sábado, 12 de novembro de 2011

POEMA EM LINHA RECTA (ouçamos o clamor do poeta e saibamos ser humildes e honestos reconhecendo as nossas fraquezas e pecados)

Nunca conheci quem  tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado.
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;

 Eu, que tenho sido cómico às criadas do hotel,
 Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
 Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedindo emprestado sem pagar,
 Eu, que,  quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
 Para fora da possibilidade do soco;
 Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
 Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

 Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
 Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
 Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida...

 Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
 Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
 Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
 Não, são todos o ideal, se os oiço e me falam.
 Quem há  neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
 Ó príncipes, meus irmãos,

 Arre, estou farto de semideuses!
 Onde é que há gente no mundo?

 Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

 Poderão as mulheres não os terem amado,
 Podem ter sido traídos  – mas ridículos nunca!
 E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
 Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
 Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
 Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

 Álvaro de Campos

Sentirmo-nos úteis e servir o próximo

A situação de desemprego e pré-reforma não desejada são realidades que hoje afectam muitas famílias.


Quando se encontrem assegurados os meios essenciais de subsistência, creio poder ser uma oportunidade, com um vasto leque de opções, para podermos progredir enquanto seres humanos e de ajudar o próximo.


A dedicação ao enriquecimento cultural e intelectual será de grande utilidade aos próprios e aos mais jovens com quem convivam, o voluntariado, que requer uma grande riqueza humana, é certamente uma forma de servir o próximo e ao fazê-lo, de louvar Aquele que nos disse «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo». (Mt 22, 39)

JPR

Barbra Streisand - The Love Inside



So the word is goodbye
Makes no difference how the tears are cried
It's over
And my heart lives alone
I can make believe you need me
When it's over
And we can't take it home
The fire that was burning
When all around was turning
And we were cruising for the ride
Gotta give a little of the love inside
Not to take it all and watch me fall
I got me lovin' you
I had you lovin' me
And we both played along
Love is easy on the young
Life was together
As the world fades away into yesterday
I'm losing you , forever
I'm just an empty shell
With nothing for tomorrow
I'm here to face the sorrow
The dream we sailed was far and wide
Gotta give a little of the love inside
Not to take apart this breaking heart
I got me lovin' you
I had you lovin' me
So the word is goodbye
Makes no difference how the tears are cried
It's over
And my heart lives alone
I can make believe you need me
When it's over
And we can't take it home
The fire that was burning
When all around was turning
The dream we sailed was far and wide
(Gotta give a little of the love inside)
Gotta give a little of the love inside
The love inside, the love inside
(Gotta give a little of the love inside)
Gotta give a little of the love inside
The love inside, the love inside
Oooo...
(Gotta give a little of the love inside)
Gotta give a little of the love inside
The love inside, the love inside...

“Fome e sede dele e da sua doutrina”

Sem a vida interior, sem formação, não há verdadeiro apostolado nem obras fecundas: o trabalho é precário e, inclusivamente, fictício. Que responsabilidade, portanto, a dos filhos de Deus! Temos de ter fome e sede dele e da sua doutrina. (Forja, 892)

Às vezes, com a sua actuação, alguns cristãos não dão ao preceito da caridade o valor máximo que tem. Cristo, rodeado pelos seus, naquele maravilhoso sermão final, dizia à maneira de testamento: "Mandatum novum do vobis, ut diligatis invicem", dou-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros.

E ainda insistiu: "In hoc cognoscent omnes quia discipuli mei estis", nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.

Oxalá nos decidamos a viver como Ele quer! (Forja, 889)

Se faltar a piedade – esse laço que nos ata a Deus fortemente e, por Ele, aos outros, porque neles vemos Cristo –, é inevitável a desunião, com a perda de todo o espírito cristão. (Forja, 890)

Agradece com todo o coração a Nosso Senhor as potências admiráveis... e terríveis, da inteligência e da vontade com que quis criar-te. Admiráveis, porque te fazem semelhante a Ele; terríveis, porque há homens que as põem contra o seu Criador.

A mim, como síntese do nosso agradecimento de filhos de Deus, ocorre-me dizer a este Pai nosso, agora e sempre: "Serviam!" – Servir-te-ei! (Forja, 891)

São Josemaría Escrivá

Amigos de Cristo

O Papa presidiu no final da tarde de 4 de Novembro, na basílica de São Pedro, às vésperas para a inauguração do ano académico nas pontifícias universidades. A celebração foi introduzida pela saudação do cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a Educação Católica. No final, Bento XVI deteve-se em oração diante do túmulo do beato João Paulo II.

