As bem-aventuranças… Felizes os não-felizes

«Na sua estrutura linguística e especulativa elas são paradoxos. Escolhemos somente uma para que o paradoxo surja em toda a sua drasticidade, “Bem-aventurados que sofrem” (Mt 5,4). Para sublinhar o paradoxo podemos traduzi-la assim: Bem-aventurados os que não são arrebatados pela felicidade. Nas bem-aventuranças o termo “bem-aventurado” não tem semanticamente nada a ver com palavras como “feliz” ou “bem”. De facto, aquele que sofre não se sente “bem”. “Felizes os não-felizes”, assim seria necessário traduzir para fazer sobressair todo o paradoxo».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

K.D. Lang canta 'Hallelujah' de Leonard Cohen




I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
It goes like this
The fourth, the fifth
The minor fall, the major lift
The baffled king composing Hallelujah


Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah


Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty in the moonlight overthrew you
She tied you to a kitchen chair
She broke your throne, and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah


Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah


Baby I have been here before
I know this room, I've walked this floor
I used to live alone before I knew you.
I've seen your flag on the marble arch
Love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah


Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah


There was a time when you let me know
What's really going on below
But now you never show it to me, do you?
And remember when I moved in you
The holy dove was moving too
And every breath we drew was Hallelujah


Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah


Maybe there’s a God above
But all I’ve ever learned from love
Was how to shoot at someone who outdrew you
It’s not a cry you can hear at night
It’s not somebody who has seen the light
It’s a cold and it’s a broken Hallelujah


Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah


You say I took the name in vain
I don't even know the name
But if I did, well really, what's it to you?
There's a blaze of light in every word
It doesn't matter which you heard
The holy or the broken Hallelujah


Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah


I did my best, it wasn't much
I couldn't feel, so I tried to touch
I've told the truth, I didn't come to fool you
And even though it all went wrong
I'll stand before the Lord of Song
With nothing on my tongue but Hallelujah


Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah

O que dizem os evangelhos apócrifos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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“Deus não Se cansa das nossas infidelidades”

Ser pequeno. As grandes audácias são sempre das crianças. – Quem pede... a Lua? – Quem não repara nos perigos, ao tratar de conseguir o seu desejo? "Ponde" numa criança "destas" muita graça de Deus, o desejo de fazer a sua Vontade (de Deus), muito amor a Jesus, toda a ciência humana que a sua capacidade lhe permita adquirir..., e tereis retratado o carácter dos apóstolos de hoje, tal como indubitavelmente Deus os quer. (Caminho, 857)

A filiação divina é o fundamento do espírito do Opus Dei. Todos os homens são filhos de Deus, mas um filho pode reagir de muitos modos diante do seu pai. Temos de esforçar-nos por ser filhos que procuram lembrar-se de que o Senhor, querendo-nos como filhos, fez com que vivamos em sua casa no meio deste mundo; que sejamos da sua família; que o que é seu seja nosso e o nosso seu; que tenhamos com Ele a mesma familiaridade e confiança com que um menino é capaz de pedir a própria Lua!

Um filho de Deus trata o Senhor como Pai. Não servilmente, nem com uma reverência formal, de mera cortesia, mas cheio de sinceridade e de confiança. Deus não se escandaliza com os homens. Deus não Se cansa das nossas infidelidades. O nosso Pai do Céu perdoa qualquer ofensa quando o filho volta de novo até Ele, quando se arrepende e pede perdão. Nosso Senhor é tão verdadeiramente pai, que prevê os nossos desejos de sermos perdoados e se adianta com a sua graça, abrindo-nos amorosamente os braços.

Reparai que não estou a inventar nada. Recordai a parábola que o Filho de Deus nos contou para que entendêssemos o amor do Pai que está nos Céus: a parábola do filho pródigo.

