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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Bento XVI assinala início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Na audiência geral desta quarta feira, perante milhares de fiéis reunidos na sala Paulo VI, Bento XVI apelou a uma “unidade visível” entre as várias Igrejas, assinalando no Vaticano o arranque da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, iniciativa anual que decorre até 25 de janeiro.
Para o Papa, a unidade “plena e visível dos cristãos”, exige “uma conversão interior pessoal e comunitária”.
“Hoje tem início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a finalidade de permitir que a oração que o próprio Senhor fez na Última Ceia – ‘Que todos sejam um, ó Pai’ (Jo 17, 21) – cresça até se tornar um imenso, unânime grito de todo o povo cristão, que pede a Deus o grande dom da unidade”, sublinhou.
Esta Semana de oração tem como tema ‘Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, Nosso Senhor’, inspirado numa carta do apóstolo São Paulo, e, segundo Bento XVI, “quer pôr em evidência o poder transformador da fé em Cristo”.
O guião para as celebrações deste oitavário foi originalmente concebido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, organismo católico sediado no Vaticano, e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a partir do trabalho de um grupo ecuménico polaco que se baseou na experiência de ‘alegria e adversidade’ dos cristãos daquele país do leste europeu.
O Papa aludiu, neste contexto, à “experiência de opressão e perseguição” na Polónia, que deve levar a uma “reflexão mais profunda sobre o significado da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte”.
“O Senhor mostra-nos o caminho para uma vitória obtida pelo poder, mas pelo amor e a preocupação pelos necessitados”, declarou.
Bento XVI lembrou os ensinamentos do Concílio Vaticano II (1962-1965) sobre o ecumenismo e o exemplo de João Paulo II (1920-2005) para afirmar que a “missão ecuménica é uma responsabilidade de toda a Igreja e de todos os batizados”, fazendo crescer “a comunhão parcial que já existe”.
Estas, as palavras pronunciadas pelo Papa em português:
"Queridos irmãos e irmãs,
Hoje tem início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a finalidade de permitir que a oração que o próprio Senhor fez na Última Ceia - «Que todos sejam um, ó Pai» (Jo 17, 21) – cresça até se tornar um imenso, unânime grito de todo o povo cristão, que pede a Deus o grande dom da unidade. Esta Semana de oração tem como tema «Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, Nosso Senhor» e quer pôr em evidência o poder transformador da fé em Cristo, que anima a nossa oração pela unidade visível da Igreja, Corpo de Cristo. O caminho da Igreja e dos povos está nas mãos de Cristo ressuscitado, vitorioso sobre a morte e a injustiça, que Ele suportou e sofreu por todos nós.
A unidade plena e visível dos cristãos, pela qual suspiramos e rezamos, exige uma conversão interior pessoal e comunitária que nos faça entrar na vida nova em Cristo, que é a nossa vitória verdadeira e definitiva; tal unidade exige que nos deixemos transformar cada vez mais perfeitamente à imagem de Cristo, para assim participarmos da sua vitória, pois só Ele é capaz de nos transformar, de fracos e titubeantes, em fortes e corajosos operadores de bem.
Amados peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os brasileiros vindos de São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, exortando-vos a perseverar na oração, nesta Semana pela Unidade, para que possa crescer entre os cristãos o testemunho comum, a solidariedade e a colaboração! E que Deus vos abençoe!"
Rádio Vaticano
Para o Papa, a unidade “plena e visível dos cristãos”, exige “uma conversão interior pessoal e comunitária”.
“Hoje tem início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a finalidade de permitir que a oração que o próprio Senhor fez na Última Ceia – ‘Que todos sejam um, ó Pai’ (Jo 17, 21) – cresça até se tornar um imenso, unânime grito de todo o povo cristão, que pede a Deus o grande dom da unidade”, sublinhou.
Esta Semana de oração tem como tema ‘Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, Nosso Senhor’, inspirado numa carta do apóstolo São Paulo, e, segundo Bento XVI, “quer pôr em evidência o poder transformador da fé em Cristo”.