Venerados Irmãos
Prezados irmãos e irmãs

É uma alegria para mim, celebrar estas Vésperas convosco, que formais a grande comunidade das Pontifícias Universidades romanas. Saúdo o Cardeal Zenon Grocholewski, e agradeço-lhe as amáveis palavras que me dirigiu e sobretudo o serviço que desempenha como Prefeito da Congregação para a Educação Católica, coadjuvado pelo Secretário e pelos demais Colaboradores. A eles e a todos os Reitores, Professores e Estudantes, dirijo a minha mais cordial saudação.

Bento XVI sobre as células estaminais embrionárias : nenhuma promessa de saúde vale a destruição de uma vida humana

Quem persegue a investigação sobre células estaminais embrionárias destruindo-as em nome do progresso da medicina, comete uma grave violação do direito á vida de cada ser humano. É a afirmação angular do discurso que Bento XVI dirigiu na manhã deste sábado recebendo em audiência no Vaticano os participantes na conferencia internacional centrada no estudo das células estaminais adultas. A sua utilização, pelo contrario, afirmou o Papa, não levanta problemas éticos e permite á ciência estar realmente ao serviço do bem da humanidade.


Uma certa investigação cientifica não desejaria ter barreiras éticas, em nome da promessa de uma melhor saúde que diz poder oferecer - promessa certamente de grande impacto publico – mas também em nome dos notáveis lucros privados que tal pesquisa promete. A Igreja que considera a vida um dom sagrado de Deus, recusou sempre esta mentalidade porque, afirmou o Papa na manhã deste sábado, o progresso sem regras tem custos humanos inaceitáveis. A investigação sobre as células estaminais embrionárias e aquela sobre células estaminais adultas delineia de maneira nítida esta diversidade de visão sobre a qual Bento XVI voltou a pronunciar-se. Antes de mais salientou a beleza da ciência enquanto capacidade do engenho humano de explorar as maravilhas do universo, a complexidade da natureza e a beleza peculiar da vida, inclusive da vida humana. Contudo objectou:
A partir do momento que os seres humanos estão dotados de alma imortal e são criados á imagem e semelhança de Deus, existem dimensões da existência humana que se encontram além dos limites daquilo que as ciências naturais são competentes a determinar. Se tais limites são violados, existe o risco serio de a dignidade única e inviolável da vida humana poder ser subordinada a considerações meramente utilitaristas.


A mentalidade pragmática que muitas vezes influencia as decisões no mundo de hoje - salientou Bento XVI – está pronta e até de mais a usar todos os meios disponíveis para atingir o fim desejado, não obstante a ampla prova das consequências desastrosas induzidas por tal pensamento.


A pesquisa sobre as células estaminais adultas – salientou depois o Papa – respeita os limites éticos e é imagem de uma ciência que pode dar um contributo verdadeiramente notável para a promoção e a salvaguarda da dignidade do homem. Por isso também os progressos neste sector, afirmou o Papa, podem considerar-se muito consideráveis visto que a possibilidade de cura das doenças degenerativas crónicas não é feito em prejuízo dos embriões humanos mas, utilizando tecidos de um organismo adulto, o sangue do cordão umbilical no momento do nascimento, ou tecidos de fetos mortos de morte natural.


O melhoramento que tais terapias prometem constituir um passo em frente na ciência medica, dando novas esperanças aos doentes e ás suas famílias . Por esse motivo a Igreja oferece naturalmente o seu encorajamento aqueles que se encontram empenhados a efectuar e sustentar a pesquisa deste tipo, sempre com a condição de que seja efectuada no respeito pelo bem integral da pessoa humana e do bem comum da sociedade.


Daí deriva, acrescentou, que o diálogo entre ciência e ética é da máxima importância para garantir que os progressos da medicina não se obtenham ao preço de custos humanos inaceitáveis. E depois, para além de considerações puramente éticas, existem - acrescentou Bento XVI – questões de natureza social, económica e politica que devem ser enfrentadas para garantir que os progressos da ciência médica caminhem a par e passo com uma justa e equilibrada disponibilidade de serviços de saúde.


A Igreja não pensa apenas no nascituro, mas também naqueles que não têm um acesso fácil a curas medicas custosas. A doença não faz excepção de pessoas e é justo que todos os esforços sejam envidados para colocar os frutos da pesquisa cientifica à disposição de todos aqueles que daí receberão beneficio, independentemente dos seus meios.


Rádio Vaticano

«Foste fiel em coisas de pouca monta [...]; entra no gozo do teu senhor»

«Tenho sempre o Senhor diante dos meus olhos, está à minha direita e jamais vacilarei» (Sl 15,8). Porque uma coisa que Jesus me pede é que me apoie n'Ele, que confie apenas n'Ele, que me abandone a Ele sem reservas. [...] Não devemos tentar controlar as acções de Deus. Não devemos contar as etapas da viagem que Ele nos quer fazer empreender. Mesmo que me sinta como um barco à deriva, devo dar-me inteiramente a Ele.