Ainda estava longe – diz a Escritura – quando o pai o viu e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Estas são as palavras do livro sagrado: cobrindo-o de beijos! Pode-se falar mais humanamente? Pode-se descrever com mais viveza o amor paternal de Deus para com os homens? (Cristo que passa, 64)

São Josemaría Escrivá

Bento XVI no Benim - Programa completo desta segunda viagem a África

A viagem de Bento XVI ao Benim, entre sexta-feira e domingo, está a ser encarada pela Igreja local como uma ocasião de “transformação” social.


Papa Ratzinger visita pela primeira vez aquele país, com o intuito de entregar aos bispos africanos as conclusões da II Assembleia Especial para a África, do Sínodo dos Bispos, realizada de 4 a 25 de outubro de 2009 no Vaticano, com o tema 'A Igreja na África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz'.


Em declarações prestadas à agência Rome Reports, o secretário do Conselho Pontifício para a Cultura, originário daquela nação, considera que “será um momento muito importante” para o Benim e todo o continente africano.


“Depois de o primeiro sínodo que definiu a Igreja em África como uma família de Deus, este segundo vai levar-nos a lutar pela transformação da sociedade” realça Mons. Barthélemy Adoukonou, que destaca ainda que os preparativos para a receção a Bento XVI estão a decorrer num clima de “muita esperança” e que o Governo “fez de tudo” para facilitar esta iniciativa.


Trata-se da terceira vez que um Papa visita o Benim, depois de João Paulo II ter ali estado em duas ocasiões .


Num universo de cerca de 9 milhões de habitantes, a religião católica é atualmente a mais representada naquele país, contando com mais de dois milhões e meio de fiéis.


A próxima visita de Bento XVI será a segunda viagem do atual Papa a África, após a que realizou aos Camarões e Angola, em março de 2009.


A viagem representará também uma oportunidade para o Papa recordar o cardeal do Benim, D. Bernardin Gantin, decano emérito do colégio cardinalício, falecido a 13 de maio de 2008, aos 86 anos de idade.
O cardeal Gantin foi o primeiro bispo africano chamado por um Papa - Paulo VI - para assumir cargos de responsabilidade na Cúria Romana.


Programa completo


18 de novembro
09h00 - Partida de Roma para Cotonou, Benin
15h00 - Cerimónia de boas-vindas no aeroporto internacional de Cotonou
16h30 - Visita à Catedral de Cotonou


19 de novembro
07h30 - Missa privada
09h00 - Encontro com os membros do governo, os representantes das instituições da República, o corpo diplomático e os representantes das principais religiões no palácio presidencial
09h50 - Visita de cortesia ao presidente da República
11h15 - Visita ao túmulo do cardeal Bernardin Gantin na capela do Seminário S. Gall em Ouidah. Encontro com os sacerdotes, os seminaristas, os religiosos e os fiéis leigos no pátio do Seminário de S. Gall
12h15 - Visita à basílica da Imaculada Conceição de Maria de Ouidah e assinatura da exortação apostólica pós-sinodal
17h00 - Visita ao foyer "Paz e alegria" das Missionárias da Caridade junto à paróquia de S. Rita em Cotonou. Encontro com as crianças
18.45 - Encontro com os bispos do Benim na nunciatura apostólica


20 de novembro
09h00 - Missa e entrega da exortação apostólica pós-sinodal aos bispos da África no "Stade de l’amitié" de Cotonou. Recitação do Angelus
12h15 - Almoço com os membros do Conselho Especial para a África da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos
16h00 - Cerimónia de despedida no aeroporto internacional de Cotonou
16h30 - Partida para Roma, Itália
22h00 - Chegada ao aeroporto de Roma - Ciampino


Rádio Vaticano

Comentando o Salmo 110, Bento XVI concluiu na audiência geral desta quarta-feira a o ciclo de catequeses dedicadas à oração do Saltério

Bento XVI encerrou hoje o ciclo de catequeses sobre os salmos, livro da Bíblia, que apresentou ao longo das últimas semanas, num dia em que lembrou a sua próxima viagem ao Benim, entre sexta-feira e domingo.


“Depois de amanhã [sexta-feira] vou visitar o continente africano. Não se esqueçam disso na vossa oração e na vossa generosidade”, disse o Papa, em francês, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano.


Já em português, Bento XVI saudou os peregrinos lusófonos presentes no local, após uma meditação sobre o Salmo 110.


Na sua catequese, o Papa falou do salmo 110 como “uma oração, inicialmente relacionada com a entronização de um rei da linhagem de David que foi assumindo uma dimensão cada vez mais ampla, até se tornar numa celebração do Messias vitorioso, glorificado à direita de Deus”.


“Por isso mesmo, este salmo está entre os mais citados no Novo Testamento: Jesus mesmo menciona este texto, ao referir-se à identidade do Messias. E a tradição da Igreja interpretou o nosso salmo em chave cristológica: Cristo é o rei celebrado pelo Salmista, o Messias que instaura o Reino de Deus e vence as potências do mundo”, prosseguiu.


A este respeito, no início da audiência pública desta manhã, Bento XVI disse aos presentes que, na história humana, apesar de todas as dúvidas, “vence o amor, não o ódio”.


Estas as palavras do Papa em português:


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje concluímos as nossas catequeses sobre a oração do Saltério, meditando o Salmo 110. Trata-se de uma oração, inicialmente relacionada com a entronização de um rei da linhagem de David, que foi assumindo uma dimensão cada vez mais ampla, até se tornar numa celebração do Messias vitorioso, glorificado à direita de Deus. Por isso mesmo, este salmo está entre os mais citados no Novo Testamento: Jesus mesmo menciona este texto, ao referir-se à identidade do Messias. E a tradição da Igreja interpretou o nosso salmo em chave cristológica: Cristo é o rei celebrado pelo Salmista, o Messias que instaura o Reino de Deus e vence as potências do mundo; Ele é o Verbo gerado pelo Pai, antes da aurora; Com a sua ressurreição, triunfa sobre a morte e torna-se o sacerdote eterno que, no mistério do pão e do vinho, nos alcança a remissão dos pecados e a reconciliação com Deus. Rezando com este Salmo, pedimos ao Senhor que nos conceda continuar no seguimento de Cristo, o Rei Messias, dispostos a subir com Ele até ao monte da Cruz para chegar à glória da Ressurreição.


Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo todos os fiéis brasileiros, particularmente, os grupos de São Paulo e Brasília. Ao concluir este ciclo de catequeses sobre a oração no Saltério, convido-vos a rezar sempre mais com os salmos, para assim enriquecerdes a vossa relação diária com Deus. E que as suas bênçãos desçam sobre vós e vossas famílias!


Rádio Vaticano

JESUS, A SAMARITANA, A VISITA PASTORAL DO NOSSO BISPO (Leiria-Fátima) por Joaquim Mexia Alves

A passagem bíblica (Jo 4, 1-30) que nos é proposta, para iniciar a caminhada dos grupos de Lectio Divina, como preparação para a visita pastoral à nossa paróquia, do nosso Bispo, D. António Marto, relata-nos o encontro de Jesus Cristo com a Samaritana, junto ao poço de Sicar.


É com certeza uma passagem bem conhecida de todos, mas sempre que a lemos, sempre que a meditamos, sempre que a rezamos, podemos encontrar “coisa” nova, porque a Palavra de Deus é sempre viva, é sempre vida.


Hoje podemos perceber esta passagem como uma catequese, um modelo, um “guia de instruções”, que o Senhor Jesus nos dá para, guiados pelo Espírito Santo, sermos obreiros da evangelização.


Jesus faz-se encontrado com aquela mulher, junto ao poço, não como alguém superior, não como alguém que vai ensinar o que quer que seja, mas como uma pessoa “normal”, cansada, carente, que necessita do outro.
A sua primeira atitude é pedir, «Dá-Me de beber», e não se preocupa em nada com as regras sociais estabelecidas, com distinção de classes sociais, ou com outras “vergonhas” que pudessem existir.


