segunda-feira, 12 de março de 2012
Amar a Cristo...
Senhor, frequentemente somos confrontados com a tomada de decisões com forte impacto nas nossas vidas e na de terceiros. Do alto nossa soberba, construímos cenários, modos de actuar esquecendo-nos de conTigo dialogar em oração e normalmente o resultado só será positivo graças à Tua infinita misericórdia, pois se estivermos e confiramos em Ti as opções são sempre muito mais claras e justas.
Ajuda-nos, Jesus Cristo, a ser humildes e a depositar toda a nossa confiança em Ti, no Pai e no Espírito Santo, recorrendo à intercessão da Virgem Maria e dos Santos da nossa devoção!
Imitação de Cristo, 1, 14, 3
É custoso perder um costume inveterado, e ninguém renuncia, de boa mente, a seu modo de ver. Se mais confias em tua razão e talento que na graça de Jesus Cristo, só raras vezes e tarde serás iluminado; pois Deus quer que nos sujeitemos perfeitamente a ele e que nos elevemos acima de toda razão humana, inflamados do seu amor.
Deus está junto de nós continuamente
É preciso convencermo-nos de que Deus está junto de nós continuamente. – Vivemos como se o Senhor estivesse lá longe, onde brilham as estrelas, e não consideramos que também está sempre ao nosso lado. E está como um pai amoroso – quer mais a cada um de nós do que todas as mães do mundo podem querer a seus filhos – ajudando-nos, inspirando-nos, abençoando... e perdoando. Quantas vezes fizemos desanuviar a fronte dos nossos pais, dizendo-lhes, depois de uma travessura: não torno a fazer mais! – Talvez naquele mesmo dia tenhamos tornado a cair... – E o nosso pai, com fingida dureza na voz, de cara séria, repreende-nos..., ao mesmo tempo que se enternece o seu coração, conhecedor da nossa fraqueza, pensando: pobre rapaz, que esforços faz para se portar bem! É necessário que nos embebamos, que nos saturemos de que é Pai e muito Pai nosso, o Senhor que está junto de nós e nos Céus. (São Josemaría Escrivá - Caminho, 267)
Descansai na filiação divina. Deus é um Pai cheio de ternura, de amor infinito. Chama-lhe Pai muitas vezes durante o dia e diz-lhe – a sós, na intimidade do teu coração – que o amas, que o adoras, que sentes o orgulho e a força de seres seu filho. Tudo isto pressupõe um autêntico programa de vida interior, que é preciso canalizar através das tuas relações de piedade com Deus – poucas, mas constantes, insisto – que te permitirão adquirir os sentimentos e as maneiras de um bom filho.
Devo prevenir-te, no entanto, contra o perigo da rotina – verdadeiro sepulcro da piedade – a qual se apresenta frequentemente disfarçada com ambições de realizar ou empreender gestas importantes, enquanto se descuida comodamente a devida ocupação quotidiana. Quando notares essas insinuações, põe-te diante do Senhor com sinceridade. Pensa se não te terás aborrecido de lutar sempre nas mesmas coisas, porque na realidade não estavas à procura de Deus. Vê se não terá decaído a tua perseverança fiel no trabalho, por falta de generosidade, de espírito de sacrifício. Nesse caso, as tuas normas de piedade, as pequenas mortificações, a actividade apostólica que não produz fruto imediato parecem-te tremendamente estéreis. Estamos vazios e talvez comecemos a sonhar com novos planos, para calar a voz do nosso Pai do Céu, que exige de nós uma lealdade total. E, com um pesadelo de grandezas na alma, lançamos no esquecimento a realidade mais certa, o caminho que sem dúvida nos conduz direitos à santidade. Aí temos um sinal evidente de que perdemos o ponto de vista sobrenatural, a convicção de que somos meninos pequenos, a persuasão de que o nosso Pai fará em nós maravilhas, se recomeçarmos com humildade. (São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 150)
Descansai na filiação divina. Deus é um Pai cheio de ternura, de amor infinito. Chama-lhe Pai muitas vezes durante o dia e diz-lhe – a sós, na intimidade do teu coração – que o amas, que o adoras, que sentes o orgulho e a força de seres seu filho. Tudo isto pressupõe um autêntico programa de vida interior, que é preciso canalizar através das tuas relações de piedade com Deus – poucas, mas constantes, insisto – que te permitirão adquirir os sentimentos e as maneiras de um bom filho.