O guião para as celebrações deste oitavário foi originalmente concebido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, organismo católico sediado no Vaticano, e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a partir do trabalho de um grupo ecuménico polaco que se baseou na experiência de ‘alegria e adversidade’ dos cristãos daquele país do leste europeu.
O Papa aludiu, neste contexto, à “experiência de opressão e perseguição” na Polónia, que deve levar a uma “reflexão mais profunda sobre o significado da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte”.
“O Senhor mostra-nos o caminho para uma vitória obtida pelo poder, mas pelo amor e a preocupação pelos necessitados”, declarou.
Bento XVI lembrou os ensinamentos do Concílio Vaticano II (1962-1965) sobre o ecumenismo e o exemplo de João Paulo II (1920-2005) para afirmar que a “missão ecuménica é uma responsabilidade de toda a Igreja e de todos os batizados”, fazendo crescer “a comunhão parcial que já existe”.
Estas, as palavras pronunciadas pelo Papa em português:
"Queridos irmãos e irmãs,
Hoje tem início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a finalidade de permitir que a oração que o próprio Senhor fez na Última Ceia - «Que todos sejam um, ó Pai» (Jo 17, 21) – cresça até se tornar um imenso, unânime grito de todo o povo cristão, que pede a Deus o grande dom da unidade. Esta Semana de oração tem como tema «Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, Nosso Senhor» e quer pôr em evidência o poder transformador da fé em Cristo, que anima a nossa oração pela unidade visível da Igreja, Corpo de Cristo. O caminho da Igreja e dos povos está nas mãos de Cristo ressuscitado, vitorioso sobre a morte e a injustiça, que Ele suportou e sofreu por todos nós.
A unidade plena e visível dos cristãos, pela qual suspiramos e rezamos, exige uma conversão interior pessoal e comunitária que nos faça entrar na vida nova em Cristo, que é a nossa vitória verdadeira e definitiva; tal unidade exige que nos deixemos transformar cada vez mais perfeitamente à imagem de Cristo, para assim participarmos da sua vitória, pois só Ele é capaz de nos transformar, de fracos e titubeantes, em fortes e corajosos operadores de bem.
Amados peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os brasileiros vindos de São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, exortando-vos a perseverar na oração, nesta Semana pela Unidade, para que possa crescer entre os cristãos o testemunho comum, a solidariedade e a colaboração! E que Deus vos abençoe!"
Rádio Vaticano
Amar a Cristo...
Ofereçamos ao Senhor todas as nossas dificuldades sejam de que índole forem e façamo-lo pedindo a intercessão de Nossa Senhora que nos ama e protege igualmente.
JPR
JPR
“Tornar agradável a vida aos outros”
Enquanto continuares persuadido de que os outros devem viver sempre pendentes de ti; enquanto não te decidires a servir, a ocultar-te e desaparecer; a relação com os teus irmãos, com os teus colegas, com os teus amigos, será fonte contínua de desgostos, de mau humor... – de soberba. (Sulco, 712).
Quando te custar fazer um favor, prestar um serviço a uma pessoa, pensa que é filha de Deus; lembra-te de que o Senhor nos mandou amar-nos uns aos outros. Mais ainda: aprofunda quotidianamente neste preceito evangélico; não fiques na superfície. Tira as consequências – é muito fácil – e adapta a tua conduta de cada instante a essas exigências. (Sulco, 727)
Oxalá saibas, diariamente e com generosidade, contrariar-te, alegre e discretamente, para servir e para tornar agradável a vida aos outros. Este modo de proceder é verdadeira caridade de Jesus Cristo. (Forja, 150)
Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens. Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que foram redimidos com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de serviço, porque só servindo é que poderemos conhecer e amar Cristo e dá-Lo a conhecer e conseguir que os outros O amem mais.
