quarta-feira, 6 de abril de 2011

Boa noite!

Cuidar das pequenas coisas constitui uma mortificação constante, caminho para tornar a vida mais agradável aos outros.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 991)

Pensando naqueles que, à medida que o tempo passa, ainda se dedicam a sonhar –em sonhos vãos e pueris, como Tartarin de Tarascon – com caçar leões nos corredores de casa, onde se calhar só há ratos e pouco mais, pensando neles, insisto, lembro a grandeza de actuar com espírito divino no cumprimento fiel das obrigações habituais de cada dia, com essas lutas que enchem Nosso Senhor de alegria e que só Ele e cada um de nós conhece.

Convençam-se de que normalmente não vão encontrar ocasiões para grandes façanhas, entre outros motivos porque não é habitual que surjam essas oportunidades. Pelo contrário, não faltam ocasiões de demonstrar o amor a Jesus Cristo, através do que é pequeno, do normal. (...)

Portanto, tu e eu vamos aproveitar até as oportunidades mais banais que se apresentarem à nossa volta, para santificá-las, para nos santificarmos e para santificar os que compartilham connosco os mesmos afãs quotidianos, sentindo nas nossas vidas o peso doce e sugestivo da co-redenção.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 8–9)

Na audiência geral, apelo do Papa ao diálogo e pacificação, na Costa do Marfim e na Líbia. Santa Teresa de Lisieux - tema da catequese

Teresa de Lisieux e o seu testemunho de santidade e de vida espiritual – foi o tema abordado por Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro.

Os “dramáticos acontecimentos” que as “queridas populações” da Costa do Marfim e da Líbia estão a viver são seguidos com “grande apreensão” pelo Papa, como ele próprio declarou no final da audiência. Bento XVI fez votos de que ao cardeal Turkson, enviado à Costa do Marfim em sinal de solidariedade, seja permitida a entrada no país. Exprimindo proximidade a todos os que estão sofrendo, o Papa assegurou rezar pelas vítimas.

“A violência e o ódio são sempre uma derrota! Dirijo por isso um novo e premente apelo a todas as partes em causa, para que se empreenda uma obra de pacificação e diálogo e se evite mais derramamento de sangue”.

Sobre a catequese desenvolvida pelo Santo Padre nesta audiência geral, ouçamos as palavras com que a resumiu em português:

Queridos irmãos e irmãs,

Padroeira das missões e doutora da Igreja, Santa Teresa de Lisieux, apesar da sua vida breve, que terminou em 1897, tornou-se uma das santas mais conhecidas e amadas. Um ano após a sua morte, foi publicada a sua obra autobiográfica, “História de uma alma”. Trata-se de uma maravilhosa história de amor que encheu toda a vida de Teresa; este amor tem um rosto e um Nome: é Jesus. Recebida a autorização papal, pôde, aos dezasseis anos, entrar no Carmelo de Lisieux, assumindo o nome de Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face. Era movida pelo desejo de salvar almas e rezar pelos sacerdotes. Um ano antes da sua morte, iniciou a sua paixão pessoal que viveu em profunda união com a Paixão de Cristo. Tratou-se de uma paixão do corpo, com a doença que acabaria por levá-la à morte, mas, sobretudo, tratou-se de uma paixão na alma com uma dolorosa prova da fé, a qual ofereceu pela salvação de todos os ateus do mundo. Neste contexto de sofrimento, vivendo o maior amor nas pequenas coisas da vida diária, Teresa realizou a sua vocação de ser o Amor no coração da Igreja. De facto, as palavras “Jesus, eu Vos amo” estão no centro de todos os seus escritos, nos quais ressalta o “pequeno caminho de confiança e amor” que ela percorreu e procurou inculcar aos demais.
* * *
Queridos peregrinos lusófonos, a todos saúdo e dou as boas-vindas, particularmente, aos portugueses vindos de Espinho e aos brasileiros de Divinópolis. Possa essa peregrinação reforçar o vosso zelo apostólico para fazerdes crescer o amor a Jesus Cristo na própria casa e na sociedade! Que Deus vos abençoe!

