segunda-feira, 25 de abril de 2011

Boa noite!

Quanto mais me exaltarem, meu Jesus, humilha-me mais no meu coração, fazendo-me saber o que tenho sido e o que serei, se Tu me deixares.

(S. Josemaría Escrivá - Caminho, 591)

Não te esqueças de que és... o depósito do lixo. – Por isso, se porventura o Jardineiro – divino lança mão de ti, e te esfrega e te limpa... e te enche de magníficas flores..., nem o aroma nem a cor que embelezam a tua fealdade devem pôr-te orgulhoso.

– Humilha-te; não sabes que és o caixote do lixo?

(S. Josemaría Escrivá - Caminho, 592)


Quando te vires como és, há-de parecer-te natural que te desprezem.

(S. Josemaría Escrivá - Caminho, 593)


Não és humilde quando te humilhas, mas quando te humilham e o aceitas por Cristo.

(S. Josemaría Escrivá - Caminho, 594)


Não te apoquentes por verem as tuas faltas. A ofensa a Deus e a desedificação que podes ocasionar, isso é que te deve doer.

– De resto, que saibam como és e te desprezem. – Não tenhas pena de seres nada, porque assim Jesus tem que pôr tudo em ti.

(S. Josemaría Escrivá - Caminho, 596)

Hoje!

Senhor, dai-nos força e amor no coração para combatermos securas, apatias e angústias, podendo assim amar-Vos como o mereceis e a alegria da Tua Ressurreição se sobreponha ao nosso estado de alma.

(JPR)

Por ocasião do Regina Coeli, ao meio-dia de segunda-feira, em Castelgandolfo, Bento XVI recorda responsabilidade missionária da Igreja e de cada um

Bento XVI encontra-se nesta segunda-feira, em Castelgandolfo, para onde se deslocou ontem a meio da tarde, para algum dia de repouso depois da intensa actividade do Tríduo Pascal. Ao meio-dia, foi no pátio interior da residência de Castelgandolfo que o Papa acolheu os fiéis que ali se deslocaram para com ele recitarem a oração mariana do tempo pascal – Regina Coeli, precedido pela habitual alocução.

Bento XVI sublinhou o sentido missionário da Igreja nascente, que testemunha o Senhor Ressuscitado, como ele recomenda àqueles a quem se manifesta e como se vê já concretizado na leitura dos Actos dos Apóstolos da missa desta segunda-feira de Páscoa. O Papa citou o seu predecessor Paulo VI, que recordava que “toda a Igreja recebe a missão de evangelizar” e que para tal, “a acção de cada um é importante para o conjunto”. “A Igreja permanece como um sinal ao mesmo tempo opaco e luminoso de uma nova presença de Jesus, da sua partida e da sua permanência”.

“De que modo podemos nós encontrar o Senhor, e tornarmo-nos cada vez mais suas autênticas testemunhas” – interrogou-se Bento XVI, sublinhando a necessidade de “dirigir constantemente o olhar da mente e do coração para as alturas de Deus, onde Cristo ressuscitou. É na oração, na adoração, que Deus encontra o homem. Como recordava o teólogo Romano Guardini, “a adoração não é algo de acessório, secundário”.

“Trata-se do interesse último, do sentido e do ser. Na adoração o homem reconhece aquilo que vale, em sentido puro e simples e santo. Só se soubermos dirigirmo-nos a Deus, rezar-lhe, é que podemos descobrir o significado mais profundo da nossa vida. O caminho da vida fica assim iluminado pela luz do Ressuscitado”
:

Bento XVI recordou ainda que neste dia 25 de Abril, a Igreja faz memória, tanto no Oriente como no Ocidente, de São Marcos evangelista, “sapiente anunciador do Verbo e escritor das doutrinas de Cristo”, como dantes era definido. São Marcos é também o padroeiro da cidade de Veneza, aonde, se Deus quiser (recordou) se deslocará, em visita pastoral a 7 e 8 de Maio…

Depois do cântico do Regina Coeli, Bento XVI dirigiu uma saudação aos representantes de uma associação italiana que promove neste dia uma Jornada nacional a favor das crianças vítimas da violência, do abuso e da indiferença. O Papa encorajou-os a prosseguirem na sua obra de prevenção e de sensibilização das consciências , lado a lado com as diversas instituições educativas, como paróquias e outras realidades eclesiais que se dedicam generosamente à formação das novas gerações.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932


Escreve uma consideração que depois incluirá em Caminho: “Para que hás-de olhar, se “o teu mundo” o trazes dentro de ti?”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Liberdade


(S. Marcos 10, 43-45)

Saibamos usá-la no respeito pelo próximo e sem nunca nos esquecermos que estamos obrigados a denunciar as injustiças e faltas de ética e moral; não proceder assim, é tibieza.

(JPR)

«Liberdade não significa gozar a vida, achar-se completamente independente, mas orientar-se segundo a medida da verdade e do bem para assim nos tornarmos também verdadeiros e bons.»

(Homília da Missa final da XX Jornada Mundial da Juventude – 21/VIII/2006 – Bento XVI)
Milhares de pessoas entram na Igreja Católica depois de um percurso de preparação que culmina na Vigília Pascal

O número de adultos a pedir o Baptismo aumenta no nosso país, numa época de forte secularização, com as opções dos pais que relegam esta decisão para a própria vontade dos filhos, e com a chegada de imigrantes de países não cristãos.