Rompe assim com um possível distanciamento com aquela a quem se dirige, e provoca nela a curiosidade de tentar perceber quem é aquele homem que dela se aproxima sem medo, e sem receio do que possam dizer.
Esta atitude de Jesus, transmite à mulher, para além da natural curiosidade, uma firmeza de carácter, que leva á confiança naquele que assim se lhe dirige.


A curiosidade leva ao diálogo, porque a mulher precisa de perceber o porquê daquela atitude de Jesus.


Jesus aproveita então para lhe falar de algo que parece ser muito bom, algo que está disponível, mas que vai para além do normal do dia-a-dia.


Obviamente, a incredulidade faz-se presente na mulher, e ela opta por querer apenas “ver” o que é visível, por isso regressa à água do poço e à impossibilidade de a tirar sem um balde.


Mas Jesus, que já prendeu a sua atenção, vai agora abrir-lhe “o apetite” para algo que é muito maior do que a água do poço, e com a firmeza das suas palavras, fá-la ansiar por uma vida que ela quer reconhecer como a verdadeira vida.


E a mulher não resiste e pede a Jesus que lhe dê “aquilo” tão extraordinário de que Ele fala.


Mas para que a vida do dia-a-dia se conforme com a verdadeira vida que o Senhor dá, é preciso mudança de vida, mudança de prioridades, mudança de atitudes, é preciso conversão, e Jesus mansamente, sem julgamento, nem condenação, coloca-a perante as fraquezas da sua vida.


E a mulher reconhece-se na sua fragilidade, na sua fraqueza, e o seu coração abre-se à presença d’Aquele que lhe mostra o caminho.


Perante esta abertura da mulher, Jesus revela-se e o encontro dá-se, confirma-se e quando este encontro acontece, a vida muda, renova-se e deixa de ser vida individual, para passar a ser vida para os outros também, daí a necessidade que a mulher tem de ir contar aos outros a alegria, a novidade, que agora habita nela.


Pelo seu testemunho os outros aproximam-se, encontram-se também com o Senhor, e percebem então que já não é pelas palavras da mulher que acreditam, mas porque também se deixaram encontrar por Jesus Cristo.


Tantos passos e no entanto tão simples, que nos levam a pensar que testemunho damos nós, cristãos católicos, que atitudes tomamos nós, quando falamos aos outros de Jesus Cristo.


Quem procuramos nós para falar de Jesus?


É que somos tão “corajosos” a falar de Deus com aqueles que estão connosco em Igreja, mas sê-lo-emos também com os que estão á “beira do poço”?


E quando o fazemos, tomamos nós a atitude de quem tudo sabe, de quem tudo quer ensinar, ou aproximamo-nos humildemente e ouvindo, aproveitamos, guiados pelo Espírito Santo, para colocar Deus no dia-a-dia daquele com quem falamos?


E damos nós verdadeiro testemunho de tudo o que falamos, ou somos como o velho provérbio:


«Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz»?


Precisamos, enquanto comunidade paroquial, perceber se estamos fechados na nossa comunidade, ou se nos abrimos àqueles que estando fora, o Senhor chama à comunhão.


Precisamos perceber, se os sabemos acolher de tal modo, que eles sintam que precisamos deles, que eles percebam que a comunidade anseia pela sua vinda, pela sua comunhão, porque só assim se “faz” Igreja.


E precisamos entender que, sozinhos, por nós próprios, nada conseguimos, mas apenas em comunhão com Deus e com os irmãos, e que esta comunhão só se realiza em Igreja, na celebração dos Sacramentos, na vivência diária da fé, na prática da oração individual e colectiva.


A visita do nosso Bispo pode ser um momento para nos colocarmos perante as nossas fragilidades, mostrando o que fazemos, o que fizemos, e esperando a palavra do pastor que nos oriente no que havemos de fazer.


Coloquemo-nos à “beira do poço”, mostremos o que somos, e acolhendo o Senhor D. António Marto, com ele encontremos caminho para continuarmos e dando testemunho na cidade do nosso encontro, outros se aproximem, não por aquilo que dizemos ou fazemos, mas porque, pela graça do Espírito Santo, testemunhamos Jesus Cristo, vivo e presente no meio de nós e em nós.


Marinha Grande, 3 de Novembro de 2011


Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/11/jesus-samaritana-visita-pastoral-do.html

Liberdade religiosa em risco nos EUA

A hierarquia católica tem-se encontrado várias vezes em conflito com a administração de Barack Obama nos últimos anos.

Os bispos americanos consideram que a liberdade religiosa no seu país está em risco, ameaçado por uma mentalidade que quer afastar a fé da praça pública. 

Ao longo dos últimos anos, nomeadamente desde a eleição de Barack Obama e de um congresso de maioria democrata, a Igreja americana tem-se encontrado repetidas vezes em conflito com a instituição política do país. 

A questão do aborto é uma batalha antiga, mas novos temas têm-se juntado à lista, nomeadamente o casamento entre homossexuais que tem sido legalizado em vários estados, embora tenha sido chumbado em todos aqueles que levaram a questão a votos. 

Durante a presidência de George W. Bush a administração aprovou uma lei federal de defesa do casamento, que o define como sendo entre um homem e uma mulher, mas na administração Obama a Casa Branca tem-se recusado a disputar nos tribunais as leis estaduais que aprovam o casamento entre pessoas do mesmo sexo. 

A Igreja Católica sente-se ameaçada ainda por outras leis. Uma das medidas do pacote de assistência médica que foi um projecto pessoal de Obama, ao ponto de ter sido apelidado de ObamaCare, obriga os seguros privados a cobrir serviços contraceptivos. Até agora tem sido negada uma isenção para organizações religiosas como a Igreja Católica que considera que a medida infringe os seus direitos. 

Num caso ainda mais específico a agência católica que presta assistência a refugiados e vítimas de tráfego humano viu negado um subsídio federal por não incluir na sua oferta o aborto e serviços contraceptivos. Também algumas agências de adopção têm sido forçadas a fechar as portas por não aceitarem colocar crianças com casais homossexuais. 

“Os serviços que a Igreja Católica e outras denominações oferecem são cada vez mais importantes, mas tem-se tornado mais e mais difícil oferecer estes serviços de uma maneira que respeita a própria fé que nos motiva a fazê-lo”, afirmou o bispo William Lori, de Bridgeport, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa criada pela conferência episcopal para lidar com estes assuntos. 

Com o aumento da tensão entre a Igreja e a administração o presidente da Conferência Episcopal, o Arcebispo Timothy Dolan, de Washington, foi recebido na Casa Branca por Barack Obama. Dolan, que em conferência de imprensa ontem, durante a reunião da Conferência Episcopal, falou de “sectores bem coordenados e bem financiados” que estariam a tentar “empurrar a religião para dentro da sacristia”, disse todavia que a reunião com Obama tinha corrido bem e que tinha saído da Casa Branca a sentir-se mais em paz com a situação do que quando entrei”.

Rádio Renascença

Chamar 'Árvore das Festas' à 'Árvore de Natal' ao que a cristofobia já chegou

Parece que a Casa Branca pela primeira vez alterou o nome à Árvore de Natal. Eis um excerto do apresentador da CBS no Sunday Morning Commentary.
 A minha confissão:

Sou judeu, e todos os meus antepassados sem excepção também o são, não me incomoda minimamente quando as pessoas chamam aquelas lindas iluminações, árvores ornamentadas, Árvores de Natal. Não me sinto ameaçado, não me sinto descriminado mais um a vez, pois isso é o que elas são ‘Árvores de Natal’.

Não me preocupa nada quando as pessoa me dirigem um ‘Feliz Natal’… não creio que elas estejam a ofender ou a empurrar-me para um ghetto. Na verdade até me é agradável. Demonstra que somos todos irmão e irmãs celebrando este tempo de alegria no ano. (…)

Não gosto que me descriminem por ser judeu e não creio que os cristão apreciem que lhes façam o mesmo por serem cristãos. Penso que os crentes em Deus estão fartos de serem descriminados, ponto final parágrafo. Desconheço a origem do conceito de a América é explicitamente um país ateísta, pois não o encontro na Constituição e não gosto que me o tentem fazer engolir.

