quinta-feira, 28 de abril de 2011

Boa noite!

A humildade nasce como fruto do conhecimento de Deus e do conhecimento de si próprio.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 184)

Essas depressões por veres ou por outros descobrirem os teus defeitos, não têm fundamento...
Pede a verdadeira humildade.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 262)

Fujamos dessa falsa humildade que se chama comodismo.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 265)

– Senhor, peço-te um presente: Amor..., um Amor que me deixe limpo. E mais outro presente: conhecimento próprio, para me encher de humildade.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 185)

São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 186)

Se os teus erros te fazem mais humilde, se te levam a procurar agarrar com mais força a mão divina, são caminho de santidade: "felix culpa!", bendita culpa!, canta a Igreja.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 187)

A humildade leva cada alma a não desanimar ante os próprios erros. A verdadeira humildade leva... a pedir perdão!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 189)

Hoje!

Senhor porque me esqueço de Ti às vezes, ficando preocupado com ninharias ? Porque será que nem sempre consigo concordar à primeira com nomeações feitas pelo Papa a quem tenho um grande amor ? Só pode ser soberba e consequente falta de humildade, ajuda-me por favor a ser um melhor cristão, “puxa-me as orelhas” e guia-me para o Sacrário para Te pedir perdão.

(JPR)

Coimbra: Padre Virgílio Antunes é o novo bispo

O até agora reitor do Santuário de Fátima espera que a sua presença «constitua um serviço à fortaleza da fé, um incentivo aos laços de comunhão eclesial».

O reitor do Santuário de Fátima é o novo bispo de Coimbra, nomeado pelo Papa Bento XVI, sucedendo assim a D. Albino Cleto.

O padre Virgílio do Nascimento Antunes, de 49 anos de idade, é natural de São Mamede, na Batalha, e todo o seu percurso vocacional e de fé tem estado até agora ligado à Diocese de Leiria-Fátima.

Começou por frequentar o Seminário Menor de Leiria, completando o curso Filosófico-Teológico no Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra. Em 1985, depois da sua ordenação sacerdotal, desempenhou funções pastorais nas paróquias da Barreira e das Cortes, durante sete anos.

No mesmo período, foi ainda formador no Seminário Diocesano de Leiria e membro do Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional; e lecionou disciplinas como Religião, Português e História, do ensino secundário.

Em 1988, avançou com o projecto do Pré-Seminário na Diocese, tendo sido o seu primeiro responsável.

Entre 1992 e 1996, especializou-se em ciências bíblicas, no Instituto Bíblico de Roma e na Escola Bíblica de Jerusalém, tendo obtido o mestrado e licenciatura canónica em Exegese Bíblica, com uma investigação dedicada ao Evangelho de São Lucas.

No final deste período de estudos, regressou à Diocese de Leiria Fátima para ocupar o cargo de reitor do Seminário Diocesano de Leiria.

Até 2005, dedicou-se a  projectos como o desenvolvimento do “Ano Propedêutico” para candidatos ao sacerdócio de diversas dioceses do país e a formação de seminaristas, através de cursos, conferências e retiros. Assumiu ainda a planificação e remodelação do edifício do Seminário Diocesano de Leiria, com um conjunto de obras que ficaram recentemente concluídas.

O padre Virgílio Antunes desenvolveu ainda um trabalho na área da comunicação, entre 2000 e 2005, como director do jornal semanário “O Mensageiro”, onde tinha também uma coluna de opinião.

Desde Setembro de 2008, tinha abraçado a função de reitor do Santuário de Fátima, já depois de ali ter colaborado, durante três anos, como capelão, director dos serviços de Peregrinos e de Alojamentos, membro do Serviço de Ambiente e Construções, do Conselho de Administração e do Conselho de Gestão Financeira. No exercício daquelas funções, foi responsável por diversos  projectos, para remodelação de  infra-estruturas e a promoção e divulgação da mensagem de Fátima, com destaque para o arranque das celebrações do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima.

Coordenou ainda a visita de Bento XVI ao Santuário, no seguimento da vinda do Papa ao nosso país, em  maio do ano passado. A ordenação do novo bispo de Coimbra está marcada para dia 3 de  julho, e terá lugar no Santuário de Fátima.

Numa saudação à sua futura diocese, enviada pelo gabinete de informação do Santuário de Fátima, o padre Virgílio do Nascimento Antunes declara a sua “plena disponibilidade” para ir ao encontro de todo o povo “na realização da missão que a Igreja de Deus lhe confia”.

“Vejo diante de nós os desafios da nova evangelização, que nos pedem um novo entusiasmo e um novo fascínio pela pessoa de Jesus Cristo, o Evangelho que acolhemos e anunciamos” sustenta o sacerdote, que pede aos fiéis que rezem por si, para que a sua presença “constitua um serviço à fortaleza da fé, um incentivo aos laços de comunhão eclesial”.

Dirige uma palavra especial a todos os jovens, “rapazes e raparigas, cheios de sonhos de uma vida grande e bela, que hoje encontram tantos obstáculos à sua realização”.

“Convido-vos a procurar em Cristo, o vosso companheiro de todas as horas, a alegria e a esperança que buscais. Espero encontrar-vos frequentemente e dedicar-vos parte significativa da minha  ação pastoral” sublinha o novo bispo de Coimbra.

Aos seus antecessores, D. Albino Cleto e D. João Alves, deixa uma palavra de reconhecimento e amizade, “sinal da grande admiração pelo testemunho de fé e de amor à Igreja, que têm dado” e pelo “trabalho que realizaram nos longos anos de ministério”.

D. António Marto já reagiu à nomeação do novo bispo de Coimbra, realçando que "a sua rica e múltipla experiência pastoral, amadurecida nos diversos cargos que desempenhou, bem como os seus dotes humanos, intelectuais e sacerdotais, são o melhor testemunho de que ele está bem preparado para assumir a responsabilidade pastoral de uma Diocese tão significativa como é a de Coimbra, rica de história e de vitalidade eclesial".

JCP

(Fonte: site Agência Ecclesia)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932



“Diz: Meu Deus, amo-Te, mas... ensina-me a Amar!”, anota nesta data nos seus Apontamentos íntimos.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Vaticanista: João Paulo II quis chamar-se Estanislau I

O vaticanista do jornal La Stampa, Marco Tosatti, assegurou que quando foi eleito Pontífice, o Cardeal Karol Wojtyla expressou seu desejo de chamar-se Estanislau I, como o santo padroeiro da Polônia, mas optou por João Paulo II para seguir a tradição romana.

No folheto “99 domande su Wojtyla” (99 perguntas sobre Wojtyla) editado para a próxima beatificação do Servo de Deus João Paulo II, Tosatti explica que o Papa queria adotar o nome do Estanislau para render homenagem a sua pátria. Entretanto, desistiu e escolheu João Paulo II, que reunia os nomes de seus três antecessores, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I.

O folheto recolhe dados curiosos e histórias – várias inéditas - sobre o Pontificado de João Paulo II. Por exemplo, recorda que muitos dos presentes na Praça de São Pedro em 16 de Outubro de 1978 pensaram que o novo Papa era africano porque seu nome soava voi-ti-wá.

Tosatti assegura que ao momento da eleição, João Paulo II já falava onze idiomas: polaco, eslovaco, russo, italiano, francês, espanhol, português, alemão, ucraniano e inglês, além de latim. Entretanto, antes de cada viagem tratava de aprender ao menos umas poucas palavras no idioma dos países que visitaria.

O folheto acrescenta que o Papa estava acostumado a ler as biografias dos Santos que ele mesmo tinha levado aos altares e que provavelmente sua favorita era a religiosa polaca Faustina Kowalska (1905-1938).

(Fonte: ‘ACI Digital)

João Paulo II: Biografia oficial realça viagens e números recorde do pontificado

Texto a ser distribuído na beatificação lembra atentado de 1981

A biografia oficial de João Paulo II, preparada pelo Vaticano, destaca as 104 viagens internacionais e os números recorde do pontificado de Karol Wojtyla, entre 1978 e 2005.

“Nenhum outro Papa encontrou tantas pessoas como João Paulo II”, refere o documento, aludindo, entre outros, aos mais de 17 de milhões de peregrinos que participaram nas audiências públicas semanais, e “os milhões de fieis contactados durante as visitas pastorais em Itália e no mundo”.

O texto vai ser distribuído em sete línguas, incluindo o português, no livro da celebração de beatificação do próximo dia 1 de Maio, no Vaticano, presidida por Bento XVI.

Nesta biografia, destaca-se o “grave atentado sofrido pelo Papa polaco a 13 de Maio de 1981, na Praça de São Pedro, sublinhando que João Paulo II “perdoou ao autor do atentado”.

“Salvo pela mão materna da Mãe de Deus, submeteu-se a uma longa recuperação. Convencido de ter recebido uma nova vida, intensificou os seus empenhos pastorais com heróica generosidade”, pode ler-se

“Foi ao encontro das novas gerações, com a celebração das Jornadas Mundiais da Juventude”, acrescenta o documento.

Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa a 16 de Outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polónia), a 18 de Maio de 1920, e morreu no Vaticano, a 2 de Abril de 2005.

Entre os seus principais documentos, contam-se 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas.

Na sua juventude, viveu a ocupação nazi da Polónia, que o levou a trabalhar numa mina (1940-1944) e, posteriormente, “na fabrica química Solvay, para poder sustentar-se e evitar a deportação para a Alemanha”.

“A partir de 1942, sentindo-se chamado ao sacerdócio, frequentou o Curso de Formação do Seminário Maior clandestino de Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo local, o Cardeal Adam Stefan Sapieha. Simultaneamente, foi um dos promotores do «Teatro Rapsodico», também este clandestino”, refere o texto do Vaticano.

Wojtyla foi ordenado padre a 1 de Novembro de 1946 e bispo a 28 de Setembro de 1958, em Cracóvia.

“A 13 de Janeiro de 1964 foi nomeado arcebispo de Cracóvia pelo Papa Paulo VI, que o criou Cardeal a 26 de Junho de 1967. Participou no Concilio Vaticano II (1962-65), dando um contributo importante na elaboração da Constituição «Gaudium et Spes»”, indica a biografia.

O futuro beato João Paulo II celebrou, ele próprio, 147 ritos de beatificação, nos quais proclamou 1338 beatos, e 51 canonizações, com um total de 482 santos.

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

«O domingo, de facto, recorda, no ritmo semanal do tempo, o dia da ressurreição de Cristo. É a Páscoa da semana, na qual se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, o cumprimento n'Ele da primeira criação e o início da « nova criação » (cf. 2 Cor5,17). É o dia da evocação adorante e grata do primeiro dia do mundo e, ao mesmo tempo, da prefiguração, vivida na esperança, do « último dia », quando Cristo vier na glória (cf. Act 1,11; 1 Tes4,13-17) e renovar todas as coisas (cf. Ap 21,5).» (31-05-1998 in Carta Apostólica Dies Domini)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev.  Joan Carles MONTSERRAT i Pulido (Sabadell, Barcelona, Espanha)

«A paz esteja convosco»

Hoje, Cristo ressuscitado saúda os discípulos, novamente, com o desejo da paz: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36). Assim afasta os temores e pressentimentos que os Apóstolos acumularam durante os dias de paixão e de solidão.

Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: «Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”».

A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.

«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fracção do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação. 

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 28 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48

35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão. 36 Enquanto falavam nisto, apresentou-Se Jesus no meio deles e disse-lhes: «A paz seja convosco!».37 Mas eles, turbados e espantados, julgavam ver algum espírito.38 Jesus disse-lhes: «Porque estais turbados, e porque se levantaram dúvidas nos vossos corações?39 Olhai para as Minhas mãos e os Meus pés, porque sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que Eu tenho».40 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.41 Mas, estando eles, por causa da alegria, ainda sem querer acreditar e estupefactos, disse-lhes: «Tendes aqui alguma coisa que se coma?».42 Eles apresentaram-Lhe uma posta de peixe assado.43 Tendo-o tomado comeu-o à vista deles.44 Depois disse-lhes: «Isto é o que Eu vos dizia quando ainda estava convosco; que era necessário que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos».45 Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras,46 e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,47 e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.48 Vós sois as testemunhas destas coisas.