quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
(Bento XVI in Mensagem para a Quaresma de 2012)

Responde São Josemaría - Como e porque fundou o Opus Dei?

Porquê? As obras que nascem da vontade de Deus não têm outra razão de ser senão o desejo divino de as utilizar como expressão da sua vontade salvífica universal. Desde o primeiro momento, a Obra foi universal, católica. Não nasceu para dar solução aos problemas concretos da Europa da década de 20, mas sim para dizer aos homens e mulheres de todos os países, de qualquer condição, raça, língua ou ambiente, e de qualquer estado - solteiros, casados, viúvos, sacerdotes -, que podiam amar e servir a Deus sem deixar de viver no seu trabalho habitual, com a sua família, nas suas variadas e normais relações sociais.


Como se fundou? Sem nenhum meio humano. Eu tinha apenas 26 anos, a graça de Deus e bom-humor. A Obra nasceu pequena: não era mais que o empenho dum jovem sacerdote, que se esforçava por fazer o que Deus lhe pedia.

(Fonte: site ‘São Josemaría Escrivá’ AQUI)

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, inundas-me com graças que frequentemente só tardiamente Te agradeço. Peço-Te perdão por tamanha ingratidão e egoísmo e rogo-Te que me ajudes a ser mais lesto e a abandonar-me em Ti, no Pai e no Espírito Santo, que sois um só Deus, transformando a minha vida num acto permanente de louvor e gratidão.
Obrigado por estares sempre disponível para me escutar!

JPR

Três orações de Jesus na Cruz:tema da audiência geral do Papa

"Queridos irmãos e irmãs,


O Evangelho de São Lucas nos transmite três palavras de Jesus na Cruz. A primeira é um pedido de perdão para os seus algozes: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem». Deste modo, Jesus cumpre aquilo que ensinara no Sermão da Montanha: «Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam». A segunda palavra de Jesus na Cruz é a resposta ao pedido do “bom ladrão”, um dos homens que estavam crucificados com Ele: «Ainda hoje estarás comigo no Paraíso». Jesus está ciente de entrar diretamente na comunhão com o Pai e de abrir de novo ao homem a estrada para o Paraíso de Deus. A última palavra de Jesus é um grito de derradeira entrega a Deus, num ato de total abandono: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito». Ao colocar-Se inteiramente nas mãos do Pai, Jesus nos comunica a certeza de que por mais duras que sejam as provas, jamais nos encontraremos fora das mãos de Deus, as mesmas que nos criaram, sustentaram e acompanham no caminho da vida, com um amor infinito e fiel.


Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os fiéis brasileiros vindos de Curitiba, a quem exorto a aprender do exemplo da oração de Jesus, uma oração cheia de serena confiança e firme esperança no Pai do Céu, que nunca nos abandona. Que as Suas Bênçãos sempre vos acompanhem! Ide em paz!"


No momento das saudações o Papa dirigiu um pensamento particular á associação italiana Famílias numerosas. No actual contexto social, observou, os núcleos familiares com tantos filhos constituem um testemunho de fé, de coragem e de optimismo, porque sem filhos não há futuro.


“Faço votos de que sejam promovidos ulteriormente adequadas intervenções sociais e legislativas em defesa e apoio das famílias mais numerosas, que constituem uma riqueza e uma esperança para o país inteiro"


Rádio Vaticano


Vídeos em espanhol e inglês


Imitação de Cristo, 1,7,1

Insensato é quem põe sua esperança nos homens ou nas criaturas. Nào te envergonhes de servir a outrem por Jesus Cristo, e ser tido como pobre neste mundo. Não confies em ti mesmo, mas põe em Deus tua esperança. Faze de tua parte o que puderes, e Deus ajudará tua boa vontade. Não confies em tua ciência, nem na sagacidade de qualquer vivente, mas antes na graça de Deus, que ajuda os humildes e abate os presunçosos.

