sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sinfonia nº 2 B flat major 'Lobgesang' 'Hino de Louvor' de Felix Mendelssohn, orquestra dirigida por Riccardo Chailly

A Orquestra de Gewandhaus em Leipzig (Alemanha), a mais antiga do mundo, ofereceu ao Santo Padre como presente de aniversário um concerto na Aula Paulo VI no Vaticano. O vídeo não corresponde à ocasião, mas a Sinfonia nº2 e o maestro são os mesmos. Obrigado!




O Coro e a Orquestra Gewandhaus, da cidade alemã de Leipzig, executaram esta sexta feira no Vaticano, um concerto por ocasião do 85.º aniversário de Bento XVI, celebrado na segunda-feira dia 16.


Referindo-se à Sinfonia número 2 “Lobgesang” apresentada durante o concerto, o Santo Padre salientou que se trata de um “hino de louvor a Deus”, e agradeceu aos músicos pelo presente. Bento XVI lembrou que esta peça musical foi uma criação de Mendelssohn para comemorar o 4º centenário da invenção da imprensa, e que foi executada pela primeira vez na igreja frequentada por Johan Sebastian Bach, em Leipzig.


Em seguida, o Papa salientou como a arte como louvor a Deus, Beleza suprema, está na base do modo como Mendelssohn. compõe “Eu gostaria – disse o Pontífice – de ver todas as artes, em particular a música, ao serviço Daquele que as criou e as deu a nós."


Rádio Vaticano

Amar a Cristo...

Senhor antecipando-Te a um pedido dos apóstolos ofereceste-nos a Sagrada Eucaristia aonde Te podemos receber assiduamente. Ajuda-nos a fazê-lo sempre com o mais profundo respeito, interioridade e fé, que estejamos sempre cientes que és Tu que de facto ali estás, ajuda-nos também a sabermos transmitir esta grande e boa verdade de fé àqueles, eles e elas, leigos e sacerdotes, que porventura se aproximem com displicência sem entenderem o verdadeiro significado da sagrada comunhão.

Louvado e respeitado sejais por todos os que têm o privilégio de Te receber!

JPR

Imitação de Cristo, 1, 22, 4

Ó insensatos e duros de coração, que tão profundamente jazem apegados à terra, que não gostam senão das coisas carnais. Infelizes! Lá virá o tempo em que hão de sentir, muito a seu custo, como era vil e nulo aquilo que amaram. Os santos de Deus, e todos os fiéis amigos de Cristo, não tinham em conta o que agradava à carne nem o que neste mundo brilhava, mas toda a sua esperança e intenção se fixavam nos bens eternos. Todo o seu desejo se elevava para as coisas invisíveis e perenes, para que o amor do visível não se arrasta a desejar as coisas inferiores. Não percas, irmão meu, a confiança de fazer progressos na vida espiritual; ainda tens tempo e ocasião.

Passinhos curtos e firmes...

Falta pouco mais de um mês para Bento XVI se reunir em Milão com famílias do mundo inteiro e, pouco depois, em Setembro, o Papa deverá visitar o martirizado Líbano, paredes meias com a Síria ensanguentada. 

A agenda deste oitavo ano de Pontificado não fica por aqui. Só neste ano de 2012, ainda se prevê um sínodo com bispos do mundo inteiro sobre Nova Evangelização e, em Outubro, será também proclamado o Ano Especial da Fé. 

Os que pensaram em Ratzinger como um Papa de transição enganaram-se. Gradualmente, Bento XVI segue em frente, apesar da barca de Pedro estar ainda em pior estado do que aquilo que ele pensava quando foi eleito. 

Como referia, ontem mesmo, o diário “El Mundo”, este "Papa de passinhos curtos e firmes” não hesitou em “pegar na vassoura e varrer as maçãs podres do clero pedófilo e as ervas daninhas entranhadas no Banco do Vaticano”... 

Um Papa centrado no essencial da fé, “que não perde tempo em floreados” e que, sendo um dos Papas mais cultos e intelectuais da história da Igreja, é, sobretudo, um Papa humilde, capaz de oferecer ao mundo a Verdade de Deus.

Aura Miguel in RR online

Tu podes chamar-te filho de Deus

Dá muitas graças a Jesus, porque por Ele, com Ele e n'Ele, tu podes chamar-te filho de Deus. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 265)

Se nos sentimos filhos predilectos do nosso Pai dos Céus – é o que somos! –, como é que não estamos sempre alegres? Pensa bem nisto. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 266)

Que bonita é a nossa vocação de cristãos – de filhos de Deus! –, que nos dá na terra a alegria e a paz que o mundo não pode dar! (S. Josemaría Escrivá - Forja, 269)

Ut in gratiarum semper actione maneamus! Meu Deus, obrigado, obrigado por tudo: pelo que me contraria, pelo que não entendo, pelo que me faz sofrer.

Os golpes são necessários, para arrancar o que sobra do grande bloco de mármore. Assim esculpe Deus nas almas a imagem do Seu Filho. Agradece ao Senhor essas delicadezas! (Via Sacra, Estação VI, n. 4)

Quando os cristãos passam maus bocados, é porque não dão a esta vida todo o seu sentido divino.

Onde a mão sente a picadela dos espinhos, os olhos descobrem um ramo de rosas esplêndidas, cheias de aroma. (S. Josemaría Escrivá - Via Sacra, Estação VI, n. 5)

Bispo que padece igualmente de cancro pede a Hugo Chávez que extirpe a soberba e o ódio para chegar ao Reino de Deus


O Bispo Emérito de Carora (Venezuela), D. Eduardo Herrera Riera, que padece de cancro em fase terminal, enviou uma carta pública ao presidente Hugo Chávez exortando-o a deixar a soberba, arrepender-se dos seus pecados e reparar as injustiças, se deseja compartilhar a "felicidade eterna no Reino de nosso Deus e Senhor".

Na carta, o Prelado recorda a Chávez que não basta dizer "Senhor, Senhor" para entrar em Céu, mas atuar segundo a vontade de Deus e reparar os danos cometidos, que no seu caso vai desde os encarceramentos injustos, às expropriações ilegais e "sua inexplicável predicação do ódio e da violência" que encheram de sangue a Venezuela.

O Bispo Emérito adverte ao Presidente venezuelano que estas injustiças foram impulsionadas pela soberba do mandatário, o pecado que condenou Lúcifer, o anjo que se tornou Satanás.

“Há uma frase de Jesus no Evangelho, que por certo acaba de ser citada pelo Cardeal Urosa na  Televisão, que diz: ‘Nem todo o que diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas o que cumpre a vontade de meu Padre Celestial’. O Sr. deu diversas demonstrações de fé e de confiança em Deus, chamando-o "Meu Deusinho", abraçando e beijando crucifixos, visitando o santuário do Santo Cristo de La Grita e muitas outras coisas do género.

“Se tudo isso foi feito com sinceridade, é muito louvável e aplaudo-o; mas, infelizmente, isso não basta para receber o perdão de Deus e entrar no reino dos céus. É estritamente necessário, além disso, reparar o mal e as injustiças que causaram às pessoas e às instituições, em que levado por sua soberba, cometeu em inumeráveis ocasiões”, disse o bispo.

“‘O grande pecado’ a sagrada escritura chama de soberba”, asseverou Dom Herrera.

“Como lhe dizia, senhor Presidente, O Sr. cometeu muitas e muito graves injustiças. Só para lhe recordar alguns casos mais emblemáticos: A injusta prisão de María de Lourdes Afiuni e a dos três comandantes da polícia; e assim como eles, inumeráveis casos mais que causaram graves sofrimentos aos próprios e às suas famílias”, escreveu.

“Se o Sr. quiser o perdão de Deus deve reparar e pagar sem demoras as centenas de afetados, sejam pessoas particulares ou instituições”, afirmou o bispo.

“Haveria, senhor Presidente, alguns outros pecados sobre os quais deveria chamar a sua atenção, mas não quero terminar sem fazer que o Sr. veja sua culpa em sua inexplicável negligência de enfrentar com decisão a horrorosa corrupção que assola a Venezuela, tanto assim muitos pensam que é cumplice nesses factos”.