Em Portugal, a maioria esmagadora dos Baptismos continua a decorrer antes do primeiro ano de vida (perto de 75 mil), mas nos últimos tempos são já mais de sete mil [números de 2008, últimos dados disponíveis] os que, anualmente, se tornam católicos depois dos 7 anos, idade que a tradição da Igreja associa aos que “atingiram a idade da razão”.

Hoje em dia o número de Baptismos depois dos 7 anos representa, em todo o mundo, cerca de 15% do total.

Desde os primeiros tempos da Igreja Católica que o tornar-se cristão se processa através de um percurso estruturado, em fases diversas, que culminava com o Baptismo na Vigília Pascal.

A importância deste gesto é tal que se considera que a liturgia baptismal da Vigília só atinge a sua plenitude quando se celebra o Baptismo de adultos, ou pelo menos de crianças.

O processo destinado a atingir a fé e os conhecimentos requeridos pelo Baptismo e restantes sacramentos da iniciação cristã - Confirmação (ou Crisma) e Eucaristia - demora pelo menos três anos.

A iniciação cristã dos adultos começa com o pré-catecumenato, seguindo-se um tempo ligado ao conhecimento de Jesus, da Igreja e das verdades da fé cristã, denominado de catecumenato, onde se inclui o Rito de Eleição, que marca a transição das catequeses para a vertente espiritual.

Depois de terem recebido os sacramentos da iniciação, os adultos aprofundam o conhecimento sobre o cristianismo e inserem-se progressivamente na vida das comunidades.

O catecumenato, tal como foi pensado pela Igreja nos primeiros séculos, é a instituição que tem a missão de acompanhar estas pessoas no itinerário de fé até aos sacramentos do Baptismo, da Confirmação e da Eucaristia.

Andreia André, de Casal de Cambra, em Lisboa, é um exemplo de persistência numa jornada em busca da fé que conseguiu congregar toda a sua família.

“Os meus pais eram testemunhas de Jeová quando eu nasci, afastaram-se da religião durante um tempo, fui crescendo sempre com as bases de testemunha de Jeová mas sempre com uma grande curiosidade sobre a Igreja” recorda a jovem, em entrevista ao Programa da Igreja Católica na Antena 1.

Joana Martins, por exemplo, começou a questionar a sua fé quando se relacionava com as colegas da faculdade, todas crentes.

Daí ao passo de querer ser baptizada foi o aumento da expectativa e ainda, em preparação, esta jovem deixa o testemunho de se encantar com a Igreja.

Foi na preparação para um casamento misto que André Silva percebeu que a sua vocação era ser baptizado e por isso este consultor informático vai receber, nesta Vigília Pascal, em Nova Oeiras, os sacramentos do Baptismo, Crisma e Eucaristia.

PRE/OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

S. Marcos evangelista

Admite-se que o autor do Segundo Evangelho e o Marco - primo de Barnabé, de que se fala nos Actos e nas Epístolas - sejam uma só e a mesma pessoa. Marcos e Maria viviam em Jerusalém. A sua casa servia de local de reunião dos primeiros cristãos. Discípulo de São Paulo, esteve ao seu lado quando este ficou preso em Roma. Foi também discípulo de São Pedro: "a que (Igreja) está em Babilónia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho" (1 Pedro 5,13s.). 

Santo Irineu, Tertuliano e Clemente de Alexandria atribuem decididamente a Marcos, discípulo e intérprete de São Pedro, o segundo Evangelho. E segundo os críticos modernos, o evangelho de Marcos foi escrito por volta dos anos 60/70 e dirigido aos cristãos de Roma.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. Joan COSTA i Bou (Barcelona, Espanha)
 «E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos»

Hoje, a alegria da ressurreição faz das mulheres que foram ao túmulo, mensageiras valentes de Cristo. «Uma grande alegria» sentem em seus corações pelo anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E foram «correndo» do túmulo a anunciar aos Apóstolos. Não podem ficar inactivas e seus corações explodiriam se não o comunicavam a todos os discípulos. Ressoam em nossas almas as palavras de Paulo: «O amor de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).

Jesus faz-se o «encontradiço»: fá-lo com Maria Madalena e a outra Maria — assim agradece e paga Cristo sua ousadia de buscá-lo muito cedo pela manhã — e também o faz com todos os homens e mulheres do mundo. 

As reacções das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a submissão — «abraçaram seus pés» (Mt 28,9)— e a adoração. Que grande lição para apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!

«Não tenhais medo» (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor? Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamos-Lhe: Senhor, não nos deixes!

E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso baptismo: anunciar a Cristo por todo o mundo, «para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência do amor que irradia dela» (João Paulo II). 

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 25 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 28,8-15

8 Saíram logo do sepulcro com medo e grande alegria e correram para dar a notícia aos discípulos.9 E eis que Jesus lhes saiu ao encontro e lhes disse: «Deus vos salve». Elas aproximaram-se, abraçaram os Seus pés e prostraram-se diante d'Ele.10 Então disse-lhes Jesus: «Não temais; ide dizer aos Meus irmãos que vão para a Galileia; lá Me verão».11 Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade e noticiaram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha sucedido.12 Tendo-se eles reunido com os anciãos, depois de tomarem conselho, deram uma grande soma de dinheiro aos soldados,13 dizendo-lhes: «Dizei: “Os Seus discípulos vieram de noite e, enquanto nós estávamos a dormir, roubaram-n'O”.14 Se chegar isto aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e estareis seguros».15 Eles, recebido o dinheiro, fizeram como lhes tinha sido indicado. E esta notícia divulgou-se entre os Judeus e dura até ao dia de hoje.