domingo, 4 de dezembro de 2011

A alegria de O recebermos

Estamos em pleno período do Advento. Nele devemos preparar-nos da melhor maneira para receber o Messias prometido, o Cristo Jesus.


Vamos encontrá-Lo, no dia do seu aniversário, não como triunfador impetuoso de toda a humanidade, mas apenas como uma simples criança acabada de nascer, dependente em tudo de seus pais. Tratam d’Ele com a delicadeza do amor que sabem dar duas criaturas muito simples e nada opulentas. Ele é um artesão, ela uma jovem judia, natural da Galileia, que será a mais excelente das mães que a história conheceu e conhecerá. Chama-se Maria. Juntamente com o seu marido, José, não necessitará de grandes teorias pedagógicas ou didácticas para educar o recém-nascido. Basta-lhe o amor que derrama o seu coração e também o do santo varão com quem se desposou.


A cena com que deparamos não poderia ser mais surpreendente. Jesus, o filho de Maria, nasceu num presépio, não num palácio, ou, ao menos, num casebre humano. Todo o interior desse espaço pouco atraente nos recorda que aí habitam ou passam, habitualmente, animais, como as ovelhas dos rebanhos, os bois e as vacas que ajudam o homem com o seu trabalho e com o que oferecem tão generosamente: a sua carne e o seu leite. Como berço primário, uma manjedoira. Uma luz ténue, na noite já crescida, ilumina o casal e o seu rebento, que dorme, regalado, entre as palhinhas, a sua cama improvisada.


Sabemos que José e Maria, pressurosamente, procuraram um lugar mais digno para o nascimento de Jesus. Mas tudo lhes foi recusado. Nem em casas particulares – talvez de alguns parentes do artesão, cuja família era oriunda de Belém, a terra de David, seu antepassado –, até à estalagem a que foram bater, certamente a abarrotar de israelitas que tinham chegado até aí para cumprirem o incómodo recenseamento que o longínquo imperador de Roma havia ordenado. Não foi, pois, por incúria ou pouco esforço dos seus pais que Jesus nasceu no presépio. As circunstâncias mostraram-se o mais adversas possível. Dir-se-ia que a indiferença e o egoísmo humano foram os grandes motores da recusa sistemática ao bom acolhimento desses jovens viandantes, apesar das súplicas e razões apresentadas por José. Como que houve um cruzar de braços universal, acompanhado por expressões “tenham paciência”, “não posso tratar agora do vosso problema”, “arranjem-se como puderem”, “como se atrevem a importunar gente de bem a esta hora?”, etc.


Com grande dor de alma, sobretudo por parte de José, apareceu, como recurso último, o presépio. Com que vergonha e pena não veria a situação de Maria agravar-se de momento a momento, sem conseguir encontrar um final minimamente adequado. A futura mãe de Jesus acalmá-lo-ia, dava-lhe ânimo e tentava despreocupá-lo. É provável que José não tenha deixado entrar Maria naquele tugúrio, sem que primeiro o tenha asseado minimamente.


Depois, conhecemos bem a história. Nasceu aí Jesus, criador do universo, que não quis ser um ser humano esquisito, mas uma criança imberbe e inerme como todos nós fomos, para ser educada e aprender a ser homem com o exemplo dos seus pais. Daqui a pouco, se aí nos mantivermos, veremos chegar mais gente simples e humilde. São os pastores que, animados pelos anjos que cruzaram o espaço celeste, lhes anunciaram a nascida do Salvador. Seria possível que outro tipo de pessoas entendesse a mensagem angélica? Todo o presépio é um convite à humildade e à simplicidade. Aprendamos a sua lição, festejando com os seus visitantes como é bela a cena que descobriram.


E ao notarmos que eles oferecem os seus presentes com a naturalidade das suas posses, entreguemos aí o nosso orgulho e a nossa auto-suficiência, depondo-os nas mãos de Jesus, Maria e José, os membros da família mais unida e carinhosa de que nos fala a história dos homens.


Imagem: Presépio de Machado de Castro.


(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Dezembro de 2010, título da responsabilidade do autor do blogue)

Dar alimentos e.. um brinquedo novo (campanha "Natal sem fome, crianças alegres")

Quer dar a uma criança uma alegria no Natal?
Nós ajudamos.
Levaremos o seu presente de
alimentos e... um brinquedo novo,
a crianças que não têm.
Que não têm mesmo.


n a t a l   s e m   f o m e         c r i a n ç a s   a l e g r e s





INFORMAÇÕES
javier calderón e toda a equipa da 'emergência social'
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Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 4 de Dezembro







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“Implora a misericórdia divina”

Realmente, a cada um de nós, como a Lázaro, foi um "veni foras", sai para fora, que nos pôs em movimento. Que pena dão aqueles que ainda estão mortos, e não conhecem o poder da misericórdia de Deus! Renova a tua alegria santa porque, face ao homem que se desintegra sem Cristo, se levanta o homem que ressuscitou com Ele. (Forja, 476)

É bom que tenhamos considerado as insídias destes inimigos da alma: a desordem da sensualidade e a leviandade; o desatino da razão que se opõe ao Senhor; a presunção altaneira, esterilizadora do amor a Deus e às criaturas.

Todas estas disposições de ânimo são obstáculos certos e o seu poder perturbador é grande. Por isso a liturgia faz-nos implorar a misericórdia divina: a ti elevo a minha alma, Senhor, meu Deus. E em ti confio; não seja eu confundido! Não riam de mim os meus inimigos, rezamos no intróito. E na antífona do ofertório iremos repetir: espero em ti,; que eu não seja confundido!

Agora que se aproxima o tempo da salvação, dá gosto ouvir dos lábios de S. Paulo: depois de Deus, Nosso Salvador, ter manifestado a sua benignidade e o seu amor para com os homens, libertou-nos, não pelas obras de justiça que tivéssemos feito, mas por sua misericórdia.

Se lerdes as Santas Escrituras, descobrireis constantemente a presença da misericórdia de Deus: enche a terra, estende-se a todos os seus filhos, super omnem carnem; cerca-nos, antecede-nos, multiplica-se para nos ajudar e foi continuamente confirmada. Deus tem-nos presente na sua misericórdia, ao ocupar-se de nós como Pai amoroso. É uma misericórdia suave, agradável, como a nuvem que se desfaz em chuva no tempo da seca.

Jesus Cristo resume e compendia toda a história da misericórdia divina: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. E, noutra ocasião: Sede pois misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso. (Cristo que passa, 7)

São Josemaría Escrivá

O Angelus do Papa com apelo á conversão e á sobriedade em tempo de Advento

Escolher a sobriedade como estilo de vida , especialmente em preparação para a festa do Natal. Foi a sugestão do Papa antes da recitação do Angelus, juntamente com os milhares de pessoas congregadas neste domingo na Praça de S. Pedro


Bento XVI explicou que para os cristãos que se preparam para o Natal é importante que entremos em nós mesmos fazendo uma verificação sincera acerca da nossa vida. O Papa falou das duas figuras que desempenharam um papel proeminente na preparação da vinda histórica de Jesus: Nossa Senhora e João Batista. Este em particular é descrito como uma figura muito ascética; vestia-se com pelos de camelo, alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre que encontrava no deserto da Judeia. E Jesus, numa outra ocasião coloca-o em contraposição com aqueles que usam roupas delicadas e se encontram nos palácios dos reis.


Este estilo, convidou Bento XVI deveria levar todos os cristãos a escolher a sobriedade como estilo de vida, especialmente em preparação para o Natal.


A missão de João, explicou o Papa, é um apelo extraordinário á conversão; o seu baptismo está ligado a um convite ardente a uma nova maneira de pensar e agir, ligado sobretudo ao anuncio do juízo de Deus. Por isso – salientou Bento XVI, enquanto nos preparamos para o Natal é importante que entremos em nós mesmos e façamos uma verificação sincera acerca da nossa vida


Durante o Advento, tempo precioso de preparação para o nascimento de Jesus, disse o Papa depois da recitação do Angelus, falando em francês, evitemos de dormir e preparemos com determinação o caminho do Senhor, fonte de paz e de alegria, de amor e de esperança que continuamente vem consolar o seu povo. No nosso mundo atravessado pela incerteza e pela violência há necessidade da mensagem de esperança de Jesus que nasce.


Bento XVI recordou que nos próximos dias em Genebra e noutras cidades vai celebrar-se o 50º aniversario da instituição da Organização mundial para as migrações, o 60º da Convenção sobre o estatuto dos refugiados e o 50º da Convenção sobre a redução dos casos de apátridas.


Depois de ter confiado ao Senhor todos aqueles que forçosamente se encontram exilados ou privados de nacionalidade, o Papa disse que encoraja a solidariedade em relação a eles, rezo – acrescentou - por todos aqueles que envidam esforços no sentido de proteger e assistir estes irmãos em situações de emergência, expondo-se também a graves fadigas e perigos.


Rádio Vaticano

Como foi a morte de Jesus? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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S. Josemaría Escrivá nesta data em 1955

Está em Viena. De manhã celebra Missa na catedral de Santo Estêvão. Durante a acção de graças depois da Missa, diante da imagem de Maria Pötsch, invocou-a pela primeira vez com a jaculatória Sancta Maria Stella Orientis, filios tuos adiuva! Não era mais uma das suas muitas invocações de Nossa Senhora. Pelo que se deduz da correspondência desses dias, deve ter tido a certeza de que, com essas palavras, o futuro apostolado nos países da Europa submetida aos comunistas ficava entregue à protecção da Mãe de Deus. Com efeito, nesse mesmo dia escrevia aos seus filhos de Espanha: “Sinto-me seguro ao afirmar que Deus Nosso Senhor nos dará meios abundantes – facilidades, pessoas – para trabalharmos por Ele cada dia melhor na parte oriental da Europa, até que se nos abram e - abrir-se-ão – as portas da Rússia (…). Pede que digam muitas vezes esta jaculatória: Sancta Maria Stella Orientis, filios tuos adiuva!


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Apostolado pelo Sacerdotes

«Vivamos para as almas, sejamos apóstolas, salvemos sobretudo as almas dos sacerdotes [...]. Rezemos, soframos por eles e, no último dia, Jesus será grato»

(Carta 94 Irmã Celina - Santa Teresa de Lisieux)

Amar a Cristo amando os Sacerdotes

Todos os cristãos têm o dever e a obrigação de acarinhar os Sacerdotes, mesmo quando erram, e quem somos nós para lhes atirar a primeira pedra… não se trata ser clericalista, mas de lhes reconhecer, que através do Sacramento da Ordem ficaram investidos como representantes de Jesus Cristo Deus Nosso Senhor em unidade com Pai e o Espírito Santo e que é através deles, que o Senhor nos acolhe pelo Baptismo, nos confirma, Se oferece na Sagrada Eucaristia, nos abençoa e perdoa os nossos pecados, além de serem seus intermediários no ministério de outros Sacramentos. 

S. Josemaría no ponto 66 do Caminho ensina-nos “O Sacerdote - seja quem for - é sempre outro Cristo”.

JPR