domingo, 2 de outubro de 2011
“O trabalho é caminho de santificação”
A conversão é coisa de um instante. – A santificação é obra de toda a vida. (Caminho, 285)
O Opus Dei propõe-se promover, entre pessoas de todas as classes da sociedade, o desejo da plenitude de vida cristã no meio do mundo. Isto é, o Opus Dei pretende ajudar as pessoas que vivem no mundo – o homem vulgar, o homem da rua – a levar uma vida plenamente cristã, sem modificar o seu modo normal de vida, o seu trabalho habitual, nem os seus ideais e preocupações.
Por isto se pode dizer, como escrevi há muitos anos, que o Opus Dei é velho como o Evangelho e, como o Evangelho, novo. Trata-se de recordar aos cristãos as palavras maravilhosas que se lêem no Génesis: que Deus criou o homem para trabalhar. Pusemos os olhos no exemplo de Cristo, que passou quase toda a sua vida terrena trabalhando como artesão numa terra pequena. O trabalho não é apenas um dos mais altos valores humanos e um meio pelo qual os homens hão-de contribuir para o progresso da sociedade; é também um caminho de santificação. (...)
O Opus Dei é uma organização internacional de leigos, a que pertencem também sacerdotes diocesanos (minoria bem exígua em comparação com o total de membros). Os seus membros são pessoas que vivem no mundo e nele exercem uma profissão ou ofício. Não entram no Opus Dei para abandonar esse trabalho, mas, pelo contrário, para encontrar uma ajuda espiritual que os leve a santificar o seu trabalho quotidiano, convertendo-o também em meio de santificação, sua e dos outros. Não mudam de estado: continuam a ser solteiros, casados, viúvos, ou sacerdotes; procuram, sim, servir Deus e os outros homens, dentro do seu próprio estado. Ao Opus Dei, não interessam votos nem promessas; o que pede aos seus sócios é que, no meio das deficiências e erros, próprios de toda a vida humana, se esforcem por praticar as virtudes humanas e cristãs, sabendo-se filhos de Deus. (Temas Actuais do Cristianismo, 24)
Uma maior consciência da Igreja traz consigo renovada consciência da relação vital com Cristo, sem o qual não daremos fruto: Bento XVI, no Angelus
A relação vital com Cristo, na Igreja, para dar os frutos que Deus justamente se espera de nós – foi sublinhada pelo Papa neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, por ocasião da recitação do Angelus. Bento XVI comentava o Evangelho do dia, a parábola dos vinhateiros homicidas, que recusam e eliminam o Filho do proprietário. Mas a pedra rejeitada pelos construtores, tornou-se a pedra angular.
“Deus – observou o Papa - entrega-se a si mesmo nas nossas mãos, aceita tornar-se insondável mistério de debilidade e manifesta a sua omnipotência na fidelidade a um projeto de amor, que porém, no final, prevê também a punição para os malvados. Solidamente ancorados, na fé, à pedra angular que é Cristo, permaneçamos n’Ele como o ramo que não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Somente n’Ele, por Ele e com Ele se edifica a Igreja, povo da nova Aliança”.
A este propósito, o Papa citou uma reflexão do Papa Paulo VI : “O primeiro fruto de uma maior consciência da Igreja sobre si mesma é a renovada descoberta da sua relação vital com Cristo. Coisa bem conhecida, mas fundamental, indispensável, nunca suficientemente conhecida, meditada, celebrada”.
Imediatamente antes das Ave-Marias, Bento XVI recordou que a 2 de Outubro a Igreja recorda os “Anjos da guarda”, “ministros (disse) da solicitude divina por cada homem”. “Do início até à hora da morte, a vida humana está circundada pela sua incessante proteção” – assegurou o Papa, que mencionou também “Nossa Senhora do Rosário, que neste primeiro domingo de Outubro, no santuário italiano de Pompeia como também no mundo inteiro, acolhe a súplica que lhe é dirigida para que o mal seja derrotado e se revele em plenitude a bondade de Deus”.
Depois do Angelus, Bento XVI recordou ainda a beatificação, neste domingo à tarde, em Ivrea, norte da Itália, de Antónia Maria Verna, fundadora das Irmãs da Caridade da Imaculada Conceição. “Demos graças a Deus pela luminosa figura desta nova Beata, que viveu entre os séculos XVIII e XIX, modelo de mulher consagrada e de educadora”.
Na saudação aos fiéis de língua francesa, o Papa, recordando que estão a recomeçar as aulas nas Universidades, convidou os professores a “transmitir, através do ensino, o amor do saber e da verdade”. “O saber é importante, mais ainda a formação da pessoa para discernir onde se encontra a verdade e fazer assim escolhas livres. Educai também os jovens nos autênticos valores morais e espirituais para os ajudar a encontrar um sentido para a sua vida”.
Rádio Vaticano
“Deus – observou o Papa - entrega-se a si mesmo nas nossas mãos, aceita tornar-se insondável mistério de debilidade e manifesta a sua omnipotência na fidelidade a um projeto de amor, que porém, no final, prevê também a punição para os malvados. Solidamente ancorados, na fé, à pedra angular que é Cristo, permaneçamos n’Ele como o ramo que não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Somente n’Ele, por Ele e com Ele se edifica a Igreja, povo da nova Aliança”.
A este propósito, o Papa citou uma reflexão do Papa Paulo VI : “O primeiro fruto de uma maior consciência da Igreja sobre si mesma é a renovada descoberta da sua relação vital com Cristo. Coisa bem conhecida, mas fundamental, indispensável, nunca suficientemente conhecida, meditada, celebrada”.
Imediatamente antes das Ave-Marias, Bento XVI recordou que a 2 de Outubro a Igreja recorda os “Anjos da guarda”, “ministros (disse) da solicitude divina por cada homem”. “Do início até à hora da morte, a vida humana está circundada pela sua incessante proteção” – assegurou o Papa, que mencionou também “Nossa Senhora do Rosário, que neste primeiro domingo de Outubro, no santuário italiano de Pompeia como também no mundo inteiro, acolhe a súplica que lhe é dirigida para que o mal seja derrotado e se revele em plenitude a bondade de Deus”.
Depois do Angelus, Bento XVI recordou ainda a beatificação, neste domingo à tarde, em Ivrea, norte da Itália, de Antónia Maria Verna, fundadora das Irmãs da Caridade da Imaculada Conceição. “Demos graças a Deus pela luminosa figura desta nova Beata, que viveu entre os séculos XVIII e XIX, modelo de mulher consagrada e de educadora”.
Na saudação aos fiéis de língua francesa, o Papa, recordando que estão a recomeçar as aulas nas Universidades, convidou os professores a “transmitir, através do ensino, o amor do saber e da verdade”. “O saber é importante, mais ainda a formação da pessoa para discernir onde se encontra a verdade e fazer assim escolhas livres. Educai também os jovens nos autênticos valores morais e espirituais para os ajudar a encontrar um sentido para a sua vida”.
Rádio Vaticano
Bom Domingo do Senhor!
Não sejamos nós também como os vinhateiros de que nos fala o Evangelho de hoje (Mt 21, 33-43) com as nossas omissões e negações, não ofendamos o Senhor, porque como bem sabemos o Seu «jugo é manso e humilde de coração» (Mt 11,29) e Ele na verdade pede-nos tão pouco em troca do Reino dos Céus.
Louvado seja Deus Nosso Senhor!
“O Opus Dei é um explosivo”
Citação ipsis verbis da brilhante homilia do Mons. Hugo de Azevedo há um ano nesta mesma data na Missa das 12h15 no Oratório São Josemaría em Lisboa, que por si só foi uma explosão de amor pela sua Família Espiritual.