Talvez o possa colocar de outra forma: de aonde surgiu a ideia que deveríamos venerar as celebridades e não estarmos autorizados a venerar Deus? Creio que estarei a ficar velho, mas há muitos de nós que se interrogam donde vêm estas celebridades e para onde foi a América que conhecemos.

(…)

A filha de Billy Graham foi entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou-lhe ‘Como é que Deus deixou que algo como isto (Furacão Katrina) acontecesse?’. Anna Graham uma resposta de grande profundidade e interioridade, dizendo ‘Creio que Deus está profundamente triste por isto assim como nós o estamos, mas há anos que Lhe dizemos para abandonar as nossas escolas, para sair do nosso governo e das nossas vidas e sendo o ‘Cavalheiro’ que Ele é, terá tranquilamente passado para a retaguarda. Como é que podemos esperar que Ele nos abençoe e proteja se nós Lhe pedimos para nos deixar sozinhos?

(…)

Com os meus melhores cumprimentos em honestidade e respeito

Ben Stein (tradução de JPR)

Fonte ‘Gravan Hill’ em http://garvan.wordpress.com/

Vejam esta entrevista a Bem Stein sobre os votos de ‘Feliz Natal’. Obrigado!

A pobreza enriquece…

"Vós conheceis a bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela Sua pobreza" (2Cor 8,8). Mas não sejamos hipócritas, desvirtuando este conceito verdadeiro e real, tentando aliviar a nossa consciência perante a pobreza e a miséria, pois à caridade, uma das três virtudes teologais, não nos podemos subtrair, sobre pretexto algum, sejamos pois, “(…), pessoas cujo coração Cristo conquistou com o seu amor, nele despertando o amor ao próximo”. (Deus caritas est, 33)

JPR


«Se não podeis entender que a pobreza enriquece, representai-vos em Jesus Cristo e em seguida dissipar-se-ão as vossas dúvidas. Com efeito se Jesus Cristo não se tivesse feito pobre, os homens não teriam podido enriquecer. Essas riquezas inefáveis, que por um milagre incompreensível para os homens encontrou a sua fonte na pobreza, são: o conhecimento de Deus e da verdadeira virtude, a libertação do pecado, a justiça, a santidade, e outros mil benefícios que Jesus Cristo já nos concedeu e que nos concederá ainda».

(Excerto Homilia sobre 2 Cor, 17 – São João Crisóstomo)

Solidariedade global

«… a necessidade de uma solidariedade global é mais urgente que nunca, se aspiramos a que todos os povos vivam de uma forma respeitadora da sua dignidade»

(Excerto discurso na Casa Branca em 16/IV/2008 - Bento XVI)


Tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir da versão original em inglês

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1955



Chega a Milão, Itália, primeira etapa de uma viagem que o levará a França, Suíça, Bélgica, Holanda, Alemanha e Áustria. “Enchemos de Ave Marias e de canções as estradas da Europa”, dirá com frequência.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Tempo

«Resgatar o tempo, é sacrificar, quando chegue o caso, os interesses presentes aos interesses eternos, que assim se compra a eternidade com a moeda do tempo»


(Sermo 16,2 – Santo Agostinho)


Quão difícil é este resgate no mundo de hoje com os seus constantes apelos ao imediatismo. Ter a noção da efemeridade dos “bens” e “prazeres” que nos propõem se comparados com o verdadeiro bem, que é Deus Nosso Senhor e o Reino dos Céus, que Jesus Cristo Seu Filho nos anunciou, e com o real e verdadeiro prazer que é estarmos seguros do Seu amor eterno, é por si só uma enorme alegria.


Dirão os não crentes, jamais, trocar o certo pelo incerto, nunca!


Realmente sem o elemento essencial da fé e o racionalismo que ela nos assegura, sim, porque ter-se fé é ser-se racional, diria mesmo arriscando-me a que me apelidem de arrogante, ter fé é um acto superior de inteligência e muitos que categoricamente afirmam não a ter, fazem-no por absoluta ignorância dos textos Sagrados e por incapacidade total de os compreender ou por pura mandriice de os ler, mas ler não chega, há que estudá-los, lendo em paralelo o que ao longo dos séculos, Padres, Doutores da Igreja, Santos e grandes teólogos sobre eles comentaram.


Ah! Para o fazer é necessário tempo, pois, mas esse tempo é já um resgate.


JPR

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1872. O pecado é um acto contrário à razão. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana.

Pacem meam do vobis "Misa Mozárabe"



Pacem meam do vobis, pacem meam commendo vobis:
non sicut mundus dat pacem do vobis.


Novum mandatum do vobis ut diligatis vos invicem.


Pacem meam do vobis, pacem meam commendo vobis:
non sicut mundus dat pacem do vobis.


Gloria et honor Patri et Filio,
et Spiritui Sancto in saecula saeculorum. Amen.


Pacem meam do vobis, pacem meam commendo vobis:
non sicut mundus dat pacem do vobis.

«Já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades»

Seja o que for que fizeres, nem que seja ajudar alguém a atravessar a rua, é a Jesus que o fazes. Dás um copo de água, e é a Jesus que o dás (Mt 25, 35) – pequeno preceito de nada, mas crucial, sempre mais esclarecedor. Não devemos temer o amor de Cristo, amar como Ele amou. Pouco importa que o nosso trabalho seja modesto, humilde; façamo-lo com o amor do próprio Cristo.


Por mais belo que possa ser o teu trabalho, permanece desapegado, sempre pronto a renunciares a ele. O que tu fazes não é teu. Os talentos que Deus te deu não são teus; foram-te dados para os usares para a glória de Deus. Sê generoso e leva a efeito tudo o que tens em ti para agradar ao bom Mestre.


Que temos de aprender? A ser mansos e humildes (Mt 11,29); se nos tornarmos mansos e humildes, aprenderemos a rezar; e aprendendo-o, pertenceremos a Jesus; e pertencendo-Lhe, aprenderemos a acreditar; e acreditando, aprenderemos a amar; e amando, aprenderemos a servir.


Beata Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Não há amor maior»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 16 de Novembro de 2011

Estando eles a ouvir estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e porque julgavam que o reino de Deus se havia de manifestar em breve. Disse pois: «Um homem nobre foi para um país distante tomar posse de um reino, para depois voltar. Chamando dez dos seus servos, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai com elas até eu voltar. Mas os seus concidadãos aborreciam-no e enviaram atrás dele deputados encarregados de dizer: Não queremos que este reine sobre nós. «Quando ele voltou, depois de ter tomado posse do reino, mandou chamar aqueles servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto tinha lucrado cada um. Veio o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. Ele disse-lhe: Está bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, serás governador de dez cidades. Veio o segundo e disse: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. Respondeu-lhe: Sê tu também governador de cinco cidades. Veio depois o outro e disse: Senhor, eis a tua mina que guardei embrulhada num lenço, porque tive medo de ti, que és um homem austero, que tiras donde não puseste e recolhes o que não semeaste. Disse-lhe o senhor: Servo mau, pela tua mesma boca te julgo. Sabias que eu sou um homem austero, que tiro donde não pus e recolho o que não semeei; então, porque não puseste o meu dinheiro num banco, para que, quando eu viesse, o recebesse com os juros? Depois disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez. Eles responderam-lhe: Senhor, ele já tem dez. Pois eu vos digo que àquele que tiver, se lhe dará; mas àquele que não tem, ainda mesmo o que tem lhe será tirado. Quanto, porém, àqueles meus inimigos, que não quiseram que eu fosse seu rei, trazei-os aqui e degolai-os na minha presença!». Dito isto, ia Jesus adiante, subindo para Jerusalém.


Lc 19, 11-28