sexta-feira, 14 de outubro de 2011
“Não basta seres bom; tens de parecê-lo”
Não basta seres bom; tens de parecê-lo. Que dirias tu de uma roseira que não produzisse senão espinhos? (Sulco, 735)
Compreendeste o sentido da amizade quando te sentiste como pastor de um pequeno rebanho, que tinhas abandonado, e que procuras agora reunir novamente, disposto a servir cada um. (Sulco, 730)
Não podes ser um elemento passivo. Tens de converter-te em verdadeiro amigo dos teus amigos: ajudá-los! Primeiro, com o exemplo da tua conduta. E, depois, com o teu conselho e com o ascendente que a intimidade dá. (Sulco, 731)
Pensa bem nisto, e age em conformidade: essas pessoas, que te acham antipático, deixarão de pensar assim quando repararem que as amas deveras. Depende de ti. (Sulco, 734)
Consideras-te amigo porque não dizes uma palavra má. É verdade; mas também não vejo em ti uma obra boa de exemplo, de serviço...
– Estes são os piores amigos. (Sulco, 740)
São Josemaría Escrivá
Livres em Deus
O poder deste mundo odeia a religiosidade. E porquê? Porque tudo o que dá glória a Deus incomoda quem tem pretensões de dominar a vida dos outros.
A razão é óbvia: é que a raiz da verdadeira liberdade dos homens está na ligação ao Absoluto, ao Mistério de Deus que define o rosto, a memória e identidade daqueles que O seguem.
Por isso, o poder tenta arrancar da nossa vida essa raiz, tenta cortar Deus da nossa consciência, especialmente, quando a dimensão religiosa está ligada à nossa História.
O alerta do Arcebispo de Moscovo, que esteve ontem em Fátima, não se aplica só aos russos, nem perdeu actualidade: também nós, hoje, quanto mais enraizados em Deus estivermos mais livres seremos em tudo na vida. Até mesmo para ir contra-corrente, se for caso disso.
Por isso, o poder tenta arrancar da nossa vida essa raiz, tenta cortar Deus da nossa consciência, especialmente, quando a dimensão religiosa está ligada à nossa História.
O alerta do Arcebispo de Moscovo, que esteve ontem em Fátima, não se aplica só aos russos, nem perdeu actualidade: também nós, hoje, quanto mais enraizados em Deus estivermos mais livres seremos em tudo na vida. Até mesmo para ir contra-corrente, se for caso disso.
Aura Miguel
Rádio Renascença
Jovem cantor iraquiano comove a Austrália com história marcada pela mais profunda caridade católica
A audição do jovem iraquiano Emmanuel Kelly em no reality show musical australiano X-factor já chegou às cinco milhões de vistas no Youtube. A sua história de luta e superação comove australianos e estrangeiros mas poucos sabem que atrás dela estão a dedicação de sua mãe adotiva, uma conhecida católica, e as Missionárias da Caridade, fundadas pela Beata Teresa da Calcutá.
Emmanuel não sabe quando nasceu, mas sabe que está vivo graças às feiras que o resgataram com o seu irmão Ahmed quando era muito pequeno.
"Estávamos em uma caixa de sapatos, em meio de uma zona de guerra", recorda. Os irmãos conservam os rastros da guerra química no Iraque e padecem de sérias deformações nos braços e pernas.
Moira Kelly, uma conhecida católica australiana dedicada às obras humanitárias e que trabalhou por anos com a Madre Teresa de Calcutá, encontrou os irmãos no orfanato da Missionárias da Caridade em Bagdad, adotou-os e criou-os na Austrália onde receberam tratamento médico, reabilitação e muito amor.
Kelly decidiu dedicar sua vida à caridade quando era menina após ver um documentário sobre o trabalho da Madre Teresa e hoje dirige a organização humanitária Children First Foundation e recebeu numerosos reconhecimentos pelo seu trabalho. Há pouco assumiu o desafio de cuidar de umas meninas siamesas de Bangladesh – unidas pela cabeça –, que foram operadas com êxito e hoje se reabilitam com ajuda de sua organização.
Emmanuel assegura que o que mais gosta de fazer é cantar. A sua audição foi a mais aplaudida do concurso e de longe a mais comovedora. Seu irmão Ahmed, que carece das extremidades, é nadador e tem como objetivo chegar às Paraolimpíadas de Londres 2012.
Embora Emmanuel não tenha podido chegar à final do concurso por decisão do jurado – o que causou um ardoroso protesto dos televidentes –, o testemunho de valor, coragem e amor familiar que compartilhou em sua audição está dando a volta ao mundo através das redes sociais.
