segunda-feira, 29 de agosto de 2011
“Desculpar a todos”
Só serás bom, se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. Por isso, quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com intenção de aprender e de melhorar tu próprio, naquilo que corriges. (Forja, 455)
Uma das suas primeiras manifestações concretiza-se em iniciar a alma nos caminhos da humildade. Quando sinceramente nos consideramos nada; quando compreendemos que, se não tivéssemos o auxílio divino, a mais débil e fraca das criaturas seria melhor do que nós; quando nos vemos capazes de todos os erros e de todos os horrores; quando nos reconhecemos pecadores, embora lutemos com empenho por nos afastarmos de tantas infidelidades, como havemos de pensar mal dos outros? Como se poderá alimentar no coração o fanatismo, a intolerância, o orgulho?
A humildade leva-nos pela mão a tratar o próximo da melhor forma: compreender a todos, conviver com todos, desculpar a todos; não criar divisões nem barreiras; comportarmo-nos – sempre! – como instrumentos de unidade. Não é em vão que existe no fundo do homem uma forte aspiração à paz, à união com os seus semelhantes e ao respeito mútuo pelos direitos da pessoa, de modo que tal aspiração se transforme em fraternidade. Isto reflecte uma nota característica do que há de mais valioso na condição humana: se todos somos filhos de Deus, a fraternidade nem se reduz a uma figura de retórica, nem consiste num ideal ilusório, pois surge como meta difícil, mas real.
(…) Na oração, com a ajuda da graça, a soberba pode transformar-se em humildade. E brota da alma a verdadeira alegria, mesmo quando ainda notamos o barro nas asas, o lodo da pobre miséria, que vai secando. Depois, com a mortificação, cairá esse barro e poderemos voar muito alto, porque nos será favorável o vento da misericórdia de Deus. (Amigos de Deus, 233. 249)
São Josemaría Escrivá
The Lost Thing - A Coisa Perdida - Legendado em português
Que nunca nos deixemos levar pela indiferença e saibamos ser como a personagem desta ficção vencedora do Oscar 2011 para a melhor curta metragem em animação
Não às acólitas – a decisão da catedral de Phoenix abre debate
Parecia uma decisão local, mas até um cardeal toma partido sobre a permissão de 1994 que admite as meninas ao serviço do altar
Na semana passada o reitor da Catedral de São Simão e São Judas em Phoenix (Arizona, Estados Unidos), Pe. John Lankeit, anunciou que não mais permitiria que as meninas atuassem como acólitas.
Não é uma decisão pioneira, pois uma medida semelhante já havia sido tomada em dioceses americanas como as de Lincoln (Nebraska) e Ann Harbor [Lansing] (Michigan), mas desta vez a repercussão da notícia foi se estendendo até adquirir primeiro ressonância nacional, e depois mundial.
E não pelo seu alcance, muito limitado, pois nem sequer toda a diocese de Phoenix a fez sua, apesar da importância do templo catedralício. E ainda, vários párocos apressaram-se em declarar que não iriam seguir este exemplo. O que deu lugar a polémica noutros lugares é a razão aduzida por Lankeit, que tem sim valor universal e provocou um debate fora das fronteiras de sua paróquia.
Prejudica as vocações?
Segundo a nota publicada pelo reitor, e que se acha no site da diocese, trata-se de animar os meninos e meninas a servir a Deus de forma diferenciada e complementar, eles como acólitos, elas como sacristãs, porque diversas experiências levam a concluir que o acesso das meninas à condição de acólitas está diminuindo as vocações sacerdotais… e também as vocações religiosas femininas.
De fato, e é o exemplo seguido por Lankeit, as duas dioceses que o precederam experimentaram um incremento de vocações de ambos os tipos depois de proibir as acólitas.
Por quê? Segundo o reitor da Catedral de Phoenix, a condição de acólito tem sido tradicionalmente uma sementeira de sacerdotes, e inclusive antes da existência dos seminários, tal como os conhecemos hoje, em alguns casos era o caminho ordinário para a primeira formação dos presbíteros. Entre 80% e 95% dos sacerdotes foram acólitos alguma vez durante sua infância.
Ser acólita não é um direito.
Mas ao converter-se numa função que meninos e meninas indistintamente podem desempenhar, sua vinculação com a vocação sacerdotal, exclusivamente masculina, se atenua fortemente.
“Posso entender que as pessoas se irritem se enfocam a questão do ponto de vista emocional, porque a convertem numa questão de direitos, e parece que se está negando direitos a alguém”, antecipa-se Lankeit à crítica. “Mas”, continua, “nem eu como católico tinha direito ao sacerdócio, nem tampouco o tinha quando era seminarista, pois estava provando minha vocação e era à Igreja a quem competia discerni-la”. Com maior razão não se pode falar de um direito a ser acólita… ou “uma” acólita.
A presença de mulheres no serviço do altar começou a introduzir-se nos Estados Unidos em meados dos anos oitenta como abuso. A Igreja não aceitou tal introdução oficialmente até 1994 ao afrontar a questão logo ela atravessou o Atlântico, recorda William Oddie, influente colunista do Catholic Herald britânico. Paulo VI e João Paulo II eram contrários a esta prática, mas em meados dos anos noventa a Igreja Católica sofria uma campanha mediática muito forte pela negação do sacerdócio feminino, e cedeu neste ponto como excepção, ainda que mantivesse que a norma era animar os meninos a assumir esta função.
A opinião do influente Cardeal Vingt-Trois.
Mas, internacionalizando o debate, Oddie acrescenta mais uma opinião: a do hoje cardeal de Paris, André Vingt-Trois. Deu-a privadamente ao mesmo Oddie no final dos anos noventa, quando Dom Vingt-Trois era arcebispo de Tours. Durante um jantar comentaram o fato de que, na maioria das paróquias de Paris, não somente as leituras eram feitas majoritariamente por mulheres, como também eram as meninas que quase exclusivamente serviam ao altar.
“O arcebispo Vingt-Trois disse que talvez o sacerdote não tivesse escolhido que todos os seus acólitos fossem meninas. ‘Quando chegam as meninas’, disse, ‘os meninos desaparecem’. E foi muito categórico ao afirmar que, ainda que houvesse outras causas, um dos fatores que contribuíam para a redução das vocações era este”.
Um testemunho de uma década, e do influente presidente da conferência episcopal francesa, parece pois corroborar os argumentos do reitor Lankeit em Phoenix, onde o debate, agora internacionalizado, continua.
Tradução e créditos: OBLATVS com edição de JPR
Agradecimento ‘Fratres in Unum’
As forças inimputáveis
Uma peculiaridade do nosso panorama político é o peso da extrema-esquerda. Ele não vem dos votos, pois no eleitorado essa área é residual. Os 14% acumulados das últimas eleições, dada a abstenção de 42%, devem representar cerca de 10% do total, nível estável há 20 anos. O fundamento do seu poder é mediático, pela sedução e captura dos jornalistas.
A extrema-esquerda é a coqueluche da imprensa, sobretudo em tempo de crise. Pode-se sempre contar com ela para declarações bombásticas, chocarreiras, insultuosas até, exactamente as que dão boas manchetes. Este facto, se lhe dá enorme influência, cria evidentes problemas conceptuais. A esquerda, ao contrário da direita, sempre procurou legitimidade intelectual e ética em modelos ideológicos. Ela luta de forma científica pela sociedade ideal, projecto que se perde se ficar como mero provocador de serviço.
Nos próximos meses o seu coro de críticas aos sacrifícios nacionais terá sucesso garantido. Mas isso só porque ninguém se lembra de analisar o valor da alternativa. Recusar o plano de estabilização, renegociar a dívida externa e abandonar o euro é uma proposta que, em vez de aliviar a austeridade, aumentá-la-ia violentamente. Além de perder os 78 mil milhões de euros do acordo, faria de Portugal um pária internacional, cortando o acesso a qualquer dinheiro externo. Isso implicaria reduzir a despesa imediata e brutalmente. Os sacrifícios seriam inimagináveis. É espantoso que PCP, BE e afins possam repetir estas ideias até à exaustão sem ninguém as denunciar como disparates monstruosos.
Este padrão é consistente. A extrema-esquerda só se aguenta como força política porque ninguém se dá ao trabalho de escrutinar as suas propostas, ouvindo apenas as queixas. Ninguém como ela se tem dedicado a demonstrar o falhanço dos nossos poderes públicos, em todas as épocas e governos. As suas declarações constituem um longo rol de denúncias de erros ministeriais, abusos do funcionalismo, vícios estruturais. Aliás, nisso têm dado contributos sólidos e válidos ao País. A única conclusão razoável seria o seu repúdio pelo intervencionismo. Só com um Estado mais pequeno e leve se eliminam tais tropelias. Ora o seu programa visa, pelo contrário, aumentar o poder dos mesmos organismos que tanto criticam. Se os nossos responsáveis são tão maus, como dizem a cada passo, porque querem mais activismo público? Se nos órgãos estatais há tantas asneiras, distorções, roubos, como aumentar a sua influência? Serão eles o grupinho de responsáveis puros capazes de reformar toda a máquina?
