domingo, 18 de setembro de 2011

Georg Ratzinger escreve sobre o seu irmão, o Papa

Mons. Georg Ratzinger lançou na passada quarta feira em Ratisbona, no sul da Alemanha, a obra “O meu irmão, o Papa”.  

Trata-se de uma obra que reúne uma série de entrevistas, feitas este ano pelo sexagésimo aniversário da ordenação sacerdotal dos irmãos Ratzinger, num percurso que vai desde os primeiros momentos da infância até aos dias de hoje.  

A obra contou com a colaboração do jornalista Michael Heseman, abordando, entre outras questões, a eleição de Joseph Ratzinger como Papa, a 19 de Abril de 2005. Curiosamente, Georg revela que ficou “bastante deprimido”. 

"Tenho de dizer honestamente que nesse momento fiquei bastante deprimido ao pensar que meu irmão já não teria mais tempo para mim", afirma.  

Georg é um pouco mais velho que Joseph. Os dois irmãos são muito próximos e foram ordenados no mesmo dia.

Rádio Renascença com edição de JPR

“Quantos comerciantes terão sido santos?”

Está a ajudar-te muito, dizes-me, este pensamento: desde os primeiros cristãos, quantos comerciantes terão sido santos? E queres demonstrar que também agora isso é possível... O Senhor não te abandonará nesse empenho. (Sulco, 490)

O único objectivo do Opus Dei sempre foi este: contribuir para que, no meio do mundo, das realidades e afãs seculares, homens e mulheres de todas as raças e de todas as condições sociais procurem amar e servir a Deus e a todos os outros, no seu trabalho ordinário e através dele. (...).

Se alguma comparação se quer fazer, a maneira mais fácil de entender o Opus Dei é pensar na vida dos primeiros cristãos. Eles viviam profundamente a sua vocação cristã; procuravam muito a sério a perfeição a que eram chamados, pelo facto, ao mesmo tempo simples e sublime, do Baptismo. Não se distinguem exteriormente dos outros cidadãos. Os membros do Opus Dei são como toda a gente: realizam um trabalho corrente; vivem no meio do mundo conforme aquilo que são – cidadãos cristãos que querem responder inteiramente às exigências da sua fé. (Temas Actuais do Cristianismo, 10 e 24)

São Josemaría Escrivá

A visita à Alemanha não é, para Bento XVI, turismo religioso, nem muito menos um "show": assegurou ele próprio dirigindo-se aos alemães na TV nacional

A viagem de Bento XVI à Alemanha não será “turismo religioso”, nem “muito menos um espetáculo”: assegura-o o próprio Papa no vídeo de saudação aos seus compatriotas, transmitido neste sábado à noite, no âmbito da transmissão religiosa “Wort zum Sonntag” (Palavra ao domingo) da televisão pública alemã ARD.


Começando por evocar os principais momentos do programa da visita, observou Bento XVI: “Nada disto é turismo religioso, nem muito menos um show. De que coisa se trata, di-lo o lema destes dias: Onde há Deus, há futuro. Deveria tratar-se do facto de que Deus torne ao nosso horizonte, este Deus tantas vezes totalmente ausente, do qual, porém, tanta necessidade temos”.


“Perguntar-me-eis porventura (prosseguiu o Papa): ‘Mas Deus existe? E se existe, ocupa-se verdadeiramente de nós? Podemos chegar até Ele?’… Claro que não podemos… tocar Deus… como um objeto qualquer” – reconheceu, mas logo adiantou:


“Temos que desenvolver de novo a capacidade de percepção de Deus, capacidade que existe em nós. Podemos intuir algo da grandeza de Deus na grandeza do cosmos. Podemos utilizar o mundo através da técnica, porque ele está estruturado de maneira racional. Na grande racionalidade do mundo podemos intuir o espírito criador do qual provém, e na beleza da criação podemos intuir algo da beleza, da grandeza e mesmo da bondade de Deus. Nas Palavras das Sagradas Escrituras podemos ouvir palavras de vida eterna que não vêm simplesmente de homens, mas que vêm d’Ele, e nelas sentimos a sua voz. Finalmente, como que vemos a Deus também quando nos encontramos com pessoas que foram tocadas por Ele. Não penso apenas nos grandes: de Paulo a Francisco de Assis, até Madre Teresa. Pensão também nas pessoas simples de quem ninguém fala. E contudo, quando as encontramos, dela promana certa bondade, sinceridade, alegria, e sabemos que ali está Deus e que Ele nos toca também a nós. Portanto, nestes dias, queremos empenhar-nos em voltar a ver a Deus, em tornar a sermos nós próprios pessoas através das quais passe para o mundo uma luz de esperança, daquela esperança que é luz que vem de Deus e nos ajuda a viver”.


Na primeira parte da intervenção, Bento XVI referiu como “um dos momentos importantes” desta visita à Alemanha a deslocação a Erfurt, àquele mosteiro e “igreja agostiniana onde Lutero iniciou o seu caminho”, para ali se encontrar com os representantes da Igreja evangélica da Alemanha”.


“Ali rezaremos conjuntamente, escutaremos a Palavra de Deus, pensaremos e falaremos juntos. Não esperemos nenhum evento sensacional: de facto, a verdadeira grande do acontecimento consiste precisamente nisto – que nesse lugar nós possamos pensar conjuntamente, escutar a Palavra de Deus e rezar. Estaremos assim intimamente próximos e manifestar-se-á deste modo um verdadeiro ecumenismo”.


Também a Chanceler alemã, Ângela Merkel, gravou uma vídeo-mensagem de boas-vindas a Bento XVI, por esta sua visita de que recorda a dimensão ecuménica. A chefe do governo de Berlim – que pertence à Igreja evangélica – recorda a importância de voltar a sublinhar a unidade dos cristãos, no momento em que avança a secularização.


Congratulando-se com esta terceira viagem do Papa Ratzinger à Alemanha – a primeira em que, tratando-se de uma visita de estado, passará por Berlim – apontando o importante papel desempenhado pela Igreja Católica no que diz respeito à justiça e à paz no mundo. “Um inestimável valor nesta nossa época” – conclui Ângela Merkel na intervenção divulgada através do sita da Chancelaria alemã.


Rádio Vaticano

O dinamismo apostólico de São Paulo, estreitamente unido a Cristo, modelo neste tempo de nova evangelização: Bento XVI, no Angelus

Vivemos numa época de nova evangelização. Vastos horizontes se abrem ao anúncio do Evangelho, ao mesmo tempo que regiões de antiga tradição cristã estão chamadas a redescobrir a beleza da fé.


Sublinhou-o Bento XVI, neste domingo, ao meio-dia, em Castelgandolfo, no tradicional encontro com os fiéis para a recitação do Angelus. Evocando a Leitura da Carta aos Filipenses, da missa deste dia, o Papa fez notar que São Paulo a escreveu por volta do ano 50, portanto apenas 20 anos após a morte e ressurreição de Jesus. O que torna especialmente significativo o hino a Cristo, contido nesta Epístola, que “apresenta já uma síntese completa do seu mistério: incarnação, kenose (isto é, humilhação até à morte na cruz), e glorificação”. “Este mesmo mistério – observou Bento XVI – tornou-se uma só coisa a vida do apóstolo Paulo, que escreve esta Carta quando se encontra na prisão, aguardando uma sentença de vida ou de morte. Afirma ele: “Para mim, viver é Cristo, e morrer, um lucro”.


“É um novo sentido da vida, da existência humana, que consiste na comunhão com Jesus Cristo vivo; não só um personagem histórico, um mestre de sabedoria, um líder religioso, mas um homem no qual Deus habita pessoalmente.”


“A sua morte e ressurreição – prosseguiu o Papa - é a Boa Notícia que, partindo de Jerusalém, está destinada a chegar a todos os homens e povos, e a transformar a partir de dentro todas as culturas, abrindo-as à verdade fundamental: Deus é amor, fez-se homem em Jesus e com o seu sacrifício resgatou a humanidade da escravidão do mal, dando-lhe uma esperança fiável.
São Paulo (recordou ainda Bento XVI) era um homem que sintetizava em si três mundos: judaico, grego e romano. Não foi por acaso que Deus lhe confiou a missão de levar o Evangelho da Ásia Menor à Grécia e depois a Roma, lançando uma porte que projetaria o Cristianismo até aos extremos confins da terra.”


“Vivemos hoje numa época de nova evangelização. Vastos horizontes abrem-se ao anúncio do Evangelho, ao mesmo tempo que regiões de antiga tradição cristã estão chamadas a redescobrir a beleza da fé . Protagonistas desta missão são homens e mulheres que, como São Paulo, podem dizer Para mim, viver é Cristo.”




Já depois do Angelus, Bento XVI recordou ainda, a beatificação, neste sábado, em Turim, de Mons. Francesco Paleari, da Sociedade dos Padres de São José Cottolengo. Nascido em 1863, de uma modesta família do campo, entrou muito jovem no seminário. Logo depois da ordenação, dedicou-se aos pobres e doentes, na Casa da Divina Providência, juntamente com a atividade do ensino, distinguindo-se pela sua afabilidade e paciência.


Na saudação aos peregrinos de língua alemã, o Santo Padre evocou a viagem que está para realizar à Alemanha, pedindo aos fiéis que o acompanhem com as suas orações.


Rádio Vaticano

Bom Domingo do Senhor!

Trabalhemos também nós nas vinhas do Senhor e como nos ensina o Evangelho de hoje (Mt 20, 1-16), nunca estaremos atrasados para começar porque o Senhor recebe-nos sempre de braços abertos.

Louvado seja Deus Nosso Senhor!

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933



Escreve o ponto 286 do Caminho: “Não há nada melhor no mundo do que estar em graça de Deus”.




(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1661. O sacramento do Matrimónio significa a união de Cristo com a Igreja. Confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza à sua unidade indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna.