sábado, 19 de março de 2011

Boa noite!

Ama muito S. José, quer-lhe com toda a tua alma, porque é a pessoa que, com Jesus, mais amou Santa Maria e quem mais conviveu com Deus: quem mais o amou, depois da Nossa Mãe. Merece o teu carinho e convém-te dar-te com ele, porque é Mestre de vida interior e pode muito ante Nosso Senhor e ante a Mãe de Deus.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 554)

José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou dele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo, este Santo Patriarca, no qual culmina a Fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior? A vida interior não é outra coisa senão o convívio assíduo e intimo com Cristo, para nos identificarmos com Ele. E José saberá dizer-nos muitas coisas sobre Jesus. Por isso, não deixeis nunca de conviver com ele; ite ad Joseph, como diz a tradição cristã com uma frase tomada do Antigo Testamento.

Mestre da vida interior, trabalhador empenhado no seu trabalho, servidor fiel de Deus em relação contínua com Jesus: este é José. Ite ad Joseph. Com S. José o cristão aprende o que é ser Deus e estar plenamente entre os homens, santificando o mundo. Ide a José e encontrareis Jesus. Ide a José e encontrareis Maria, que encheu sempre de paz a amável oficina de Nazaré.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 56)

A Igreja inteira reconhece S. José como seu protector e padroeiro. Ao longo dos séculos tem-se falado dele, sublinhando diversos aspectos da sua vida, sempre fiel à missão que Deus lhe confiara. Por isso, desde há muitos anos, me agrada invocá-lo com um título carinhoso: Nosso Pai e Senhor.

S. José é realmente Pai e Senhor, protegendo e acompanhando no seu caminho terreno aqueles que o veneram, como protegeu e acompanhou Jesus enquanto crescia e se fazia homem.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 39)

Uma história pela unidade (Editorial)

A 17 de Março de 1861, há um século e meio, a proclamação da unidade italiana era um momento simbolicamente fundamental de uma história mais do que milenária num país ligado de modo deveras singular ao cristianismo. A tal ponto que a sua fisionomia e identidade - como mais em geral as do continente europeu - não seriam compreensíveis, a nível histórico e sob um ponto de vista espiritual, se não se tivessem em conta estas indubitáveis e profundas características que, com outras diversas, representam as suas raízes.

Em síntese, sem a tradição cristã, e em particular sem a tradição católica e sem o papado a Itália não seria aquilo que foi e aquilo que é hoje. Um país com um passado importante - sob muitos aspectos inigualável e exemplar, não obstante as sombras e as misérias, inevitáveis como em cada vicissitude humana - e que merece um futuro à altura dos momentos mais nobres da sua história.

Reconhecido e apreciado nas suas características inconfundíveis, não obstante acontecimentos atormentados e dolorosos, no concerto internacional.

Hoje na Itália a unidade nacional é celebrada com sentimentos diversos: orgulho justificado, reticências infundadas, mas sobretudo preocupações urgentes devido a uma crise que tem muitos aspectos no país. Num cenário global marcado por acontecimentos arrasadores em diversas partes do mundo, do Japão ao Médio Oriente chegando aos países africanos. Nas celebrações, de uma unidade que se constituiu de facto contra o papado e o seu poder temporal, a Igreja católica participa hoje com uma adesão certamente não formal. Confirma isto a mensagem do Papa que o seu secretário de Estado, com um gesto sem precedentes, entregou ao Presidente italiano no Quirinal, a colina que olha para o Vaticano. É um gesto que expressa vontade de colaboração verdadeira ao serviço do bem de todos. Na linha ininterrupta de uma tradição espiritual e cultural única no mundo, transformando-se nos últimos séculos e nos últimos decénios numa história pela unidade real e profunda do país, uma unidade para a qual muitíssimos católicos - mulheres e homens muitas vezes exemplos vivos de santidade - contribuíram com uma presença múltipla e vivaz. Fundada na caridade radical de Cristo que veio para salvar todos os seres humanos e revelar-lhes o rosto de Deus.

GIOVANNI MARIA VIAN - Director

(© L'Osservatore Romano - 19 de Março de 2011)

Boa Tarde!

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Que o Senhor nos torne humildes como São José: Bento XVI na conclusão dos Exercícios Espirituais no Vaticano

Com uma meditação sobre São José, custodio do Redentor, concluíram-se na manhã deste sábado no Vaticano os Exercícios Espirituais da Quaresma, com a participação do Papa e da Cúria Roma, e que foram pregados pelo Padre Francois Marie Lethel.

No seu discurso de agradecimento ao carmelita descalço, Bento XVI deteve-se sobre a figura de São José, seu padroeiro pessoal e Patrono da Igreja universal.

A providencia, observou o Papa , quis que os exercícios espirituais para a quaresma se concluíssem precisamente na solenidade litúrgica de S. José.


Um santo humilde e humilde trabalhador que teve a honra de ser o custodio do Redentor. São Mateus caracteriza São José com uma palavra: “era um justo…justo é o homem que se encontra imerso na Palavra de Deus que vive na Palavra de Deus, que vive a lei não como jugo mas como alegria, vive a Lei como Evangelho


São José, prosseguiu encontrava-se imergido na Palavra de Deus escrita, transmitida na sabedoria do seu povo. E precisamente assim estava preparado e chamado a conhecer o Verbo Incarnado. Esta permanece para sempre a sua missão: ser o guardião da Igreja, de nosso Senhor.

Entreguemo-nos neste momento à sua custodia; rezemos para que nos ajude no nosso humilde serviço; caminhemos com coragem sob esta protecção: Estamos gratos pelos humildes santos, peçamos ao Senhor que nos torne também humildes no nosso serviço e assim, santos na companhia dos santos.

Numa carta de agradecimento ao padre Lethel, o papa recorda o caminho espiritual inspirado pelo testemunho do próximo beato Karol Wojtyla. E sublinha que as meditações quaresmais serviram para aprofundar o encontro com figuras vivas de alguns Santos e Santas, como estrelas luminosas que se movem á volta do Sol que é Cristo, luz do mundo. Uma indicação que está bem na linha do programa de catequeses efectuadas durante estes anos durante as audiências gerais das quartas feiras com o propósito de fazer conhecer melhor e amar a Igreja tal como ela se mostra na vida, nas obras e nos ensinamentos dos Santos.

A concluir o Papa salientou que esta linha de reflexão e de contemplação sobre o mistério de Cristo, reflexo, por assim dizer, na vida dos Santos constitui um elemento fundamental herdado de João Paulo II, e levado por diante com plena convicção e com grande alegria.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Hino de São José (é na simplicidade deste vídeo que está a grandeza do mesmo)



Todos os trabalhadores
Vamos juntos entoar
Operários lavradores
São José vamos saudar, ai, ai

A Mulher trabalhadora
Faxineira e professora
E também dona de casa
Tem os filhos pra cuidar, ai, ai

São José homem do povo
Entendeu a mensagem do senhor
Operário feliz esposo
De Maria a Mãe do Salvador.

Empregada, balconista
Empresário e escritor
Comerciante e artista
Cantam juntos o louvor, ai, ai

Santo Humilde, homem justo
Elevamos nossa voz
Teu exemplo nos ajude
Que a justiça viva em nós, ai, ai

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Opera Omnia, p. 41 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 292)

«Este é o Meu Filho muito amado»


O Evangelho de Domingo dia 20 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 17,1-9

1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os à parte a um monte alto,2 e transfigurou-Se diante deles. O Seu rosto ficou refulgente como o sol, e as Suas vestes tornaram-se luminosas de brancas que estavam.3 Eis que lhes apareceram Moisés e Elias falando com Ele.4 Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: «Senhor, que bom é nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas, uma para Ti, uma para Moisés, e outra para Elias».5 Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem resplandecente os envolveu; e saiu da nuvem uma voz que dizia: «Este é o Meu Filho muito amado em Quem pus toda a Minha complacência; ouvi-O».6 Ouvindo isto, os discípulos caíram de bruços, e tiveram grande medo.7 Porém, Jesus aproximou-Se deles, tocou-os e disse-lhes: «Levantai-vos, não temais».8 Eles, então, levantando os olhos, não viram ninguém, excepto só Jesus.9 Quando desciam do monte, Jesus fez-lhes a seguinte proibição: «Não digais a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos».

