sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Boa noite!

O teu talento, a tua simpatia, as tuas condições... perdem-se; não te deixam aproveitá-las. – Pensas bem nestas palavras de um autor espiritual: "Não se perde o incenso que se oferece a Deus. – Mais se honra o Senhor com o abatimento dos teus talentos do que com o seu uso vão".

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 684)

E, abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes de ouro, incenso e mirra. Detenhamo-nos um pouco para entender este passo do Santo Evangelho. Como é possível que nós, que nada somos e nada valemos, ofereçamos alguma coisa a Deus? Diz a Escritura: toda a dádiva e todo o dom perfeito vem do alto. O homem não consegue descobrir plenamente a profundidade e a beleza dos dons do Senhor: se tu conhecesses o dom de Deus... – responde Jesus à mulher samaritana. Jesus Cristo ensinou-nos a esperar tudo do Pai, a procurar antes de mais o Reino de Deus e a sua justiça, porque tudo o resto se nos dará por acréscimo e Ele conhece bem as nossas necessidades.

Na economia da salvação, o nosso Pai cuida de cada alma com amor e delicadeza: cada um recebeu de Deus o seu próprio dom; uns de um modo, outros de outro. Portanto, podia parecer inútil cansarmo-nos, tentando apresentar ao Senhor algo de que Ele precise; dada a nossa situação de devedores que não têm com que saldar as dívidas, as nossas ofertas assemelhar-se-iam às da Antiga Lei, que Deus já não aceita: Tu não quiseste os sacrifícios, as oblações e os holocaustos pelo pecado, nem te são agradáveis as coisas que se oferecem segundo a Lei.

Mas o Senhor sabe que o dar é próprio dos apaixonados e Ele próprio nos diz o que deseja de nós. Não lhe interessam riquezas, nem frutos, nem animais da terra, do mar ou do ar, porque tudo isso lhe pertence. Quer algo de íntimo, que havemos de lhe entregar com liberdade: dá-me, meu filho, o teu coração. Vedes? Se compartilha, não fica satisfeito: quer tudo para si. Repito: não pretende o que é nosso; quer-nos a nós mesmos. Daí – e só daí – advêm todas as outras ofertas que podemos fazer ao Senhor.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 35)

João Paulo II: Cardeal Saraiva Martins saúda beatificação de um Papa amigo de Portugal

Prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos espera que a festa se estenda a Fátima

O cardeal português José Saraiva Martins confessou ter sentido “bastante alegria” com o anúncio da beatificação de João Paulo II, feita hoje no Vaticano, lembrando o Papa polaco como um amigo de Portugal.

O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos era o responsável por este processo quando a causa de beatificação de João Paulo II começou, em 2005, como o próprio recorda à Agência ECCLESIA.

“Fui eu que emanei o decreto” para o início da causa, refere, uma decisão que ocorreu após a dispensa pontifícia do período de espera de 5 anos após a morte, determinado pelo direito canónico.

A trabalhar na Cúria Romana há vários anos, o Cardeal Saraiva Martins realça que conhecia “muito bem” o futuro beato, de quem foi colaborador directo.

Por motivos de trabalho, o antigo responsável pela Congregação para as Causas dos Santos encontrou-se “muitas vezes” com o Papa Wojtyla: “Sempre o admirei muito, tanto do ponto de vista humano como do ponto de vista espiritual”.

João Paulo II visitou Portugal em 1982, 1991 e 2000, mostrando que tinha o país “no coração e amava muito os portugueses”.

“Era um grande devoto de Nossa Senhora de Fátima”, assinala o prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos.

A sala de imprensa da Santa Sé anunciou que a cerimónia de beatificação vai decorrer a 1 de Maio, Domingo da Divina Misericórdia.

“Acho providencial que a beatificação tenha lugar no mês de Maio, de Maria e de Fátima”, declara o cardeal português, vaticinando: “Certamente que em Fátima haverá uma grande festa”.

O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos estará presente na cerimónia de beatificação e antevê “a Praça de S. Pedro e arredores totalmente cheia como no funeral” de João Paulo II.

Pouco depois de Bento XVI aprovar a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II (1920-2005), concluindo assim o processo para a sua beatificação, o cardeal português sustenta que os católicos “ansiavam” por esta notícia.

No dia 8 de Abril de 2005, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes «Santo subito» (santo depressa) (Nota de JPR – ‘Santo já’).

Quase seis anos depois desse momento, D. José Saraiva Martins precisa que, na perspectiva teológica, “nunca se pode dizer” que alguém é santo “antes de o ser”.

A vida de um Papa “é muito complexa”, sustenta, lembrando que este dossier “tinha muitas páginas” e levou “muito tempo a preparar”.

