Um jornalista do jornal britânico The Guardian denunciou que a agência Reuters atribuiu ao Papa Bento XVI uma frase sobre o "matrimónio homossexual" que ele nunca pronunciou e o converteu em alvo de furiosos ataques sem motivo em todo mundo.
O jornalista Andrew Brown reviu o discurso completo que o Papa Bento XVI dirigiu ao corpo diplomático na segunda-feira de 9 de janeiro no qual o Santo Padre recorda a necessidade de defender a família fundada no matrimónio entre homem e mulher, mas não menciona o "matrimónio gay".
Brown questionou ao jornalista Philip Pullella da agência Reuters, a quem considera "um dos melhores e mais experientes correspondentes no Vaticano", por publicar uma notícia na qual escreveu: "o Papa Bento disse na segunda-feira que o matrimónio gay é uma das várias ameaças à família tradicional que ameaçam ‘o próprio futuro da humanidade’", atribuindo-lhe uma frase que o Papa não pronunciou.
"Sim, o Papa é católico. Mas não disse que o matrimónio gay seja uma ameaça para a humanidade. O Papa Bento XVI disse muitas coisas sobre a ecologia e a economia no seu discurso. Então, para quê inventar outra notícia?", escreveu Brown no seu artigo reproduzido também em italiano pelo jornal do Vaticano L’Osservatore Romano na sua edição de hoje.
"No seu discurso ao corpo diplomático no Vaticano (o Papa) não disse uma só palavra sobre o matrimónio gay", explicou.
O jornalista do The Guardian destacou que o Papa sim falou a favor da família "apoiada no matrimónio entre um homem e uma mulher" e disse que existem "políticas que ameaçam a família, ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade"; mas "não mencionou para nada" o "matrimónio gay".
Andrew Brown acrescentou que o Santo Padre alertou sobre como o aborto compromete o futuro da humanidade, mas isso "não constitui um ataque ao matrimónio gay nem à homossexualidade".
O jornalista britânico elogiou ainda a capacidade do Papa para descrever com precisão a crise económica, inclusive "muito melhor que Ed Miliband", um dos principais peritos em economia no Reino Unido e que foi membro do gabinete do Primeiro-ministro Gordon Brown até o ano 2010.
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O jornalista Andrew Brown reviu o discurso completo que o Papa Bento XVI dirigiu ao corpo diplomático na segunda-feira de 9 de janeiro no qual o Santo Padre recorda a necessidade de defender a família fundada no matrimónio entre homem e mulher, mas não menciona o "matrimónio gay".
Brown questionou ao jornalista Philip Pullella da agência Reuters, a quem considera "um dos melhores e mais experientes correspondentes no Vaticano", por publicar uma notícia na qual escreveu: "o Papa Bento disse na segunda-feira que o matrimónio gay é uma das várias ameaças à família tradicional que ameaçam ‘o próprio futuro da humanidade’", atribuindo-lhe uma frase que o Papa não pronunciou.
"Sim, o Papa é católico. Mas não disse que o matrimónio gay seja uma ameaça para a humanidade. O Papa Bento XVI disse muitas coisas sobre a ecologia e a economia no seu discurso. Então, para quê inventar outra notícia?", escreveu Brown no seu artigo reproduzido também em italiano pelo jornal do Vaticano L’Osservatore Romano na sua edição de hoje.
"No seu discurso ao corpo diplomático no Vaticano (o Papa) não disse uma só palavra sobre o matrimónio gay", explicou.
O jornalista do The Guardian destacou que o Papa sim falou a favor da família "apoiada no matrimónio entre um homem e uma mulher" e disse que existem "políticas que ameaçam a família, ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade"; mas "não mencionou para nada" o "matrimónio gay".
Andrew Brown acrescentou que o Santo Padre alertou sobre como o aborto compromete o futuro da humanidade, mas isso "não constitui um ataque ao matrimónio gay nem à homossexualidade".
O jornalista britânico elogiou ainda a capacidade do Papa para descrever com precisão a crise económica, inclusive "muito melhor que Ed Miliband", um dos principais peritos em economia no Reino Unido e que foi membro do gabinete do Primeiro-ministro Gordon Brown até o ano 2010.
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(Fonte: ‘ACI Digital com adaptação de JPR)