segunda-feira, 14 de março de 2011

Boa noite!

Estes são os saborosos frutos da alma mortificada: compreensão e transigência para as misérias alheias; intransigência para as próprias.

(São Josemaría Escrivá - Caminho 198)

Penitência é tratar sempre os outros com a maior caridade, começando pelos teus. É atender com a maior delicadeza os que sofrem, os doentes e os que padecem. É responder com paciência aos maçadores e inoportunos. É interromper ou modificar os nossos programas, quando as circunstâncias – sobretudo os interesses bons e justos dos outros – assim o requerem.

A penitência consiste em suportar com bom humor as mil pequenas contrariedades do dia; em não abandonar o trabalho, mesmo que no momento te tenha passado o entusiasmo com que o começaste; em comer com agradecimento o que nos servem, sem caprichos importunos.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 138)

Biografias de Santos

«Nunca me agradaram as biografias dos santos em que, com ingenuidade, mas também com falta de doutrina, nos apresentam as façanhas desses homens, como se estivessem confirmados na graça desde o seio materno»

(Cristo que Passa, 76 - S. Josemaría Escrivá)

Boa Tarde!

Clique em "Boa Tarde!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!

São Josemaría e a Ecologia (excerto de uma entrevista concedida à agência noticiosa ZENIT por Hernández Urigüen)

Hernández Urigüen, sacerdote, professor e capelão da School of Management Assistants (ISSA) de San Sebastián (Espanha), responde, nesta entrevista concedida à agência de notícias ZENIT, sobre estes aspectos recreativos e ecológicos de S.Josemaria Escrivá, compilados no seu livro "Juego, ecología y trabajo: tres temas teológicos desde las enseñanzas de San Josemaría Escrivá" (Editorial EUNSA).

ZENIT: A ecologia realmente preocupava S.Josemaria Escrivá de Balaguer?

Dr. Hernández: No livro "Lazer, ecologia e trabalho", o segundo capítulo desenvolve algumas dicas de como o ensinamento de S.Josemaria oferece ideias muito inovadoras para exprimir a mensagem cristã com a linguagem da ecologia, e também para iluminar o problema ambiental a partir de uma espiritualidade que, nas suas próprias palavras, permite "devolver à matéria seu nobre e original sentido".

Os seus escritos envolvem toda uma teologia da criação e da redenção na qual se afirma que "o mundo é bom, porque as obras de Deus são sempre perfeitas, e somos nós, os homens, que tornamos o mundo mau, pelo pecado" (Conversaciones, 70).

Descobri também, nos seus escritos, os estilos de vida cristã que favorecem o cuidado do meio ambiente: formas concretas de vida sóbria, sem deixar-se levar pelo consumismo; cuidado com os objectos que usamos, evitando que quebrem ​​desnecessariamente; e a "naturalidade". Esta expressão de S.Josemaria sempre me fascinou, porque fomenta uma sábia aceitação da natureza e da forma de desenvolvimento dos cristãos simples, de acordo com o espaço e o tempo.

Outros textos fascinantes de S.Josemaria aludem à sua própria maneira de celebrar a Missa. Ele estava convencido de que, ao celebrar a Missa, "estão presentes todas as criaturas de Deus - a terra, o céu e o mar, os animais e as plantas -, dando glória ao Senhor a criação inteira".

Outra imagem que uso muitas vezes diz respeito ao testemunho e acção dos cristãos leigos no meio de um mundo muitas vezes manchado pelo pecado: nós temos que seguir no meio deste mundo podre; no meio deste mar de água suja; entre os rios que passam pelas grandes cidades e vilarejos, e que não têm nas suas águas a virtude de fortalecer o corpo, de apagar a sede, porque envenenam. Meus filhos, no meio da rua, no meio do mundo, temos de estar sempre procurando criar em torno de nós um paraíso de águas limpas, para que cheguem outros peixes e, juntos, vamos expandindo o remanso, purificando o rio, devolvendo a sua qualidade às águas do mar.

(Fonte: site do Opus Dei em http://www.opusdei.pt/art.php?p=42936)

O artigo de hoje no Diário de Notícias do Prof. João César das Neves nem parece de sua autoria

Com devido respeito e consideração pelo articulista, considero que o artigo que a seguir publicamos um péssimo exercício de análise, sobretudo banalíssima análise da componente sociológica de cada uma das épocas a que se refere, ao excluir dos enganados a geração que em 1975 tinha 20 anos à qual foi prometida uma reforma digna e sobretudo ao omitir, que eu me recorde, que nunca nenhum Governo após 1936 foi tão MENTIROSO, MATREIRO e RELATIVISTA como o actual.