O trabalho levado a cabo nestes anos ajudam “a perceber melhor o pontificado de João Paulo II e também a pessoa que foi o Papa”, defende.

O milagre agora comprovado pelo Vaticano refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson, e aconteceu pouco depois da morte do Papa polaco.

A celebração do próximo dia 1 de Maio, no Vaticano, vai ser presidida pelo actual Papa.

LFS

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Boa Tarde!

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Vaticano anuncia beatificação de João Paulo II



Bento XVI aprovou milagre atribuído ao seu predecessor. Cerimónia acontecerá a 1 de Maio, Domingo da Divina Misericórdia, no Vaticano

O Papa Bento XVI aprovou hoje a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II (1920-2005), concluindo assim o processo para a sua beatificação.

A sala de imprensa da Santa Sé anunciou, entretanto, que a cerimónia de beatificação vai decorrer a 1 de Maio, Domingo da Divina Misericórdia, no Vaticano, sendo presidida por Bento XVI.

O milagre agora comprovado refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.

A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença de que sofria há quatro anos.

A decisão abriu caminho, em definitivo, à beatificação do Papa polaco, que liderou a Igreja Católica entre 1978 e Abril de 2005, quando faleceu.

Bento XVI anunciou no dia 13 de Maio de 2005, quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.

No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo subito" (santo depressa) (Nota JPR – Santo já).

Em Dezembro de 2009, o actual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo em direcção à beatificação.

Recorde-se que, num caso semelhante, o de Madre Teresa de Calcutá, a beatificação aconteceu em 2003, também seis anos após a sua morte.

A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia, por ele criada em 2000.

Como o próprio Bento XVI recordou, em 2008, durante o jubileu do ano 2000 "João Paulo II estabeleceu que na igreja inteira o Domingo a seguir à Páscoa passasse a ser denominado também Domingo da Divina Misericórdia".

João Paulo II tornou pública a sua decisão no âmbito da cerimonia de canonização de Faustina Kowalska (30.04.2000), religiosa polaca nascida em 1905 e falecida em 1938, "zelosa mensageira de Jesus Misericordioso".

Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre aconteceram segundo as normas estabelecidas em 1983.

A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito romano.

O primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o facto: O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.

Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os actos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.

O decreto é o acto que conclui o caminho jurídico para a constatação de um milagre.

É um acto jurídico da Congregação para as Causas dos Santos, aprovado pelo Papa, com o qual um facto prodigioso é definido como verdadeiro milagre.

Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.

A canonização é a confirmação, por parte da Igreja, que um fiel católico é digno de culto público universal (no caso dos beatos, o culto é diocesano) e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

A “Agenda Europa”

Gastaram cinco milhões de euros para fazer e distribuir esta agenda. Colorida e de aspecto simpático, já chegou a 3200 escolas secundárias, ONGs e instituições variadas, espalhadas por todo o espaço da UE, incluindo Portugal.

Folheamos a dita agenda e encontramos indicações consideradas úteis sobre sexo seguro, como deixar de fumar, ser tolerante e combater a xenofobia. Há sete anos que existe esta agenda, mas desta vez resolveram incluir referências ás principais festas religiosas.

Assim, a “Agenda Europa” assinala as festas dos judeus, dos muçulmanos, dos hindus, fala do ano chinês… mas, sobre as festas do cristianismo nem uma só palavra. A maior religião da Europa não merece qualquer referência… por exemplo, abrimos a agenda no dia 25 de Dezembro e ficamos a saber que a primeira árvore de Natal surgiu na Estónia no século XV… e se formos ver o que diz a agenda no Domingo de Páscoa, encontramos umas breves linhas sobre a deusa Europa.

Choveram protestos da França, Polónia, Itália, Irlanda e Espanha. Durão Barroso mandou dizer que vai fazer três milhões e duzentas mil erratas para juntar às agendas já distribuídas.

É a Europa que temos!

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

Vide vídeo em francês sobre este tema em http://spedeus.blogspot.com/2011/01/cristofobia-ao-extremo-quando-ue-se.html

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

Depois de acompanhar uma doente, no momento da morte,
escreve: “Bendita seja a dor. – Amada seja a dor. – Santificada seja a dor... Glorificada seja a dor!”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Bom Dia!

Um olhar sobre a vida humana


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Obrigado por TI

Obrigado por Ti, pois sem Ti nada faria sentido na minha vida e andaria perdido sem rumo e na ignorância do Reino doa Céus.

Obrigado por Ti, pois sem Ti não saberia viver a Caridade, a Esperança e a Fé em Ti, que és um só Deus em unidade com o Pai e o Espírito Santo.

