quinta-feira, 17 de março de 2011

Boa noite!

O Senhor quer de ti um apostolado concreto, como o da pesca daqueles cento e cinquenta e três grandes peixes apanhados à direita da barca, e não outros. E perguntas-me: "Como é que, sabendo-me pescador de homens, vivendo em contacto com muitos companheiros e podendo discernir a quem deve ser dirigido o meu apostolado específico, afinal não pesco?... Falta-me amor? Falta-me vida interior?". Escuta a resposta dos lábios de Pedro, naquela outra pesca milagrosa: – "Mestre, cansámo-nos de trabalhar toda a noite, e não apanhámos nada; apesar disso, sob a Tua palavra, lançarei a rede". Em nome de Jesus, começa de novo. Revigorado. – Fora com essa moleza!

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 377)

O apostolado, essa ânsia que vibra no íntimo do cristão, não é coisa separada da vida de todos os dias; confunde-se com o próprio trabalho, convertido em ocasião de encontro pessoal com Cristo. Nesse trabalho, ombro a ombro com os nossos colegas, com os nossos amigos, com os nossos parentes, lutando pelos mesmos interesses, podemos ajudá-los a chegar a Cristo, que nos espera na margem do lago... Antes de ser apóstolo, pescador. Também, pescador depois de ser apóstolo. Antes e depois, a mesma profissão. (…)

Passa ao lado dos seus Apóstolos, junto daquelas almas que se lhe entregaram... E eles não se dão conta disso!. (…)Lançai a rede para o lado direito da barca e encontrareis. Lançaram a rede e já não a podiam tirar por causa da grande quantidade de peixes. Agora compreendem. Recordam o que tinham ouvido tantas vezes dos lábios do Mestre: pescadores de homens, apóstolos!... E compreendem que tudo é possível, porque é Ele quem dirige a pesca. (…)

Os outros discípulos foram com a barca, porque não estavam distantes de terra, senão duzentos côvados, tirando a rede cheia de peixes. Em seguida põem a pesca aos pés do Senhor, porque é sua, para que aprendamos que as almas são de Deus, que ninguém nesta terra pode atribuir a si mesmo essa propriedade, que o apostolado da Igreja – a palavra e a realidade da salvação – não se baseia no prestígio de algumas pessoas, mas na graça divina.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 264–267)

Boa Tarde!

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S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937

Durante a guerra civil espanhola vê-se obrigado a esconder-se por causa da perseguição religiosa. Logo que chega à Legação de Honduras, em Madrid, escreve uma carta a alguns membros do Opus Dei que vivem em Valência. Fá-lo de modo encoberto para evitar a censura: “Vi o pobre Josemaría e afirmou que já não está no manicómio (é agora sua mania) e que se meteu nas honduras. Está muito feliz. O Doutor deixa-mo ver todos os dias”. (Isto é, celebrava a Missa todos os dias).

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Extraordinária mensagem de Quaresma (excertos) baseada na parábola do filho pródigo do novo Arcebispo de Los Angeles, uma perspectiva extremamente interessante

Na sua primeira mensagem de Quaresma como Arcebispo de Los Angeles, D. José H. Gómez, recordou que esta época é um "tempo de purificação, de terminar com os maus hábitos e fazer bons propósitos".

"Durante a Quaresma, estamos nos purificando para que possamos viver a identidade que nos foi dada no Baptismo - já não mais filhos pródigos, mas filhos de Deus", escreveu o Arcebispo na mensagem publicada dia 9 de Março.

D. Gómez assumiu a direcção da arquidiocese de Los Angeles no passado dia 28 de Fevereiro, depois da retirada do Cardeal Roger Mahony por limite de idade.

Na sua primeira mensagem de Quaresma, o Arcebispo apresenta a parábola do filho pródigo, como uma de suas passagens favoritas.

D. Gómez assegura que ama o "drama e a emoção" desta história, e seu retrato da misericórdia sem limites de Deus. Mas ressaltou seu significado mais profundo, destacando o simbolismo dos dons outorgados pelo pai ao filho após o seu regresso.

"Quando dá ao seu filho uma túnica nova, significa as vestimentas brancas com que somos revestidos no Baptismo", assinalou o Arcebispo. "Quando ordena uma festa de acção de graças, (isto) significa a Eucaristia".

A história do filho pródigo, é em última instância "a história da condição humana", conforme revelou Cristo e ensina a Igreja. "Irmãs e irmãos, a peregrinação do filho pródigo é a história de nossas vidas!", acrescentou.

Nesta Quaresma, explicou, "nosso Pai continua abraçando seus filhos e filhas pródigos no Sacramento da Penitência e da Reconciliação". A misericórdia de Deus sempre está à nossa disposição com a prática da confissão, "não importa quão grandes sejam nossos pecados ou quantas vezes podemos repeti-los".

Se chegarmos à confissão com o coração compungido, "encontraremos a nosso Pai preparado para nos receber com os braços abertos para dar-nos as boas-vindas à casa da Igreja e da Eucaristia".

"Eu vos animo a fazer uma boa confissão antes da Páscoa, mesmo que já tenha passado muito tempo", acrescentou o prelado.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Gratidão

«Este é o vosso dever: dar graças a Deus nas vossas orações, tanto pelos benefícios que estais conscientes de ter recebido, como pelos que tendes recebido de Deus sem o saber».

(Homilia sobre Col, ad loc. – São João Crisóstomo)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

A ORAÇÃO DE PETIÇÃO
– Pedir e agradecer, duas formas de nos relacionarmos com Deus. Dois modos de oração muito gratos a Deus. Rectidão de intenção ao pedir.
– Humildade e perseverança na oração.
– O Senhor sempre nos atende. Procurar também a intercessão da Virgem, nossa Mãe, e do Anjo da Guarda. 

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, mais tarde cisterciense
A Contemplação de Deus, 5 (a partir da trad. Pain de Cîteaux n.º 23, p. 55 rev.)

«Pedi, procurai, batei»


O Evangelho do dia 17 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 7,7-12

7 «Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.8 Porque todo aquele que pede, recebe, e quem busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-á.9 Qual de vós dará uma pedra a seu filho, quando este lhe pede pão?10 Ou se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente?11 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celeste dará coisas boas aos que lhas pedirem.12 «Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; esta é a Lei e os Profetas.