E este último argumento que não é de somenos importância, pois tem impacto nas expectativas de todas as gerações e tem uma particular incidência na formação dos mais jovens no que a valores éticos e morais se refere.

Não advogo o “fadinho” de ‘ó tempo volta para trás’, pelo contrário desejo e sinto pressa que o tempo avance mas dirigidos por gente HONESTA E COM VALORES ÉTICOS E MORAIS.

(JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931


Anota este pensamento: “Que pouco é uma vida para oferecê-la a Deus!... E se essa vida for a de um burrinho…, e de um burrinho sarnento!! Apesar de tudo espero grandes coisas deste ano de 1931”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A graça divina

«A todos, pois exortamos a que estreitamente unidos ao Redentor, com cuja ajuda podemos (cfr Phil 4,13), vos dediqueis com toda a solicitude à salvação daqueles que a Providência confiou aos vossos cuidados. Quão ardentemente desejamos, amados filhos, que tenhais emulação daqueles santos que, (…), com as suas grandes obras demonstraram a quanto chega neste mundo o poder da graça divina!»

(Menti nostrae, nº 31 – Pio XII)

"Tarde te amé" (San Agustín)



Tarde te amé,

hermosura tan antigua y tan nueva,

tarde te amé!

Y ves que tú estabas dentro de mí y yo fuera,

Y por fuera te buscaba;

Y deforme como era,

Me lanzaba sobre estas cosas hermosas que tú creaste.

Tú estabas conmigo mas yo no lo estaba contigo.

Me retenían lejos de ti aquellas cosas

Que, si no estuviesen en ti, no serían.

Llamaste y clamaste, y rompiste mi sordera:

Brillaste y resplandeciste, y fugaste mi ceguera;

Exhalaste tu perfume y respiré,

Y suspiro por ti;

Gusté de ti, y siento hambre y sed;

Me tocaste y me abrasé en tu paz.

"Nos hiciste, Señor, para ti, y nuestro corazón está

inquieto hasta que descanse en ti"

San Agustín

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

EXISTÊNCIA E AÇÃO DO DEMÓNIO
– O demónio existe e actua nas pessoas e na sociedade. A sua acção é misteriosa, mas real e eficaz.
– Quem é o demónio. O seu poder é limitado. Necessidade da ajuda divina para vencer.
– Jesus Cristo é o vencedor do demónio. Confiança n’Ele. Meios que devemos utilizar. A água benta.


Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma (170?-235), presbítero e mártir
Tratado sobre o Fim do Mundo, 41-43; GCS I, 2, 305-307 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères Commentent, p. 159)

«Vinde, benditos de Meu Pai!»


O Evangelho do dia 14 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 25,31-46

31 «Quando, pois, vier o Filho do Homem na Sua majestade, e todos os anjos com Ele, então Se sentará sobre o trono de Sua majestade.32 Todas as nações serão congregadas diante d'Ele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos,33 e porá as ovelhas à sua direita, e os cabritos à esquerda.34 «Dirá então o Rei aos que estiverem à Sua direita: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde a criação do mundo,35 porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era peregrino, e Me recolhestes;36 nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; estava na prisão, e fostes ver-Me”.37 Então, os justos Lhe responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto, e Te demos de comer; com sede, e Te demos de beber?38 Quando Te vimos peregrino, e Te recolhemos; nu, e Te vestimos?39 Ou quando Te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-Te?”.40 O Rei, respondendo, lhes dirá: “Em verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequenos, a Mim o fizestes”.41 Em seguida, dirá aos que estiverem à esquerda: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demónio e para os seus anjos;42 porque tive fome, e não Me destes de comer; tive sede, e não Me destes de beber;43 era peregrino, e não Me recolhestes; estava nu, e não Me vestistes; enfermo e na prisão, e não Me visitastes”.44 Então, eles também responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não Te assistimos?”.45 E lhes responderá: “Em verdade vos digo: Todas as vezes que o não fizestes a um destes mais pequenos, foi a Mim que não o fizestes”.46 E esses irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna».