quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Euforia recebe o Papa Bento XVI na Praça de Cibeles
Um clima de verdadeira euforia acolheu Bento XVI na Praça das Cibeles, a mais emblemática de Madrid, na cerimónia de boas-vindas aos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre até domingo.
Na capital espanhola, milhares de participantes da JMJ encheram a praça e muitas ruas adjacentes por onde Ratzinger passou, com um grande colorido dado pela diversidade de bandeiras e pelas t-shirts identificando cada grupo de jovens.
No discurso com que se dirigiu aos jovens, o Papa criticou os que se limitam a seguir “as correntes da moda”, convidando os jovens a alicerçarem a sua vida em Jesus Cristo. Não o fazendo, “extraviamo-nos por outras sendas como as dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração”.
Interrompido várias vezes e muito aclamado pelos jovens, Bento XVI criticou os que, “julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo”. Condenando uma “liberdade sem Deus”, o Papa referiu que as pessoas foram criadas à imagem de Deus para serem “protagonistas da verdade e do bem” e “colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação”.
A celebração de acolhimento nas Cibeles terminou, em festa, às nove da noite (20h em Lisboa), com o coro e orquestra de 250 pessoas a executar o Aleluia, do “Messias” de Haendel.
Sábado e domingo, Bento XVI preside no aeródromo de Cuatro Vientos, a 10 quilómetros do centro de Madrid, à vigília e à missa de encerramento da JMJ. É a segunda vez que a JMJ decorre em Espanha. Em 1989, a organização da jornada de Santiago de Compostela foi também presidida pelo então arcebispo da cidade galega, hoje de Madrid, cardeal Rouco Varela. Para este fim-de-semana, são esperadas em Madrid cerca de um milhão de pessoas. Há 450 mil inscritos, dos quais pelo menos 13 mil portugueses.
No discurso com que se dirigiu aos jovens, o Papa criticou os que se limitam a seguir “as correntes da moda”, convidando os jovens a alicerçarem a sua vida em Jesus Cristo. Não o fazendo, “extraviamo-nos por outras sendas como as dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração”.
Interrompido várias vezes e muito aclamado pelos jovens, Bento XVI criticou os que, “julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo”. Condenando uma “liberdade sem Deus”, o Papa referiu que as pessoas foram criadas à imagem de Deus para serem “protagonistas da verdade e do bem” e “colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação”.
A celebração de acolhimento nas Cibeles terminou, em festa, às nove da noite (20h em Lisboa), com o coro e orquestra de 250 pessoas a executar o Aleluia, do “Messias” de Haendel.
Sábado e domingo, Bento XVI preside no aeródromo de Cuatro Vientos, a 10 quilómetros do centro de Madrid, à vigília e à missa de encerramento da JMJ. É a segunda vez que a JMJ decorre em Espanha. Em 1989, a organização da jornada de Santiago de Compostela foi também presidida pelo então arcebispo da cidade galega, hoje de Madrid, cardeal Rouco Varela. Para este fim-de-semana, são esperadas em Madrid cerca de um milhão de pessoas. Há 450 mil inscritos, dos quais pelo menos 13 mil portugueses.
“Devemos também contar com quedas e derrotas”
Se fores fiel, poderás chamar-te vencedor. Na tua vida, mesmo que percas alguns combates, não conhecerás derrotas. Não existem fracassos – convence-te –, se actuares com rectidão de intenção e com desejo de cumprir a Vontade de Deus. Nesse caso, com êxito ou sem ele, triunfarás sempre, porque terás feito o trabalho com Amor. (Forja, 199)
Somos criaturas e estamos repletos de defeitos. Eu diria até que tem de os haver sempre, pois são a sombra que faz com que se destaquem mais, por contraste, na nossa alma, a graça de Deus e o esforço por correspondermos ao favor divino. E esse claro-escuro tornar-nos-á humanos, humildes, compreensivos, generosos.
Não nos enganemos: na nossa vida, se contamos com brio e com vitórias, devemos também contar com quedas e derrotas. Essa foi sempre a peregrinação terrena do cristão, incluindo a daqueles que veneramos nos altares. Recordais-vos de Pedro, de Agostinho, de Francisco? Nunca me agradaram as biografias dos santos em que, com ingenuidade, mas também com falta de doutrina, nos apresentam as façanhas desses homens, como se estivessem confirmados na graça desde o seio materno. Não. As verdadeiras biografias dos heróis cristãos são como as nossas vidas: lutavam e ganhavam, lutavam e perdiam. E então, contritos, voltavam à luta.
Não nos cause estranheza o facto de sermos derrotados com relativa frequência, habitualmente ou até talvez sempre, em matérias de pouca importância ,que nos ferem como se tivessem muita. Se há amor de Deus, se há humildade, se há perseverança e tenacidade na nossa milícia, essas derrotas não terão demasiada importância, porque virão as vitórias a seu tempo, que serão glórias aos olhos de Deus. Não existem os fracassos, se agimos com rectidão de intenção e queremos cumprir a vontade de Deus, contando sempre com a sua graça e com o nosso nada. (Cristo que passa, 76)
Sao Josemaría Escrivá
Somos criaturas e estamos repletos de defeitos. Eu diria até que tem de os haver sempre, pois são a sombra que faz com que se destaquem mais, por contraste, na nossa alma, a graça de Deus e o esforço por correspondermos ao favor divino. E esse claro-escuro tornar-nos-á humanos, humildes, compreensivos, generosos.
Não nos enganemos: na nossa vida, se contamos com brio e com vitórias, devemos também contar com quedas e derrotas. Essa foi sempre a peregrinação terrena do cristão, incluindo a daqueles que veneramos nos altares. Recordais-vos de Pedro, de Agostinho, de Francisco? Nunca me agradaram as biografias dos santos em que, com ingenuidade, mas também com falta de doutrina, nos apresentam as façanhas desses homens, como se estivessem confirmados na graça desde o seio materno. Não. As verdadeiras biografias dos heróis cristãos são como as nossas vidas: lutavam e ganhavam, lutavam e perdiam. E então, contritos, voltavam à luta.
Não nos cause estranheza o facto de sermos derrotados com relativa frequência, habitualmente ou até talvez sempre, em matérias de pouca importância ,que nos ferem como se tivessem muita. Se há amor de Deus, se há humildade, se há perseverança e tenacidade na nossa milícia, essas derrotas não terão demasiada importância, porque virão as vitórias a seu tempo, que serão glórias aos olhos de Deus. Não existem os fracassos, se agimos com rectidão de intenção e queremos cumprir a vontade de Deus, contando sempre com a sua graça e com o nosso nada. (Cristo que passa, 76)
Sao Josemaría Escrivá
Credo em latim em celebração na Basílica de S. Pedro presidida por Bento XVI
CREDO in unum Deum, Patrem
omnipotentem, factorem coeli et terræ,
visibilium omnium et invisibilium.
Et in unum Dominum
Jesum Christum, Filium Dei
unigenitum.
Et ex Patre natum ante omnia sæcula.
Deum de Deo,
lumen de lumine,
Deum verum de Deo vero. Genitum,
non factum, consubstantialem Patri:
per quem omnia facta sunt.
Qui propter nos homines, et propter
nostram salutem descendit de coelis.
Hic genuflectitur Et incarnatus est de
Spiritu Sancto ex Maria Virgine:
et homo factus est.
Crucifixus etiam pro nobis;
sub Pontio Pilato passus, et sepultus est.
Et resurrexit tertia die,
secundum Scripturas.
Et ascendit in coelum:
sedet ad desteram Patris.
Et iterum venturus est cum
gloria judicare vivos et mortuos:
cujus regni non erit finis.
Et in Spiritum Sanctum,
Dominum et vivificantem:
qui ex Patre, Filioque procedit.
Qui cum Patre,
et Filio simul adoratur et conglorificatur:
qui locutus est per Prophetas.
Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam.
Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum.
Et exspecto resurrectionem mortuorum.
Et vitam venturi sæculi.
Amen.
Bem-vindo a Madrid
Querido Santo Padre,
Em terras de Espanha por motivos pessoais, que não de férias, mas a 450 Kms de Madrid, quero expressar-lhe o meu maior carinho e amor filial desejando-lhe que a sua presença nas JMJ dêem muitos frutos e que meditando nas suas palavras sábias os jovens presentes e aqueles que o acompanham através dos diferentes meios nomeadamente a internet, sejam cativados e se transformem em todavia melhores apóstolos de Jesus Cristo.
No dia em que iniciais esta importante viagem, que é também uma festa de alegria cristã, faço ardentes votos e rezo por si e por todos os jovens do mundo neste tempos conturbados e em que muitos procuram um rumo para as suas vidas.
Que Deus Nosso Senhor o abençoe e proteja sempre!
JPR
S. Josemaría nesta data em 1938
Durante anos dirige numerosos retiros a sacerdotes, religiosos, homens e mulheres, jovens. Hoje inicia a pregação de um retiro às religiosas do Paço episcopal de Vitória, Espanha. Ficou-lhes muito gravada, e recordam-na depois de muitos anos, a fé de São Josemaría na presença real do Senhor. “Jesus, estou louco de amor, faz com que elas também fiquem loucas por teu Amor”, ouvem-no dizer em voz alta durante esses dias.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1413. Pela consagração, opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de modo verdadeiro, real e substancial, com o seu corpo e o seu sangue, com a sua alma e a sua divindade.
«Vinde às bodas»
«Tudo está preparado. Vinde às bodas». Os convidados, porém, desculparam-se, «foram um para o seu campo, outro para o seu negócio». No mundo inteiro são inúmeros aqueles que continuamente se empenham nessa agitação contínua de singulares afazeres. A cabeça fica a andar à roda com a quantidade prodigiosa de roupa, de comida, de construções e outras coisas tais, das quais metade apenas já seria suficiente. Lutemos com todas as forças para fugir da exuberância de tais actividades e desdobramentos, para fugir de tudo o que não seja uma necessidade absoluta e recolhermo-nos em nós próprios e na nossa própria vocação, considerando onde, como e de que modo nos chama o Senhor, este à contemplação interior, aquele à acção pura e simples, aqueloutro, bem acima dos outros dois, ao doce repouso interior no silêncio calmo das brumas divinas e na unidade do Espírito.
Se o homem chamado interiormente ao silêncio nobre e calmo na vacuidade da nuvem misteriosa (Ex 24, 18), apesar disso quiser por completo abster-se de quaisquer obras de caridade, não estará a agir bem, e como tal deverá fazê-las também segundo as circunstâncias a que tiver sido chamado [...]
«Abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas». Este festim representa o repouso interior no qual entramos se agirmos e fruirmos como o próprio Deus faz conSigo próprio, activamente, e onde o Mestre, o Rei, é constantemente chamado a ser o supervisor. O Evangelho refere, no entanto, que Ele deu com um convidado sentado à mesa sem o traje nupcial vestido. Este mais não é do que a pura, verdadeira e divina caridade, que faltava ao tal conviva, essa intenção sincera de buscar a Deus excluindo todo o amor-próprio e tudo o que Lhe é estranho, a caridade que quer só aquilo que Deus quer. [...] Para alguns, essa intenção, esse amor, não pertencem pura e exclusivamente, no fundo da sua alma, a Deus, porque a si próprios se buscam. A esses diz o Senhor: Amigo, como entraste aqui sem o traje verdadeiro da caridade?, pois buscam antes as dádivas de Deus do que o próprio Deus.
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 74
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Se o homem chamado interiormente ao silêncio nobre e calmo na vacuidade da nuvem misteriosa (Ex 24, 18), apesar disso quiser por completo abster-se de quaisquer obras de caridade, não estará a agir bem, e como tal deverá fazê-las também segundo as circunstâncias a que tiver sido chamado [...]
«Abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas». Este festim representa o repouso interior no qual entramos se agirmos e fruirmos como o próprio Deus faz conSigo próprio, activamente, e onde o Mestre, o Rei, é constantemente chamado a ser o supervisor. O Evangelho refere, no entanto, que Ele deu com um convidado sentado à mesa sem o traje nupcial vestido. Este mais não é do que a pura, verdadeira e divina caridade, que faltava ao tal conviva, essa intenção sincera de buscar a Deus excluindo todo o amor-próprio e tudo o que Lhe é estranho, a caridade que quer só aquilo que Deus quer. [...] Para alguns, essa intenção, esse amor, não pertencem pura e exclusivamente, no fundo da sua alma, a Deus, porque a si próprios se buscam. A esses diz o Senhor: Amigo, como entraste aqui sem o traje verdadeiro da caridade?, pois buscam antes as dádivas de Deus do que o próprio Deus.
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 74
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Do Evangelho de hoje
Porque são muitos os chamados mas poucos os escolhidos (Mt 22, 14)
Leitura completa - Mt 22, 1-14
Leitura completa - Mt 22, 1-14