domingo, 23 de outubro de 2011

Andrea Bocelli & Laura Pausini 2007 "Dare To Live" (Vivere)



ATENTEM NA LETRA S.F.F.


Try looking at tomorrow not yesterday
And all the things you left behind
All those tender words you did not say
The gentle touch you couldn't find

In these days of nameless faces
There is no one truth but only pieces
My life is all i have to give

Dare to live until the very last
Dare to live forget about the past
Dare to live giving something of yourself to others
Even when it seems there's nothing more left to give

Ma se tu vedessi l'uomo
Davanti al tuo portone
Che dorme avvolto in un cartone,
Se tu ascoltassi il mondo una mattina
Senza il rumore della pioggia,
Tu che puoi creare con la tua voce,
Tu, pensi i pensieri della gente,
Poi, di Dio c'e solo Dio.

Vivere, nessuno mai ce l'ha insegnato,
Vivere, non si può vivere senza passato,
Vivere è bello anche se non l'hai chiesto mai,
Una canzone ci sarà, qualcuno che la canterà

Dare to live searching for the ones you love
(Perché, perché, perché, perché non vivi questa sera?)
Dare to live no one but we all
(Perché, perché, perché, perché non vivi ora?)
Dare to live until the very last
(Perché, perché, perché la vita non è vita)
Your life is all you have to give (Perché)
non l'hai vissuta
Vivere!

Dare to live until the very last
(Perché, perché, perché Ia vita non è vita)
Your life is all you have to give (Perché)
non l'hai vissuta mai

I will say no (I will say yes)
Say dare to live
Dare to live

“Meditação: tempo fixo e a hora fixa”

Meditação: tempo fixo e a hora fixa. Se não, adapta-se à nossa comodidade; e isso é falta de mortificação. E a oração sem mortificação é pouco eficaz. (Sulco, 446)

Vencei, se por acaso disso vos apercebeis, a preguiça, o falso critério segundo o qual a oração pode esperar. Nunca atrasemos esta fonte de graças para amanhã. Agora é o tempo oportuno. Deus, que é amoroso espectador de todo o nosso dia, preside à nossa íntima prece. E tu e eu – volto a assegurar – temos de nos confiar a Ele como se confia num irmão, num amigo, num pai. Diz-lhe – eu faço assim – que Ele é toda a Grandeza, toda a Bondade, toda a Misericórdia. E acrescenta: por isso, quero apaixonar-me por Ti, apesar da rudeza das minhas maneiras, destas minhas pobres mãos, marcadas e maltratadas pelo pó das veredas da terra.

(…) Que não faltem no nosso dia alguns momentos dedicados especialmente a travar intimidade com Deus, elevando até Ele o nosso pensamento, sem que as palavras tenham necessidade de vir aos lábios, porque cantam no coração. Dediquemos a esta norma de piedade um tempo suficiente, a hora fixa, se possível. Ao lado do Sacrário, acompanhando Aquele que ali ficou por Amor. Se não houver outro remédio, em qualquer lugar, porque o nosso Deus está de modo inefável na nossa alma em graça. (Amigos de Deus, 246. 249)

São Josemaría Escrivá

Separação entre história e fé, tema recorrente em obras sobre Jesus

Credibilidade do cristianismo é questão fundamental para Bento XVI

A separação entre história e fé, recorrente em obras sobre Jesus, tem sido sistematicamente contestada pelo teólogo alemão Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI, para quem é fundamental defender a credibilidade religiosa e histórica do cristianismo.

Na sua obra ‘Jesus de Nazaré’, com dois volumes publicados até ao momento, o autor considera mesmo esta questão como o “ponto decisivo” da sua investigação.

“Se se pudesse de modo verdadeiramente científico demonstrar que é impossível a historicidade das palavras e dos acontecimentos essenciais, a fé perderia o seu fundamento”, observa, no seu último livro, lançado em março.

O tema volta a estar na ordem do dia com o lançamento do livro ‘O último segredo’, do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos, ontem apresentado em Lisboa, no qual este aponta “fraudes” nos textos do Novo Testamento, os mais importantes do cristianismo (N. Spe Deus: cada um é livre de dizer e escrever os disparates que quiser, mas entre Joseph Ratzinger e escritor português existem anos luz de distância no que a cultura e capacidade intelectual diz respeito).

Para Joseph Ratzinger, a história não basta: “Se a certeza da fé se baseasse exclusivamente numa certificação histórico-científica, continuaria a ser sempre passível de revisão”.

