O mistério de Maria faz-nos ver que, para nos aproximarmos de Deus, é preciso tornarmo-nos pequenos. Em verdade vos digo, -exclamou o Senhor dirigindo-Se aos seus discípulos - se não voltardes a ser como meninos, não podereis entrar no reino dos Céus.
Tornarmo-nos meninos... Renunciar à soberba, à auto-suficiência; reconhecer que, sozinhos, nada podemos, porque necessitamos da graça, do poder do nosso Pai, Deus, para aprender a caminhar e para perseverar no caminho. Ser pequeno exige abandonar-se como se abandonam as crianças, crer como crêem as crianças, pedir como pedem as crianças.
(São Josemaría Escrivá – Cristo que Passa, 143)
Não esqueças que o Senhor tem predilecção pelas crianças e pelos que se fazem como crianças.
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 872)
Reconheço a minha rudeza, meu Amor, que é a tanta..., tanta, que até quando quero acariciar, magoo. - Suaviza as maneiras da minha alma; dá-me, quero que me dês, dentro da forte virilidade da vida de infância, aquela delicadeza e meiguice que as crianças têm, com íntima efusão de amor, no convívio com os pais.
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 883)
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Três fundadores santos no dia 23 de Outubro - Consistório ordinário público para o voto sobre algumas causas de canonização
Bento XVI realizou na manhã de 21 de Fevereiro, no palácio apostólico, o Consistório ordinário público para a canonização dos beatos: Guido Maria Conforti, arcebispo-bispo de Parma, fundador da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as missões estrangeiras (Missionários Xaverianos); Luís Guanella, presbítero, fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência; e Bonifácia Rodríguez de Castro, virgem, fundadora da Congregação das Servas de São José.
O Papa chegou por volta do meio-dia à sala do Consistório, onde estavam reunidos 47 cardeais, e tomou lugar na Cátedra. No início da celebração da "Hora Sexta" introduziu brevemente os temas a serem tratados. Seguiu-se o canto dos Salmos 118 e 70, que se concluíram com a proclamação da Lectio brevis tirada da carta aos Romanos (6, 22). O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, pronunciou a peroração das três causas de canonização. O Pontífice pediu aos cardeais - entre os quais Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, e Tarcisio Bertone, secretário de Estado - e aos mais de trinta prelados presentes - entre os quais os arcebispos Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, e Dominique Mamberti, secretário para as relações com os Estados - o parecer sobre as três canonizações propostas. Bento XVI, durante a Perpensio votorum de propositis Canonizationibus, dirigiu aos presentes a pergunta de rito: "Cum autem de re maximi momenti agatur, antequam consilium certum et definitivum capiatur et statuantur dies quibus iidem Beati in Sanctorum album adscribantur, si quis vestrum opportunum exsistimet aliquid addere, fidenter manifestare velit quid sentiat", no final da qual decidiu inscrever no álbum dos santos os beatos Conforti e Guanella e a beata Rodríguez de Castro. A data estabelecida para a canonização foi o domingo 23 de Outubro.
Sucessivamente, o cardeal Agostino Cacciavillan, protodiácono dos Santos Anjos da Guarda em Città Giardino, passou para a ordem dos presbíteros; Bento XVI concedeu-lhe a conservação da diaconia elevada pro hac vice a título presbiteral. O Papa também confirmou o cardeal Jean-Louis Tauran, da diaconia de Santo Apolinário nas Termas Neronianas-Alexandrinas, no cargo de protodiácono, deixada livre pela opção do cardeal Cacciavillan. Os cardeais Sergio Sebastiani, diácono de Santo Eustáquio; Zenon Grocholewski, diácono de São Nicolau "in Carcere"; Jorge María Mejía, diácono de São Jerónimo da Caridade; e Roberto Tucci, diácono de Santo Inácio de Loyola em "Campo Marzio", pediram para passar para a ordem presbiteral. O arcebispo Manuel Monteiro de Castro, secretário do Colégio Cardinalício, apresentou ao Papa o mesmo pedido em nome do cardeal Walter Kasper, diácono de Todos os Santos na via Ápia Nova, que estava ausente. Bento XVI concedeu aos cinco purpurados a conservação das respectivas diaconias elevadas pro hac vice a título presbiteral. Em seguida, o Papa guiou a oração pela Igreja, invocando a presença da Trindade na vida do povo de Deus. A tríplice invocação concluiu-se com o canto do Pater noster.
Enfim, o Pontífice concedeu a bênção apostólica aos presentes. Imediatamente em seguida, o Mestre das cerimónias litúrgicas pontifícias, monsenhor Guido Marini, convidou monsenhor Nicolas Henry Marie Denis Thevenin, protonotário apostólico, a redigir o instrumento público ad perpetuam rei memoriam.
(© L'Osservatore Romano - 26 de Fevereiro de 2011)
O Papa chegou por volta do meio-dia à sala do Consistório, onde estavam reunidos 47 cardeais, e tomou lugar na Cátedra. No início da celebração da "Hora Sexta" introduziu brevemente os temas a serem tratados. Seguiu-se o canto dos Salmos 118 e 70, que se concluíram com a proclamação da Lectio brevis tirada da carta aos Romanos (6, 22). O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, pronunciou a peroração das três causas de canonização. O Pontífice pediu aos cardeais - entre os quais Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, e Tarcisio Bertone, secretário de Estado - e aos mais de trinta prelados presentes - entre os quais os arcebispos Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, e Dominique Mamberti, secretário para as relações com os Estados - o parecer sobre as três canonizações propostas. Bento XVI, durante a Perpensio votorum de propositis Canonizationibus, dirigiu aos presentes a pergunta de rito: "Cum autem de re maximi momenti agatur, antequam consilium certum et definitivum capiatur et statuantur dies quibus iidem Beati in Sanctorum album adscribantur, si quis vestrum opportunum exsistimet aliquid addere, fidenter manifestare velit quid sentiat", no final da qual decidiu inscrever no álbum dos santos os beatos Conforti e Guanella e a beata Rodríguez de Castro. A data estabelecida para a canonização foi o domingo 23 de Outubro.
Sucessivamente, o cardeal Agostino Cacciavillan, protodiácono dos Santos Anjos da Guarda em Città Giardino, passou para a ordem dos presbíteros; Bento XVI concedeu-lhe a conservação da diaconia elevada pro hac vice a título presbiteral. O Papa também confirmou o cardeal Jean-Louis Tauran, da diaconia de Santo Apolinário nas Termas Neronianas-Alexandrinas, no cargo de protodiácono, deixada livre pela opção do cardeal Cacciavillan. Os cardeais Sergio Sebastiani, diácono de Santo Eustáquio; Zenon Grocholewski, diácono de São Nicolau "in Carcere"; Jorge María Mejía, diácono de São Jerónimo da Caridade; e Roberto Tucci, diácono de Santo Inácio de Loyola em "Campo Marzio", pediram para passar para a ordem presbiteral. O arcebispo Manuel Monteiro de Castro, secretário do Colégio Cardinalício, apresentou ao Papa o mesmo pedido em nome do cardeal Walter Kasper, diácono de Todos os Santos na via Ápia Nova, que estava ausente. Bento XVI concedeu aos cinco purpurados a conservação das respectivas diaconias elevadas pro hac vice a título presbiteral. Em seguida, o Papa guiou a oração pela Igreja, invocando a presença da Trindade na vida do povo de Deus. A tríplice invocação concluiu-se com o canto do Pater noster.
Enfim, o Pontífice concedeu a bênção apostólica aos presentes. Imediatamente em seguida, o Mestre das cerimónias litúrgicas pontifícias, monsenhor Guido Marini, convidou monsenhor Nicolas Henry Marie Denis Thevenin, protonotário apostólico, a redigir o instrumento público ad perpetuam rei memoriam.
(© L'Osservatore Romano - 26 de Fevereiro de 2011)
As feridas profundas do aborto no discurso do Papa à Academia Pontifícia para a Vida
O grave mal estar psíquico experimentado frequentemente pelas mulheres que fizeram recurso ao aborto voluntario revela a voz insuprível da consciência moral, e a ferida gravíssima que sofre todas as vezes que a acção humana atraiçoa a vocação inata ao bem do ser humano que ela testemunha. Foi o que afirmou o Papa Bento XVI num discurso dirigido neste sábado ao participantes na assembleia plenária da Academia Pontifícia para a vida que dedicou os seus trabalhos ao “trauma pós-aborto” , um daqueles temas de relevante actualidade que para o Papa interrogam profundamente a sociedade contemporânea e a desafiam a encontrar respostas cada vez mais adequadas ao bem da pessoa humana.
“O homem inteiro de facto – salientou Bento XVI - fica ferido quando o seu agir se efectua contrariamente aos ditames da própria consciência. Contudo, mesmo quando o homem recusa a verdade e o bem que o Criador lhe propõe, Deus não o abandona, mas, precisamente através da voz da consciência, continua a procurá-lo e a falar-lhe, para que reconheça o erro e se abra á Misericórdia divina, capaz de sarar qualquer ferida.
A todos aqueles que desejariam negar a existência da consciência moral no homem, reduzindo a sua voz ao resultado de condicionamentos externos ou a um fenómeno puramente emotivo, o Papa recordou que a qualidade moral do agir humano não é um valor extrínseco ou opcional e não é tão pouco uma prerrogativa dos cristãos ou dos crentes, mas é comum a cada ser humano.
“Na consciência moral – disse depois Bento XVI – Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em cada momento. Nesta ligação pessoal com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade.
A concluir o Papa salientou que o aborto nunca é uma solução nem para as dificuldades familiares e económicas nem para os problemas de saúde, enquanto que a mulher muitas vezes é convencida , às vezes pelos próprios médicos, que o aborto representa não só uma escolha moralmente licita, mas até mesmo um acto terapêutico devido.
Os médicos – disse Bento XVI – devem defender as mulheres do engano do aborto.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Salve, Regina, Mater misericordiae,
vita dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
ad te suspiramus, gementes et flentes,
in hac lacrimarum valle.
Eia, ergo, advocata nostra,
illos tuos misericordes oculos ad nos converte;
et Iesum, benedictum fructum ventris tui,
nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
O Evangelho de Domingo dia 27 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 6,24-34
24 «Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.25 «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido?26 Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas?27 Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida?28 «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.29 Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.30 Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?31 Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?32 Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.
24 «Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.25 «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido?26 Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas?27 Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida?28 «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.29 Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.30 Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?31 Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?32 Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1966
Sai de Nápoles com D. Álvaro del Portillo rumo à Grécia. Em Atenas e Corinto visitarão os lugares onde, segundo a tradição São Paulo pregou: “o sítio pode ser ou não aquele; nada se ganha ou se perde se o não for. Mas, ao fim e ao cabo, fica a ganhar aquele que sabe aproveitar essa ocasião para se aproximar mais de Deus. Ali rezámos uma comunhão espiritual, orámos por todo o futuro trabalho na Grécia. Se nesse lugar concreto São Paulo esteve, muito bem; se não esteve, muito bem; isso é o que menos importa”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
“Pobreza em espírito”
«Bem-aventurados os pobres em espírito» (Mt 5, 3). As bem-aventuranças revelam uma ordem de felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres, aos quais o Reino pertence desde já:
«O Verbo chama "pobreza em espírito" à humildade voluntária do espírito humano e à sua renúncia; e o Apóstolo dá-nos como exemplo a pobreza de Deus, quando diz: «Ele fez-Se pobre por nós (2 Cor 8, 9)».
(Catecismo da Igreja Católica § 2.546)
Que melhor lição de humildade nos poderia dar o Senhor ao fazer nascer o Seu Filho num estábulo e pôr a Virgem Maria e S. José a deitá-Lo numa manjedoura, quando O podia ter feito nascer num Palácio em berço de ouro.
Sigamos o Seu exemplo e não olhemos «para as coisas visíveis, senão para as invisíveis; é que as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4,18), ou seja, cultivemos de coração contrito e humilde a nossa fé na Santíssima Trindade, na Imaculada Conceição e na Santa madre Igreja, que é a nossa maior riqueza.
(JPR)
«O Verbo chama "pobreza em espírito" à humildade voluntária do espírito humano e à sua renúncia; e o Apóstolo dá-nos como exemplo a pobreza de Deus, quando diz: «Ele fez-Se pobre por nós (2 Cor 8, 9)».
(Catecismo da Igreja Católica § 2.546)
Que melhor lição de humildade nos poderia dar o Senhor ao fazer nascer o Seu Filho num estábulo e pôr a Virgem Maria e S. José a deitá-Lo numa manjedoura, quando O podia ter feito nascer num Palácio em berço de ouro.
Sigamos o Seu exemplo e não olhemos «para as coisas visíveis, senão para as invisíveis; é que as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4,18), ou seja, cultivemos de coração contrito e humilde a nossa fé na Santíssima Trindade, na Imaculada Conceição e na Santa madre Igreja, que é a nossa maior riqueza.
(JPR)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-Aventurado Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cistercense
1º sermão para a Natividade (a partir da trad. SC 166, p. 167 rev.)
Acolher o Reino de Deus à maneira de uma criança
1º sermão para a Natividade (a partir da trad. SC 166, p. 167 rev.)
Acolher o Reino de Deus à maneira de uma criança
O Evangelho do dia 26 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 10,13-16
13 Apresentavam-Lhe umas criancinhas para que as tocasse mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam.14 Vendo isto, Jesus ficou muito desgostoso e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as crianças, não as estorveis, porque dos que são como elas é o reino de Deus.15 Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». 16 Depois, abraçou-as e, impondo-lhes as mãos, as abençoava.
13 Apresentavam-Lhe umas criancinhas para que as tocasse mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam.14 Vendo isto, Jesus ficou muito desgostoso e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as crianças, não as estorveis, porque dos que são como elas é o reino de Deus.15 Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». 16 Depois, abraçou-as e, impondo-lhes as mãos, as abençoava.