quinta-feira, 15 de março de 2012
Via-Sacra de sexta feira Santa no Coliseu de Roma com meditações de casal italiano
Bento XVI confiou ao casal italiano Danilo e Anna Maria Zanzucchi a redação das meditações da Via-Sacra de sexta-feira Santa deste ano, a 6 de abril, no Coliseu de Roma.
O esquema da celebração vai seguir as 14 estações “tradicionais”, que percorrem os momentos do julgamento e da morte de Jesus, com reflexões dedicadas ao tema da família.
Danilo e Anna Maria Zanzucchi são os fundadores do movimento ‘Famílias Novas”, um ramo do movimento dos Focolares, que surgiu em 1967 com o objetivo de “viver a espiritualidade da unidade e irradiar no mundo da família os valores que promovem a fraternidade universal”.
Bento XVI presidirá à cerimónia, transmitida por canais de televisão do mundo inteiro a partir de Roma, às 21h15
Todos os anos, o Papa pede a um autor diferente a redação dos textos que servem de reflexão para cada uma das estações desta celebração, que é seguida por dezenas de milhares de peregrinos, com velas na mão.
Nos últimos anos, as meditações foram confiadas por Bento XVI ao cardeal Angelo Comastri (2006), arcipreste da Basílica de São Pedro; cardeal Gianfranco Ravasi (2007), presidente do Conselho Pontifício para a Cultura; cardeal Joseph Zen Ze-Kiun, arcebispo de Hong Kong, (2008); Thomas Menamparampil, arcebispo de Guwahati, Índia (2009); cardeal Camillo Ruini, antigo vigário do Papa para a diocese de Roma (2010); irmã Maria Rita Piccione, presidente da Federação das Monjas Agostinianas (2011).
Rádio Vaticano
Amar a Cristo...
Querido Jesus, como nos alertaste (cfr. Mt 24, 11.24 e Mc 13, 22), o mundo de hoje está repleto de falsos profetas que com
uma astúcia e artimanha e usando portentosas meios tecnológicos enganam os mais
distraídos e desprevenidos.
Faz de cada um de nós, que Te amamos e tudo recebemos
de Ti, veículos de transmissão da Verdade com amor e caridade, transforma-nos
em grão de mostarda para crescermos na fé e assim a melhor propagarmos.
Senhor Jesus envia-nos o Teu Espírito para que cheios
Dele renovemos a face da terra!
JPR
A Federação Portuguesa Pela Vida lança petição para alterar as leis sobre o aborto
A Federação Portuguesa Pela Vida lança amanhã uma
petição para alterar as leis sobre o aborto, a Procriação Medicamente
Assistida, o divórcio e a mudança de sexo.
Intitulada "Defender o Futuro", a petição
será lançada no âmbito do Congresso da Federação Portuguesa Pela Vida, tendo
nos primeiros subscritores pessoas como António Bagão Félix, António Gentil
Martins, Manuel Braga da Cruz, Fernando Adão da Fonseca, Fernando Ribeiro e
Castro e João César das Neves.
"Portugal afunda-se hoje numa profunda crise
económica e social, a que não é alheia a teia legislativa dos últimos seis anos
de governação, destruidora dos pilares estruturantes da sociedade", lê-se
na introdução do documento.
Argumentando que "as leis que têm vindo a corroer
o tecido social do país foram sempre objeto da voz crítica do Presidente da
República que, quer através do veto, quer através de mensagens ao parlamento ou
ainda por declarações dos erros em que incorriam", os autores da petição
consideram "imperativo" que a Assembleia da República promova a
alteração ou revogação das leis, "no todo ou em parte".
As leis em questão são a da "reprodução
artificial", do "aborto", do "divórcio",
"financiamento do ensino particular e cooperativo", da "educação
sexual", do "casamento entre pessoas do mesmo sexo" e de
"mudança do sexo".
"Estas medidas são também instrumentos
indispensáveis para saldar o défice e a dívida, assegurar a sustentabilidade do
estado social e sair da crise em que o governo anterior nos deixou e assim
defender o futuro", lê-se no documento.
DN online
Moçambique ratifica acordo com a Santa Sé
A Santa Sé anunciou hoje a ratificação de um acordo bilateral com a República de Moçambique que passa a regular, entre outros, o “estatuto jurídico” e o regime fiscal da Igreja Católica.
Segundo comunicado oficial divulgado esta quinta feira, o acordo inclui um preâmbulo e 23 artigos que regulamentam “vários âmbitos”, incluindo o reconhecimento do matrimónio canónico e dos títulos de estudo de instituições católicas.
O documento tinha sido assinado, em Maputo, a 7 de dezembro de 2011.
Com a entrada em vigor do acordo, refere a Santa Sé, são “consolidados os laços de amizade e de colaboração existentes” entre as duas partes.
Em dezembro, o Vaticano tinha sublinhado que este é o primeiro documento do género firmado por um país da África austral.
O acordo foi assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Oldemiro Júlio Marques Baloi, e pelo núncio apostólico [embaixador da Santa Sé] no país lusófono, D. António Arcari.
Rádio Vaticano
Imitação de Cristo, 1, 15, 3
Aquele que tem verdadeira e perfeita caridade em nada se busca a si mesmo, mas deseja que tudo se faça para a glória de Deus. De ninguém tem inveja, porque não deseja proveito algum pessoal, nem busca sua felicidade em si, mas procura sobre todas as coisas ter alegria e felicidade em Deus. Não atribui bem algum à criatura, mas refere tudo a Deus, como à fonte de que tudo procede, e em que, como em fim último, acham todos os santos o deleitoso repousar. Oh! Quem tivera só uma centelha de verdadeira caridade logo compreenderia a vaidade de todas as coisas terrenas!
O espírito de mortificação
O espírito de mortificação, mais do que manifestação de Amor, brota como uma das suas consequências. Se falhas nessas pequenas provas, reconhece-o, fraqueja o teu amor ao Amor. (São Josemaría Escrivá - Sulco, 981)
Penitência, para os pais e, em geral, para os que têm uma missão de dirigir ou de educar é corrigir quando é necessário fazê-lo, de acordo com a natureza do erro e com as condições de quem necessita dessa ajuda, superando subjectivismos néscios e sentimentais.
O espírito de penitência leva a não nos apegarmos desordenadamente a esse esboço monumental dos projectos futuros, no qual já previmos quais serão os nossos traços e pinceladas mestras. Que alegria damos a Deus quando sabemos renunciar aos nossos gatafunhos e pinceladas, e permitimos que seja Ele a acrescentar os traços e cores que mais lhe agradam! (São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 138)
Penitência, para os pais e, em geral, para os que têm uma missão de dirigir ou de educar é corrigir quando é necessário fazê-lo, de acordo com a natureza do erro e com as condições de quem necessita dessa ajuda, superando subjectivismos néscios e sentimentais.
O espírito de penitência leva a não nos apegarmos desordenadamente a esse esboço monumental dos projectos futuros, no qual já previmos quais serão os nossos traços e pinceladas mestras. Que alegria damos a Deus quando sabemos renunciar aos nossos gatafunhos e pinceladas, e permitimos que seja Ele a acrescentar os traços e cores que mais lhe agradam! (São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 138)
«O Reino de Deus já chegou até vós»
Bento XVI
Encíclica « Spe Salvi » §§ 30-31
A época moderna desenvolveu a esperança da instauração de um mundo perfeito que, graças aos conhecimentos da ciência e a uma política cientificamente fundada, parecia tornar-se realizável. Assim, a esperança bíblica do reino de Deus foi substituída pela esperança do reino do homem, pela esperança de um mundo melhor que seria o verdadeiro «reino de Deus». Esta parecia finalmente a esperança grande e realista de que o homem necessita. Estava em condições de mobilizar – por um certo tempo – todas as energias do homem. [...] Mas, com o passar do tempo tornou-se claro que esta esperança escapava sempre para mais longe. Primeiro, compreendemos que esta era talvez uma esperança para os homens de amanhã, mas não uma esperança para mim. E, embora o elemento «para todos» faça parte da grande esperança – com efeito, não posso ser feliz contra e sem os demais –, o certo é que uma esperança que não me diga respeito a mim pessoalmente não é sequer uma verdadeira esperança. E tornou-se evidente que esta era uma esperança contra a liberdade. [...]
