quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

‘Coisas que, para um jornalista, são notícia’ por Brad Phillips (agradecimento ‘É o Carteiro’)

9. A incompetência: o gestor, o político ou a celebridade que só faz asneiras atrai quase sempre o olhar crítico da imprensa.

(Fonte: ‘Mr. Media Training’ AQUI)

Mais de 500 líderes religiosos e intelectuais nos Estados Unidos assinam declaração contra o mandato abortista de Obama


Mais de 500 líderes religiosos dos Estados Unidos assinaram a declaração com o título: “Inaceitável” (Unacceptable) na qual repudiam  o mandato abortista da administração Obama que obriga os empregadores a pagar planos de saúde que cobrem a anticoncepção, a esterilização e pílulas abortivas.

A declaração que leva a assinatura de líderes de todo o território norte americano, critica também a tentativa de Barack Obama de "remendar" o mandato para fazê-lo mais “adequado” à liberdade religiosa.  

Entre os líderes que assinaram está o, recentemente nomeado Cardeal Timothy Dolan, Arcebispo de Nova Iorque e o Presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), além de diversos líderes protestantes, ortodoxos, judeus, muçulmanos entre outros, incluindo vários liberais e catedráticos.

O texto, divulgado pelo Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, aponta, entre outras coisas, que a tentativa de “remendo” de Obama “não muda o conteúdo moral da proposta em nada e fracassa ao tentar revogar o assalto à liberdade religiosa e ao direito à objeção de consciência que originaram essa controvérsia.”

Segundo a norma modificada, "o governo ainda obriga as instituições religiosas e seus indivíduos a comprarem planos de saúde que incluem os mesmos serviços” que promovem a cultura de morte.

Os líderes lembram a necessidade de anular essa norma e reiteram à administração que as instituições religiosas “estão comprometidas na sua missão religiosa e como tais, gozam das proteções da Primeira Emenda” que garante a liberdade de culto.

A declaração foi redigida pela professora Mary Ann Glendon, da Escola de Leis da Universidade de Harvard, o professor Robert P. George da Universidade de Princeton; Yuval Levin e Hertog Fellow do Ethics and Public Policy Center; o professor O. Carter Snead de Notre Dame; e John Garvey, Presidente da Catholic University of America.

Entre os assinantes estão o rabino David Novak da Universidade de Toronto, o catedrático muçulmano Shaykh Hamza Yusuf; o catedrático da Universidade de Chicago, Jean Bethke Elshtain;o famoso catedrático em liberdade Religiosa e conhecido litigante,  Michael McConnell da Stanford Law School; e o Arcebispo Joseph Kurtz, Vice-presidente da USCCB.

Thomas Pangle da Universidade do Texas; o rabino Meir Soloveichik da Yeshiva University; o Arcebispo da Filadelfia, Dom Charles J. Chaput; o líder evangélico Charles Colson; o arcebispo  Peter Akinola, ex-primaz anglicano da Nigéria; Paige Patterson, ex-presidente da Southern Baptist Convention; entre muitos outros também figuram como assinantes no documento.

Para ler a declaração (em inglês), visite AQUI

(Fonte ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Imitação de Cristo, 1, 11, 5

Custoso é deixar nossos costumes; mais custoso, porém, contrariar a própria vontade. Mas, se não vences obstáculos pequenos e leves, como triunfarás dos maiores? Resiste no princípio à tua inclinação e rompe com o mau costume, para que te não metas pouco a pouco em maiores dificuldades. Oh! Se bem considerasses quanta paz gozarias e quanto prazer darias aos outros, se vivesses bem, de certo cuidarias mais do teu adiantamento espiritual.

Fundação católica apresenta sete projetos de desenvolvimento para a África

Na Pontifícia Universidade da Santa Cruz foram apresentados sete projetos que a Fundação Harambee (Todos juntos) para a África Internacional, nascida dentro do seio da Igreja, impulsionará este ano para promover o desenvolvimento do continente africano.

Harambee tem sua sede em Roma e está espalhada por vários países do mundo como Estados Unidos, Espanha, Itália, Irlanda, Portugal, França, Áustria ou Suíça. Busca exercer um trabalho de sensibilização entre os mais favorecidos mediante iniciativas como fóruns, exposições e conferências.

Em entrevista concedida ao grupo ACI, Rosella Miranda, responsável de comunicação da fundação, explicou que o projeto nasceu "no ano 2002 durante a canonização de São Josemaría Escrivá de Balaguer para ajudar a África sempre com o objetivo de aprofundar no seu desenvolvimento mediante o reforço da educação".

A fundação Harambee está presente em África através de uma campanha de recolhimento de recursos, que posteriormente são investidos em distintos projetos escolhidos em concurso e tendo como base ao seu máximo rendimento e alcance.

Para o ano 2012 foram escolhidos sete projetos que serão destinados ao Benin, Quénia, Nigéria, R.D. do Congo, São Tomé, Camarões e Costa do Marfim, e servirão para reforçar a educação nas escolas, a formação profissional de jovens, a criação de escolas de ensino fundamental, e a formação das mulheres.

Desde sua fundação, até o momento, Harambee financiou 39 projetos desempenhados em 17 países distintos da África: Angola, Benin, Burkina Faso, Camarões, Costa do Marfim, Guiné Bissau, Quénia, Madagáscar, Moçambique, Nigéria, República Democrática do Congo, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, África do Sul, Sudão e Uganda.

Em declarações ao grupo ACI, o jornalista nigeriano membro da Harambee, Eugene Ohu, explicou a maior contribuição da Harambee para a África é "mostrar a verdadeira realidade do continente. Se eu pedir cinco conceitos que descrevam África apareceriam: corrupção, caos, guerra, fome, ódio entre religiões…mas eu quero dar a conhecer outros cinco: alegria, laços familiares fortes, solidariedade, companheirismo, e irmandade".

Denunciou por fim o grave problema da corrupção que se vive na África, "os políticos não têm interesse em eliminar a pobreza", e por isso "investir em educação é o melhor modo para ajudar a África, e possivelmente o único", concluiu.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Durante a Quaresma

Tempo de penitência e de oração mais intensas, a nossa Mãe Igreja prescreve que todos os fiéis devem ser mais sacrificados e mais rezadores. Por exemplo: guardando jejum e abstinência em dias determinados. Assim mortificaremos o nosso corpo que, de duas uma: ou é bem dominado por nós, ou nos domina, reclamando para si compensações e tratos que enfraquecem as nossas capacidades superiores, como a inteligência, a vontade, a afectividade, a memória e a imaginação.

Nesta ordem de ideias, a Quaresma convida-nos a ser mais humildes nos nossos juízos, mais determinados para o bem com a nossa vontade, mais cuidadosos na aplicação dos nossos afectos, que só devem orientar-se para as coisas boas consentâneas com a dignidade de seres humanos, purificar a memória de recordações inúteis ou que destilam fel ou sensualidade perniciosa, e ter a imaginação bem estruturada e apoiada no que é real e devido e não no deletério, no criativo sem fundamento, no que nos é aprazível momentaneamente, etc..

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Março de 2010, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)

«Assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o será também o Filho do Homem para esta geração»

São Romano, o Melodista (c. 560), compositor de hinos 
Hino «Nínive»; SC 99 


Tu previste o desespero de Nínive, desviaste a ameaça já profetizada, e a Tua misericórdia venceu a Tua cólera, Senhor. Tem piedade, também nos dias de hoje, do Teu povo e da Tua cidade; derruba os nossos adversários com a Tua mão poderosa, por intercessão da Mãe de Deus, acolhendo o nosso arrependimento.

O hospital do arrependimento está aberto a todas as doenças morais: vinde, apressemo-nos a recorrer a ele e a tomar vigor para as nossas almas. Foi pelo arrependimento que a pecadora encontrou a salvação, que Pedro foi libertado das suas negações, que David pôs fim ao sofrimento do seu coração, e foi por ele que os ninivitas foram curados (Lc 7,50; 2S 12,13). Portanto, não hesitemos, levantemo-nos, mostremos a nossa ferida ao Salvador e deixemos que Ele nos cure. Porque Ele ultrapassa todo o nosso desejo, tal é o acolhimento que faz do nosso arrependimento.

Nunca são exigidos honorários aos que O procuram, porque eles nunca poderiam oferecer um presente do mesmo valor da cura. Recuperaram a saúde gratuitamente, mas deram o que podiam dar: em vez de presentes, lágrimas, que são, para este Libertador, objectos preciosos de amor e desejo. Disso são testemunhas a pecadora, Pedro, David e os ninivitas, pois levaram apenas os seus gemidos quando foram ter aos pés do Libertador, e Ele acolheu o seu arrependimento.

As lágrimas são muitas vezes mais fortes que Deus, se assim podemos dizer, e fazem violência sobre Ele; porque o Misericordioso Se deixa alegremente acorrentar pelas lágrimas, pelo menos pelas lágrimas do espírito (cf. 2Cor 7,10). [...] Choremos, portanto, com o coração, à maneira dos ninivitas que, graças à contrição, abriram o céu e chamaram a atenção do Libertador, que recebeu o seu arrependimento.

«Eles converteram-se em resposta à proclamação feita por Jonas»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja 
Homilias sobre a conversão pronunciadas no seu regresso do campo, nº1


Evitemos perder toda a esperança, mas evitemos igualmente ceder facilmente à indolência. [...] O desespero impede quem cai de se voltar a levantar, e a indolência faz cair quem está de pé. [...] Se a presunção nos faz cair do alto dos céus, o desespero lança-nos no abismo infinito do mal, enquanto que basta um pouco de esperança para nos arrancar a ele. [...]

Foi assim que Ninive foi salva. Contudo, a sentença divina pronunciada contra os Ninivitas era de natureza a mergulhá-los no desalento, porque ela não dizia: «Se vos arrependerdes, sereis salvos», mas simplesmente: «Dentro de três dias, Ninive será destruída» (Jon, 3, 4). Mas nem as ameaças do Senhor, nem as imposições do profeta, nem a própria severidade da sentença [...] fizeram dobrar a sua confiança. Deus quer que tiremos uma lição desta sentença imposta sem condições a fim de que, instruídos por este exemplo, resistamos tanto ao desespero como à passividade. [...] Por outro lado, a benevolência divina não Se manifesta apenas pelo perdão concedido aos Ninivitas arrependidos [...]: o prazo concedido atesta igualmente a Sua bondade inexprimível. Parece-vos que três dias seriam suficientes para apagar tanta iniquidade? A benevolência de Deus brilha por trás destas palavras; de resto, não é ela o artífice principal da salvação de toda a cidade?

Que este exemplo nos preserve de todo o desespero. Porque o diabo considera esta fraqueza como a sua arma mais eficaz e, depois de termos pecado, não saberíamos dar-lhe maior prazer do que perdendo a esperança.

O sinal de Jonas

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Sermão 37; PL 52, 304-306


Toda a história de Jonas no-lo revela como uma prefiguração perfeita do Salvador. [...] Jonas desceu a Jafa para apanhar um barco com destino a Tarsis [...]; o Senhor desceu do céu à terra, a divindade à humanidade, a Potestade soberana desceu até à nossa miséria [...], para embarcar no navio da Sua Igreja [...].


É o próprio Jonas que toma a iniciativa de se deitar ao mar: «Pegai em mim e lançai-me ao mar»; anuncia, assim, a paixão voluntária do Senhor. Quando a salvação de uma multidão depende da morte de um só, essa morte está nas mãos do homem que tem o poder de a atrasar, ou, pelo contrário, de a apressar, antecipando-se ao perigo. Todo o mistério do Senhor está aqui prefigurado. Para Ele, a morte não é uma necessidade; releva da Sua livre iniciativa. Escutai-O: «Ninguém Ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar» (Jo 10,18) [...]


Reparai no enorme peixe, imagem horrível e cruel do inferno. Ao devorar o profeta, sente a força do Criador [...] e oferece com medo, a este viajante vindo do alto, a permanência nas suas entranhas. [...] E, três dias depois, [...] dá-o à luz, para o dar aos pagãos. [...] Foi este o sinal, o único sinal, que Cristo consentiu em dar aos escribas e aos fariseus (Mt 12,39), para lhes fazer compreender que a glória que esperavam lhes viesse de Cristo iria também voltar-se para os pagãos: os ninivitas são o símbolo das nações que creram n'Ele. [...] Que felicidade para nós, meus irmãos! Nós veneramos, vemos e possuímos, face a face e em toda a Sua verdade, Aquele que tinha sido anunciado e prometido simbolicamente.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Fevereiro de 2012

Concorrendo as multidões, começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas. Porque, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem será um sinal para esta geração. A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo contra os homens desta geração, e condená-los-á, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está Quem é mais do que Salomão. Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo contra esta geração, e condená-la-ão, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas; e aqui está Quem é mais do que Jonas!

Lc 11, 29-32