Devo prevenir-te, no entanto, contra o perigo da rotina – verdadeiro sepulcro da piedade – a qual se apresenta frequentemente disfarçada com ambições de realizar ou empreender gestas importantes, enquanto se descuida comodamente a devida ocupação quotidiana. Quando notares essas insinuações, põe-te diante do Senhor com sinceridade. Pensa se não te terás aborrecido de lutar sempre nas mesmas coisas, porque na realidade não estavas à procura de Deus. Vê se não terá decaído a tua perseverança fiel no trabalho, por falta de generosidade, de espírito de sacrifício. Nesse caso, as tuas normas de piedade, as pequenas mortificações, a actividade apostólica que não produz fruto imediato parecem-te tremendamente estéreis. Estamos vazios e talvez comecemos a sonhar com novos planos, para calar a voz do nosso Pai do Céu, que exige de nós uma lealdade total. E, com um pesadelo de grandezas na alma, lançamos no esquecimento a realidade mais certa, o caminho que sem dúvida nos conduz direitos à santidade. Aí temos um sinal evidente de que perdemos o ponto de vista sobrenatural, a convicção de que somos meninos pequenos, a persuasão de que o nosso Pai fará em nós maravilhas, se recomeçarmos com humildade. (São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 150)
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Apresentado ao Papa o novo Anuário pontifício : a Igreja cresce na África e Ásia, e diminui na Europa
O Vaticano apresentou este sábado a nova edição do Anuário Estatístico da Igreja, revelando que em 2010 o número de católicos passou de 1181 para 1196 milhões, o que representa um aumento de 1,3 por cento.
O ‘Annuarium Statistitucm Ecclesiae’, entregue a Bento XVI juntamente com o Anuário Pontifício 2012 (que privilegia nomes e biografias do pessoal eclesiástico), mostra ainda, para além do aumento total de 15 milhões de batizados, que o total de católicos ronda os 17,5 por cento da população mundial.
Entre 2009 e 2010, a percentagem de católicos manteve-se praticamente inalterada entre a população da América do Sul (de 28,54 para 28,34 por cento), Europa (de 24,05 para 23,83 por cento), África (de 15,15 para 15,55 por cento) e no Sudeste Asiático (de 10,41 a 10,87 por cento).
A publicação da Central de Estatísticas da Igreja (Santa Sé) mostra ainda que o número de sacerdotes se mantém estável (412 236), com um ligeiro aumento (1643 novos padres) motivado pela dinâmica da Ásia e África, em contraponto com a quebra na Europa (menos 905 sacerdotes).
Os dados agora revelados assinalam um aumento de 3,7 por cento no número de diáconos permanentes e a estabilização no número dos religiosos que não são sacerdotes, acima dos 54 mil.
A quebra no número de religiosas, em todo o mundo, continuou em 2010, ano em que o total passou de 729 371 para 721 935, ou seja, menos 7436.
Os estudantes de filosofia ou teologia nos seminários diocesanos ou religiosos cresceram de 114 439 em 2005 para 118 990 em 2010 (mais 3,97 por cento), apesar da quebra superior a 10 por cento na Europa, revela a Santa Sé.
O Anuário Estatístico da Igreja procura oferecer um quadro dos principais aspetos que caracterizam a atividade pastoral da Igreja Católica.
Rádio Vaticano
Vaticano publica livro sobre nova evangelização na América Latina
A Pontifícia Comissão para o América Latina (CAL) no Vaticano acaba de
publicar um livro titulado "Reflexões sobre a Nova Evangelização na
América Latina. Desafios e Prioridades", fruto da l jornada de estudo
realizada em 11 de novembro de 2011 nesse dicastério. O livro encontra-se por
agora disponível em espanhol.
No texto de 130 páginas recolhem-se as reflexões do mencionado encontro presidido pelo Cardeal Marc Ouellet, Presidente da CAL, que contou com a participação de diversos membros da Cúria Romana que fazem parte da CAL, reitores de colégios pontifícios que acolhem sacerdotes latino-americanos, diversos superiores latino-americanos e responsáveis por movimentos eclesiásticos, entre outros.
A jornada de estudo também contou com as contribuições escritas de cardeais e bispos latino-americanos que são membros da CAL.
O comunicado divulgado a 9 de março, assinala que o texto é "um conjunto de valiosas contribuições para a ‘nova evangelização’ à qual S.S. João Paulo II e S.S. Bento XVI convocaram reiteradamente, especialmente à Igreja de Deus na América Latina, e que atualmente encontra uma resposta significativa na ‘missão continental’ lançada pela V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em Aparecida (em maio de 2007)".
O livro também serve de preparação para o próximo Sínodo dos Bispos que se celebra em outubro deste ano, que tem como tema "A nova evangelização para a transmissão da fé", no marco do Ano da Fé convocado pelo Papa Bento XVI.
O livro tem uma introdução do Cardeal Ouellet e apresenta as conferências do Arcebispo Salvatore Fisichela, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, a do Secretário Geral do CELAM, D. Santiago Silva Retamales; e a do Secretário da CAL, o leigo uruguaio Dr. Guzman Carriquiry Lecour, que leva por título "A nova evangelização hoje no América Latina. Desafios e prioridades".
O texto está dirigido, conclui a nota, a todos os fiéis envolvidos na tarefa da nova evangelização.
No texto de 130 páginas recolhem-se as reflexões do mencionado encontro presidido pelo Cardeal Marc Ouellet, Presidente da CAL, que contou com a participação de diversos membros da Cúria Romana que fazem parte da CAL, reitores de colégios pontifícios que acolhem sacerdotes latino-americanos, diversos superiores latino-americanos e responsáveis por movimentos eclesiásticos, entre outros.
A jornada de estudo também contou com as contribuições escritas de cardeais e bispos latino-americanos que são membros da CAL.
O comunicado divulgado a 9 de março, assinala que o texto é "um conjunto de valiosas contribuições para a ‘nova evangelização’ à qual S.S. João Paulo II e S.S. Bento XVI convocaram reiteradamente, especialmente à Igreja de Deus na América Latina, e que atualmente encontra uma resposta significativa na ‘missão continental’ lançada pela V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em Aparecida (em maio de 2007)".
O livro também serve de preparação para o próximo Sínodo dos Bispos que se celebra em outubro deste ano, que tem como tema "A nova evangelização para a transmissão da fé", no marco do Ano da Fé convocado pelo Papa Bento XVI.
O livro tem uma introdução do Cardeal Ouellet e apresenta as conferências do Arcebispo Salvatore Fisichela, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, a do Secretário Geral do CELAM, D. Santiago Silva Retamales; e a do Secretário da CAL, o leigo uruguaio Dr. Guzman Carriquiry Lecour, que leva por título "A nova evangelização hoje no América Latina. Desafios e prioridades".
O texto está dirigido, conclui a nota, a todos os fiéis envolvidos na tarefa da nova evangelização.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação e
edição de JPR)
A Quaresma leva à ressurreição pelo baptismo
Santo Ambrósio (340 ?-397), bispo de Milão e Doutor da Igreja
Os Mistérios, § 16. 18-21
Naamã era sírio e estava leproso, sem que ninguém o pudesse curar. Então, uma jovem prisioneira disse-lhe que havia em Israel um profeta que podia curá-lo da lepra. [...] Já é tempo de descobrires quem era aquela jovem prisioneira. Era a figura da assembleia mais nova de entre as nações, isto é, da Igreja do Senhor. Antes, quando não possuía ainda a liberdade da graça, fora humilhada pelo cativeiro do pecado. Mas, a seu conselho, este povo que não era ainda um povo escutou a palavra dos profetas, da qual duvidara durante muito tempo. Em seguida, quando acreditou que devia segui-la, o povo foi purificado de todo o contágio do pecado. Naamã duvidara antes de ser curado; mas tu já foste curado e por isso não deves duvidar.