Precisamos das esperanças – menores ou maiores – que, dia após dia, nos mantêm a caminho. Mas, sem a grande esperança que deve superar tudo o resto, aquelas não bastam. Esta grande esperança só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir. Precisamente o ser gratificado com um dom faz parte da esperança. Deus é o fundamento da esperança – não um deus qualquer, mas aquele Deus que possui um rosto humano e que nos amou até ao fim: a cada indivíduo e à humanidade no seu conjunto. O Seu reino não é um além imaginário, colocado num futuro que nunca mais chega; o Seu reino está presente onde Ele é amado e onde o Seu amor nos alcança.
Encíclica « Spe Salvi » §§ 30-31
A época moderna desenvolveu a esperança da instauração de um mundo perfeito que, graças aos conhecimentos da ciência e a uma política cientificamente fundada, parecia tornar-se realizável. Assim, a esperança bíblica do reino de Deus foi substituída pela esperança do reino do homem, pela esperança de um mundo melhor que seria o verdadeiro «reino de Deus». Esta parecia finalmente a esperança grande e realista de que o homem necessita. Estava em condições de mobilizar – por um certo tempo – todas as energias do homem. [...] Mas, com o passar do tempo tornou-se claro que esta esperança escapava sempre para mais longe. Primeiro, compreendemos que esta era talvez uma esperança para os homens de amanhã, mas não uma esperança para mim. E, embora o elemento «para todos» faça parte da grande esperança – com efeito, não posso ser feliz contra e sem os demais –, o certo é que uma esperança que não me diga respeito a mim pessoalmente não é sequer uma verdadeira esperança. E tornou-se evidente que esta era uma esperança contra a liberdade. [...]
Precisamos das esperanças – menores ou maiores – que, dia após dia, nos mantêm a caminho. Mas, sem a grande esperança que deve superar tudo o resto, aquelas não bastam. Esta grande esperança só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir. Precisamente o ser gratificado com um dom faz parte da esperança. Deus é o fundamento da esperança – não um deus qualquer, mas aquele Deus que possui um rosto humano e que nos amou até ao fim: a cada indivíduo e à humanidade no seu conjunto. O Seu reino não é um além imaginário, colocado num futuro que nunca mais chega; o Seu reino está presente onde Ele é amado e onde o Seu amor nos alcança.
O dedo de Deus
Santo Amadeu de Lausana (1108-1159), monge cisterciense, depois bispo
4ª Homilia mariana; SC 72
«Que a Tua mão venha em meu auxílio»! (Sl 119,173) É ao Filho unigénito que chamamos a mão de Deus, Ele por quem Deus criou tudo. Esta mão interveio quando tomou a nossa carne, não somente não causando qualquer ferimento a Sua mãe, mas também, segundo o testemunho do profeta, tomando sobre Si as nossas doenças, carregando as nossas dores (Is 53,4).
Sim, verdadeiramente, essa mão plena de curativos e de remédios curou todas as doenças. Afastou tudo o que conduzia à morte; ressuscitou mortos; derrubou as portas do inferno; prendeu o forte e despojou-o das suas armas; abriu o céu; derramou o Espírito de amor no coração dos Seus. Essa mão liberta os prisioneiros e dá vista aos cegos; levanta os caídos; ama os justos e protege os estrangeiros; alberga o órfão e a viúva. Arranca à tentação os que estão ameaçados de sucumbir a ela; restaura, pelo conforto que dá, os que sofrem; dá alegria aos aflitos; abriga à Sua sombra os atormentados; escreve para os que querem meditar sobre a Sua Lei; toca e abençoa o coração dos que rezam; firma-os no amor, através do Seu contacto; fá-los progredir e perseverar nas suas obras. Por fim, condu-los à pátria; recondu-los ao Pai.
Pois, se Se fez carne, foi para atrair o homem por um homem, unindo a Sua à nossa carne, para, no Seu amor, reconduzir a ovelha perdida a Deus Pai todo-poderoso e invisível. Uma vez que essa ovelha, por ter abandonado a Deus, tinha caído na carne, era necessário que o mistério da Incarnação dessa mão a conduzisse, para a erguer e para a levar ao Pai (cf. Lc 15,4ss).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
4ª Homilia mariana; SC 72
«Que a Tua mão venha em meu auxílio»! (Sl 119,173) É ao Filho unigénito que chamamos a mão de Deus, Ele por quem Deus criou tudo. Esta mão interveio quando tomou a nossa carne, não somente não causando qualquer ferimento a Sua mãe, mas também, segundo o testemunho do profeta, tomando sobre Si as nossas doenças, carregando as nossas dores (Is 53,4).
Sim, verdadeiramente, essa mão plena de curativos e de remédios curou todas as doenças. Afastou tudo o que conduzia à morte; ressuscitou mortos; derrubou as portas do inferno; prendeu o forte e despojou-o das suas armas; abriu o céu; derramou o Espírito de amor no coração dos Seus. Essa mão liberta os prisioneiros e dá vista aos cegos; levanta os caídos; ama os justos e protege os estrangeiros; alberga o órfão e a viúva. Arranca à tentação os que estão ameaçados de sucumbir a ela; restaura, pelo conforto que dá, os que sofrem; dá alegria aos aflitos; abriga à Sua sombra os atormentados; escreve para os que querem meditar sobre a Sua Lei; toca e abençoa o coração dos que rezam; firma-os no amor, através do Seu contacto; fá-los progredir e perseverar nas suas obras. Por fim, condu-los à pátria; recondu-los ao Pai.
Pois, se Se fez carne, foi para atrair o homem por um homem, unindo a Sua à nossa carne, para, no Seu amor, reconduzir a ovelha perdida a Deus Pai todo-poderoso e invisível. Uma vez que essa ovelha, por ter abandonado a Deus, tinha caído na carne, era necessário que o mistério da Incarnação dessa mão a conduzisse, para a erguer e para a levar ao Pai (cf. Lc 15,4ss).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 15 de Março de 2012
Jesus estava a expulsar um demónio, que era mudo. Depois de ter expulsado o demónio, o mudo falou e as multidões ficaram maravilhadas. Mas alguns disseram: «Ele expulsa os demónios pelo poder de Belzebu, príncipe dos demónios». Outros, para O tentarem, pediam-Lhe um prodígio vindo do céu. Ele, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado, e cairá casa sobre casa. Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como estará em pé o seu reino? Porque vós dizeis que por virtude de Belzebu é que lanço fora os demónios. Ora, se é pelo poder de Belzebu que Eu expulso os demónios, os vossos filhos pelo poder de quem os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu, pelo dedo de Deus, lanço fora os demónios, certamente chegou a vós o reino de Deus. Quando um, forte e armado, guarda o seu palácio, estão em segurança os bens que possui; porém, se, sobrevindo outro mais forte do que ele, o vencer, tira-lhe as armas em que confiava, e reparte os seus despojos. Quem não é comigo é contra Mim; e quem não colhe comigo desperdiça.
Lc 11, 14-23
Lc 11, 14-23