sexta-feira, 23 de março de 2012

Amar a Cristo...

Senhor, desejamos servir-Te, à Santa Madre Igreja e ao próximo, ajuda-nos a nunca deixar esmorecer este nosso desejo e transforma-o em vontade perene.

Ambicionamos ser como Paulo, Catarina, João Maria, Josemaría, Karol, Dora, Álvaro e tantos outros e outras que Te glorificaram servindo-Te com total entrega, concede-nos a graça de sermos suficientemente humildes para Te imitar e lavarmos todos os dias os pés daqueles que nos estão próximo.

Louvado seja Deus Nosso Senhor Jesus Cristo!

JPR

Prece pelo Zé irmão da Filomena


Senhor, tudo aponta que quererás tê-lo junto de Ti nas próximas horas, peço-Te por ele e por todos aqueles que hoje deverão partir, que os recebas na Tua Casa para aonde ambiciono ir quando Te aprouver.

O Zé vem de uma família profundamente cristã e certamente que partirá na Tua graça e estou seguro que uma vez conTigo intercederá por todos nós.

Louvado sejais por na Tua infinita misericórdia nos abrires as portas do Teu Reino!

JPR

Bento XVI diz que comunismo não resulta em Cuba


Bento XVI considera que o sistema comunista não funciona em Cuba e apelou à liberdade de consciência e de religião naquela ilha. 


As declarações do Papa foram feitas a bordo do avião que o transporta para o México, onde começa uma visita de uma semana à América Latina que inclui também uma passagem por Cuba. 


Na tradicional sessão de perguntas e respostas com os jornalistas, o Papa falou do sistema político cubano: “Hoje é evidente que a ideologia marxista, da forma como foi concebida, já não corresponde à realidade”. 


Contudo, Bento XVI considera que é necessário paciência e uma atitude construtiva para “encontrar novos modelos”, e diz que a Igreja quer ajudar o regime nesse empreendimento, para evitar que o processo resulte em "traumas". O Papa disse ainda que é óbvio qeu a Igreja estará sempre do lado da liberdade, quer de consciência quer de religião.


Quanto ao México, que será o primeiro ponto de passagem de Bento XVI, o Papa referiu o terrível problema da violência ligada ao narcotráfico, que nos últimos cinco anos fez mais de 50 mil mortos. "A Igreja tem uma grande responsabilidade de educar as consciências, a responsabilidade moral e desmascarar o mal", disse o Papa.


O pontífice considera que é necessário desmascarar a idolatria do dinheiro, que escraviza as pessoas, mas também as falsas promessas e a mentira que estão sempre por detrás da droga.


Falando mais geralmente sobre a América Latina o Papa realçou que a Igreja não é uma força política, mas que no domínio da moral pode também tocar a política, quando educa as consciências para uma responsabilidade ética individual e na esfera pública. Bento XVI lamentou aquilo a que chamou esquizofrenia de professar o catolicismo em privado mas agir de outro modo em público e defendeu o direito da Igreja de trabalhar a favor de uma moral pública, e não apenas privada.


(Fonte: site RR notícia da jornalista Aura Miguel)

A vontade de Deus em primeiro

Por esta hora, já levantou voo o Boeing 777 da Alitália com o Papa a bordo, para mais uma grande viagem intercontinental ao México e a Cuba. Bento XVI terá de cumprir 14 horas seguidas de avião até aterrar em Guanajuato, Léon. 

Vale a pena recordar que, dentro de poucos dias, Ratzinger completa 85 anos de idade e que a sua saúde já não é de ferro – razão pela qual, aliás, se evitou a altitude da capital - Cidade do México – e se optou por Léon, no centro geográfico do país. 

Igualmente significativa será, logo de seguida, a visita a Cuba, onde cada palavra e cada gesto assumirá uma inegável dimensão histórica... 

Numa lógica meramente humana, parece imprudente um desgaste destes nesta idade. Seria, até, mais razoável que o Santo Padre se protegesse no Vaticano, para se poupar fisicamente e até mesmo fazer aquilo que mais gosta, que é escrever e aprofundar teologia.

Mas não; o Papa parte para mais uma grande viagem fora de Itália, movido pelo desejo de servir – como, aliás, bem explica Georg Ratzinger, num livro recentemente publicado, a propósito do seu irmão mais novo, hoje Papa: “Joseph sempre, na sua vida, perguntou primeiro pela vontade de Deus e depois se empenhou com todo o coração em segui-Lo, por onde quer que Ele o quisesse levar”.

Aura Miguel in RR

Imitação de Cristo, 1, 18, 1

Contempla os salutares exemplos dos Santos Padres, nos quais brilhou a verdadeira perfeição religiosa, e verás quão pouco ou quase nada é o que fazemos. Ah! Que é a nossa vida em comparação com a deles? Os santos e amigos de Cristo serviram ao Senhor em fome e sede, em frio e nudez, em trabalho e fadiga, em vigílias e jejuns, em orações e santas meditações, em perseguições e muitos opróbrios.