O Cristo de Joseph Ratzinger não é um revolucionário político ou um “simples reformador que defende os preceitos judaicos”, menos ainda “uma personalidade religiosa falhada”, como o próprio definiria Jesus de Nazaré, caso este não tivesse ressuscitado.

À imagem do que fizera em 2007, no primeiro volume desta obra de reflexão bíblica e teológica, Bento XVI centra-se na figura de Cristo que é apresentada pelos Evangelhos canónicos (Marcos, Mateus, Lucas e João), considerando estes livros como as principais fontes credíveis para chegar ao Jesus “real”.

Neste sentido, Joseph Ratzinger sustenta que a “fé bíblica não narra histórias como símbolos de verdades metahistóricas, mas funda-se na história que aconteceu sobre a superfície desta Terra”.

Esta verificabilidade histórica alarga-se ao início da “própria Igreja”, com Bento XVI a afirmar que a Igreja primitiva “encontrou (não inventou!)” [sic] elementos fundamentais para a sua unidade.

Logo no prefácio da obra, o Papa aponta as limitações do método histórico-crítico, uma abordagem aos textos que, através do estudo e pesquisa bíblica, procura levar em conta o contexto histórico que envolve o texto, fazendo uma avaliação crítica de todas as relações desta informação com o sentido do texto.

Para Joseph Ratzinger, essa abordagem “já deu o que de essencial tinha para dar” e considera mesmo que “o «Jesus histórico», como aparece na corrente principal da exegese crítica a partir dos seus pressupostos hermenêuticos, é demasiado insignificante no seu conteúdo para ter podido exercer tão grande eficácia histórica”.

Uma terceira parte de Jesus de Nazaré’ está a ser escrita por Bento XVI, que vai abordar os chamados «Evangelhos da infância».

Toda a obra começou a ser elaborada nas férias de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.

OC

Agência Ecclesia

Nota Spe Deus: obrigado à Agência Ecclesia por este oportuno artigo.

Bento XVI proclama três novos santos: Guido Conforti, Luigi Guanella e Bonifácia de Castro, dois italianos e uma espanhola

Três novos santos foram solenemente proclamados neste domingo, Dia Mundial das Missões, numa Eucaristia presidida pelo Papa na praça de São Pedro. Dois italianos e uma espanhola, que viveram entre o século XIX e XX, dando origem a congregações religiosas: D. Guido Maria Conforti, que foi bispo de Ravena e de Parma e fundou os Missionários de São Francisco Xavier (Xaverianos); o popular padre Luigi Guanella, fundador dos Servos da Caridade e das Filhas de Santa Maria da Providência; e Madre Bonifácia Rodriguez de Castro, fundadora das Servas de São José.


Na homilia, comentando o Evangelho em que Jesus recorda que o primeiro mandamento é amar a Deus com todo o coração e todas as forças, Bento XVI observou que, de facto, “a principal exigência para cada um de nós é que Deus esteja presente na nossa vida”. “Como diz a Escritura (Deus) deve penetrar todos os extratos do nosso ser, preenchendo-os completamente: o coração deve saber d’Ele, deixar-se tocar por Ele, e assim também a alma, as energias do nosso querer e decidir , e ainda a inteligência e o pensamento. É um poder dizer, como são Paulo: ‘não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’.”


“Declarando que o segundo mandamento é semelhante ao primeiro, Jesus dá a entender que a caridade para com o próximo é importante quanto o amor a Deus”.


De facto, o sinal visível que o cristão pode dar para testemunhar ao mundo o amor de Deus é o amor aos irmãos. Como aparece então providencial o facto de que precisamente hoje a igreja indique a todos os seus membros três novos Santos, que se deixaram transformar pela caridade divina e a ela conformaram toda a sua existência. Em diversas situações e com diferentes carismas, eles amaram o Senhor com todo o coração e ao próximo como a sai mesmos, tornando-se modelo para todos os crentes”.


Evocando, um a um, o exemplo particular de cada um dos três santos, o Papa começou por evocar o caso do bispo D. Guido Conforti, que desde novo tomou a firme decisão de seguir a vontade de Deus, correspondendo em tudo àquela “caritas Christi” que contemplava no Crucifixo: “Ele sentiu fortemente a urgência de anunciar este amor a todos os que o não o haviam ainda recebido. O lema ‘Caritas Christi urget nos’ sintetiza o programa do Instituto Missionário a que deu vida: uma família religiosa inteiramente ao serviço da evangelização, sob o patrocínio do grande apóstolo do Oriente, São Francisco Xavier”.