Já antes te foi dito que não devias acreditar apenas no que vês ao aproximares-te do baptistério, para que digas: «É este o «grande mistério que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem jamais passou pelo pensamento do homem» (1Cor 2, 9)? Eu vejo as águas que via todos os dias. Vão purificar-me estas águas a que tantas vezes desci sem nunca ter sido purificado?» Deves reconhecer que a água não purifica sem o Espírito. Por isso, leste que no baptismo as três testemunhas são uma só: a água, o sangue e o Espírito (1Jo 5, 7-8); porque, se prescindires de uma delas, já não há sacramento do baptismo. Que é a água sem a cruz de Cristo? É um elemento comum, sem nenhuma eficácia sacramental. Mas também é verdade que sem a água não há mistério da regeneração: «quem não renascer da água e do Espírito não entrará no reino de Deus» (Jo 3, 5). Também o catecúmeno acredita na cruz do Senhor Jesus, com a qual é assinalado; mas, se não for baptizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, não pode receber o perdão dos pecados nem obter o dom da graça espiritual.
Por isso o sírio Naamã mergulhou sete vezes, segundo a Lei; tu, porém, foste baptizado em nome da Trindade. [...] Proclamaste a tua fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. [...] Morreste para o mundo, ressuscitaste para Deus e, de certo modo sepultado naquele elemento do mundo, morto para o pecado, ressuscitaste para a vida eterna (Rom 6, 4).
Os Mistérios, § 16. 18-21
Naamã era sírio e estava leproso, sem que ninguém o pudesse curar. Então, uma jovem prisioneira disse-lhe que havia em Israel um profeta que podia curá-lo da lepra. [...] Já é tempo de descobrires quem era aquela jovem prisioneira. Era a figura da assembleia mais nova de entre as nações, isto é, da Igreja do Senhor. Antes, quando não possuía ainda a liberdade da graça, fora humilhada pelo cativeiro do pecado. Mas, a seu conselho, este povo que não era ainda um povo escutou a palavra dos profetas, da qual duvidara durante muito tempo. Em seguida, quando acreditou que devia segui-la, o povo foi purificado de todo o contágio do pecado. Naamã duvidara antes de ser curado; mas tu já foste curado e por isso não deves duvidar.
Já antes te foi dito que não devias acreditar apenas no que vês ao aproximares-te do baptistério, para que digas: «É este o «grande mistério que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem jamais passou pelo pensamento do homem» (1Cor 2, 9)? Eu vejo as águas que via todos os dias. Vão purificar-me estas águas a que tantas vezes desci sem nunca ter sido purificado?» Deves reconhecer que a água não purifica sem o Espírito. Por isso, leste que no baptismo as três testemunhas são uma só: a água, o sangue e o Espírito (1Jo 5, 7-8); porque, se prescindires de uma delas, já não há sacramento do baptismo. Que é a água sem a cruz de Cristo? É um elemento comum, sem nenhuma eficácia sacramental. Mas também é verdade que sem a água não há mistério da regeneração: «quem não renascer da água e do Espírito não entrará no reino de Deus» (Jo 3, 5). Também o catecúmeno acredita na cruz do Senhor Jesus, com a qual é assinalado; mas, se não for baptizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, não pode receber o perdão dos pecados nem obter o dom da graça espiritual.
Por isso o sírio Naamã mergulhou sete vezes, segundo a Lei; tu, porém, foste baptizado em nome da Trindade. [...] Proclamaste a tua fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. [...] Morreste para o mundo, ressuscitaste para Deus e, de certo modo sepultado naquele elemento do mundo, morto para o pecado, ressuscitaste para a vida eterna (Rom 6, 4).
Acolher Cristo
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homílias sobre a conversão, n°3, sobre a esmola
Os pobres no adro da igreja pedem esmola. Quanto dar? Cabe-vos a vós decidir; não fixarei montante, a fim de vos evitar qualquer embaraço. Comprai na medida das vossas posses. Tendes uma moeda? Comprai o céu! Não que o céu seja barato, mas é a bondade do Senhor que o permite. Não tendes moedas? Dai-lhes um copo de água fresca (Mt 10,42). [...]
Podemos comprar o céu e deixamos de o fazer! Por um pão que deis, recebereis o paraíso. Oferecei objectos de pouco valor, e recebereis tesouros; oferecei as adversidades, e obtereis a imortalidade; dai bens perecíveis, e recebereis em troca bens imperecíveis. [...] Quando se trata dos bens perecíveis, revelais muita perspicácia; porque manifestais tal indiferença quando se trata da vida eterna? [...] De resto, podemos estabelecer um paralelo entre os vasos cheios de água que se encontram à porta das igrejas para purificar as mãos e os pobres que estão sentados fora do edifício para purificardes a vossa alma através deles. Lavastes as mãos na água: da mesma maneira, lavai a alma através da esmola. [...]
Uma viúva, reduzida a uma pobreza extrema deu hospitalidade a Elias (1R 17,9ss): a sua indigência não a impediu de o acolher com grande alegria. Então, em sinal de reconhecimento, recebeu numerosos presentes, que simbolizavam o fruto do seu gesto. Este exemplo talvez vos faça desejar acolher um Elias. Mas porque pedis Elias? Proponho-vos o Senhor de Elias, e não lhe ofereceis hospitalidade. [...] Eis o que Cristo, o Senhor do universo, nos diz: «Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homílias sobre a conversão, n°3, sobre a esmola
Os pobres no adro da igreja pedem esmola. Quanto dar? Cabe-vos a vós decidir; não fixarei montante, a fim de vos evitar qualquer embaraço. Comprai na medida das vossas posses. Tendes uma moeda? Comprai o céu! Não que o céu seja barato, mas é a bondade do Senhor que o permite. Não tendes moedas? Dai-lhes um copo de água fresca (Mt 10,42). [...]
Podemos comprar o céu e deixamos de o fazer! Por um pão que deis, recebereis o paraíso. Oferecei objectos de pouco valor, e recebereis tesouros; oferecei as adversidades, e obtereis a imortalidade; dai bens perecíveis, e recebereis em troca bens imperecíveis. [...] Quando se trata dos bens perecíveis, revelais muita perspicácia; porque manifestais tal indiferença quando se trata da vida eterna? [...] De resto, podemos estabelecer um paralelo entre os vasos cheios de água que se encontram à porta das igrejas para purificar as mãos e os pobres que estão sentados fora do edifício para purificardes a vossa alma através deles. Lavastes as mãos na água: da mesma maneira, lavai a alma através da esmola. [...]
Uma viúva, reduzida a uma pobreza extrema deu hospitalidade a Elias (1R 17,9ss): a sua indigência não a impediu de o acolher com grande alegria. Então, em sinal de reconhecimento, recebeu numerosos presentes, que simbolizavam o fruto do seu gesto. Este exemplo talvez vos faça desejar acolher um Elias. Mas porque pedis Elias? Proponho-vos o Senhor de Elias, e não lhe ofereceis hospitalidade. [...] Eis o que Cristo, o Senhor do universo, nos diz: «Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 12 de Março de 2012
Depois acrescentou: «Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses e houve uma grande fome por toda a terra; e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidónia. Muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão o sírio Naaman». Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isto, encheram-se de ira. Levantaram-se, lançaram-n'O fora da cidade, e conduziram-n'O até ao cume do monte sobre o qual estava edificada a cidade, para O precipitarem. Mas, passando no meio deles, retirou-Se.
Lc 4, 24-30
Lc 4, 24-30