Para os surpreendidos pela afirmação, que só poderão ser aqueles que não tenham o privilégio de conhecer o autor, passo a esclarecer que a mesma foi feita no contexto da explicação do seu percurso pessoal, que teve origem numa família católica em que o próprio se poderia considerar “um bom rapaz”, ia à Missa, recorria ao Sacramento da Penitência, rezava o Terço em família, sentido-se portanto confortável com a sua vida religiosa e eis senão quando lhe aparece o Caminho e aí dá-se a “explosão” e o confortável passou a desconfortável, pois compreendeu que a sua vida teria de ser uma busca e luta permanente pela santidade e fruto dessa “explosão” apercebeu-se imediatamente que a sua Família Espiritual só poderia ser o Opus Dei.
Que me perdoe o autor e os leitores, pois a homilia foi obviamente mais extensa e interessantíssima, mas prefiro não incorrer no risco de citar de memória pelo que me fico por aqui.
Bom Domingo do Senhor!
JPR
Para os surpreendidos pela afirmação, que só poderão ser aqueles que não tenham o privilégio de conhecer o autor, passo a esclarecer que a mesma foi feita no contexto da explicação do seu percurso pessoal, que teve origem numa família católica em que o próprio se poderia considerar “um bom rapaz”, ia à Missa, recorria ao Sacramento da Penitência, rezava o Terço em família, sentido-se portanto confortável com a sua vida religiosa e eis senão quando lhe aparece o Caminho e aí dá-se a “explosão” e o confortável passou a desconfortável, pois compreendeu que a sua vida teria de ser uma busca e luta permanente pela santidade e fruto dessa “explosão” apercebeu-se imediatamente que a sua Família Espiritual só poderia ser o Opus Dei.
Que me perdoe o autor e os leitores, pois a homilia foi obviamente mais extensa e interessantíssima, mas prefiro não incorrer no risco de citar de memória pelo que me fico por aqui.
Bom Domingo do Senhor!
JPR
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1928
Por inspiração divina, funda o Opus Dei. Encontra-se a fazer um retiro em Madrid. Sobre este dia, escreve três anos mais tarde: “Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto li aqueles papéis. Comovido, ajoelhei-me – estava só no meu quarto, entre uma prática e outra – dei graças ao Senhor e lembro-me com emoção do repicar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos (...). Desde aquele dia, o burrinho sarnento [refere-se a si próprio] apercebeu-se da carga formosa e pesada que o Senhor, na sua bondade inexplicável, tinha colocado sobre os seus ombros. Nesse dia, o Senhor fundou a sua Obra: desde então comecei a formar almas de leigos, estudantes ou não, mas jovens. E a constituir grupos. E a rezar e a pedir que rezassem. E a sofrer...”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Quem é Josemaría Escrivá e o que significa o Opus Dei
- Josemaria Escrivá é conhecido como "o santo da vida corrente".
- Josemaria Escrivá fundou o Opus Dei -- que significa trabalho de Deus. O Opus Dei difunde a mensagem de que todos podemos encontrar Deus no meio das actividades do dia-a-dia.
- Josemaria viu de um modo claro que todos somos chamados a amar e a servir a Deus através do trabalho corrente, da vida familiar e de amizade.
- São Josemaria Escrivá irá dedicar toda a sua vida aos fins do Opus Dei.
DIA 2 DE OUTUBRO DE 1928 - Memória dos Santos Anjos da Guarda - FUNDAÇÃO DO OPUS DEI
No dia 30 de Setembro de 1928, Josemaría Escrivá de Balaguer iniciou um retiro espiritual na Residência dos missionários de S. Vicente de Paulo, em Madrid (Espanha), com duração até ao dia 6 de Outubro. No segundo dia desse retiro, na terça-feira, 2 de Outubro, depois de ter celebrado Missa e estando já no quarto, enquanto relia e meditava as notas que tinha ido tomando nos últimos dez anos, "viu" o Opus Dei: recebeu uma inspiração de Deus que lhe mostrava claramente o que devia ser o Opus Dei, a sua natureza, espírito e apostolado.
«Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto lia aqueles papéis. Comovido, ajoelhei-me – estava sozinho no meu quarto, entre prática e prática – dei graças ao Senhor, e recordo com emoção o tocar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos».
O Concílio Vaticano II recordou que todos os baptizados são chamados a seguir Jesus Cristo, viver e dar a conhecer o Evangelho. A finalidade do Opus Dei é contribuir para essa missão da Igreja, promovendo entre fiéis cristãos uma vida coerente com a fé nas circunstâncias vulgares da existência humana, especialmente através da santificação do trabalho e dos deveres familiares e sociais.
Fonte:www.pt.josemariaescriva.info
«Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto lia aqueles papéis. Comovido, ajoelhei-me – estava sozinho no meu quarto, entre prática e prática – dei graças ao Senhor, e recordo com emoção o tocar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos».
O Concílio Vaticano II recordou que todos os baptizados são chamados a seguir Jesus Cristo, viver e dar a conhecer o Evangelho. A finalidade do Opus Dei é contribuir para essa missão da Igreja, promovendo entre fiéis cristãos uma vida coerente com a fé nas circunstâncias vulgares da existência humana, especialmente através da santificação do trabalho e dos deveres familiares e sociais.
Fonte:www.pt.josemariaescriva.info
Santos Anjos da Guarda
Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz interior da palavra. São também guardiões das almas dos homens, sugerindo-lhes as directivas Divinas; invisíveis testemunhas dos seus pensamentos mais escondidos e das suas acções boas ou más, claras ou ocultas, assistem os homens para o bem e para a salvação. São Gregório Magno diz, que quase cada página da Revelação escrita, atesta a existência dos Anjos. No Novo Testamento aparecem no Evangelho da infância, na narração das tentações do deserto e da consolação de Cristo no Getsemani. São testemunhas da Ressurreição, assistem a Igreja que nasce, ajudam os Apóstolos e transmitem a vontade Divina. Os Anjos preparam o juízo final e executarão a sentença, separando os bons dos maus e formarão uma coroa ao Cristo triunfante. Eles os Anjos, são mencionados mais de trezentas vezes no Antigo Testamento. Além de todas essas referências bíblicas, que por si só justificam o culto especial que os cristãos reservam aos anjos desde os primeiros tempos, é a natureza destes "espíritos puros" que estimula nossa admiração e nossa devoção.
Dizia Bozzuet : "Os Anjos oferecem a Deus as nossas esmolas, recolhem até os nossos desejos, fazem valer diante de Deus os nossos pensamentos... Sejamos felizes de ter amigos tão prestativos, intercessores tão fiéis, intérpretes tão caridosos." Fundamentando a verdade de fé, a Igreja nos diz que cada cristão, desde o momento do baptismo, é confiado ao seu próprio Anjo, que tem a incumbência de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirando bons sentimentos, proporcionando a livre escolha que tem como meta Deus, Supremo Bem. A liturgia do dia 29 de Setembro, que celebramos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os Anjos, os arcanjos, os Tronos, as Dominações que adoram, as Potestades que tremem de respeito diante da Majestade Divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Dizia Bozzuet : "Os Anjos oferecem a Deus as nossas esmolas, recolhem até os nossos desejos, fazem valer diante de Deus os nossos pensamentos... Sejamos felizes de ter amigos tão prestativos, intercessores tão fiéis, intérpretes tão caridosos." Fundamentando a verdade de fé, a Igreja nos diz que cada cristão, desde o momento do baptismo, é confiado ao seu próprio Anjo, que tem a incumbência de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirando bons sentimentos, proporcionando a livre escolha que tem como meta Deus, Supremo Bem. A liturgia do dia 29 de Setembro, que celebramos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os Anjos, os arcanjos, os Tronos, as Dominações que adoram, as Potestades que tremem de respeito diante da Majestade Divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1715. Quem crê em Cristo possui a vida nova no Espírito Santo. A vida moral, crescida e amadurecida na graça, deve consumar-se na glória do céu.