quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Youssou N'Dour featuring Neneh Cherry - 7 Seconds
Boul ma sene, boul ma guiss madi re nga fokni mane
Khamouma li neka thi sama souf ak thi guinaw
Beugouma kouma khol oaldine yaw li neka si yaw
mo ne si man, li ne si mane moye dilene diapale
°Neneh Cherry singing in English:
O que sabemos realmente sobre Jesus? Respondem os especialista da Universidade de Navarra
Damos início hoje à publicação de uma pergunta diária das 54 respondidas por Historiadores e Teólogos da Universidade de Navarra que muito nos ajudam a consolidar a nossa Fé e a estarmos preparados. Optou-se por uma pergunta por dia dando assim a possibilidade de uma leitura e meditação pausadas.
Caso deseje imprimir ou guardar no seu computador, na barra inferior do documento aonde está ‘Scribd’ clique no terceiro botão a contar da esquerda e aí tem a possibilidade ou de abrir o documento em PDF ou ainda de guardá-lo. Tem ainda a opção de ZOOM bastando carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!
Mozart: Don Giovanni - Joseph Losey
Wolfgang Amadeus Mozart
Don Giovanni
1979
Directed by Joseph Losey
Conducted by Lorin Maazel
Libretto by Lorenzo da Ponte
Ruggero Raimondi ... Don Giovanni
John Macurdy ... The Commendatore
Edda Moser ... Donna Anna
Kiri Te Kanawa ... Donna Elvira
Kenneth Riegel ... Don Ottavio
José van Dam ... Leporello
Teresa Berganza ... Zerlina
Malcolm King ... Masetto
Eric Adjani ... A Valet in Black
“Nunca perder o ponto de mira sobrenatural”
Um remédio contra essas tuas inquietações: ter paciência, rectidão de intenção e olhar as coisas com perspectiva sobrenatural. (Sulco, 853)
Procuremos, portanto, nunca perder o ponto de mira sobrenatural, vendo Deus por detrás de cada acontecimento, seja ele agradável ou desagradável, quer nos cause satisfação... ou desconsolo pela morte de um ser querido. Antes de mais, a conversa com o nosso Pai Deus, procurando o Senhor no centro da nossa alma. Não é coisa que possa considerar-se como uma miudeza, de pouca monta: é uma manifestação clara de vida interior constante, de um autêntico diálogo de amor. Será uma prática que não nos produzirá nenhuma deformação psicológica, porque – para um cristão – deve ser tão natural como o bater do coração. (Amigos de Deus, 247)
São Josemaría Escrivá
Em videoconferência membro da Comissão de Bioética da CNBB aborda o tema da morte cerebral
A morte cerebral é verdadeira morte? É seguro fazer doação de órgãos imediatamente após constatação de morte cerebral? Para esclarecer esses e outros assuntos Pe. Hélio Luciano (http://pt-br.facebook.com/helioluciano), membro da Comissão de Bioética da CNBB e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina do Campus Biomédico di Roma (UNICAMPUS), Itália, realizará uma videoconferência neste sábado, 29 de outubro, às 15h (horário de Brasília).
O sacerdote realizará a conferência a convite da organização católica, Human Life International, organizadora do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida que se realizará de 3 e 6 de novembro no Colégio São Bento, em São Paulo.
Segundo informa a nota de imprensa divulgando o evento, a morte cerebral é um dos temas abordados na dissertação de mestrado em Teologia Moral que o Pe. Hélio Luciano faz concomitantemente ao seu doutoramento em Roma. Os internautas terão ainda oportunidade de interactuar com o sacerdote enviando as suas perguntas e comentários em tempo real.
Durante a videoconferência, o sacerdote apresentará questões morais levantadas pelo “President’s Council on Bioethics” no documento “Controversies in the determination of Death”, um documento dos Estados Unidos que muda os argumentos para a defesa da morte encefálica como morte. A conferência poderá ser vista no site:
http://www.diasimdiatambem.com
"Há um ano que pesquiso sobre o assunto para minha tese doutoramento sobre os Comités Éticos Nacionais nos países em via de desenvolvimento com especial ênfase sobre a América Latina.