Semeadores de paz e de alegria

Ris-te porque te digo que tens "vocação matrimonial"? – Pois é verdade: assim mesmo, vocação. Pede a São Rafael que te conduza castamente ao termo do caminho, como a Tobias. (Caminho, 27)

É muito importante que o sentido vocacional do matrimónio nunca falte, tanto na catequese e na pregação como na consciência daqueles a quem Deus quer levar por esse caminho, porque estão real e verdadeiramente chamados a integrar-se nos desígnios divinos da salvação de todos os homens.

Por isso, talvez não possa apresentar-se aos esposos cristãos melhor modelo que o das famílias dos tempos apostólicos: o centurião Cornélio, que foi dócil à vontade de Deus e em cuja casa se consumou a abertura da Igreja aos gentios; Áquila e Priscila, que difundiram o cristianismo em Corinto e em Éfeso, e que colaboraram no apostolado de S. Paulo; Tabita, que com a sua caridade assistiu aos necessitados de Jope... E tantos outros lares de judeus e de gentios, de gregos e de romanos, nos quais lançou raízes a pregação dos primeiros discípulos do Senhor.

Famílias que viveram de Cristo e que deram a conhecer Cristo. Pequenas comunidades cristãs que foram centros de irradiação da mensagem evangélica. Lares iguais aos outros lares daqueles tempos, mas animados de um espírito novo que contagiava aqueles que os conheciam e com eles conviviam. Assim foram os primeiros cristãos e assim havemos de ser os cristãos de hoje: semeadores de paz e de alegria, da paz e da alegria que Cristo nos trouxe. (Cristo que passa, 30)

São Josemaría Escrivá

Prece de Sebastião Reis Bugalho

Foto do mural no Facebook
“Pode-se abraçar a família, os amigos e o amor
Pode-se abraçar uma causa, uma vontade
Mas, sem Fé, nada se pode abraçar
Abraça Deus e deixa-te abraçar pelo mundo, seu reino
Abraça a derrota e lembra-te dela quando sentires a vitória
Abraça te a ti, a ela, a ele e a eles
Abraça esta mensagem, também
E nunca dês um ultimo abraço, mas oferece muitos primeiros
Abraça as memórias para abraçares o teu presente
Abraça a vida
E agora, abracemos este pão que partilhamos com Jesus, o Cristo"

Arcebispo Gomez: Católicos devem defender os seus direitos frente a política abortista de Obama

O arcebispo de Los Angeles (EUA), D. José Gomez disse que os católicos devem defender seus direitos e rejeitar a politica da Administração Obama que quer obrigar as instituições religiosas a oferecerem seguro de saúde para cobrir as práticas de aborto e contracepção.


"Precisamos defender os nossos direitos como católicos. Não só para orar e adorar, mas também para expressar a nossa fé através das nossas instituições católicas e fazer nossa própria contribuição para decisões que afetam o bem comum e o futuro da nossa sociedade" disse.


O Arcebispo Gomez fez este apelo um dia antes de Obama mudasse um pouco sua política. Na sexta-feira, o presidente argumentou que seu governo não violaria a liberdade religiosa, porque agora os centros religiosos já não seriam seguros de onde as práticas anti vida tenham um custo, mas aqueles onde o aborto e a contracepção são grátis.


Na sua coluna intitulada "O que está em jogo no debate do mandato?", Publicado as quintas-feiras no semanário Vida Nueva, D. Gomez lembrou que a missão da Igreja "é ensinar, curar e cuidar dos outros, orar e trazer nossos próximos a Deus ", no entanto, liberdade para seguir adiante" está totalmente ameaçada por este novo mandato. "


"As questões que estão em jogo vão muito além da moral da contracepção. Esta deliberação do governo ameaça o caráter básico da nossa sociedade e coloca a liberdade de todos os americanos em risco", afirmou.


O arcebispo disse que "fundadores dos Estados Unidos entenderam que a vida humana é política ou economia" e criou "estruturas de governo e um sistema económico que se destina a promover a liberdade individual", respeitando a sociedade civil e com a convicção de que a religião foi essencial ao desenvolvimento da democracia porque "instiga os valores e virtudes que as pessoas precisam para se governarem a si mesmos."


“Por isso que a Primeira Emenda protege igrejas e indivíduos da intromissão do governo naquilo em que acreditam ou em como expressam e vivem suas crenças", disse.
No entanto, observou nas últimas décadas o governo em todos os níveis "vem exercendo maior influência em quase todas as áreas da vida americana."


"No processo, instituições não-governamentais estão enchendo a nossa vida pública. A sociedade civil está encolhendo e a influência das associações civis nas nossas vidas está se enfraquecendo. Os direitos e liberdades das igrejas estão sendo cada vez mais restritos de maneira crescente por ordens judiciais e políticas governamentais. A liberdade religiosa agora reduz-se à liberdade de orar e de ir à igreja ", afirmou.


Nesse sentido, advertiu que cada vez mais as agências da Igreja "são tratadas como se fossem braços do governo" e se espera que sigam suas agendas e prioridades.


Arcebispo Gomez disse que isso não é bom para a democracia e nem para as liberdades individuais, e que os fundadores do país "sabem que uma forte sociedade civil e comunidades religiosas que estão florescendo são a nossa ultima e melhor proteção, contra o governo que se torna muito grande e todo poderoso e controlador de tudo em nossas vidas."


"As pessoas estão percebendo que se o governo nega a nossa liberdade fundamental para manter as crenças religiosas e ordenar as nossas vidas de acordo com essas crenças, então não há liberdade real para ninguém", acrescentou.


E assim apelou os líderes políticos a entenderem o que está em jogo neste debate e apoiar a iniciativa da Conferência Católica dos Bispos para retirar esta medida entrando na página web:
Http://www.usccb.org/issues-and-action/religious-liberty/conscience-protection/index.cfm


(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação e edição de JPR)

Aceder à verdade

“A razão nunca entra em contradição real com a fé! O único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo criou a nossa razão e deu-nos a fé, propondo à nossa liberdade que a recebêssemos como um dom precioso. É o culto dos ídolos que desvia o homem desta perspectiva, e a própria razão pode forjar ídolos. Peçamos pois a Deus, que nos vê e escuta, que nos ajude a purificarmo-nos de todos os nossos ídolos, para aceder à verdade do nosso ser, para aceder à verdade do Seu ser infinito”.

(Bento XVI na homilia proferida em Lourdes no dia 13.09.2008)

Santidade

«A humildade é o primeiro passo para a santidade».


«A santidade não é algo reservado a algumas almas eleitas. Todos, sem excepção, estamos chamados à santidade».


(João Paulo II)


«A santidade não consiste em grandes ocupações. Consiste em lutar para que a tua vida não se apague no terreno sobrenatural; em que te deixes queimar até à última fibra, servindo a Deus no último lugar... ou no primeiro: onde Nosso Senhor te chamar».


(Forja 61 – S. Josemaría Escrivá)


«O segredo da santidade é a amizade com Cristo e a adesão fiel à sua vontade».


(Discurso aos seminaristas em 19/VIII/2005 – Bento XVI)

Amar o próximo

«É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado».

(Beata Madre Teresa de Calcutá)


«Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros»

(S. João 13, 34-35)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

“Se o amor, mesmo o amor humano, dá tantas consolações aqui, que será o amor no Céu?”, escreve hoje nas suas notas pessoais. Mais tarde será integrado em Caminho como o ponto 428.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Jesus Cristo o Todo

«Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra – e não tem outra – (Deus) disse-nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única e já nada mais tem para dizer. [...] Porque o que antes disse parcialmente pelos profetas, revelou-o totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho. E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade ou novidade».

(Subida del monte Carmelo 2, 22, 3-5 – São João da Cruz)


«A fé cristã não pode aceitar “revelações” que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação de que Cristo é a plenitude. É o caso de certas religiões não-cristãs, e também de certas seitas recentes, fundadas sobre tais «revelações».