“Dirijo-lhe esta já longa carta, publicamente, porque quero que a leiam também seus seguidores. Também eles, se querem salvar suas almas, têm a gravíssima obrigação de pedir com a maior sinceridade dos seus corações o perdão de Deus e reparar todas as tropelias e injustiças cometidas”, disse o prelado na carta dirigida ao presidente Chávez.

“Como o Sr. poderá apreciar, meu estimado Presidente, falei-lhe, possivelmente com muita rudeza, mas com o melhor e mais santo desejo de que algum dia nos encontremos gozando da felicidade eterna no Reino de venezuelano que também se encontra em tratamento de câncer.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

«Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os»

Beato João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Carta apostólica «Mane nobiscum domine», §§ 15-16

Não há dúvida de que a dimensão mais saliente da Eucaristia é a de banquete. A Eucaristia nasceu, na noite de Quinta-feira Santa, no contexto da ceia pascal. Traz, por conseguinte, inscrito na sua estrutura, o sentido da comensalidade: «Tomai, comei [...]. Tomou, em seguida, um cálice e [...] entregou-lho dizendo: Bebei dele todos» (Mt 26, 26.27). Este aspecto exprime bem a relação de comunhão que Deus quer estabelecer connosco e que nós mesmos devemos fazer crescer uns com os outros.

Todavia, não se pode esquecer que o banquete eucarístico tem também um sentido primária e profundamente sacrificial. Nele, Cristo torna presente para nós o sacrifício realizado de uma vez por todas no Gólgota. Embora aí presente como ressuscitado, Ele traz os sinais da Sua paixão, da qual cada Santa Missa é «memorial», como a liturgia nos recorda com a aclamação depois da consagração: «Anunciamos, Senhor, a Vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição». Ao mesmo tempo que actualiza o passado, a Eucaristia projecta-nos para o futuro da última vinda de Cristo, no final da história. Este aspecto escatológico dá ao sacramento eucarístico um dinamismo cativante, que imprime ao caminho cristão o passo da esperança.

Todas estas dimensões da Eucaristia se encontram num aspecto que, mais do que qualquer outro, põe à prova a nossa fé: é o mistério da presença «real». Com toda a tradição da Igreja, acreditamos que, sob as espécies eucarísticas, está realmente presente Jesus. Uma presença — como eficazmente explicou o Papa Paulo VI — que se diz «real», não por exclusão, como se as outras formas de presença não fossem reais, mas por antonomásia, enquanto por ela Se torna substancialmente presente Cristo completo, na realidade do Seu corpo e do Seu sangue. Por isso, a fé pede-nos para estarmos diante da Eucaristia com a consciência de que estamos na presença do próprio Cristo. É precisamente a Sua presença que dá às outras dimensões — de banquete, memorial da Páscoa, antecipação escatológica — um significado que ultrapassa, e muito, o de puro simbolismo. A Eucaristia é mistério de presença, mediante o qual se realiza, de modo excelso, a promessa que Jesus fez de ficar connosco até ao fim do mundo (Mt28, 20).

O Evangelho do dia 20 de Abril de 2012

Dizia isto para o experimentar, porque sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-Lhe: «Duzentos denários de pão não bastam para que cada um receba um pequeno bocado». Um de Seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-Lhe: «Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isso para tanta gente?». Jesus, porém, disse: «Mandai sentar essa gente». Havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se, pois; os homens em número de cerca de cinco mil. Tomou, então, Jesus os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre os que estavam sentados; e igualmente distribuiu os peixes, tanto quanto quiseram. Estando saciados, disse aos Seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca». Eles os recolheram, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que tinham comido. Vendo então aqueles homens o milagre que Jesus fizera, diziam: «Este é verdadeiramente o profeta que deve vir ao mundo». Jesus, sabendo que O viriam arrebatar para O fazerem rei, retirou-Se de novo, Ele só, para o monte.

Jo 6, 1-15