Relativamente ao padre Luigi Guanella, “um novo santo da caridade” (disse), o Papa sublinhou precisamente o imenso amor que o levou a dedicar-se a todos os carenciados, como aqueles de que falava a primeira leitura da missa:
“O testemunho humano e espiritual de São Luigi Guanella é para toda a Igreja um particular dom de graça. Durante a sua existência terrena ele viveu com coragem e determinação o Evangelho da Caridade, o ‘grande mandamento’ que também hoje a Palavra de Deus nos recordou”. “Queremos hoje louvar e dar graças ao Senhor porque em são Luís Guanella nos deu um profeta e um apóstolo da cidade. No seu testemunho, tão denso de humanidade e de atenção aos últimos, reconhecemos um sinal luminoso da presença e da ação benéfica de Deus”. Bento XVI fez votos de que este “novo Santo da caridade” seja para todos “modelo de profunda e fecunda síntese entre contemplação e ação”, tal como ele próprio a viveu. “É o amor de Cristo que ilumina a vida de cada homem, revelando como no dom de si ao outro nada se perde, mas se realiza plenamente a nossa verdadeira felicidade.”.


Finalmente, o exemplo de Santa Bonifácia que soube valorizar a dignidade do trabalho manual, quotidiano, com a humildade e simplicidade da vida de Nazaré. “A nova santa apresenta-se-nos como um modelo acabado em que ressoa o trabalho de Deus, um eco que chama as suas filhas, as Servas de São José, e também a todos nós, a acolher o seu testemunho com a alegria do Espírito Santo, sem temer a contrariedade, difundindo em todas as partes a Boa Notícia do Reino dos céus”.


Rádio Vaticano

A NOSSA SEDE DE COISAS BONITAS E POSITIVAS

A foto dos sêxtuplos publicada há cerca de 24 horas na página do ‘Spe Deus’ no Facebook foi vista por 6.384 pessoas, das quais 125 manifestaram que gostaram, 59 partilharam-na no seu Mural e 34 comentaram-na.

Uma montagem fotográfica também publicada ontem no Facebook de João Paulo II e Bento XVI erguendo a Sagrada Eucaristia foi vista por 6.884 pessoas, das quais 91 manifestaram que gostaram, 24 partilharam-na no seu Mural e 17 comentaram-na.

Votos de um óptimo Domingo do Senhor!


Bom Domingo do Senhor!

«É nosso dever, é nossa salvação» (Oração Eucarística) amarmos Deus Nosso Senhor e o nosso próximo, como nos recorda Jesus Cristo no Evangelho de hoje (Mt 22, 34-40). Sem este amor total, primeiro ao Senhor e depois a TODO o nosso próximo, estaremos e excluir-nos da comunidade dos filhos de Deus e certamente que não esse o nosso desejo.

Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo seu infinito e misericordioso amor por todos nós!

Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI (6º ponto)

6. A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de facto, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. O próprio Concílio, na Constituição dogmática Lumen gentium, afirma: «Enquanto Cristo “santo, inocente, imaculado” (Heb 7, 26), não conheceu o pecado (cf. 2 Cor 5, 21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (cf. Heb 2, 17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. A Igreja “prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf. 1 Cor 11, 26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se manifeste em plena luz». 

Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. Act 5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: «Pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afectos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que actua pelo amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de acção, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17).

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1966

Enquanto celebra a Santa Missa, passa por uma experiência mística que, com grande simplicidade, conta no dia seguinte: “Com os meus sessenta e cinco anos, fiz uma descoberta maravilhosa. Encanta-me celebrar a Santa Missa, mas ontem custou-me muito. Que esforço! Vi que a Missa é verdadeiramente Opus Dei, trabalho, como foi um trabalho para Jesus Cristo a sua primeira Missa: a Cruz. Vi que o ofício do sacerdote, a celebração da Santa Missa, é um trabalho para confeccionar a Eucaristia; que se experimenta dor, e alegria, e cansaço. Senti na minha carne o esgotamento de um trabalho divino”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)


§ 1795. «A consciência é o núcleo mais secreto e o sacrário do homem, no qual ele se encontra a sós com Deus, cuja voz ressoa na intimidade do seu ser».