Como o mostraremos às almas? Com o exemplo: que sejamos testemunho seu, com a nossa voluntária servidão a Jesus Cristo em todas as nossas actividades, porque é o Senhor de todas as realidades da nossa vida, porque é a única e a última razão da nossa existência. Depois, quando já tivermos prestado esse testemunho do exemplo, seremos capazes de instruir com a palavra, com a doutrina. Assim procedeu Cristo: coepit facere et docere, primeiro ensinou com obras, e só depois com a sua pregação divina. (Cristo que passa, 182)
Barrigas de aluguer o que diz a Igreja genericamente (excertos documento da Congregação para a Doutrina da Fé)
INSTRUÇÃO SOBRE O RESPEITO À VIDA HUMANA NASCENTE E A DIGNIDADE DA PROCRIAÇÃO
RESPOSTA A ALGUMAS QUESTÕES ATUAIS
SELECÇÃO DE EXCERTOS DA RESPONSABILIDADE DO BLOGUE
Com respeito à transmissão das outras formas de vida no universo, a transmissão da vida humana tem uma sua originalidade, que deriva da originalidade própria da pessoa humana. «A transmissão da vida humana é confiada pela natureza a um acto pessoal e consciente e, como tal, sujeito às sacrossantas leis de Deus: leis imutáveis e invioláveis que devem ser reconhecidas e observadas. É por isso que não se pode usar meios e seguir métodos que podem ser lícitos na transmissão da vida das plantas e dos animais». (João XXIII, Encicl. Mater et Magistra, III)
A procriação humana exige uma colaboração responsável dos esposos com o amor fecundo de Deus; [Cf. Const. past. Gaudium et Spes, 50.] o dom da vida humana deve realizar-se no matrimónio, através dos actos específicos e exclusivos dos esposos, segundo as leis inscritas nas suas pessoas e na sua união.[ Cf. Const. past. Gaudium et Spes, 51: «Por isso a moralidade da maneira de agir, quando se trata de harmonizar o amor conjugal com a transmissão responsável da vida, não depende apenas da intenção sincera e da recta apreciação dos motivos, mas deve ser determinada segundo critérios objectivos tirados da natureza da pessoa e de seus actos, critérios esses que respeitam o sentido integral da doação mútua e da procriação humana no contexto do verdadeiro amor».]
Com efeito, a procriação humana possui características específicas, por força da dignidade pessoal dos pais e dos filhos: a procriação de uma nova pessoa, mediante a qual o homem e a mulher colaboram com a potência do Criador, deverá ser fruto e sinal da mútua doação pessoal dos esposos, do seu amor e da sua fidelidade. [Cf. Const. past. Gaudium et Spes, 50] A fidelidade dos esposos, na unidade do matrimónio, comporta o respeito recíproco do seu direito a se tornarem pai e mãe somente através um do outro.
JOSEPH Card. RATZINGER
Prefeito
Prefeito
ALBERTO BOVONE
Arcebispo tit. de Cesaréia de Numídia
Secretário
Arcebispo tit. de Cesaréia de Numídia
Secretário
A terceira Bem-Aventurança
«Bem-Aventurados os mansos, porque possuirão a terra»
(S. Mateus – V, 5)
«O sábado é o fim da criação, indica a sua finalidade: existe porque Deus queria criar um lugar de resposta ao seu amor, um lugar de obediência e de liberdade. Desta forma, através da dolorosa aceitação da história de Israel com Deus, foi-se alargando e aprofundando gradualmente uma ideia da terra que apontava sempre menos para uma posse nacional e cada vez mais para a universalidade do direito de Deus sobre o mundo».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
(S. Mateus – V, 5)
«O sábado é o fim da criação, indica a sua finalidade: existe porque Deus queria criar um lugar de resposta ao seu amor, um lugar de obediência e de liberdade. Desta forma, através da dolorosa aceitação da história de Israel com Deus, foi-se alargando e aprofundando gradualmente uma ideia da terra que apontava sempre menos para uma posse nacional e cada vez mais para a universalidade do direito de Deus sobre o mundo».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
O sábado é dia santificado...