Recorre prontamente à Confissão

Se alguma vez caíres, filho, recorre prontamente à Confissão e à direcção espiritual: mostra a ferida!, para que te curem a fundo, para que te tirem todas as possibilidades de infecção, mesmo que te doa como numa operação cirúrgica. (São Josemaría Escrivá - Forja, 192)

Vou resumir-te a tua história clínica: aqui caio e ali me levanto... A última parte é que é importante. Continua com essa luta íntima, mesmo que vás a passo de tartaruga. Adiante! Bem sabes, filho, até onde podes chegar, se não lutares: "o abismo chama por outros abismos". (São Josemaría Escrivá - Sulco, 173)

Compreendeste em que consiste a sinceridade quando me escreveste: "Estou procurando habituar-me a chamar às coisas pelo seu nome, e sobretudo a não acrescentar adjectivos ao que não precisa de nenhum". (São Josemaría Escrivá - Sulco, 332)

"Abyssus, abyssum invocat...", um abismo chama outro abismo, já to lembrei algumas vezes. É a descrição exacta do modo de se comportarem os mentirosos, os hipócritas, os renegados, os traidores: como se sentem incomodados com o seu próprio modo de ser, ocultam as suas trapaças, para irem de mal a pior, abrindo um precipício entre eles e o próximo. (São Josemaría Escrivá - Sulco, 338)

A sinceridade é indispensável para progredir na união com Deus.

– Se dentro de ti, meu filho, há algo que não queres que se saiba, desembucha! Diz primeiro, como sempre te aconselho, o que gostarias de ocultar. Depois de ter desabafado na Confissão, como nos sentimos bem! (São Josemaría Escrivá - Forja, 193)

Na altura do exame, vai prevenido contra o demónio mudo. (São Josemaría Escrivá - Caminho, 236) 

«Jesus partiu também para a festa [...], mas em segredo»

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo 
Sermão 12, para a terça-feira antes dos Ramos


Jesus disse-lhes: «Para Mim ainda não chegou o momento oportuno; mas, para vós, qualquer oportunidade é boa. O mundo não pode odiar-vos; a Mim, porém, odeia-Me, porque sou testemunha de que as suas obras são más. Ide vós à festa. Eu é que não vou a essa festa, porque o tempo que Me está marcado ainda não se completou» (Jo 7,6-8). O que é então esta festa à qual Nosso Senhor nos diz para irmos e cujo tempo é a qualquer momento? A festa mais elevada e a mais verdadeira, a festa suprema, é a festa da vida eterna, ou seja, a felicidade eterna, onde estaremos verdadeiramente face a face com Deus. Não o podemos ter aqui em baixo, mas a festa que podemos ter é antegozo daquela, uma experiência da presença de Deus no espírito pela alegria interior, que nos dá um sentimento muito íntimo da mesma festa. O tempo que é sempre nosso é o de procurar a Deus e de procurar o sentimento da Sua presença em todas as nossas obras, na nossa vida, no nosso querer e no nosso amor. Assim, devemos ascender acima de nós mesmos e de tudo o que não é Deus, não querendo e não amando senão a Ele, em total pureza, e nada de outra maneira. Este tempo é de todos os instantes.

Toda a gente deseja este autêntico tempo de festa da vida eterna; é um desejo natural, porque todos os homens querem naturalmente ser felizes. Mas não basta desejar. É por Ele mesmo que devemos seguir a Deus e procurá-Lo. Muitos gostariam muito de ter o antegozo do verdadeiro e grande dia de festa, e lamentam-se que não lhes seja dado. Quando, na oração, não fazem a experiência de um dia de festa no fundo de si próprios, e não sentem a presença de Deus, entristecem-se. Rezam menos, fazem-no de mau humor, dizendo que não sentem Deus e que é por isso que a acção e a oração os aborrecem. Aí está o que o homem não deve fazer nunca. Nunca devemos fazer nenhuma obra desanimados, porque Deus está sempre presente e, ainda que não O sintamos, todavia Ele veio secretamente à festa. 

«Sabeis quem Eu sou ? E sabeis de onde venho?»


Beato João Paulo II 
Encíclica «Dives in Misericordia» § 8


O mistério pascal é Cristo no topo da revelação do insondável mistério de Deus. É então que se cumprem plenamente as palavras proferidas no Cenáculo: «Quem Me viu, viu o Pai» (Jo 14,9). Com efeito, Cristo, que o Pai «não poupou» (Rm 8,32) a favor do homem e que, na sua Paixão e no suplício da cruz não foi alvo da misericórdia humana, revelou na Sua ressurreição a plenitude do amor que o Pai tem por Ele e, através d'Ele, por todos os homens. «Não é Deus de mortos mas de vivos» (Mc 12,27). 


Na Sua ressurreição, Cristo revelou o Deus do amor misericordioso, precisamente porque aceitou a cruz como caminho para a ressurreição. E é por isso que, quando evocamos a cruz de Cristo, a Sua Paixão e a Sua morte, a nossa fé e a nossa esperança se fixam no Ressuscitado: em Cristo que, «na tarde desse dia, o primeiro da semana [...], veio pôr-Se no meio dos discípulos» no Cenáculo onde «eles se encontravam [...], soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20,19ss).


Eis que o Filho de Deus, na Sua ressurreição, teve a experiência radical da misericórdia, isto é, do amor do Pai, mais forte do que a morte. E é também o mesmo Cristo que [...] Se revela como fonte inesgotável da misericórdia, do amor [...] mais forte do que o pecado.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de Março de 2012

Depois disto, andava Jesus pela Galileia; não queria andar pela Judeia, visto que os judeus O queriam matar. Estava próxima a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos. Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, e vós não Me credes. As obras que faço em nome de Meu Pai, essas dão testemunho de Mim; porém vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas. As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna; elas jamais hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. Eu e o Pai somos um».

Jo 7, 1-2.10.25-30