O interesse pelo assunto cresceu e a discussão precisa contar com vozes comprometidas com a defesa da vida", diz Pe. Hélio Luciano.
Além da contribuição para a formação de militantes pro-vida, a videoconferência do próximo sábado é uma forma de divulgação do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, que começará na próxima quinta-feira, 3 de novembro, e também será transmitido pela internet.
A programação do evento estende-se até o dia 6 de novembro, e tem como principais públicos o clero católico, assim como religiosos e religiosas (nos dias 3/11 e 4/11) e os leigos de forma geral (nos dias 5/11 e 6/11). Este ano o Congresso contará com a participação de jovens blogueiros pro-vida, como o pernambucano, Jorge Ferraz http://www.deuslovult.org , ganhador do Top100 do Prémio TopBlog2011; e o maranhense, Wagner Moura http://www.diasimdiatambem.com , escolhido em maio pelo Vaticano como participante do primeiro encontro de blogueiros promovido pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e pelo Pontifício Conselho da Cultura, além de outros líderes pro-vida do Brasil e do exterior.
Para mais informações sobre o II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida visite:
www.congressoprovida.com.br
Além da contribuição para a formação de militantes pro-vida, a videoconferência do próximo sábado é uma forma de divulgação do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, que começará na próxima quinta-feira, 3 de novembro, e também será transmitido pela internet.
A programação do evento estende-se até o dia 6 de novembro, e tem como principais públicos o clero católico, assim como religiosos e religiosas (nos dias 3/11 e 4/11) e os leigos de forma geral (nos dias 5/11 e 6/11). Este ano o Congresso contará com a participação de jovens blogueiros pro-vida, como o pernambucano, Jorge Ferraz http://www.deuslovult.org , ganhador do Top100 do Prémio TopBlog2011; e o maranhense, Wagner Moura http://www.diasimdiatambem.com , escolhido em maio pelo Vaticano como participante do primeiro encontro de blogueiros promovido pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e pelo Pontifício Conselho da Cultura, além de outros líderes pro-vida do Brasil e do exterior.
Para mais informações sobre o II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida visite:
www.congressoprovida.com.br
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Texto integral da intervenção do Papa, na manhã desta quinta-feira, em Assis (tradução da Rádio Vaticano a partir do original italiano)
"Queridos irmãos e irmãs, distintos Chefes e representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais e das religiões do mundo, queridos amigos,
Passaram-se vinte e cinco anos desde quando pela primeira vez o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis. O que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz? Naquele momento, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. Perderam a sua capacidade de aterrorizar. A vontade que tinham os povos de ser livres era mais forte que os arsenais da violência. A questão sobre as causas de tal derrocada é complexa e não pode encontrar uma resposta em simples fórmulas. Mas, ao lado dos factores económicos e políticos, a causa mais profunda de tal acontecimento é de carácter espiritual: por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual. Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual. Sentimo-nos agradecidos por esta vitória da liberdade, que foi também e sobretudo uma vitória da paz. E é necessário acrescentar que, embora neste contexto não se tratasse somente, nem talvez primariamente, da liberdade de crer, também se tratava dela. Por isso, podemos de certo modo unir tudo isto também com a oração pela paz.
Passaram-se vinte e cinco anos desde quando pela primeira vez o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis. O que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz? Naquele momento, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. Perderam a sua capacidade de aterrorizar. A vontade que tinham os povos de ser livres era mais forte que os arsenais da violência. A questão sobre as causas de tal derrocada é complexa e não pode encontrar uma resposta em simples fórmulas. Mas, ao lado dos factores económicos e políticos, a causa mais profunda de tal acontecimento é de carácter espiritual: por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual. Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual. Sentimo-nos agradecidos por esta vitória da liberdade, que foi também e sobretudo uma vitória da paz. E é necessário acrescentar que, embora neste contexto não se tratasse somente, nem talvez primariamente, da liberdade de crer, também se tratava dela. Por isso, podemos de certo modo unir tudo isto também com a oração pela paz.
Baixa fertilidade penaliza produtividade e economia
O decréscimo populacional em Portugal, um dos países com mais baixa taxa de fertilidade em todo o mundo, vai afectar a produtividade e o crescimento económico, alertam especialistas das Nações Unidas.
Richard Kollodge, um dos autores do Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011, apresentado na quarta-feira em Nova Iorque, sublinhou que são cerca de 80 os países em todo o mundo na mesma situação que Portugal, em que a taxa de fertilidade é tão baixa que a tendência da população é encolher.
As respostas são diversas e vão desde fomentar a imigração a subsidiar a natalidade.
«Todos estes países estão a lidar com as consequências [do decréscimo populacional] de levar a população a um maior envelhecimento e o que isso significa em termos de crescimento económico», disse à Lusa o responsável do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUP), a cerca de cinco dias de a população mundial atingir sete mil milhões de habitantes.
A economia, sublinha, será afectada pela falta de trabalho e menor produtividade, enquanto a nível social, o envelhecimento da população obriga a um maior investimento no apoio à terceira idade.
Portugal vai ter nos próximos quatro anos a segunda mais baixa taxa de fecundidade do mundo, com apenas 1,3 filhos por mulher, apenas ultrapassado pela Bósnia-Herzegovina (1,1), segundo o estudo.
Em relação à fecundidade, Portugal tem indicadores iguais à Áustria e Malta, seguindo-se a Hungria, Japão, Coreia do Sul, Macedónia, Polónia, Roménia e Eslováquia, com 1,4 filhos por mulher com idades entre os 15 e os 49 anos. Alemanha, Albânia, Bulgária, Bielorrússia, Geórgia, Itália e República Checa surgem depois, com uma taxa de 1,5.
Barbara Crossette, co-autora do estudo, contrasta as experiências de Finlândia e Macedónia, dois países afectados pelo envelhecimento e decréscimo populacional, que visitou recentemente.
Para estimular a fertilidade, o governo macedónio optou por pagar às mulheres a partir do 3 filho, mas o incentivo parece ter pouco efeito.
«Muitas mulheres com que falei disseram `nem pensar, não por causa do Estado, é uma decisão que tomo eu própria, com o meu marido e a minha família, ou então tenho filhos fora de um casamento», disse à Lusa Crosette.
«Estavam mais interessadas em seguir as suas carreiras, à espera de [a Macedónia] entrar na EU. Querem aproveitar a sua mobilidade, educação, por aí em diante», refere.
Já a Finlândia não oferece subsídios, mas dispõe de uma «rede social maravilhosa, de centros de dia, hospitais e berçários».
«É fácil para as mulheres ter família, e muitas escolhem não o fazer, casar-se mais tarde. Mas não é política do governo dizer `queremos mais pessoas'», adiantou à Lusa.
O estudo do FNUP coloca Portugal também na esperança de vida com um dos mais elevados valores entre os 188 estados, com uma previsão de 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.
Lusa/SOL
"Peregrinos da verdade, peregrinos da paz" em Assis: Papa com 300 representantes religiosos e descrentes em busca, pessoas de boa vontade
Encontram-se já em Assis o Papa e as delegações e representantes das diversas religiões do mundo, que viajaram de comboio, a partir do Vaticano. Como há 25 anos, no histórico encontro promovido por João Paulo II com líderes religiosos para invocarem conjuntamente a paz, os participantes encontram-se congregados, de manhã, na basílica de Santa Maria dos Anjos, que engloba a capelinha da Porciúncula, para um momento de reflexão, que se concluirá com a intervenção do Santo Padre. Todos os chefes de delegação foram acolhidos à entrada da basílica por Bento XVI.
Primeiro momento deste encontro, a projeção de um vídeo evocativo do encontro de 1986.
Após uma saudação inicial da parte do cardeal Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, intervêm 10 personalidades, intervenções entremeadas por breves execuções de música: o patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I; o arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, primaz anglicano; o arcebispo primaz da Igreja Armena em França; o Secretário Geral do Conselho Ecuménico das Igrejas, Olav Tveit; o rabino David Rosen, representante do Grão Rabinato de Israel; um porta-voz da religião Yoruba; um representante do Induísmo; o presidente do Budismo coreano; o Secretário geral da Conferência Internacional das Escolas Corânicas; e a escritora Júlia Kristeva, como representante dos não-crentes. O encontro da manhã conclui com a intervenção do Santo Padre.
Esta jornada de “reflexão, diálogo e oração” conta com 17 delegações de Igrejas cristãs do Oriente, 13 Igrejas ocidentais, uma representação do Grão Rabinato de Israel (judaísmo) e outros 176 representantes de diversas tradições religiosas. Do Médio Oriente e dos países árabes, participam 48 muçulmanos. De salientar também um neto de Mahatma Gandhi, na representação hindu, para além de quatro professores europeus “que se professam como não crentes”, entre os quais o economista Walter Baier, do partido comunista austríaco.
Após um almoço, frugal, e um tempo pessoal de recolhimento, os participantes vão dirigir-se em silêncio para a basílica de São Francisco, na parte alta da cidade, junto da qual, na mesma praça onde decorreu o comovente momento final do Encontro de há 25 anos atrás, terá lugar o momento de renovação solene do “compromisso comum pela paz”.
Rádio Vaticano
Primeiro momento deste encontro, a projeção de um vídeo evocativo do encontro de 1986.
Após uma saudação inicial da parte do cardeal Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, intervêm 10 personalidades, intervenções entremeadas por breves execuções de música: o patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I; o arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, primaz anglicano; o arcebispo primaz da Igreja Armena em França; o Secretário Geral do Conselho Ecuménico das Igrejas, Olav Tveit; o rabino David Rosen, representante do Grão Rabinato de Israel; um porta-voz da religião Yoruba; um representante do Induísmo; o presidente do Budismo coreano; o Secretário geral da Conferência Internacional das Escolas Corânicas; e a escritora Júlia Kristeva, como representante dos não-crentes. O encontro da manhã conclui com a intervenção do Santo Padre.
Esta jornada de “reflexão, diálogo e oração” conta com 17 delegações de Igrejas cristãs do Oriente, 13 Igrejas ocidentais, uma representação do Grão Rabinato de Israel (judaísmo) e outros 176 representantes de diversas tradições religiosas. Do Médio Oriente e dos países árabes, participam 48 muçulmanos. De salientar também um neto de Mahatma Gandhi, na representação hindu, para além de quatro professores europeus “que se professam como não crentes”, entre os quais o economista Walter Baier, do partido comunista austríaco.
Após um almoço, frugal, e um tempo pessoal de recolhimento, os participantes vão dirigir-se em silêncio para a basílica de São Francisco, na parte alta da cidade, junto da qual, na mesma praça onde decorreu o comovente momento final do Encontro de há 25 anos atrás, terá lugar o momento de renovação solene do “compromisso comum pela paz”.
Rádio Vaticano
OS OLHOS NÃO VÊEM, MAS O CORAÇÃO ACREDITA de Joaquim Mexia Alves
Caminhava pela berma da estrada pensando em tudo aquilo que lhe tinham dito sobre aquele homem.
Era tudo tão estranho e irreal!
Disseram-lhe que tinha nascido de uma mulher, mas que não tinha sido concebido por nenhum homem.
Diziam-lhe que a mãe era virgem e não tinha deixado de o ser.
Diziam-lhe que o homem falava como nunca ninguém tinha falado, que quando lhe faziam perguntas, respondia de tal modo que aqueles que pretendiam atrapalhá-lo se calavam, que tinha sempre uma palavra para cada um que encontrava, fosse quem fosse, e que até parecia conhecer a vida de todos, pois a sua palavra era sempre razão de conforto e esperança.
Que falava do perdão e do amor, e que todos se deviam amar como irmãos.
Afirmavam que fazia coisas incríveis, tais como curar doenças, ressuscitar mortos e, até, que perdoava os pecados.
Tudo aquilo era muito estranho e difícil da acreditar, sobretudo quando lhe contaram que aquele homem se tinha deixado torturar e matar, sendo inocente, sem um queixume, sem uma revolta e que no fim, ainda por cima, até tinha perdoado de viva voz àqueles que o tinham torturado e matado.
Mas o que mais o espantou foi quando lhe afirmaram que ao fim de três dias de sepultado, tinha ressuscitado!
Era demais!
Era tudo tão estranho e irreal!
Disseram-lhe que tinha nascido de uma mulher, mas que não tinha sido concebido por nenhum homem.
Diziam-lhe que a mãe era virgem e não tinha deixado de o ser.
Diziam-lhe que o homem falava como nunca ninguém tinha falado, que quando lhe faziam perguntas, respondia de tal modo que aqueles que pretendiam atrapalhá-lo se calavam, que tinha sempre uma palavra para cada um que encontrava, fosse quem fosse, e que até parecia conhecer a vida de todos, pois a sua palavra era sempre razão de conforto e esperança.
Que falava do perdão e do amor, e que todos se deviam amar como irmãos.
Afirmavam que fazia coisas incríveis, tais como curar doenças, ressuscitar mortos e, até, que perdoava os pecados.
Tudo aquilo era muito estranho e difícil da acreditar, sobretudo quando lhe contaram que aquele homem se tinha deixado torturar e matar, sendo inocente, sem um queixume, sem uma revolta e que no fim, ainda por cima, até tinha perdoado de viva voz àqueles que o tinham torturado e matado.
Mas o que mais o espantou foi quando lhe afirmaram que ao fim de três dias de sepultado, tinha ressuscitado!
Era demais!
O rigor da exegese
… «os exegetas católicos devem levar em séria consideração o caráter histórico da revelação bíblica. Pois os dois Testamentos exprimem em palavras humanas, que levam a marca do seu tempo, a revelação histórica que Deus fez… Consequentemente, os exegetas devem servir-se do método histórico-crítico».
(Excerto do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura de 23.10.2011)
Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI (10º ponto)
10. Queria agora delinear um percurso que ajude a compreender de maneira mais profunda os conteúdos da fé e, juntamente com eles, também o acto pelo qual decidimos, com plena liberdade, entregar-nos totalmente a Deus. De facto, existe uma unidade profunda entre o acto com que se crê e os conteúdos a que damos o nosso assentimento. O apóstolo Paulo permite entrar dentro desta realidade quando escreve: «Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de fé» (Rm 10, 10). O coração indica que o primeiro acto, pelo qual se chega à fé, é dom de Deus e acção da graça que age e transforma a pessoa até ao mais íntimo dela mesma.
A este respeito é muito eloquente o exemplo de Lídia. Narra São Lucas que o apóstolo Paulo, encontrando-se em Filipos, num sábado foi anunciar o Evangelho a algumas mulheres; entre elas, estava Lídia. «O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia» (Act 16, 14). O sentido contido na expressão é importante. São Lucas ensina que o conhecimento dos conteúdos que se deve acreditar não é suficiente, se depois o coração – autêntico sacrário da pessoa – não for aberto pela graça, que consente de ter olhos para ver em profundidade e compreender que o que foi anunciado é a Palavra de Deus.
Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um facto privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. A fé, precisamente porque é um acto da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. No dia de Pentecostes, a Igreja manifesta, com toda a clareza, esta dimensão pública do crer e do anunciar sem temor a própria fé a toda a gente. É o dom do Espírito Santo que prepara para a missão e fortalece o nosso testemunho, tornando-o franco e corajoso.
A própria profissão da fé é um acto simultaneamente pessoal e comunitário. De facto, o primeiro sujeito da fé é a Igreja. É na fé da comunidade cristã que cada um recebe o Baptismo, sinal eficaz da entrada no povo dos crentes para obter a salvação. Como atesta o Catecismo da Igreja Católica, «“Eu creio”: é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada crente, principalmente por ocasião do Baptismo. “Nós cremos”: é a fé da Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral, pela assembleia litúrgica dos crentes. “Eu creio”: é também a Igreja, nossa Mãe, que responde a Deus pela sua fé e nos ensina a dizer: “Eu creio”, “Nós cremos”».