«É indispensável que o Homem não se deixe escravizar pelo trabalho, que não o idolatre pretendendo encontrar nele o sentido último e definitivo da vida… O sábado é dia santificado [cfr. Ex 20, 8-9], ou seja, consagrado a Deus, no qual o Homem compreende melhor o sentido da sua existência e também da sua actividade laboral. Pode-se portanto, afirmar que o ensinamento bíblico sobre o trabalho encontra o seu remate no mandamento do descanso».
(Homília da Missa dos Trabalhadores em 19/VI/2006 – Bento XVI)
(Homília da Missa dos Trabalhadores em 19/VI/2006 – Bento XVI)
O Senhor protege os Seus filhos
«Quando a terna mãe ensina o seu filhinho a andar, ajuda-o e sustenta-o quando é necessário, deixando-o dar alguns passos pelos sítios menos perigosos e mais planos, tomando-lhe a mão e segurando-o, ou tomando-o nos seus braços e levando-o neles. Da mesma maneira Nosso Senhor tem cuidado contínuo dos passos dos Seus filhos»
(Tratado do amor de Deus, liv. 3, cap. 4 – São Francisco de Sales)
(Tratado do amor de Deus, liv. 3, cap. 4 – São Francisco de Sales)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Escreve um propósito: “Dedicarei o Domingo à Trindade Beatíssima. A Segunda-feira, às minhas boas amigas, as Almas do Purgatório. A Terça-feira, ao meu Anjo da Guarda e a todos os outros Anjos da Guarda, e a todos os anjos do céu sem distinção. A Quarta-feira, ao meu Pai e Senhor São José. A Quinta-feira, à Sagrada Eucaristia. A Sexta-feira, à Paixão de Jesus. O Sábado, à Virgem Santa Maria, minha Mãe”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Uso do corpo
Nosso corpo, seja qual for, com seus encantos, desencantos, qualidades, deficiências e possibilidades é fundamental para conquistarmos nossa realização humana. Sua aparência nem seus pendores ou limites são toda a razão de ser da vida. O corpo é um dom prodigalizado por Deus para realizarmos o bem em todas as dimensões. Isso depende de como o usamos para a consecução de seus objectivos mais elevados. Há quem o tenha cheio de saúde e qualidades mas pode não usá-lo para a realização de felicidade progressiva na perspectiva humana e ética. Com menos atributos, mas encaminhando-o na direcção do próprio bem, com direccionamento para metas mais elevadas, a pessoa o tem com mais proveito na vida.
S. Paulo alude ao uso da corporeidade com respeito a valores transcendentes, de modo a ser assumido dentro dos parâmetros éticos e morais: “Ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?... Então, glorificai a Deus com o vosso corpo” (1 Cor 6, 19.20).
O narcisismo faz a pessoa olhar para seu corpo como uma ilha, absolutizando sua aparência e considerando sua auto-afirmação sem a valorização devida de parâmetros altruístas. O olhar para si, sem a referência de valores relacionados ao ser pessoa dependente de Deus e dos outros, pode levar o ser humano a absolutizar o próprio corpo e relativizar ideais de vida que levem ao uso do corpo para atingir os mesmos.
A estética e o cuidado com o corpo são importantes instrumentos para a auto-afirmação, mas relacionados com valores transcendentes, que levam cada um a usar o corpo para fazer o bem ao semelhante. O próprio Jesus nos ensina a oblatividade, até com renúncias para darmos vida ao outro, mesmo se tivermos de dar a nossa própria. Nosso cuidado com o corpo é importante, mas para atingir os objectivos mais elevados da vida.
Muito nos é colocado, inclusive pela grande média, sobre o prazer buscado pelo corpo em vista da felicidade pessoal. O uso do sexo se torna o foco diuturno desse encaminhamento. Basta não se pegar doença, o resto tudo vale, conforme esse endereçamento. No entanto, o bom senso nos leva a saber fazer opções na vida. Nem tudo o que traz prazer imediato é o que nos leva à realização de um objectivo mais elevado na vida. Nessa perspectiva, muitas renúncias se fazem em vista de se atingirem metas e conquistas mais realizadoras. Caso contrário, os instintos mais cruéis regeriam nossa vida sem parâmetro ético, moral e humano.
