quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hugo Chávez recebe unção dos enfermos durante missa em Caracas

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assistiu nesta terça-feira a uma missa celebrada por altos representantes da Igreja Católica do país com o objetivo de pedir a saúde do líder nacional, na qual recebeu a unção dos enfermos para obter "força espiritual".

"É a unção dos enfermos, antes era chamada de extrema-unção (...). Não precisa se assustar, isto é para que o enfermo tenha força física, mas sobretudo espiritual. Isto requer uma preparação espiritual e é dada a quem recebeu essa preparação", disse o monsenhor Mario Moronta, que comandou a missa.

Chávez, que dias atrás se submeteu a uma cirurgia em Cuba para a retirada de um câncer, assistiu à cerimônia celebrada na Academia Militar de Caracas, que foi retransmitida pela emissora estatal VTV e acompanhada pelos ministros de Governo e pela cúpula militar do país.

Moronta pediu a Deus pela "saúde espiritual e corporal" da qual o presidente necessita para seguir no exercício de suas funções. O sacerdote rezou para que a doença do líder lhe sirva "em seu processo de purificação". Chávez foi chamado para ler a primeira leitura da missa, um salmo do apóstolo Santiago.

(Fonte: ‘terra’ AQUI)

Prova de vida

"Terminal", dizia-me alguém há cerca de dois meses, "- Ela está em estado terminal". Vi-a chegar com o marido a esse almoço de amigos, em que participou discreta e aparentemente bem disposta, na sóbria gravidade da sua postura algo emaciada, conversando sem aludir à doença, nem à inquietação ou ao sofrimento por que passava. Era assim que aliava estoicismo e bom gosto. Tinha uma maneira directa e inteligente de abordar as questões, encarando as coisas de frente, dizendo o que pensava, apresentando os seus argumentos com total clareza. Era uma mulher sem ambiguidades nem falhas de coragem e todos os que a leram regularmente nesta página podem testemunhá-lo.

A sua vida familiar, a sua carreira profissional, o seu percurso político, as qualidades de que deu provas, a sua energia, a sua capacidade de análise e de decisão, os êxitos do seu trajecto, as suas posições no tocante à sociedade e ao mundo, tudo isso já veio referido em comentários dos mais diversos quadrantes.

A sua autobiografia sumária, num texto concluído e aqui publicado, no DN, no próprio dia da sua morte, é um dos documentos humanos mais belos e pungentes que me tem sido dado ler nos últimos tempos. Pensando bem, creio mesmo nunca ter lido nada assim: alguém escreve na primeira pessoa do singular na iminência da sua própria morte, quase em tempo real, com uma autenticidade, uma serenidade e uma coragem excepcionais e desarmantes!

É com alguma melancolia que me ponho a pensar nessa relação, afinal transparente, entre saber viver e saber morrer. Como quase toda a gente da minha geração em Portugal, eu tive uma educação católica, embora não seja crente desde a adolescência. Não sinto necessidades de nenhuma espécie de incursão na esfera do transcendente, limitando-me a integrar-me nos chamados valores da civilização cristã e a fruir o que deles possa ecoar nas grandes criações do espírito humano, em especial na literatura e nas artes.

Apesar desse laicismo, impressionou-me profundamente a maneira como ela transfigurou a sua educação católica numa experiência pessoal e muito intensa de intimidade com o sagrado e esta em código de conduta moral e norma de actuação prática na vida de todos os dias. Fiquei com a ideia de que a crença cristã foi por ela interiorizada de tal maneira que tornou cada acto da sua vida numa profissão de fé e num exercício de alegria íntima. Isto é muito raro num país em que a tradição religiosa dominante, a católica, se fica as mais das vezes por rituais esvaziados de sentido e pelo mero papaguear do que se aprendeu na catequese.

Ficou-me também a impressão de que a palavra de Deus em que acreditava - e por isso queria, sabia e conseguia vivê-la como alimento espiritual quotidiano - lhe era, ao mesmo tempo, condição e explicitação constantes de uma plena realização pessoal, na própria ascese que procurava para o seu itinerário, na compreensão tolerante do próximo, nos valores da solidariedade e da cidadania, na firmeza com que defendia os princípios que para ela valiam na vida pessoal e na sociedade.

Fazia isso com a enorme naturalidade de ser uma mulher bem do seu tempo, culta e desempoeirada, aberta à modernidade e, sempre que necessário, questionadora da modernidade, de convicções solidamente assentes e pensamento estruturado, de desassombro nas atitudes e coragem sem limites na assunção de responsabilidades, e também com um trajecto de experiências acumuladas de que soube utilizar as mais duras e amargas para a inimitável têmpera da sua personalidade.

Tenho alguma dificuldade em exprimir estas coisas, mas creio que ela soube forjar uma matriz de confiança nessa via anímica e espiritual que, para os eleitos, os happy few, é em si mesma um caminho de esperança e uma proposta de comunhão e partilha, em que o eterno e o temporal se articulam de modo indissociável, seja qual for o lugar de exílio em que o ser humano se sinta a existir.

Por isso, ao dizer "o Senhor é meu pastor, nada me faltará", nas suas palavras finais, ela citou textualmente o mesmo salmo 23 de que já tinha deixado entrever um dos versículos quando disse que, "graças a Deus", nunca tivera medo: "Mesmo que atravesse os vales sombrios, nenhum mal temerei, porque estás comigo."

Esta densa memória que vamos guardar de Maria José Nogueira Pinto é a sua prova de vida.


Vasco Graça Moura


(Fonte: DN online)

“A castidade é uma virtude”

Escreveste-me, médico apóstolo: "Todos sabemos por experiência que podemos ser castos, vivendo vigilantes, frequentando os Sacramentos e apagando as primeiras chispas da paixão, sem deixar que a fogueira ganhe corpo. É precisamente entre os castos que se contam os homens mais íntegros, sob todos os aspectos. E entre os luxuriosos predominam os tímidos, os egoístas, os falsários e os cruéis, que são características de pouca virilidade". (Caminho, 124)

Não deves limitar-te a fugir da queda ou da ocasião, nem o teu comportamento deve reduzir-se, de maneira alguma, a uma negação fria e matemática. Já te convenceste de que a castidade é uma virtude e, como tal, deve desenvolver-se e aperfeiçoar-se? Não basta ser continente, cada um segundo o seu estado. Insisto: temos de viver castamente, com virtude heróica. Este comportamento é um acto positivo, com o qual aceitamos de boa vontade o pedido de Deus: Præbe, fili mi, cor tuum mihi et oculi tui vias meas custodiant, entrega-me, meu filho, o teu coração e espraia os teus olhos pelos meus campos de paz.

Pergunto-te eu, agora: como encaras tu esta batalha? Bem sabes que a luta já está vencida, se a mantivermos desde o princípio. Afasta-te imediatamente do perigo, mal percebas as primeiras chispas de paixão, e até antes. Fala, além disso, com quem dirige a tua alma; se possível antes, porque abrindo o coração de par em par não serás derrotado. Um acto repetido várias vezes cria um hábito, uma inclinação, uma facilidade. É preciso, pois, batalhar para alcançar o hábito da virtude, o hábito da mortificação, para não recusar o Amor dos Amores.

Meditai no conselho de S. Paulo a Timóteo: Te ipsum castum custodi, conserva-te a ti mesmo puro, para estarmos, também, sempre vigilantes, decididos a defender o tesouro que Deus nos entregou. Ao longo da minha vida, quantas e quantas pessoas não ouvi queixarem-se: Ah! Se eu tivesse cortado ao princípio! E diziam-no cheias de aflição e de vergonha. (Amigos de Deus, 182)

São Josemaría Escrivá

Bispo de Santarém alerta para a “moda da indiferença religiosa"

Decorre no Santuário de Fátima a Peregrinação Aniversária de Julho

Para as celebrações da vigília do dia 12, que se prolongam por toda a madrugada do dia 13, anunciaram-se 44 grupos de peregrinos de vários países.

Durante a homilia da missa celebrada esta noite no Recinto de Oração, D. Manuel Pelino Domingues apelou ao cultivo e à transmissão da memória de Deus, “nestes tempos de esquecimento de Deus, de indiferença religiosa e de insegurança existencial”.

"Deus parece ausente da vida quotidiana. Não mora na cidade dos homens. Se não prestarmos atenção aos sinais da sua providência, se não avivarmos constantemente a memória de Deus, podemos cair na indiferença religiosa, hoje em moda, e perder o sentido da Sua presença e protecção", disse, alertando que "sem fé viva em Deus caímos na solidão interior, na insegurança, no desânimo".

“Nota-se hoje um sentimento de insegurança, de solidão, de desânimo, porque sem Deus ficamos entregues a nós mesmos, dependentes dos nossos medos, sem luz para nos orientarmos”, disse o bispo de Santarém, que considera que, à medida que se apaga a memória Deus “e o sentido da sua presença”, “perdem-se as referências do bem e do mal”.

“Falta sobretudo o apelo ao amor verdadeiro, à liberdade e à fraternidade”, constatou.

É preciso portanto, cultivar, "manter viva e transmitir” a memória de Deus, porque “a memória fundamenta a esperança”.

“A memória fundamenta a esperança, uma esperança fundamentada nas maravilhas narradas na história da salvação e na nossa própria experiência vivida. A esperança ilumina o futuro que a Deus pertence”.

Boletim Informativo do Santuário de Fátima 98/2011, de 12 de Julho

Jornal do Vaticano após encerramento do "News of the World": a ética nos meios de comunicação é urgente

Em declarações à agência ACI Prensa a 11 de julho, o diretor do jornal do Vaticano L’Osservatore Romano (LOR), Giovanni Maria Vian, assinalou que após o encerramento do semanário britânico "News of the World" depois de 168 anos – e depois de que a opinião pública viesse a conhecer que suas exclusivas eram obtidas através da interceptação telefónica - os meios de comunicação necessitam com urgência da chamada "infoética".

Falando no seu gabinete em Roma após o escândalo gerado pelo conhecido semanário britânico, Vian afirmou que "foi muito lamentável o que aconteceu e o News of the World foi um tanto a ponta do iceberg, mas é evidente que toda a informação, como dizia o próprio Papa na mensagem para a jornada da comunicação social, necessita um enfoque que permite falar de infoética, como se fala da bioética".

O semanário sensacionalista "News of the World", o mais vendido do Reino Unido e propriedade do magnata Rupert Murdoch, decidiu fechar suas operações com a publicação do seu último número no domingo 10 de julho.

A espionagem telefónica se remonta a 2002, quando a diretora era Rebekah Brooks, que agora é diretora geral do grupo News International – dono do News of the World que também possui o jornal The Sun – que foi confirmada no seu posto por Murdoch.

O jornal britânico The Guardian revelou há dias atrás que entre os telefones espiados estava o de Milly Dowler, uma estudante de 13 anos que havia sido sequestrada em março de 2002 e que em realidade tinha sido assassinada quando o jornal espiava o correio de voz do seu telefone celular.

Conforme informa o jornal espanhol El Pais, o tablóide chegou inclusive a apagar algumas mensagens quando a caixa de correio de voz estava cheia para permitir a entrada de novas mensagens, o que fez que a família de Milly acreditasse que ela ainda estava viva e possivelmente tenha destruído provas vitais para os investigadores do seu sequestro e posterior assassinato.

Também foram espiadas vítimas dos atentados de 7 de julho de 2005 em Londres e soldados falecidos nas guerras do Iraque e Afeganistão, além de políticos, desportistas e celebridades. A polícia confirmou que nos 11 000 documentos confiscados ao investigador privado que realizou as escutas figuram dados de mais de 4 000 pessoas.

Giovanni Maria Vian também disse à ACI Prensa que o seu jornal preparou um editorial, escrito pelo sacerdote José María Gil Tamayo, que foi diretor da comissão de media da Conferência Episcopal Espanhola durante 13 anos.

Nesta coluna se explica claramente a necessidade de que "sejam respeitados critérios éticos na informação. Antes da informação vêm as exigências de justiça e as exigências do respeito à dignidade de cada pessoa humana".

No editorial publicado para a edição de 12 de julho, o Pe. Tamayo, também membro do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, afirma que "as vítimas deste jornalismo sem escrúpulos (do News of the World) não são só os interceptados, mas toda a opinião pública e a mesma indústria da comunicação".

A primeira foi afetada "porque assim foi privada da informação à qual tem direitos, enquanto que a indústria também é afetada porque se golpeia o prestígio e a credibilidade no jornalismo, que é imprescindível nas sociedades livres e democráticas".

Depois de destacar a chamada do Papa Bento XVI a infoética nos meios, o sacerdote espanhol precisa que "o mais elementar sentido moral indica que o fim jamais justifica os meios e que os meios (de comunicação) não são âmbitos isentos ou dispensados da ética".

Para obter esta ética na media, explica o perito, é necessário um sério discernimento no que "a dignidade da pessoa e o bem comum sejam os verdadeiros critérios de valorização ética, sempre necessária para que a qualidade do produto comunicativo seja completa".

Assim, prossegue, "contribuir-se-á à formação de um público maduro, porque a responsabilidade ética não está apenas em quem faz a informação, quer dizer nos profissionais da comunicação, mas também nos destinatários".

Deste modo se chegará a uma verdadeira "liberdade de informação" que respeite a "genuína e inviolável dignidade humana que se traduza em códigos de conduta, em formas de autocontrole e de tutela jurídica e preserve uma verdadeira ‘ecologia’ ou (saúde ética) da comunicação social, indispensável para uma adequada e livre convivência democrática".

Para obter estes objetivos urge ademais uma saúde moral forte em toda a sociedade, que combata o relativismo que gera este tipo de situações como a que enfrenta News of the World.

Finalmente o Pe. Tamayo assinala que "as sérias carências antropológicas e éticas que determinadas ideologias deixaram como triste herança à sociedade contemporânea, só poderão ser superadas com um sincero e humilde retorno à verdadeira realidade moral e jurídica” e que “Deus não pode ser excluído dela porque é seu fundamento".

(Fonte: ACI Digital com adaptação de JPR)

Vaticano: 50 mil novos seguidores após o primeiro «tweet» de um Papa

Texto assinado por Bento XVI deu nova visibilidade à presença da Santa Sé nas redes sociais

O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (Santa Sé) revelou que mais de 50 mil seguidores passaram a seguir a conta do Vaticano na rede social Twitter, após a primeira mensagem ali publicada por Bento XVI.

O texto do Papa, um gesto inédito, anunciava a 28 de junho o lançamento do novo portal de notícias ‘news.va’.

“Caros Amigos, acabo de lançar o http://www.news.va. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Com minhas orações e bênçãos, Benedictus XVI” indicava o ‘tweet’, que segundo o Vaticano foi reproduzido por “milhares” de utilizadores.

Os seguidores do Vaticano, na página em inglês, são já mais de 65 mil, um aumento de mais de 54 mil pessoas em menos de duas semanas.

O Twitter permite a transmissão de pequenas mensagens [até 140 carateres], chamados ‘tweets’ e, no caso do Vaticano, a conta destina-se à transmissão de informação sobre a atividade do Papa e da Santa Sé.

O novo portal referido por Bento XVI, www.news.va , apresenta as principais notícias publicadas ou emitidas tanto pela Rádio como pelo Centro Televisivo do Vaticano, bem como do VIS (Serviço de Informação do Vaticano), do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e da Fides, agência de notícias do mundo missionário ligada à Santa Sé.

Encontram-se ainda ligações a várias redes sociais e o desenho do site adequa-se a dispositivos móveis, como o iPad, da Apple.

"Esta é uma nova abordagem para nós", indica o arcebispo Claudio Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.

A denominação Twitter deriva da palavra inglesa com a mesma grafia, que em português pode ser traduzida por “gorjear” ou “piar”, razão pela qual o logótipo daquela rede social representa um pássaro.

OC

(Fonte: Agência Ecclesia)

Entrega

É preciso pedir-te mais. Porque podes dar mais e deves dar mais. Pensa nisto.


São Josemaría Escrivá - Sulco, 13

Leitura para férias - “Introdução ao Cristianismo” de Joseph Ratzinger

Portugal
Brasil


Introdução ao Cristianismo, de J. Ratzinger, é uma pérola teológica. O livro, escrito no final da década de 1960, com uma introdução recente feita pelo próprio autor, traduz aquele momento brilhante da teologia. É maravilhosa síntese do Credo. Buscava-se, então, em meio a uma riqueza teológica exuberante, elaborar sínteses que fossem bússolas para o leitor cristão navegar com tranquilidade por mares nunca dantes frequentados.

Fonte: blogue ‘Baixar Bons Livros’ AQUI

S. Josemaría nesta data em 1974

Vai a São Vicente de Cañete, Peru, onde tem um encontro com gente do vale e da serra. Uns chegam a pé das circunscrições vizinhas: Cochahuasí, Boca del Rio, Lunahuaná, Pacarán. Outros fazem oito horas de caminho – de carro, de macho e a pé – para chegar cedo a Valle Grande, onde tem lugar a reunião em que comenta: “O primeiro sacramento que tendes à mão é a Confissão. Aconselho-vos a que o recebais com frequência, e aconselho-o porque também eu me confesso, semanalmente pelo menos. Vós, se não sois feitos de uma “massa” diferente, também tereis necessidade de pedir perdão a Deus e de implorar a sua ajuda. No Santo Sacramento da Penitência, é Deus quem perdoa. O sacerdote será este ou aquele, mas não é ele quem tira os pecados: é sempre Jesus Cristo, Nosso Senhor, que diz: ego te absolvo, eu te perdoo os teus pecados”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos»

Se soubésseis, minhas filhas, o prazer que Deus tem ao ver que uma pobre rapariga da aldeia, uma pobre [religiosa] Filha da Caridade, se dirige a Ele com amor, agiríeis com mais confiança do que aquilo que posso aconselhar-vos. Se soubésseis quanta ciência aí aprendereis, quanto amor e doçura aí encontrareis! Aí encontrareis tudo, minhas queridas filhas, pois é essa a fonte e a origem de todas as ciências [, de todo o conhecimento].

De onde vem aquilo que vedes: pessoas sem instrução que falam tão bem de Deus, que falam dos mistérios com mais inteligência do que o faria um doutor? Um doutor, que tem apenas a sua doutrina, fala de Deus conforme a sua ciência lhe ensinou; mas uma pessoa de oração fala d'Ele de uma maneira completamente diferente. E a diferença entre os dois, milhas filhas, reside em que um fala através de ciência adquirida e o outro através de uma ciência inata cheia de amor, de modo que o doutor não é, neste confronto, o mais instruído. E é preciso que ele se cale onde quer que esteja uma pessoa de oração, pois esta fala de Deus de uma maneira totalmente diferente da que ele usa.

São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Conversas

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

«Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (Mt 11, 27)


Leitura completa - Mt 11, 25-27