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1963

Festa de São José. “São José é realmente Pai e Senhor, protegendo e acompanhando no seu caminho terreno aqueles que o veneram, como protegeu e acompanhou Jesus enquanto crescia e se fazia homem. Ganhando intimidade com ele descobre-se que o Santo Patriarca é, além disso, Mestre da vida interior, porque nos ensina a conhecer Jesus, a conviver com Ele, a tomar consciência de que fazemos parte da família de Deus. E S. José dá-nos essas lições sendo, como foi, um homem corrente, um pai de família, um trabalhador que ganhava a vida com o esforço das suas mãos”, diz na homilia que hoje prega.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos homilias diversas)

«O novo Sucessor de Pedro na Sé de Roma, neste dia, eleva uma prece ardente, humilde e confiante: O Cristo! Fazei com que eu possa tornar-me e ser sempre servidor do Vosso único poder! Servidor do Vosso suave poder! Servidor do vosso poder que não conhece ocaso! Fazei com que eu possa ser um servo! Mais ainda: servo dos Vossos servos.» (22.10.1978)

S. José

Hoje, comemoramos o grande patrono da Igreja Universal, São José. Ninguém ignora que São José é o esposo de Nossa Senhora e pai adoptivo de Jesus. A Bíblia não fala muito dele. No entanto, o amor cristão faz de cada palavra do Evangelho de São Mateus um ensinamento novo para a vida. Eis alguns factos que sempre recordamos: A ordem dada a São José, de receber Maria como esposa. É o fim do Antigo Testamento e o começo do Novo. Ele é o patriarca, o grande pai. A fuga para o Egipto e a volta lembram a história de todo o povo de Israel - o Êxodo. Portanto, São José é o amigo do povo, dos pobres, dos pequeninos, dos perseguidos e dos sofredores. Da Bíblia, recebeu ele o título maior que ela costuma dar a alguém: Justo. São José era um homem "justo". Tanto a Idade Média quanto os tempos modernos lembraram muito São José como modelo para o lar e, também, para o operário. A simplicidade e a fidelidade fizeram de São José o protector escolhido para Maria e para o próprio Jesus, bem como para todos nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

SÃO JOSÉ
Esposo da Beatíssima Virgem Maria.
Padroeiro da Igreja Universal
Solenidade
– As promessas do Antigo Testamento realizam-se em Jesus por meio de José.
– Fidelidade do Santo Patriarca à missão recebida de Deus.
– A nossa fidelidade.
A quaresma interrompe-se, de certo modo, para celebrar a solenidade de São José, esposo de Maria. Esta festa, que já existia em numerosos lugares, fixou-se nesta data durante o século XV, e em 1621 estendeu-se a toda a Igreja universal como dia de preceito. Em 1847, o Papa Pio IX nomeou São José Padroeiro da Igreja universal. A paternidade de São José não diz respeito somente a Jesus – junto de quem fez as vezes de pai –, mas à própria Igreja, que continua na terra a missão salvadora de Cristo. Assim o reconheceu o Papa João XXIII ao incluir o seu nome no Cânon Romano, para que todos os cristãos, no momento em que Cristo se faz presente no altar, venerem a memória daquele que gozou da presença física do Senhor na terra.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia de 19/03/63 in «Cristo que passa», §§ 54-56

A vocação de José


O Evangelho do dia 19 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 1,16.18-21.24

16 e Jacob gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo. 17 Assim, são catorze todas as gerações desde Abraão até David; e catorze gerações desde David até à deportação para Babilónia, e também catorze as gerações desde a deportação para Babilónia até Cristo. 18 A geração de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, Sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem achou-se ter concebido por obra do Espírito Santo. 21 Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados».22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: 23 “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e Lhe porão o nome de Emanuel, que significa: Deus connosco”. 24 Ao despertar José do sono, fez como lhe tinha mandado o anjo do Senhor, e recebeu em sua casa Maria, sua esposa.