Sodoma e Gomorra têm sido famigeradas referências até fracas em relação ao que se faz hoje, muitas vezes, com o uso desenfreado do sexo. Se fôssemos meros animais, sem algo espiritual e imortal, seríamos levados ao gozo imediato, sem atingirmos nossa realização plena de seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus.
O apóstolo Paulo ainda lembra: “O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor” (1 Cor 6, 13). É preciso estarmos atentos para não fazermos de nossa fé apenas afirmada em actos religiosos para dentro de nós ou do templo. Precisamos olhar para o projecto de Deus a respeito do corpo, do sexo, do matrimónio e de todo o convívio humano. O uso do corpo apenas como busca de prazer e bem estar, sem levar em conta sua relação com Deus e o outro, não leva ao êxito a vida humana com parâmetros realmente humanos. A juventude precisa ser formada para não cair na armadilha do hedonismo que se pauta pelo sexo puramente animalesco.
D. José Alberto Moura, CSS – Bispo de Uberlândia (MG)
(Fonte: site CNBB – Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros)
S. Paulo alude ao uso da corporeidade com respeito a valores transcendentes, de modo a ser assumido dentro dos parâmetros éticos e morais: “Ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus?... Então, glorificai a Deus com o vosso corpo” (1 Cor 6, 19.20).
O narcisismo faz a pessoa olhar para seu corpo como uma ilha, absolutizando sua aparência e considerando sua auto-afirmação sem a valorização devida de parâmetros altruístas. O olhar para si, sem a referência de valores relacionados ao ser pessoa dependente de Deus e dos outros, pode levar o ser humano a absolutizar o próprio corpo e relativizar ideais de vida que levem ao uso do corpo para atingir os mesmos.
A estética e o cuidado com o corpo são importantes instrumentos para a auto-afirmação, mas relacionados com valores transcendentes, que levam cada um a usar o corpo para fazer o bem ao semelhante. O próprio Jesus nos ensina a oblatividade, até com renúncias para darmos vida ao outro, mesmo se tivermos de dar a nossa própria. Nosso cuidado com o corpo é importante, mas para atingir os objectivos mais elevados da vida.
Muito nos é colocado, inclusive pela grande média, sobre o prazer buscado pelo corpo em vista da felicidade pessoal. O uso do sexo se torna o foco diuturno desse encaminhamento. Basta não se pegar doença, o resto tudo vale, conforme esse endereçamento. No entanto, o bom senso nos leva a saber fazer opções na vida. Nem tudo o que traz prazer imediato é o que nos leva à realização de um objectivo mais elevado na vida. Nessa perspectiva, muitas renúncias se fazem em vista de se atingirem metas e conquistas mais realizadoras. Caso contrário, os instintos mais cruéis regeriam nossa vida sem parâmetro ético, moral e humano.
Sodoma e Gomorra têm sido famigeradas referências até fracas em relação ao que se faz hoje, muitas vezes, com o uso desenfreado do sexo. Se fôssemos meros animais, sem algo espiritual e imortal, seríamos levados ao gozo imediato, sem atingirmos nossa realização plena de seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus.
O apóstolo Paulo ainda lembra: “O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor” (1 Cor 6, 13). É preciso estarmos atentos para não fazermos de nossa fé apenas afirmada em actos religiosos para dentro de nós ou do templo. Precisamos olhar para o projecto de Deus a respeito do corpo, do sexo, do matrimónio e de todo o convívio humano. O uso do corpo apenas como busca de prazer e bem estar, sem levar em conta sua relação com Deus e o outro, não leva ao êxito a vida humana com parâmetros realmente humanos. A juventude precisa ser formada para não cair na armadilha do hedonismo que se pauta pelo sexo puramente animalesco.
D. José Alberto Moura, CSS – Bispo de Uberlândia (MG)
(Fonte: site CNBB – Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros)
Magoado com a dureza dos seus corações
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, Fátima, Ed. Marianos Imaculada Conceição, 2003, § 72
Jesus, verdade eterna, nossa vida, invoco e suplico a Vossa misericórdia para os pobres pecadores. Ó dulcíssimo Coração do meu Senhor, cheio de compaixão e insondável misericórdia, imploro-Vos pelos pobres pecadores. Ó Coração Sacratíssimo, fonte de misericórdia da qual brotam raios de luz incompreensíveis para todo o género humano, suplico-Vos luz para os pobres pecadores. Ó Jesus, lembrai-Vos da Vossa amarga Paixão e não permitais que se percam almas remidas com o Vosso Preciosíssimo e Sacratíssimo Sangue. Ó Jesus, quando medito sobre o grande mérito do Vosso Sangue, rejubilo com a sua imensidade, pois uma só gota teria sido suficiente para todos os pecadores. Embora o pecado seja um abismo de maldade e de ingratidão, contudo a dádiva entregue por nós nunca é comparável. Por isso, que toda a alma confie na Paixão do Senhor, que tenha esperança na misericórdia, que Deus a ninguém negará a Sua misericórdia. O céu e a terra poderão passar, mas não se esgotará a misericórdia divina. Oh, como se consome de alegria o meu coração quando contemplo essa Vossa inconcebível bondade, ó meu Jesus! Desejo trazer a Vossos pés todos os pecadores, para que louvem a Vossa misericórdia pelos séculos sem fim.
Diário, Fátima, Ed. Marianos Imaculada Conceição, 2003, § 72
Jesus, verdade eterna, nossa vida, invoco e suplico a Vossa misericórdia para os pobres pecadores. Ó dulcíssimo Coração do meu Senhor, cheio de compaixão e insondável misericórdia, imploro-Vos pelos pobres pecadores. Ó Coração Sacratíssimo, fonte de misericórdia da qual brotam raios de luz incompreensíveis para todo o género humano, suplico-Vos luz para os pobres pecadores. Ó Jesus, lembrai-Vos da Vossa amarga Paixão e não permitais que se percam almas remidas com o Vosso Preciosíssimo e Sacratíssimo Sangue. Ó Jesus, quando medito sobre o grande mérito do Vosso Sangue, rejubilo com a sua imensidade, pois uma só gota teria sido suficiente para todos os pecadores. Embora o pecado seja um abismo de maldade e de ingratidão, contudo a dádiva entregue por nós nunca é comparável. Por isso, que toda a alma confie na Paixão do Senhor, que tenha esperança na misericórdia, que Deus a ninguém negará a Sua misericórdia. O céu e a terra poderão passar, mas não se esgotará a misericórdia divina. Oh, como se consome de alegria o meu coração quando contemplo essa Vossa inconcebível bondade, ó meu Jesus! Desejo trazer a Vossos pés todos os pecadores, para que louvem a Vossa misericórdia pelos séculos sem fim.
«Observavam-No, [...] a fim de O poderem acusar»
Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina
Exercícios, nº 7
Na hora da oração coloca-te na presença da paz e do amor [...]; oh paz de Deus, que ultrapassas toda a inteligência (Fl 4,7), doce e agradável, suave e preferível a tudo, em todo o lado onde penetras reina uma segurança imperturbável. Só tu tens o poder de pôr freio à cólera do soberano; tu ornas o trono do rei com a tua clemência; iluminas o reino da glória com a piedade e a misericórdia. Pela tua graça toma a teu cargo a minha causa, de mim que sou culpada e indigente. [...] Eis que já o credor bate à porta [...]; não é prudente da minha parte falar-lhe, pois não tenho como pagar a minha dívida. Mui doce Jesus, minha paz, por quanto tempo permanecerás silencioso? [...] Pela Tua graça, pelo menos agora fala por mim, dizendo estas palavras caridosas: «Eu te resgatarei». Tu que és seguramente o refúgio de todos os pobres. Não passas ao pé de ninguém sem lhe dares a salvação. Tu nunca deixaste partir aquele que se refugia junto de Ti sem que fique reconciliado. [...]
