Escreveu também o Apóstolo que "não há distinção de gentio e judeu, de circunciso e incircunciso, de bárbaro e cita, de escravo e livre, mas Cristo que é tudo em todos". Estas palavras valem hoje como ontem: para o Senhor não existem diferenças de nação, de raça, de classe, de estado... Cada um de nós renasceu em Cristo para ser uma nova criatura, um filho de Deus; todos somos irmãos, e temos de conviver fraternalmente!
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 317)
Perante a fome de paz, teremos de repetir com S. Paulo: Cristo é a nossa paz, pax nostra. Os desejos de verdade hão-de levar-nos a recordar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Aos que procuram a unidade, temos de colocá-los perante Cristo, que pede que estejamos consummati in unum, consumados na unidade. A fome de justiça deve conduzir-nos à fonte originária da concórdia entre os homens: ser e saber-se filhos do Pai, irmãos.
Paz, verdade, unidade, justiça. Que difícil parece por vezes o trabalho de superar as barreiras, que impedem o convívio entre os homens! E contudo nós, os cristãos somos chamados a realizar esse grande milagre da fraternidade: conseguir, com a graça de Deus, que os homens se tratem cristãmente, levando uns as cargas dos outros,vivendo o mandamento do Amor, que é o vínculo da perfeição e o resumo da lei.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 157)
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Aprender a viver com maior simplicidade e sobriedade, confiantes na Providencia divina. O Papa antes do Angelus
Ninguém pode servir a dois senhores: Deus e a riqueza. Esta a mensagem que Bento XVI quis propor neste domingo aos milhares de pessoas congregadas na Praça de S. Pedro para a recitação do Angelus. O Papa partir de uma passagem do Evangelho segundo S. Mateus no qual se afirma: “não vos inquieteis pois dizendo: Que havemos de comer? O que havemos de beber? Que havemos de vestir? Os pagão é que andam em busca de todas estas coisas. Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de todas elas.
E Bento XVI explicou: Perante a situação de tantas pessoas, de perto e de longe, , que vivem na miséria, este discurso de Jesus poderia parecer pouco realista, senão evasivo. Na realidade – acrescentou - O Senhor deseja fazer compreender com clareza que não se pode servir a dois senhores. Deus e a riqueza. Quem acredita em Deus, Pai cheio de amor pelos seus filhos, coloca em primeiro lugar a procura do seu Reino, da sua vontade. E isto é precisamente o contrario do fatalismo ou de um irenismo ingénuo . De facto a fé na Providencia não dispensa da luta fatigante por uma vida digna, mas livre do afano pelas coisas e pelo medo do amanhã.
É claro – disse ainda o Papa - que este ensinamento de Jesus, embora permanecendo sempre verdadeiro e valido para todos é praticado de maneira diferente segundo as varias vocações: um frade franciscano poderá segui-lo de mais radical, enquanto que um pai de família deverá ter em conta os próprios deveres em relação á esposa e aos filhos. Porém, em todo o caso, o cristão distingue-se pela absoluta confiança no Pai celeste, como foi para Jesus.
Bento XVI recordou que é precisamente a relação com Deus Pai que dá sentido a toda a vida de Cristo, ás suas palavras, aos seus gestos de salvação, até á sua paixão, morte e ressurreição. Jesus mostrou-nos o que significa viver com os pés bem firmes na terra, atentos ás situações concretas do próximo e ao mesmo tempo tendo sempre o coração no Céu, imergido na misericórdia de Deus.
À luz da Palavra de Deus deste Domingo – disse o Papa a concluir – convido-vos a invocar a Virgem Maria com o titulo de Mãe da divina Providencia. A ela confiamos a nossa vida, o caminho da Igreja,. As vicissitudes da historia. Em particular invocamos a sua intercessão para que todos aprendamos a viver segundo um estilo mais simples e sóbrio na laboriosidade quotidiana e no respeito pela criação que Deus confiou ao homem.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
E Bento XVI explicou: Perante a situação de tantas pessoas, de perto e de longe, , que vivem na miséria, este discurso de Jesus poderia parecer pouco realista, senão evasivo. Na realidade – acrescentou - O Senhor deseja fazer compreender com clareza que não se pode servir a dois senhores. Deus e a riqueza. Quem acredita em Deus, Pai cheio de amor pelos seus filhos, coloca em primeiro lugar a procura do seu Reino, da sua vontade. E isto é precisamente o contrario do fatalismo ou de um irenismo ingénuo . De facto a fé na Providencia não dispensa da luta fatigante por uma vida digna, mas livre do afano pelas coisas e pelo medo do amanhã.
É claro – disse ainda o Papa - que este ensinamento de Jesus, embora permanecendo sempre verdadeiro e valido para todos é praticado de maneira diferente segundo as varias vocações: um frade franciscano poderá segui-lo de mais radical, enquanto que um pai de família deverá ter em conta os próprios deveres em relação á esposa e aos filhos. Porém, em todo o caso, o cristão distingue-se pela absoluta confiança no Pai celeste, como foi para Jesus.
Bento XVI recordou que é precisamente a relação com Deus Pai que dá sentido a toda a vida de Cristo, ás suas palavras, aos seus gestos de salvação, até á sua paixão, morte e ressurreição. Jesus mostrou-nos o que significa viver com os pés bem firmes na terra, atentos ás situações concretas do próximo e ao mesmo tempo tendo sempre o coração no Céu, imergido na misericórdia de Deus.
À luz da Palavra de Deus deste Domingo – disse o Papa a concluir – convido-vos a invocar a Virgem Maria com o titulo de Mãe da divina Providencia. A ela confiamos a nossa vida, o caminho da Igreja,. As vicissitudes da historia. Em particular invocamos a sua intercessão para que todos aprendamos a viver segundo um estilo mais simples e sóbrio na laboriosidade quotidiana e no respeito pela criação que Deus confiou ao homem.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975
Encontra-se em Espanha, a caminho de Roma, depois da sua última viagem à América. Virá a falecer em Junho. “Durante os últimos tempos de vida repetia com mais intensidade uma jaculatória que esteve sempre nos seus lábios: Vultum tuum requiram, Domine!, Senhor, só quero ver o teu rosto! Dizia também muitas vezes: omnia in bonum!, tudo é para bem, tudo o que acontece deve levar-nos a Deus. Foi com estas disposições que a morte o surpreendeu”, comenta Mons. Javier Echevarría, em “Lembrando o então ainda Beato Josemaría”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O DEMÓNIO E AS TENTAÇÕES (7)
Muitas pessoas julgam que as superstições se referem apenas àquelas coisas mais comuns, como “não passar debaixo de uma escada”, “do azar de um espelho partido”, “do número 13”, etc.
Mas verdadeiramente as superstições vão muito para além disso pois confinam com o mundo do oculto.
Só por esta palavra, oculto, podemos desde logo perceber, com simplicidade, o erro que estas práticas envolvem.
Humildade
«Aquele que se humilha será exaltado»
(S. Lucas 14,11)
«Abaixar-se à força não é humildade. Há humildade quando uma pessoa se abaixa voluntariamente e sem estar obrigado»
(Homilia sobre Phil, ad loc – São João Crisóstomo)
(S. Lucas 14,11)
«Abaixar-se à força não é humildade. Há humildade quando uma pessoa se abaixa voluntariamente e sem estar obrigado»
(Homilia sobre Phil, ad loc – São João Crisóstomo)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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