Quando isso parece difícil, lembra-te de que não somos chamados a ter êxito, mas a ser fiéis. A fidelidade é importante, mesmo nas pequenas coisas, não pela coisa em si mesma, o que seria a preocupação de um espírito mesquinho, mas pela grande coisa que é a vontade de Deus. Dizia Santo Agostinho: «As pequenas coisas permanecem pequenas, mas ser fiel nas pequenas coisas é uma grande coisa. Nosso Senhor não é o mesmo num pobre e num rico que nos visita?» (cf. Mt, 40)


Beata Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Oração: Em busca do coração de Deus


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 13 de Novembro de 2011

«Será também como um homem que, estando para empreender uma viagem, chamou os seus servos, e lhes entregou os seus bens. Deu a um cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade, e partiu. O que tinha recebido cinco talentos, logo em seguida, foi, negociou com eles, e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que tinha recebido dois, ganhou outros dois. Mas o que tinha recebido um só, foi fazer uma cova na terra, e nela escondeu o dinheiro do seu senhor. «Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e chamou-os a contas. Aproximando-se o que tinha recebido cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: “Senhor, entregaste-me cinco talentos, eis outros cinco que lucrei”. Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”. Apresentou-se também o que tinha recebido dois talentos, e disse: “Senhor, entregaste-me dois talentos, eis que lucrei outros dois”. Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”. «Apresentando-se também o que tinha recebido um só talento, disse: “Senhor, sei que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Tive receio e fui esconder o teu talento na terra; eis o que é teu”. Então, o seu senhor disse-lhe: “Servo mau e preguiçoso, sabias que eu colho onde não semeei, e que recolho onde não espalhei. Devias pois dar o meu dinheiro aos banqueiros e, à minha volta, eu teria recebido certamente com juro o que era meu. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos, porque ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que tem. E a esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”.


Mt 25, 14-30

Amar a Igreja

Dizer-se católico e não amar a Igreja e os seus membros é impossível, porque ela é o próprio Corpo de Cristo sendo Ele a sua Cabeça. Aos que assim não entendem, rogo-lhes que não se intitulem como católicos, cristãos talvez; mas acima de tudo peço-lhes com humildade e amor fraterno, que leiam e releiam as Sagradas Escrituras e lá encontrarão resposta para todas as vossas dúvidas, sempre no pressuposto da presença do elemento essencial que é a Fé, sem ela…

JPR


«Para que este amor sólido e íntegro more nas nossas almas e aumente dia a dia, é necessário que nos acostumemos a ver na Igreja o próprio Cristo. Porque Cristo é quem vive na Sua Igreja, quem por meio dela ensina, governa e confere a Santidade; Cristo é também quem de vários modos Se manifesta nos Seus membro sociais»

(Mystici Corporis, nº 43 – Pio XII)


«Deposto todo o juízo, devemos ter ânimo aparelhado e pronto para obedecer em tudo à verdadeira esposa de Cristo nosso Senhor, que é a nossa mãe Igreja»

(Exercícios Espirituais, nº 353 – Santo Inácio de Loyola)

«Como nos dias de Noé»

O sábio Noé [...] embarcou na arca por ordem de Deus, com os seus filhos e as mulheres destes, ao todo somente oito almas. Sem parar de gemer, este servo rezava assim: «Não me faças perecer com os pecadores, meu Salvador, pois vejo já o caos apoderar-se da criação e os elementos estão agitados pelo medo. [...] As nuvens estão preparadas, o céu está tumultuoso, os anjos acorrem à frente da Tua cólera». Ao ouvir estas palavras, Deus cerrou a arca e selou-a, enquanto o seu fiel gritava: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».

Do alto do céu, o juiz dá uma ordem; de imediato se abriram as comportas, precipitando as chuvas, torrentes de água e saraiva de um lado do mundo ao outro; e o medo fez brotar as fontes do abismo, inundando a terra em todo o lado. [...] Foi este o efeito da cólera de Deus, porque os homens haviam perseverado no seu endurecimento e não se tinham apressado a gritar-Lhe com fé: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo». [...]

Em seguida, o coro dos anjos, vendo os homens carnais destruídos, gritou: «Agora, que os justos possuam toda a extensão da terra!» Porque o Criador gosta de ver aqueles que fez à Sua imagem (Gn 1, 26); foi por isso que pôs os Seus santos de parte para os salvar. Noé [...] solta a pomba e ela regressa ao fim do dia, trazendo no bico um ramo de oliveira, que anunciava simbolicamente a misericórdia de Deus. Então Noé sai da arca, como que do túmulo, segundo a ordem que recebera [...], não como outrora Adão, que comera de uma árvore que dá a morte, pois Noé produzira um fruto de penitência ao dizer: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».

Mortas estão a corrupção e a iniquidade; o homem de coração recto triunfa pela sua fé, pois encontrou graça [...]. Então, o justo (Gn 6, 9) ofereceu ao Senhor um sacrifício sem mancha [...]; o Criador aspirou o seu agradável perfume e [...] declarou: «Jamais o universo voltará a perecer num dilúvio, mesmo que todos os homens levem uma vida má. Hoje estabeleço uma aliança irrevogável com eles. Mostro o Meu arco a todos os habitantes da Terra para lhes servir de sinal, para que todos Me invoquem assim: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».»

São Romano, o Melodista (? – c. 560), compositor de hinos 
Hino de Noé, str. 11ss. (a partir da trad. SC 99, pp. 117 ss. rev.)

Sozinhos nada conseguimos…

«Se nós ficarmos sozinhos, com a nossa própria força, não conseguimos construir a nossa vida como uma casa sólida. A nossa força e a nossa sabedoria não são capazes. A vida humana será, portanto, absurda, será desespero, ou seja, vida insensata para a morte. (…). Nós somos sábios quando saímos do estulto isolamento da auto-realização, que constrói sobre a areia das capacidades pessoais. Nós somos sábios quando não procuramos construir a casa meramente privada da nossa vida individual, cada um por si e isolados. A nossa sabedoria é construir com Ele a casa comum de tal forma que nos tornemos nós mesmos a Sua casa viva».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

«Na terra há apenas uma raça: a raça dos filhos de Deus. Todos devemos falar a mesma língua: a que o nosso Pai que está nos Céus nos ensina; a língua dos diálogos de Jesus com seu Pai; a língua que se fala com o coração e com a cabeça; (…) Para isso necessitamos das disposições humildes da alma cristã: não pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é uma luz que guia a vida dos homem».

(“Cristo que passa” 13 – S. Josemaría Escrivá de Ballaguer)

«Procurem os católicos cooperar com todos os homens de boa vontade para promover quanto há de verdadeiro, de justo, de santo, de amável»

(Concílio Vaticano II – Apostolicam actuositatem, nº 14)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1971

“Em qualquer profissão – comenta -, depois de tantos anos, seria um mestre. No amor de Deus sou sempre um aprendiz”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)


§1845. Os sete dons do Espírito Santo, concedidos aos cristãos, são: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.

«Orar sempre, sem desfalecer»

Feliz o homem que conhece a própria fraqueza. Porque esse conhecimento é nele o fundamento, a raiz, o princípio de toda a bondade. [...] Quando um homem se sente desprovido de socorro divino, reza muito. E, quanto mais reza, mais o seu coração se torna humilde. [...] Tendo compreendido realmente isto, guarda a oração na sua alma como um tesouro. E, sendo a sua alegria tão grande, faz da oração uma acção de graças. [...] Assim, guiado por este conhecimento e admirando a graça de Deus, eleva a voz e louva-O e glorifica-O, exprime a sua gratidão, nos píncaros do seu maravilhamento.


Aquele que conseguiu, verdadeiramente e não em imaginação, alcançar tais sinais e conhecer tal experiência, sabe do que estou a falar e que nada pode impedir isso. Mas que ele cesse de então em diante de desejar coisas vãs. Persevere em Deus, através da oração contínua, no temor de ser privado da abundância do socorro divino.


Todos estes bens são dados ao homem quando este reconhece a sua fraqueza. No seu grande anseio pelo socorro divino, aproxima-se de Deus, permanecendo em oração. E, quanto mais se aproxima de Deus com esta determinação, mais Deus o aproxima dos Seus dons e não lhe retira a Sua graça, devido à sua grande humildade. Pois tal homem é como a viúva que não cessa de pedir ao juiz que lhe faça justiça contra o seu adversário. Deus compassivo retém a Suas graças para que essa reserva incite o homem, que tanta precisão tem d'Ele, a aproximar-se d'Ele e a e a permanecer junto d'Aquele que é a fonte do seu bem.


Isaac, o Sírio (sec. VII), monge perto de Mossul, santo das igrejas ortodoxas
Discursos ascéticos, 1ª série, §21


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de Novembro de 2011

Disse-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer: «Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faz-me justiça contra o meu adversário. Ele, durante muito tempo, não a quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens, todavia, visto que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me». Então o Senhor acrescentou: «Ouvi o que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e tardará em socorrê-los? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, julgais vós que encontrará fé sobre a terra?».


Lc 18, 1-8