(Catecismo da Igreja Católica § 67)

«Abre os meus olhos [...] às maravilhas da Tua lei» [Sl 119 (118), 18]

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho de Marcos, n°8, 235


Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?» O conhecimento é sempre progressivo. [...] Só à custa de muito tempo e de uma longa aprendizagem é que podemos atingir um conhecimento perfeito. Primeiro saem as sujidades, a cegueira desaparece, e é assim que vem a luz. A saliva do Senhor é um ensinamento perfeito; para ensinar de forma perfeita, ela provém da boca do Senhor; a saliva do Senhor provém, por assim dizer, da Sua substância, e o conhecimento, sendo a palavra que provém da Sua boca, é um remédio. [...] 

«Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar»; ainda vejo sombras, ainda não vejo a verdade. Eis o sentido desta palavra: vejo qualquer coisa na Lei, mas ainda não tenho a percepção da luminosidade radiosa do Evangelho. [...] «Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; [...] e distinguia tudo com nitidez». Via, digo eu, tudo o que nós vemos: via o mistério da Trindade, via todos os mistérios sagrados que estão no Evangelho. [...] Nós também os vemos, porque acreditamos em Cristo, que é a verdadeira luz.

«Quando vires isto, ficarás radiante de alegria» (Is 60,5)

Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina
Exercícios, nº 6


Que grande será a minha alegria, meu Deus, que grande será o meu gozo, que grande será o meu júbilo, quando Tu me revelares a beleza da Tua divindade e a minha alma Te vir face a face! [...] Então tu, minha alma, «verás e viverás em abundância, o teu coração maravilhar-se-á e dilatar-se-á, quando receberes uma multitude de riquezas», delícias e a magnificência da glória «deste mar» imenso da Trindade, digno para sempre de adoração; quando «vier a ti o poder das nações» que «o Rei dos reis e o Senhor dos senhores» (Is 60,5; 1Tm 6,15), com a força do Seu braço, retirou da mão do inimigo para Si; quando a torrente da misericórdia e a caridade divina te cobrir. [...]


Então, o cálice da visão ser-te-á apresentado e tu embriagar-te-ás (cf Sl 22,5 Vulg) — é o cálice embriagador e sublime da glória da face divina. Beberás do «rio das delícias» (Sl 36,9) de Deus, quando a própria fonte da luz te preencher eternamente com a Sua plenitude. Então verás os céus repletos da glória de Deus que neles vive e esse Astro virginal, que depois de Deus ilumina todo o céu com a sua luz tão pura [Maria], e as obras admiráveis dos dedos de Deus [os santos: Gn 2,7], e «essas estrelas da manhã» que estão sempre diante da face de Deus com muita alegria e que O servem [os anjos: Jb 38,7; Tb 12,15].


Deus do meu coração e minha herança de eleição (cf Sl 73,26), durante quanto tempo ficará ainda a minha alma frustrada sem a presença da Tua dulcíssima face? [...] Por favor, faz-me ir depressa para junto de Ti, Deus, «fonte de vida» (Sl 37,10), a fim de que, em Ti, eu possa receber a vida eterna para sempre. Bem depressa «faz brilhar sobre mim a Tua face» (Sl 31,17) para que, na alegria, eu Te veja cara a cara. Depressa, oh, depressa, mostra-Te Tu mesmo a mim, para que eternamente me regozije em Ti na felicidade.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de Fevereiro de 2012

Chegaram a Betsaida. Trouxeram-Lhe um cego e suplicavam-Lhe que o tocasse. Tomando o cego pela mão, conduziu-o para fora da aldeia, pôs-lhe saliva sobre os olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?». Ele, levantando os olhos, disse: «Vejo os homens que me parecem árvores que andam». Depois, Jesus impôs-lhe novamente as mãos sobre os olhos e ele começou a ver claramente. Ficou curado e distinguia tudo, nitidamente, de longe. Então Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Não entres na aldeia».


Mc 8, 22-26