Como se pode notar, o conhecimento dos conteúdos de fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja. O conhecimento da fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por Deus. Por isso, o assentimento prestado implica que, quando se acredita, se aceita livremente todo o mistério da fé, porque o garante da sua verdade é o próprio Deus, que Se revela e permite conhecer o seu mistério de amor.
Por outro lado, não podemos esquecer que, no nosso contexto cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta busca é um verdadeiro «preâmbulo» da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus. De facto, a própria razão do homem traz inscrita em si mesma a exigência «daquilo que vale e permanece sempre». Esta exigência constitui um convite permanente, inscrito indelevelmente no coração humano, para se pôr a caminho ao encontro d’Aquele que não teríamos procurado se Ele não tivesse já vindo ao nosso encontro. É precisamente a este encontro que nos convida e abre plenamente a fé.
A este respeito é muito eloquente o exemplo de Lídia. Narra São Lucas que o apóstolo Paulo, encontrando-se em Filipos, num sábado foi anunciar o Evangelho a algumas mulheres; entre elas, estava Lídia. «O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia» (Act 16, 14). O sentido contido na expressão é importante. São Lucas ensina que o conhecimento dos conteúdos que se deve acreditar não é suficiente, se depois o coração – autêntico sacrário da pessoa – não for aberto pela graça, que consente de ter olhos para ver em profundidade e compreender que o que foi anunciado é a Palavra de Deus.
Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um facto privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. A fé, precisamente porque é um acto da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. No dia de Pentecostes, a Igreja manifesta, com toda a clareza, esta dimensão pública do crer e do anunciar sem temor a própria fé a toda a gente. É o dom do Espírito Santo que prepara para a missão e fortalece o nosso testemunho, tornando-o franco e corajoso.
A própria profissão da fé é um acto simultaneamente pessoal e comunitário. De facto, o primeiro sujeito da fé é a Igreja. É na fé da comunidade cristã que cada um recebe o Baptismo, sinal eficaz da entrada no povo dos crentes para obter a salvação. Como atesta o Catecismo da Igreja Católica, «“Eu creio”: é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada crente, principalmente por ocasião do Baptismo. “Nós cremos”: é a fé da Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral, pela assembleia litúrgica dos crentes. “Eu creio”: é também a Igreja, nossa Mãe, que responde a Deus pela sua fé e nos ensina a dizer: “Eu creio”, “Nós cremos”».
Como se pode notar, o conhecimento dos conteúdos de fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja. O conhecimento da fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por Deus. Por isso, o assentimento prestado implica que, quando se acredita, se aceita livremente todo o mistério da fé, porque o garante da sua verdade é o próprio Deus, que Se revela e permite conhecer o seu mistério de amor.
Por outro lado, não podemos esquecer que, no nosso contexto cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta busca é um verdadeiro «preâmbulo» da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus. De facto, a própria razão do homem traz inscrita em si mesma a exigência «daquilo que vale e permanece sempre». Esta exigência constitui um convite permanente, inscrito indelevelmente no coração humano, para se pôr a caminho ao encontro d’Aquele que não teríamos procurado se Ele não tivesse já vindo ao nosso encontro. É precisamente a este encontro que nos convida e abre plenamente a fé.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
“Não tomes uma decisão sem te deteres a considerar o assunto diante de Deus”, escreve.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1799. Perante a necessidade de decidir moralmente, a consciência pode formular um juízo recto, de acordo com a razão e a lei divina, ou, pelo contrário, um juízo erróneo, que das mesmas se afasta.
Maria (1)
«A veneração de Maria é o caminho mais seguro e curto para nos levar à intimidade com Cristo. Na meditação da sua vida em todas as suas fases aprendemos o que significa viver para Cristo e com Cristo, no quotidiano, de uma forma concreta que não comporta qualquer exaltação mas que introduz a uma intimidade perfeita. Contemplando a existência de Maria, nós pomo-nos à disposição, mesmo na obscuridade infligida à nossa fé, mas aprendemos como se deve estar a postos quando Jesus subitamente pede algo.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
«Quantas vezes Eu quis juntar os teus filhos»
A sede espiritual de Cristo acabará. A Sua sede é o Seu desejo intenso de amor por nós, que durará até sermos testemunhas no Juízo Final. Pois os eleitos, que serão a alegria e a felicidade de Jesus durante toda a eternidade, estão em parte ainda aqui em baixo e, depois de nós, haverá outros, até ao último dia. A Sua sede ardente é a de nos ter todos n'Ele, para Sua grande felicidade – é, pelo menos, o que me parece. [...]
Enquanto Deus, Ele é a beatitude perfeita, felicidade infinita que não pode aumentar nem diminuir. [...] Mas a fé ensina-nos que, pela Sua humanidade, Ele quis sofrer a Sua Paixão, sofrer todo o tipo de dores, e morrer por amor a nós e pela nossa felicidade eterna. [...] Enquanto nossa Cabeça, Cristo foi glorificado e não sofrerá mais; mas, como é também o Corpo que une todos os Seus membros (Ef 1,23), ainda não é completamente glorioso e impassível. É por isso que continua a sentir este desejo e esta sede que sentia na cruz (Jo 19,28) e que, parece-me, estavam n'Ele desde toda a eternidade. E isto é assim agora e assim será até que a última alma salva tenha entrado nesta beatitude.
Sim, é tão verdadeiro que existe em Deus a misericórdia e a piedade, como que n'Ele existe esta sede e este desejo. Em virtude deste desejo que existe em Cristo, também nós o desejamos: sem isso, nenhuma alma chega ao Céu. Este desejo e esta sede procedem, parece-me, da bondade infinita de Deus, bem como da Sua misericórdia [...]; e esta sede persistirá n'Ele enquanto nós precisarmos dela, atraindo-nos para a Sua beatitude.
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa
Revelações do amor divino, cap. 31
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Enquanto Deus, Ele é a beatitude perfeita, felicidade infinita que não pode aumentar nem diminuir. [...] Mas a fé ensina-nos que, pela Sua humanidade, Ele quis sofrer a Sua Paixão, sofrer todo o tipo de dores, e morrer por amor a nós e pela nossa felicidade eterna. [...] Enquanto nossa Cabeça, Cristo foi glorificado e não sofrerá mais; mas, como é também o Corpo que une todos os Seus membros (Ef 1,23), ainda não é completamente glorioso e impassível. É por isso que continua a sentir este desejo e esta sede que sentia na cruz (Jo 19,28) e que, parece-me, estavam n'Ele desde toda a eternidade. E isto é assim agora e assim será até que a última alma salva tenha entrado nesta beatitude.
Sim, é tão verdadeiro que existe em Deus a misericórdia e a piedade, como que n'Ele existe esta sede e este desejo. Em virtude deste desejo que existe em Cristo, também nós o desejamos: sem isso, nenhuma alma chega ao Céu. Este desejo e esta sede procedem, parece-me, da bondade infinita de Deus, bem como da Sua misericórdia [...]; e esta sede persistirá n'Ele enquanto nós precisarmos dela, atraindo-nos para a Sua beatitude.
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa
Revelações do amor divino, cap. 31
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 27 de Outubro de 2011
No mesmo dia alguns dos fariseus foram dizer-Lhe: «Sai e vai-Te daqui porque Herodes quer matar-Te». Ele respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Eis que Eu expulso os demónios e faço curas hoje e amanhã, e ao terceiro dia atinjo o Meu termo. Importa, contudo, que Eu caminhe ainda hoje, amanhã e no dia seguinte; porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. «Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis juntar os teus filhos como a galinha recolhe os seus pintainhos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa vos será deixada deserta. Digo-vos que não Me vereis, até que venha o dia em que digais: “Bendito O que vem em nome do Senhor”».
Lc 13, 31-35
Lc 13, 31-35