Emmanuel não sabe quando nasceu, mas sabe que está vivo graças às feiras que o resgataram com o seu irmão Ahmed quando era muito pequeno.
"Estávamos em uma caixa de sapatos, em meio de uma zona de guerra", recorda. Os irmãos conservam os rastros da guerra química no Iraque e padecem de sérias deformações nos braços e pernas.
Moira Kelly, uma conhecida católica australiana dedicada às obras humanitárias e que trabalhou por anos com a Madre Teresa de Calcutá, encontrou os irmãos no orfanato da Missionárias da Caridade em Bagdad, adotou-os e criou-os na Austrália onde receberam tratamento médico, reabilitação e muito amor.
Kelly decidiu dedicar sua vida à caridade quando era menina após ver um documentário sobre o trabalho da Madre Teresa e hoje dirige a organização humanitária Children First Foundation e recebeu numerosos reconhecimentos pelo seu trabalho. Há pouco assumiu o desafio de cuidar de umas meninas siamesas de Bangladesh – unidas pela cabeça –, que foram operadas com êxito e hoje se reabilitam com ajuda de sua organização.
Emmanuel assegura que o que mais gosta de fazer é cantar. A sua audição foi a mais aplaudida do concurso e de longe a mais comovedora. Seu irmão Ahmed, que carece das extremidades, é nadador e tem como objetivo chegar às Paraolimpíadas de Londres 2012.
Embora Emmanuel não tenha podido chegar à final do concurso por decisão do jurado – o que causou um ardoroso protesto dos televidentes –, o testemunho de valor, coragem e amor familiar que compartilhou em sua audição está dando a volta ao mundo através das redes sociais.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
A China não conquista a alma africana
A ideia que em África fazem dos chineses é que são pessoas que vêm fazer o seu trabalho, e enquanto lá estão se mantêm unidas até mais tarde regressarem à sua terra
Kampala. Em África queixamo-nos bastante dos Estados Unidos e do seu papel de polícia mundial que quer propagar o seu tipo de democracia, mas se tivéssemos de escolher entre os Estados Unidos e a China para desempenhar a missão de autoridade pública do planeta, escolheríamos mil vezes o Tio Sam.
A "invasão" chinesa de África não é segredo nenhum. Nos últimos vinte anos estiveram presentes em grande construindo estradas e pontes, estádios desportivos e outras infra-estruturas básicas. Agora, os africanos estão a pagar-lhes o favor. Enquanto que há dois anos os empresários africanos faziam as suas compras no Dubai e em Banguecoque, agora o Dubai é a escala para fazer transbordo para aviões rumo a Cantão, onde já se estabeleceu uma comunidade nigeriana.
Mas, chegará a China, apesar de tudo, a substituir os Estados Unidos no coração das pessoas, mesmo se superar a América do Norte e vier a ser a primeira economia mundial? É muito pouco provável.
A comunidade nigeriana de Cantão pode considerar-se mais a excepção que a regra. Porque os Estados Unidos não só têm vantagem em relação à nossa lealdade, mas também contam com um passado e um presente culturais com os quais os africanos se identificam.
Em qualquer rua de África podemos ver jovens a menos jovens exibindo t-shirts de universidades norte-americanas: desde Harvard até ao mais remoto instituto de ensino superior; ouviremos música africana e afro-americana na rádio e veremos na televisão; mas não encontraremos t-shirts com caracteres chineses, por mais que as de Harvard sejam confeccionadas por operários mal remunerados em qualquer confecção chinesa.
Também não encontramos os filmes chineses, ainda que esporadicamente nos cheguem cópias piratas do Kung Fu e de um ou outro drama, e ainda que apareçam timidamente no meio de tanta produção norte-americana e nigeriana. Ninguém come com pauzinhos, nem provavelmente jamais o fará, ainda que em ocasiões especiais as pessoas mais abastadas usem a sua melhor porcelana chinesa. E, naturalmente, são poucas as pessoas dispostas a fazer o enorme sacrifício de aprender a falar chinês, embora algumas universidades tenham começado a ensinar a dita língua para os que viajam por motivos profissionais.
Contudo, o factor decisivo não se limita à língua. E ainda que os africanos que fazem negócios no sudeste da China encontrem os seus habitantes amigáveis, em especial as gerações mais jovens - lá, as crianças gostam de tocar na pele negra!. -, e interessados no mundo exterior, é duvidoso que os africanos para aí emigrem em número considerável. Em contrapartida, nos Estados Unidos são incontáveis os imigrantes africanos, tal como nas cidades das antigas metrópoles: o Reino Unido, França e Bélgica.
Um grupo coeso
A ideia que aqui fazemos dos chineses é que são pessoas que vêm fazer o seu trabalho ou explorar os nossos recursos; enquanto cá estão permanecem unidas até mais tarde regressarem à sua terra. Não se relacionam com os naturais dos do país; quando se lhes pergunta, através de um intérprete, sobre a religião ou os direitos humanos na China, por exemplo, sentem-se provocados ou não compreendem. Além da formação que dão em técnicas agrícolas ou piscícolas, não ajudam a população nativa a tomar a seu cargo qualquer actividade, que é o tipo de ajuda que a África mais necessita realmente. Os norte-americanos, sim, convivem com a população além de os ajudar a formarem-se; o mesmo fazem os europeus, especialmente os jovens, movidos pelas suas ideias de cooperação, para participar na criação de uma África melhor.Mas não só é a China o lugar donde é improvável que os africanos emigrem em grande número; as economias emergentes do mundo, como o Brasil, a Índia e a Rússia, não exercem a mesma magia que os Estados Unidos ou o Reino Unido - e, repito, apesar de tudo -. Os africanos admiram o Brasil pelo futebol - e aí reside o problema porque para a maioria, Brasil é futebol e carnaval e não pode ser levado muito a sério. No caso da Índia, muitos africanos deslocam-se aí para tirar um curso mas todos regressam, nenhum se estabelece no país pois encontram dificuldade em integrar-se. Alguns viajam à Rússia, também para receber educação universitária, mas não ficam devido ao clima e a esporádicos ataques racistas.
Estas, não obstante, são razões de menor importância. Estes países carecem do atractivo dos Estados Unidos: uma sociedade de bem-estar na qual todos têm lugar e na qual cada um vive em paz desde que pague os impostos, cumpra as regras de trânsito e não roube nem cause dano físico a ninguém. E a elegância de Londres, onde se fala o inglês mais correcto, onde cada um faz a sua vida e onde, em geral, as pessoas são educadas e tolerantes; ou de Paris, com idênticas qualidades salvo a língua francesa, muito atractivo para o imigrante oriundo da África francófona.
Por outras palavras, tudo isto pode reduzir-se a dignidade humana e respeito mútuo. As potências ocidentais introduziram a ideia, ainda que frequentemente não a pratiquem. Os países do Oriente trouxeram outras coisas: o comércio com a Índia através do Oceano Índico há séculos que se desenvolve, e os chineses provavelmente realizaram a sua primeira viagem à costa oriental de África há uns 500 anos (existem desenhos que mostram uma girafa na corte imperial que se remonta a essa época). Mas comércio e negócios não representam tudo o que o homem precisa.
Martyn Drakard
Aceprensa
Kampala. Em África queixamo-nos bastante dos Estados Unidos e do seu papel de polícia mundial que quer propagar o seu tipo de democracia, mas se tivéssemos de escolher entre os Estados Unidos e a China para desempenhar a missão de autoridade pública do planeta, escolheríamos mil vezes o Tio Sam.
A "invasão" chinesa de África não é segredo nenhum. Nos últimos vinte anos estiveram presentes em grande construindo estradas e pontes, estádios desportivos e outras infra-estruturas básicas. Agora, os africanos estão a pagar-lhes o favor. Enquanto que há dois anos os empresários africanos faziam as suas compras no Dubai e em Banguecoque, agora o Dubai é a escala para fazer transbordo para aviões rumo a Cantão, onde já se estabeleceu uma comunidade nigeriana.
Mas, chegará a China, apesar de tudo, a substituir os Estados Unidos no coração das pessoas, mesmo se superar a América do Norte e vier a ser a primeira economia mundial? É muito pouco provável.
A comunidade nigeriana de Cantão pode considerar-se mais a excepção que a regra. Porque os Estados Unidos não só têm vantagem em relação à nossa lealdade, mas também contam com um passado e um presente culturais com os quais os africanos se identificam.
Em qualquer rua de África podemos ver jovens a menos jovens exibindo t-shirts de universidades norte-americanas: desde Harvard até ao mais remoto instituto de ensino superior; ouviremos música africana e afro-americana na rádio e veremos na televisão; mas não encontraremos t-shirts com caracteres chineses, por mais que as de Harvard sejam confeccionadas por operários mal remunerados em qualquer confecção chinesa.
Também não encontramos os filmes chineses, ainda que esporadicamente nos cheguem cópias piratas do Kung Fu e de um ou outro drama, e ainda que apareçam timidamente no meio de tanta produção norte-americana e nigeriana. Ninguém come com pauzinhos, nem provavelmente jamais o fará, ainda que em ocasiões especiais as pessoas mais abastadas usem a sua melhor porcelana chinesa. E, naturalmente, são poucas as pessoas dispostas a fazer o enorme sacrifício de aprender a falar chinês, embora algumas universidades tenham começado a ensinar a dita língua para os que viajam por motivos profissionais.
Contudo, o factor decisivo não se limita à língua. E ainda que os africanos que fazem negócios no sudeste da China encontrem os seus habitantes amigáveis, em especial as gerações mais jovens - lá, as crianças gostam de tocar na pele negra!. -, e interessados no mundo exterior, é duvidoso que os africanos para aí emigrem em número considerável. Em contrapartida, nos Estados Unidos são incontáveis os imigrantes africanos, tal como nas cidades das antigas metrópoles: o Reino Unido, França e Bélgica.
Um grupo coeso
A ideia que aqui fazemos dos chineses é que são pessoas que vêm fazer o seu trabalho ou explorar os nossos recursos; enquanto cá estão permanecem unidas até mais tarde regressarem à sua terra. Não se relacionam com os naturais dos do país; quando se lhes pergunta, através de um intérprete, sobre a religião ou os direitos humanos na China, por exemplo, sentem-se provocados ou não compreendem. Além da formação que dão em técnicas agrícolas ou piscícolas, não ajudam a população nativa a tomar a seu cargo qualquer actividade, que é o tipo de ajuda que a África mais necessita realmente. Os norte-americanos, sim, convivem com a população além de os ajudar a formarem-se; o mesmo fazem os europeus, especialmente os jovens, movidos pelas suas ideias de cooperação, para participar na criação de uma África melhor.Mas não só é a China o lugar donde é improvável que os africanos emigrem em grande número; as economias emergentes do mundo, como o Brasil, a Índia e a Rússia, não exercem a mesma magia que os Estados Unidos ou o Reino Unido - e, repito, apesar de tudo -. Os africanos admiram o Brasil pelo futebol - e aí reside o problema porque para a maioria, Brasil é futebol e carnaval e não pode ser levado muito a sério. No caso da Índia, muitos africanos deslocam-se aí para tirar um curso mas todos regressam, nenhum se estabelece no país pois encontram dificuldade em integrar-se. Alguns viajam à Rússia, também para receber educação universitária, mas não ficam devido ao clima e a esporádicos ataques racistas.
Estas, não obstante, são razões de menor importância. Estes países carecem do atractivo dos Estados Unidos: uma sociedade de bem-estar na qual todos têm lugar e na qual cada um vive em paz desde que pague os impostos, cumpra as regras de trânsito e não roube nem cause dano físico a ninguém. E a elegância de Londres, onde se fala o inglês mais correcto, onde cada um faz a sua vida e onde, em geral, as pessoas são educadas e tolerantes; ou de Paris, com idênticas qualidades salvo a língua francesa, muito atractivo para o imigrante oriundo da África francófona.
Por outras palavras, tudo isto pode reduzir-se a dignidade humana e respeito mútuo. As potências ocidentais introduziram a ideia, ainda que frequentemente não a pratiquem. Os países do Oriente trouxeram outras coisas: o comércio com a Índia através do Oceano Índico há séculos que se desenvolve, e os chineses provavelmente realizaram a sua primeira viagem à costa oriental de África há uns 500 anos (existem desenhos que mostram uma girafa na corte imperial que se remonta a essa época). Mas comércio e negócios não representam tudo o que o homem precisa.
Martyn Drakard
Aceprensa
«Não temais»
A verdadeira razão pela qual nem sempre és bem sucedido na tua meditação é esta – e não me engano! Começas a tua meditação na agitação e na ansiedade. Isso é o suficiente para que não obtenhas nunca o que procuras, porque o teu espírito não está concentrado na verdade que meditas e não há amor no teu coração. Esta ansiedade é ineficaz, não retiras dela senão uma grande fadiga espiritual e uma certa frieza da alma, sobretudo ao nível afectivo. Não conheço para isso senão um remédio, que é este: abandonares essa ansiedade, que é um dos maiores obstáculos à prática religiosa e à vida de oração. Ela faz-nos correr para nos fazer tropeçar.
Não quero evidentemente dispensar-te da meditação simplesmente porque te parece que não retiras dela nenhum benefício. À medida que fizeres vazio em ti, que te desembaraçares desse apego por meio da humildade, o Senhor te dará o dom da oração que guarda na Sua mão direita.
Não quero evidentemente dispensar-te da meditação simplesmente porque te parece que não retiras dela nenhum benefício. À medida que fizeres vazio em ti, que te desembaraçares desse apego por meio da humildade, o Senhor te dará o dom da oração que guarda na Sua mão direita.
Santo [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho
Ep 979-980 (a partir da trad. Une Parole, Médiaspaul, p.28)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ep 979-980 (a partir da trad. Une Parole, Médiaspaul, p.28)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
“Se não O deixares, Ele não te deixará”, anota nesse dia.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1757. O objecto, a intenção e as circunstâncias constituem as três «fontes» da moralidade dos actos humanos.
«Até os cabelos da vossa cabeça estão contados»
Santa Catarina ouviu Deus dizer-lhe]: «Ninguém pode escapar das Minhas mãos. Porque Eu sou aquele que é (Ex 3,14), e vós não sois por vós próprios; vós sois enquanto fordes feitos por Mim. Eu sou o criador de todas as coisas que participam do ser, mas não do pecado, que não é, e portanto não foi feito por Mim. E, porque não está em Mim, não é digno de ser amado. A criatura apenas Me ofende na medida em que ama o que não deve amar, o pecado. [...] É impossível aos homens saírem de Mim; ou permanecem em Mim constrangidos pela justiça que lhes sanciona os erros, ou permanecem em Mim guardados pela Minha misercórdia. Abre pois os olhos da tua inteligência e olha para a Minha mão; verás que é verdade o que te digo».
Então, abrindo os olhos do espírito para obedecer ao Pai que é tão grande, eu vi o universo inteiro fechado naquela mão divina. E Deus disse-me: «Minha filha, vê agora e que saibas que ninguém Me pode escapar. Todos aqui estão, seguros pela justiça ou pela misericórdia, porque são Meus, criados por Mim, e Eu amo-os infinitamente. Seja qual for a maldade de que padeçam, terei misericórdia para com eles, por causa dos Meus servos; e atenderei o pedido que me fizeste com tanto amor e tanta dor». [...]
Então a minha alma, como se estivesse embriagada e fora de si, no ardor cada vez maior do seu desejo, sentiu-se simultaneamente feliz e cheia de dor. Feliz pela união que tivera com Deus, gozando a Sua alegria e bondade, completamente imersa na Sua misericórdia. Cheia de dor ao ver ofendida tão grande bondade.
Santa Catarina de Siena (1347-1380), leiga da Ordem Terceira de São Domingos, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Diálogo, 18
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Então, abrindo os olhos do espírito para obedecer ao Pai que é tão grande, eu vi o universo inteiro fechado naquela mão divina. E Deus disse-me: «Minha filha, vê agora e que saibas que ninguém Me pode escapar. Todos aqui estão, seguros pela justiça ou pela misericórdia, porque são Meus, criados por Mim, e Eu amo-os infinitamente. Seja qual for a maldade de que padeçam, terei misericórdia para com eles, por causa dos Meus servos; e atenderei o pedido que me fizeste com tanto amor e tanta dor». [...]
Então a minha alma, como se estivesse embriagada e fora de si, no ardor cada vez maior do seu desejo, sentiu-se simultaneamente feliz e cheia de dor. Feliz pela união que tivera com Deus, gozando a Sua alegria e bondade, completamente imersa na Sua misericórdia. Cheia de dor ao ver ofendida tão grande bondade.
Santa Catarina de Siena (1347-1380), leiga da Ordem Terceira de São Domingos, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Diálogo, 18
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 14 de Outubro de 2011
Tendo-se juntado à volta de Jesus milhares e milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou Ele a dizer aos Seus discípulos: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Nada há oculto que não venha a descobrir-se e nada há escondido que não venha a saber-se. Por isso as coisas que dissestes nas trevas serão ouvidas às claras, e o que falastes ao ouvido no quarto será apregoado sobre os telhados. «A vós, pois, Meus amigos, digo-vos: não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Eu vou mostrar-vos a quem haveis de temer; temei Aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, Eu vos digo, temei Este. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses?; contudo nem um só deles está em esquecimento diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; vós valeis mais que muitos passarinhos.
Lc 12, 1-7
Lc 12, 1-7