Pela Tua graça, meu amor, meu Jesus, nesta hora do dia foste flagelado por mim, coroado de espinhos, lamentavelmente coberto de sofrimentos. Tu és o meu verdadeiro rei, para além de Ti não conheço ninguém. Tu fizeste-Te opróbrio dos homens, abjecto e repugnante como um leproso (cf Is 53,3) até a própria Judeia se recusar a reconhecer-Te como Seu rei (Jo 19,14-15). Por Tua graça, que pelo menos eu Te reconheça como meu rei! Meu Deus, dá-me esse inocente, tão ternamente amado, o meu Jesus, que por mim «pagou» tão plenamente «aquilo que não tinha roubado» (Sl 68,5); dá-Mo, para que Ele seja o apoio da minha alma. Que eu O receba no meu coração; que, pela amargura das Suas dores e da Sua Paixão, Ele reconforte o meu espírito. [...]
E tu, paz de Deus, sê a amarra querida que me acorrenta para sempre a Jesus. Sê o sustentáculo da minha força [...], para que eu não seja senão «um só coração e uma só alma» com Jesus (Act 4,32). [...] Por ti, ficarei para sempre ligada ao meu Jesus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Exercícios, nº 7
Na hora da oração coloca-te na presença da paz e do amor [...]; oh paz de Deus, que ultrapassas toda a inteligência (Fl 4,7), doce e agradável, suave e preferível a tudo, em todo o lado onde penetras reina uma segurança imperturbável. Só tu tens o poder de pôr freio à cólera do soberano; tu ornas o trono do rei com a tua clemência; iluminas o reino da glória com a piedade e a misericórdia. Pela tua graça toma a teu cargo a minha causa, de mim que sou culpada e indigente. [...] Eis que já o credor bate à porta [...]; não é prudente da minha parte falar-lhe, pois não tenho como pagar a minha dívida. Mui doce Jesus, minha paz, por quanto tempo permanecerás silencioso? [...] Pela Tua graça, pelo menos agora fala por mim, dizendo estas palavras caridosas: «Eu te resgatarei». Tu que és seguramente o refúgio de todos os pobres. Não passas ao pé de ninguém sem lhe dares a salvação. Tu nunca deixaste partir aquele que se refugia junto de Ti sem que fique reconciliado. [...]
Pela Tua graça, meu amor, meu Jesus, nesta hora do dia foste flagelado por mim, coroado de espinhos, lamentavelmente coberto de sofrimentos. Tu és o meu verdadeiro rei, para além de Ti não conheço ninguém. Tu fizeste-Te opróbrio dos homens, abjecto e repugnante como um leproso (cf Is 53,3) até a própria Judeia se recusar a reconhecer-Te como Seu rei (Jo 19,14-15). Por Tua graça, que pelo menos eu Te reconheça como meu rei! Meu Deus, dá-me esse inocente, tão ternamente amado, o meu Jesus, que por mim «pagou» tão plenamente «aquilo que não tinha roubado» (Sl 68,5); dá-Mo, para que Ele seja o apoio da minha alma. Que eu O receba no meu coração; que, pela amargura das Suas dores e da Sua Paixão, Ele reconforte o meu espírito. [...]
E tu, paz de Deus, sê a amarra querida que me acorrenta para sempre a Jesus. Sê o sustentáculo da minha força [...], para que eu não seja senão «um só coração e uma só alma» com Jesus (Act 4,32). [...] Por ti, ficarei para sempre ligada ao meu Jesus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 18 de Janeiro de 2012
Novamente entrou Jesus na sinagoga, e encontrava-se lá um homem que tinha uma das mãos atrofiada. Observavam-n'O a ver se curaria em dia de sábado, para O acusarem. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Vem para o meio». Depois disse-lhes: «É lícito em dia de sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida a uma pessoa ou tirá-la?». Eles, porém, calaram-se. Então olhando-os com indignação, contristado da cegueira de seus corações, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a mão ficou curada. Mas os fariseus, retirando-se, reuniram-se logo em conselho com os herodianos contra Ele para ver como O haviam de matar.
Mc 3, 1-6
Mc 3, 1-6