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Nova onda de Fé e de amor, de gratidão a Nosso Senhor


Penso que a próxima beatificação de João Paulo II é mais um sinal da santidade do Corpo Místico de Cristo, da força renovadora do Paráclito, da misericórdia de Deus Pai, em suma, do amor da Santíssima Trindade, que nunca abandona a Igreja. E estou convencido – assim o peço ao Senhor – de que a elevação aos altares deste santo Pontífice provocará novamente no mundo e na Igreja uma onda de fé e de amor, de gratidão a Nosso Senhor, de adesão cheia de confiança à Igreja, nossa Mãe.

(D. Javier Echevarría na sua carta de Abril de 2011)

Hoje!


Recorramos à intercessão de Maria para que sejamos apaixonados do seu Divino Filho, na sua forma trinitária, conjuntamente com o Pai e o Espírito Santo. A Nossa Mãe não só o fará como se sentirá alegre e agradecida pelo nosso pedido.

(JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1965



“Porque é que os homens se entristecem? Porque a vida na terra, não é como nós, pessoalmente, esperávamos e porque surgem obstáculos que impedem ou dificultam a satisfação do que pretendemos. Nada disto acontece quando a alma vive essa realidade sobrenatural da sua filiação divina. Se Deus é por nós, quem será contra nós? Que estejam tristes os que se empenham em não se reconhecerem filhos de Deus, tenho eu repetido sempre”, afirma na homilia que prega hoje, e que anos depois será publicada com o título “Humildade”, no livro Amigos de Deus.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos homilias diversas)

«E que grande dignidade, caríssimos irmãos e irmãs! Trata-se da participação na vida de Deus, isto é, da graça santificante e das inumeráveis graças que correspondem à vocação para o matrimónio, a de ser pais e àquela familiar. Inclusive parece que o acontecimento de Caná da Galileia nos conduza a isso. Essa admirável transformação da água em vinho. Eis que a água, nossa bebida mais comum, ganha pela acção de Cristo um novo carácter: torna-se vinho, portanto uma bebida, de certa forma, mais valiosa. O sentido deste símbolo – da água e do vinho – encontra a sua expressão na Santa Missa. Durante o Ofertório, unindo um pouco de água ao vinho, pedimos a Deus através de Cristo participar da sua vida no Sacrifício Eucarístico.» (04-10-1997)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


UNIDADE DE VIDA
– O cristão, luz do mundo, sal da terra.
– Consequências do pecado original no mundo. A Redenção. Reconduzir a Cristo todas as realidades terrenas.
– A vida de piedade e o trabalho. A santidade no meio do mundo.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
O Génesis em sentido literal, 4, 11-13 [21-24] (a partir da trad. Bibliothèque Augustinienne, t. 48, DDB 1972, pp. 307ss. rev.)

«O Meu Pai continua a realizar obras até agora, e Eu também continuo!»


O Evangelho do dia 6 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. João 5,17-30

Mas Jesus respondeu-lhes: «Meu Pai não cessa de trabalhar, e Eu trabalho também».18 Por isso, os judeus procuravam com maior ardor matá-l'O, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era Seu Pai, fazendo-Se igual a Deus. Jesus respondeu e disse-lhes:19 «Em verdade, em verdade vos digo: O Filho não pode por Si mesmo fazer coisa alguma, mas somente o que vir fazer ao Pai; porque tudo o que fizer o Pai o faz igualmente o Filho.20 Porque o Pai ama o Filho e mostra-Lhe tudo o que faz; e Lhe mostrará maiores obras do que estas, até ao ponto de vós ficardes admirados.21 Porque assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida àqueles que quer.22 O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho o poder de julgar23 a fim de que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que O enviou.24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a Minha palavra e crê n'Aquele que Me enviou tem a vida eterna e não incorre na sentença de condenação, mas passou da morte para a vida.25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.26 Com efeito, assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim deu ao Filho ter vida em Si mesmo;27 e deu-Lhe o poder de julgar, porque é o Filho do Homem.28 Não vos admireis disso, porque virá tempo em que todos os que se encontram nos sepulcros ouvirão a Sua voz,29 e os que tiverem feito obras boas sairão para a ressurreição da vida, mas os que tiverem feito obras más sairão ressuscitados para a condenação.30 Não posso por Mim mesmo fazer coisa alguma. Julgo segundo o que ouço, e o Meu juízo é justo, porque não busco a Minha vontade, mas a d'Aquele que Me enviou.