Pode ser que defendam o intervencionismo porque desconfiam mais de empresários e mercados que de ministros e burocratas. Isso faria sentido. Daí se deduziria que querem uma economia só com pequenas empresas, e mesmo essas sem grande sucesso, para evitar que cresçam. Mas o que acontece é precisamente o oposto. O seu modelo exige empresas ainda maiores que as actuais, só que controladas pelo Estado. O tal que eles asseguram só fazer burrices.
Aquilo que esses partidos censuram ainda mais que a incompetência governativa são as negociatas entre autoridades e grupos económicos. Este é o seu tema preferido. Seria assim de esperar que as suas propostas aumentassem as distâncias e defesas entre esses dois poderes, que tendem a corromper-se mutuamente. Mas ninguém no espectro político advoga maior ligação entre ministros e empresas, acreditando piamente que quando os primeiros controlarem directamente as segundas ninguém terá fins lucrativos, desaparecendo abusos do capital e exploração de trabalhadores e público.
A extrema-esquerda é a única área política que não precisa de ter alternativa credível ou sequer fazer sentido, para ganhar impacto mediático. Basta-lhe gritar alto ou dizer piadas para os jornais lhe darem lugar de relevo. Veremos isso esmagadoramente nos próximos meses. Mas esta origem da sua influência é também o seu maior vício. A política dirige-se apenas ao bem comum. Crítica gratuita em emergência nacional é sabotagem.
João César das Neves in DN online AQUI
Procura-se guardião da ortodoxia católica
No início de 2012, Bento XVI deverá designar o sucessor do Cardeal Levada para o comando da Congregação para a Doutrina da Fé. Diversos candidatos, italianos e estrangeiros.
No início de 2012, Bento XVI deverá decidir uma nomeação chave para seu pontificado: a do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o líder do dicastério mais delicado da Cúria Romana, cargo que Ratzinger ocupou durante 24 anos antes de ser eleito Papa.
A eleição de seu sucessor para o ex Santo Ofício foi a primeira nomeação árdua do pontificado. Bento XVI elegeu, em 13 de maio de 2005, o arcebispo de São Francisco, William Joseph Levada, que como sacerdote havia trabalhado na Congregação e a quem teve oportunidade de conhecer assim que chegou a Roma.
Levada completou 75 anos, a idade canónica das renúncias, em junho passado. Como aconteceu com outros chefes de dicastério, uma prorrogação seria natural, mas o próprio Cardeal aparentemente fez saber que não tem intenções de continuar no cargo depois do fim de 2011, quando festejará seus 50 anos de sacerdócio, no próximo 20 de dezembro.
A eleição de seu sucessor não é, certamente, tarefa fácil. A Congregação para a Doutrina da Fé é crucial e não se deve esquecer que nos últimos anos tornou-se ainda mais importante, devido à gestão dos casos de abusos sexuais nos quais se viram envolvidos membros do clero. Sob a responsabilidade do antigo Santo Ofício, com motivo da recente reforma desejada por Bento XVI, recaem também outros dossiers controversos: o das relações com a Fraternidade São Pio X, fundada por Mons. Lefebvre, e o dos ordinariatos para os anglicanos que desejam reingressar em comunhão com Roma.
O trabalho de Levada nestes últimos anos não tem sido sempre fácil. A Congregação, após mais de vinte anos de gestão Ratzinger, estava acostumada a trabalhar de certo modo e com certos ritmos, respeitando as competências de cada um e a colegialidade. Não é um mistério que durante o primeiro período de Levada tenha havido alguns desentendimentos com o então secretário do dicastério, o arcebispo salesiano Angelo Amato, promovido depois ao comando da Congregação para os Santos. De fato, apesar dos compromissos iminentes, devido à relação de longa data que tem com muitos daqueles que trabalham no antigo Santo Ofício, o Pontífice continuou observando de perto e com particular atenção aquele que havia sido o seu dicastério.
No momento em que for aceita a renúncia, o Cardeal Levada – originário de Long Beach – talvez seja nomeado para um cargo até agora ocupado por outro purpurado americano, John Patrick Foley, o de Grão Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro.
Quem será o novo guardião da ortodoxia católica? Ainda é cedo para dizê-lo. Um candidato forte poderia ser o próprio Cardeal Angelo Amato, que conhece muito bem tanto a Congregação, por ter trabalhado ali, como a Ratzinger, por ter sido o seu número três. Amato, todavia, já completou 73 anos e, se fosse designado para o antigo Santo Ofício, significaria que teria adiante um ano e meio antes de atingir a idade canónica das renúncias. Além de que, não restam dúvidas de que nos últimos tempos se reforçou significativamente o número de italianos que são chefes de dicastérios da Cúria: são italianos o Secretário de Estado, Tarcísio Bertone; o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Angelo Amato; o prefeito da Congregação para o Clero, Mauro Piacenza; o prefeito da Propaganda Fidei, Fernando Filoni; o cardeal bibliotecário, Raffaele Farini; o “ministro da cultura” Giofranco Ravasi; o penitenciário maior, Fortunato Baldelli; o presidente da Prefeitura para os Assuntos Económicos, Velasio de Paolis; o presidente do pontifício conselho para as comunicações sociais, Claudio Maria Celli; o presidente da APSA, Domenico Calgagno; o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Rino Fisichella; o presidente do Pontifício Conselho para os Migrantes, Antonio Maria Vegliò; o presidente da gestão do Vaticano, Giovanni Lajolo. Também integram a lista: o presidente do Pontifício Conselho para a Família, Ennio Antonelli, o presidente do Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos, Francesco Coccopalmerio.
Portanto, não é tão fácil cogitar que também a importante Congregação para a Doutrina da Fé será confiada a um italiano. Um candidato de que se fala e que goza da estima de Bento XVI é Gehrardt Ludwig Müller, que completará 64 anos em dezembro próximo, e que desde 2002 é bispo de Regensburgo, a diocese onde vive o irmão do Papa, George Ratzinger. Outro possível candidato, embora mais distante, é o francês Roland Minnerath, bispo de Digione, membro da Comissão Teológica Internacional.
Muito menos prováveis são outras duas possíveis candidaturas: a do atual secretário do dicastério, o jesuíta espanhol Luis Francisco Ladaria Ferrer; e a do atual secretário da Congregação para o Culto Divino, o dominicano americano Joseph Augustine Di Noia.
Embora recentemente a Congregação para a Doutrina da Fé – outrora chamada Suprema – tenha estado frequentemente sob os holofotes internacionais pela gestão dos casos de pederastia no clero, o dicastério tem a tarefa de custodiar a ortodoxia católica e de promover a fé: 2012 será um ano importante, já que se celebrará o 20º aniversário da publicação do Novo Catecismo da Igreja Católica.
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1488. Aos olhos da fé, não existe mal mais grave do que o pecado; nada tem piores consequências para os próprios pecadores, para a Igreja e para todo o mundo.
S. Josemaría nesta data em 1938
Escreve numa carta: “Que estejas muito contente: a tristeza é um inimigo nocivo, que, além disso, nos torna a vida impossível”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Martírio de S. João Baptista
A festa do martírio de São João Baptista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Baptista:
Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Baptista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mat 11:2-11).
O martírio de João Baptista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Baptista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mat 11:2-11).
O martírio de João Baptista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
João Batista morre por Cristo
João não viveu para si próprio nem morreu para si próprio. A quantos homens carregados de pecados a sua vida dura e austera não terá levado à conversão? A quantos homens a sua morte não merecida não terá encorajado a suportar as provas? E a nós, donde nos vem hoje a ocasião para darmos fielmente graças a Deus, senão da lembrança de São João Baptista, assassinado pela justiça, ou seja por Cristo? [...]
Sim, João Baptista sacrificou de todo o coração a sua vida terrena por amor de Cristo; preferiu menosprezar as ordens do tirano que as de Deus. Este exemplo ensina-nos que nada nos deve ser mais querido que a vontade de Deus. Agradar aos homens não serve de grande coisa; em geral, até prejudica grandemente. [...] Por esta razão, com todos os amigos de Deus, morramos para os nossos pecados e as nossas preocupações, pisemos o nosso amor próprio desviado e deixemos crescer em nós o amor fervoroso a Cristo.
Lansperge, o Cartuxo (1489-1539), religioso e teólogo
Sermão sobre a Degolação de São João Batista. Opera omnia, t. 2, pp. 514 ss.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sim, João Baptista sacrificou de todo o coração a sua vida terrena por amor de Cristo; preferiu menosprezar as ordens do tirano que as de Deus. Este exemplo ensina-nos que nada nos deve ser mais querido que a vontade de Deus. Agradar aos homens não serve de grande coisa; em geral, até prejudica grandemente. [...] Por esta razão, com todos os amigos de Deus, morramos para os nossos pecados e as nossas preocupações, pisemos o nosso amor próprio desviado e deixemos crescer em nós o amor fervoroso a Cristo.
Lansperge, o Cartuxo (1489-1539), religioso e teólogo
Sermão sobre a Degolação de São João Batista. Opera omnia, t. 2, pp. 514 ss.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Do Evangelho de hoje
Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter a mulher de teu irmão». (Mc 6, 18)
Leitura completa - Mc 6, 17-29
Leitura completa - Mc 6, 17-29