quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Obrigado por Ti querido Jesus...
... pois sem Ti nada faria sentido na minha vida e andaria perdido sem rumo e na ignorância do Reino dos Céus.
“Devemos santificar todas as realidades”
A tua tarefa de apóstolo é grande e formosa. Estás no ponto de confluência da graça com a liberdade das almas; e assistes ao momento soleníssimo da vida de alguns homens: o seu encontro com Cristo. (Sulco, 219)
Estamos no Natal. Acodem-nos à memória os diversos factos e circunstâncias que rodearam o nascimento do Filho de Deus e o olhar detém-se na gruta de Belém, no lar de Nazaré. Maria, José, Jesus Menino ocupam de modo muito especial o centro do nosso coração. Que diz, que nos ensina a vida, simples e admirável ao mesmo tempo, dessa Sagrada Família?
Entre as muitas considerações que poderíamos fazer, agora quero escolher sobretudo uma., Como refere a Escritura, o nascimento de Jesus significa o início da plenitude dos tempos, o momento escolhido por Deus para manifestar plenamente o seu amor aos homens, entregando-nos o seu próprio Filho. Essa vontade divina realiza-se no meio das circunstâncias mais normais e correntes: uma mulher que dá à luz, uma família, uma casa. A omnipotência divina, o esplendor de Deus passam através das coisas humanas, unem-se às coisas humanas. Desde esse momento, nós, os cristãos, sabemos que, com a graça do Senhor, podemos e devemos santificar todas as realidades sãs da nossa vida. Não há situação terrena, por mais pequena e vulgar que pareça, que não possa ser a ocasião de um encontro com Cristo e uma etapa da nossa caminhada para o Reino dos Céus.
Por isso, não é de estranhar que a Igreja se alegre, que rejubile, contemplando a modesta morada de Jesus, Maria e José. (Cristo que passa, 22)
São Josemaría Escrivá
Na primeira audiencia geral de 2012 o Papa fala da espiritualidade do Natal e da Epifania e pede aos cristãos o testemunho da luz do Evangelho
Neste 2012 primeira audiência geral do Papa que perante cerca de 7 mil pessoas congregadas na grande Sala das audiências do Vaticano, primeiro renovou os bons votos de ano novo e depois percorreu o sentido do tempo litúrgico partindo da noite da vigília de Natal até á Epifania, explicando o sentido da alegria e do mistério que para os cristãos circundam este período. A alegria e a luz de Natal sublinhou também Bento XVI tornam-se uma tarefa para a Igreja.
O convite, levanta-te reveste-te de luz, renovado na festa da Epifania – disse o Papa – é um convite dirigido á Igreja, a comunidade de Cristo, mas também a cada um de nós, um convite a tomar uma consciência ainda mais viva da missão e da responsabilidade em relação ao mundo no sentido de testemunhar e levar a luz nova do Evangelho.
A Igreja - sublinhou o Papa depois de ter citado a constituição Lúmen Gentium do Concilio Vaticano II não é a luz, mas recebe a luz de Cristo, acolhe-a para ser iluminada e difundi-la com todo o seu esplendor.
Estas as palavras de Bento XVI falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
É com grande alegria que vos recebo nesta primeira Audiência Geral do novo ano. Estamos no tempo litúrgico do Natal. Por isso, gostaria de tratar hoje de alguns temas particulares desta celebração. Primeiramente, do tema da alegria. De fato, a alegria é a primeira reação diante da extraordinária ação de Deus que se faz homem. Esta alegria nasce da admiração de ver que Deus age na história permitindo-nos contemplar o Seu rosto ao olhar para aquele menino humilde. Outro tema característico deste tempo é o chamado “admirável intercâmbio”, ou seja, que o Filho de Deus se fez homem para nos tornar filhos de Deus. Por fim, está o tema da luz. Com efeito, a liturgia natalina está toda permeada de luz: a vinda de Cristo dissipa as trevas do mundo, difundindo no rosto dos homens o esplendor de Deus Pai, convidando-nos a receber esta luz e levá-la aos demais.
Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! O Natal é um convite a contemplar no Menino Jesus o Mistério de Deus que se faz homem na humildade e pobreza, e, sobretudo, a acolher em nós mesmos este Menino, que é o Cristo Senhor, para fazer com que os seus sentimentos, pensamentos e ações sejam também os nossos. Portanto, sede portadores da alegria, novidade e luz de Deus manifestadas no Natal. De todo o coração, desejo-vos um Ano Novo abençoado!
Rádio Vaticano
O convite, levanta-te reveste-te de luz, renovado na festa da Epifania – disse o Papa – é um convite dirigido á Igreja, a comunidade de Cristo, mas também a cada um de nós, um convite a tomar uma consciência ainda mais viva da missão e da responsabilidade em relação ao mundo no sentido de testemunhar e levar a luz nova do Evangelho.
A Igreja - sublinhou o Papa depois de ter citado a constituição Lúmen Gentium do Concilio Vaticano II não é a luz, mas recebe a luz de Cristo, acolhe-a para ser iluminada e difundi-la com todo o seu esplendor.
Estas as palavras de Bento XVI falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
É com grande alegria que vos recebo nesta primeira Audiência Geral do novo ano. Estamos no tempo litúrgico do Natal. Por isso, gostaria de tratar hoje de alguns temas particulares desta celebração. Primeiramente, do tema da alegria. De fato, a alegria é a primeira reação diante da extraordinária ação de Deus que se faz homem. Esta alegria nasce da admiração de ver que Deus age na história permitindo-nos contemplar o Seu rosto ao olhar para aquele menino humilde. Outro tema característico deste tempo é o chamado “admirável intercâmbio”, ou seja, que o Filho de Deus se fez homem para nos tornar filhos de Deus. Por fim, está o tema da luz. Com efeito, a liturgia natalina está toda permeada de luz: a vinda de Cristo dissipa as trevas do mundo, difundindo no rosto dos homens o esplendor de Deus Pai, convidando-nos a receber esta luz e levá-la aos demais.
Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! O Natal é um convite a contemplar no Menino Jesus o Mistério de Deus que se faz homem na humildade e pobreza, e, sobretudo, a acolher em nós mesmos este Menino, que é o Cristo Senhor, para fazer com que os seus sentimentos, pensamentos e ações sejam também os nossos. Portanto, sede portadores da alegria, novidade e luz de Deus manifestadas no Natal. De todo o coração, desejo-vos um Ano Novo abençoado!
Rádio Vaticano
“Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós”
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 18)
A nossa esperança é de Deus
“A nossa esperança está em Deus, não no sentido de uma religiosidade genérica, ou de um fatalismo recoberto de fé. Nós confiamos no Deus que em Jesus Cristo revelou de modo completo e definitivo a sua vontade de estar com o homem, de partilhar a sua história, para nos guiar a todos ao seu Reino de amor e de vida. E esta grande esperança anima e por vezes corrige as nossas esperanças humanas”.
(Bento XVI – Angelus de 03.I.2010)
Só Deus é felicidade
«Todos nós, sem dúvida, queremos viver felizes, e não há entre os homens quem não dê o seu assentimento a esta afirmação, mesmo antes de ela ser plenamente enunciada»
(De moribus Ecclesiae catholicae 1. 3,4 - Santo Agostinho)
«Como é então, Senhor, que eu Te procuro? De facto, quando Te procuro, ó meu Deus, é a vida feliz que eu procuro. Faz com que Te procure, para que a minha alma viva! Porque tal como o meu corpo vive da minha alma, assim a minha alma vive de Ti»
(Confissões, 10, 20, 29 - Santo Agostinho)
«Só Deus sacia»
(In Symbolum Apostolorum scilicet «Credo in Deum» expositio, c. 15 – São Tomás de Aquino)
(De moribus Ecclesiae catholicae 1. 3,4 - Santo Agostinho)
«Como é então, Senhor, que eu Te procuro? De facto, quando Te procuro, ó meu Deus, é a vida feliz que eu procuro. Faz com que Te procure, para que a minha alma viva! Porque tal como o meu corpo vive da minha alma, assim a minha alma vive de Ti»
(Confissões, 10, 20, 29 - Santo Agostinho)
«Só Deus sacia»
(In Symbolum Apostolorum scilicet «Credo in Deum» expositio, c. 15 – São Tomás de Aquino)
«Sinal de amor…
…será o desejo de oferecer a verdade e conduzir à unidade. Sinal de amor será igualmente dedicar-se sem reservas e sem olhar para trás ao anúncio de Jesus Cristo»
(Evangelii nuntiandi, nº 79 – Paulo VI)
(Evangelii nuntiandi, nº 79 – Paulo VI)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Na igreja de Santa Isabel recebe uma das locuções divinas que escreve nos seus apontamentos: “Esta manhã, como de costume, ao sair do Convento de Santa Isabel, aproximei-me um instante do Sacrário, para me despedir de Jesus dizendo-lhe: Jesus, aqui está o teu burrinho... Vê o que fazes com o teu burrinho... – E ouvi imediatamente, sem palavras: “Um burrinho foi o meu trono em Jerusalém”. Foi o conceito que entendi, com toda a clareza”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/4-1-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/4-1-5)
«E aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz»
«Jesus retirou-se para a Galileia. Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali. Assim se cumpriu o que o profeta Isaías anunciara: [...] O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz». Ao falar da visão, ou antes, do aparecimento de uma grande luz, Mateus quer fazer-nos compreender a pregação luminosa do Salvador, o brilho da Boa Nova do Reino de Deus; primeiro que qualquer outra, a região de Zabulão e Neftali ouviu-a da própria boca do Senhor. [...]
Com efeito, foi nesta região que o Senhor começou a pregar, foi aqui que Ele iniciou a Sua pregação. [...] E os apóstolos que, antes de todos, viram esta luz verdadeira na região de Zabulão e Neftali, tornaram-se eles próprios «luz do mundo». [...] «Eles regozijar-se-ão perante Ti, continua o texto de Isaías, como nos regozijamos ao fazer a ceifa, como exultamos ao partilhar os despojos dos vencidos». Esta alegria será efectivamente a alegria dos apóstolos, uma «alegria multiplicada» quando «eles vierem como ceifeiros trazendo os seus feixes de centeio» «e como os vencedores partilhando os despojos dos vencidos», isto é, do diabo vencido. [...]
Foste Tu, com efeito, Senhor e Salvador, que removeste dos seus ombros «o jugo que pesava sobre eles», aquele jugo do diabo que outrora triunfava no mundo quando reinava sobre todas as nações e fazia as nucas vergarem sob o jugo de uma escravidão muito pesada. [...] Foste Tu que, sem exército e sem derramamento de sangue, no segredo do Teu poder, libertaste os homens para os pores ao Teu serviço. [...] Sim, o diabo será «queimado, devorado pelo fogo eterno», porque «nasceu um menino», o humilde Filho de Deus, «que traz no Seu ombro a insígnia do poder» pois que, sendo Deus, pode pelas Suas próprias forças possuir a primazia. [...] E «o Seu poder estender-se-á» pois Ele reinará não apenas sobre os judeus, como fez David, mas sobre todas as nações «daqui em diante e para sempre».
(Referências bíblicas: Is 9, 1-6; Mt 5, 14; Sl 125,6)
Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Da Trindade e Suas obras, I. 42: Sobre Isaías, 2
Com efeito, foi nesta região que o Senhor começou a pregar, foi aqui que Ele iniciou a Sua pregação. [...] E os apóstolos que, antes de todos, viram esta luz verdadeira na região de Zabulão e Neftali, tornaram-se eles próprios «luz do mundo». [...] «Eles regozijar-se-ão perante Ti, continua o texto de Isaías, como nos regozijamos ao fazer a ceifa, como exultamos ao partilhar os despojos dos vencidos». Esta alegria será efectivamente a alegria dos apóstolos, uma «alegria multiplicada» quando «eles vierem como ceifeiros trazendo os seus feixes de centeio» «e como os vencedores partilhando os despojos dos vencidos», isto é, do diabo vencido. [...]
Foste Tu, com efeito, Senhor e Salvador, que removeste dos seus ombros «o jugo que pesava sobre eles», aquele jugo do diabo que outrora triunfava no mundo quando reinava sobre todas as nações e fazia as nucas vergarem sob o jugo de uma escravidão muito pesada. [...] Foste Tu que, sem exército e sem derramamento de sangue, no segredo do Teu poder, libertaste os homens para os pores ao Teu serviço. [...] Sim, o diabo será «queimado, devorado pelo fogo eterno», porque «nasceu um menino», o humilde Filho de Deus, «que traz no Seu ombro a insígnia do poder» pois que, sendo Deus, pode pelas Suas próprias forças possuir a primazia. [...] E «o Seu poder estender-se-á» pois Ele reinará não apenas sobre os judeus, como fez David, mas sobre todas as nações «daqui em diante e para sempre».
(Referências bíblicas: Is 9, 1-6; Mt 5, 14; Sl 125,6)
Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Da Trindade e Suas obras, I. 42: Sobre Isaías, 2
«Encontrámos o Messias!»
Levando Pedro consigo, André conduziu ao Senhor o seu irmão segundo a natureza e o sangue, para que se tornasse discípulo como ele; é a primeira gesta de André. Ele fez crescer o número dos discípulos; juntou-lhe Pedro, em quem Cristo encontraria o chefe dos Seus discípulos. Isto é de tal maneira verdade que quando, mais tarde, Pedro tiver uma conduta admirável, devê-lo-á ao que André tinha semeado. O louvor dirigido a um recai igualmente sobre o outro, pois os bens de um pertencem ao outro e um glorifica-se com os méritos do outro.
Que alegria Pedro trouxe a todos quando respondeu de imediato à pergunta do Senhor, quebrando o silêncio embaraçado dos discípulos! [...] Só Pedro pronunciou estas palavras: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo» (Mt 16,16). Falou em nome de todos; numa frase, proclamava o Salvador e o Seu desígnio de salvação. Como esta proclamação se conjuga bem com a de André! As palavras que André tinha dito a Pedro, quando o conduzira a Cristo ─ «Encontrámos o Messias» ─ confirma-as o Pai celeste, ao inspirá-las a Pedro (Mt 16,17): «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.»
Basílio de Seleuceia (?-c. 468), bispo
Sermão em louvor de Santo André, 4
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Que alegria Pedro trouxe a todos quando respondeu de imediato à pergunta do Senhor, quebrando o silêncio embaraçado dos discípulos! [...] Só Pedro pronunciou estas palavras: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo» (Mt 16,16). Falou em nome de todos; numa frase, proclamava o Salvador e o Seu desígnio de salvação. Como esta proclamação se conjuga bem com a de André! As palavras que André tinha dito a Pedro, quando o conduzira a Cristo ─ «Encontrámos o Messias» ─ confirma-as o Pai celeste, ao inspirá-las a Pedro (Mt 16,17): «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.»
Basílio de Seleuceia (?-c. 468), bispo
Sermão em louvor de Santo André, 4
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 4 de Janeiro de 2012
No dia seguinte, João lá estava novamente com dois dos seus discípulos. Vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Ouvindo as suas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. Jesus, voltando-Se para trás, e vendo que O seguiam, disse-lhes: «Que buscais?». Eles disseram-Lhe: «Rabi (que quer dizer Mestre), onde habitas?». Jesus disse-lhes: «Vinde ver». Foram, viram onde habitava e ficaram com Ele aquele dia. Era então quase a hora décima. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que tinham seguido Jesus. Encontrou ele primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias», que quer dizer Cristo. Levou-o a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: «Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas», que quer dizer Pedra.
Jo 1, 35-42
Jo 1, 35-42