Obrigado por Ti, pois sem Ti não conheceria os Santos Evangelhos e consequentemente os Teus Mandamentos, nomeadamente o de amar o próximo como a nós mesmos.

Obrigado por Ti, pois sem Ti não conheceria a primeira Tenda da Nova Aliança, Maria Santíssima, que com todo o amor maternal Te concebeu na graça do Divino Espírito Santo.

Obrigado por Ti, pois sem Ti a Virgem Santíssima Tua Mãe não nos haveria sido concedida como nossa Mãe também.

Obrigado por Ti, pois sem Ti não existiria a Tua Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja aonde encontro o meu porto de abrigo nos momentos de fraqueza ou de dificuldade.

Obrigado por Ti, pois sem Ti Pedro, Madalena, Paulo, Agostinho, Tomás, Teresa, Clara, Brígida, Josemaría e todos os Santos e Santas ser-me-iam desconhecidos e o exemplo e amor deles por Deus Nosso Senhor não me seria dado a conhecer e a viver.

Obrigado por Ti, pois sem Ti não existiria a Obra de Deus que me guia, forma e ensina a melhor conhecer-Te, viver-Te e receber-Te na Sagrada Eucaristia.

Obrigado por Ti, pois sem Ti não compreenderia que seria possível o mais nobre e altruísta acto de amor que foi a Tua Paixão e Morte na Cruz para a remissão dos meus pecados e toda a humanidade.

(JPR, Teu filho graças à Tua infinita misericórdia e bondade)

O MEDO DO DEMÓNIO?

Tentação a Cristo (a tentação no monte) de Duccio
Museo dell'Opera do Duomo, Siena
Muito se fala do demónio nestes tempos actuais.

Uns, tentando afirmar a sua não existência, convencidos que, por muito o afirmarem, ele deixa de existir.
Nunca uma mentira, por muito sustentada que seja, se torna verdade, e afirmar que o demónio não existe, é mentir.

Outros afirmando a sua existência, mas de tal modo, que mais parece ser o demónio quem dirige ou permanentemente interfere nas nossas vidas, e em tudo o que acontece no dia-a-dia.

Realmente o demónio existe, como nos diz o Catecismo da Igreja Católica, e assim sendo é para nós cristãos católicos, Doutrina em que devemos acreditar

II. A queda dos anjos


391. Por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus (266), a qual, por inveja, os faz cair na morte (267). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo decaído, chamado Satanás ou Diabo (268). Segundo o ensinamento da Igreja, ele foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. «Diabolus enim et alii daemones a Deo quidem natura creati sunt boni, sed ipsi per se facti sunt mali – De facto, o Diabo e os outros demónios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus» (269).


392. A Escritura fala dum pecado destes anjos (270). A queda consiste na livre opção destes espíritos criados, que radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: «Sereis como Deus» (Gn 3, 5). O Diabo é «pecador desde o princípio» (1 Jo 3, 8), «pai da mentira» (Jo 8, 44).


393. É o carácter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. «Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte» (271).


414. Satanás ou Diabo e os outros demónios são anjos decaídos por terem livremente recusado servir a Deus e ao seu desígnio. A sua opção contra Deus é definitiva. E eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.

Mas o que me leva hoje a escrever sobre o demónio, não é afirmar a sua existência, que acima é confirmada pelo Catecismo, e portanto, para nós cristãos católicos é uma realidade, mas sim o modo como, por alguns, é afirmada esta existência e a sua influência na vida do mundo e de cada um.

É que muitas vezes tenta incutir-se um medo irracional ao demónio, atribuindo-lhe tudo o que de mal acontece, como se da nossa parte não houvesse qualquer responsabilidade no mal que por vezes fazemos ou sofremos.

Em primeiro lugar, a meu ver, este é um caminho errado para tentar levar alguém ao amor, (Deus), por medo do ódio, (demónio).

É que ouve-se e assiste-se não poucas vezes a discursos inflamados, tentando levar as pessoas a Deus, apenas ou tendo como razão, a “fuga” ao demónio, à protecção da influência do demónio.

Ora ninguém ama porque tem medo!
A comunhão com Deus é sempre uma comunhão de amor, e não uma relação de interesse próprio num só sentido.
Não se ama a Deus, porque se tem medo do demónio, mas quando muito, por medo ao demónio, “rezam-se” orações intermináveis e repetitivas, caindo em superstições, para pedir a Deus que nos proteja do maligno.

Mas assim não há uma relação de amor com Deus, mas apenas uma relação de interesse da nossa parte, para que Aquele que consideramos mais poderoso, nos proteja daquele de quem temos medo.
É pouco, muito pouco, para uma relação do amado, (o homem), com o amor, (Deus), pois o amor alimenta-se e vive do amor, e não do medo.

Nenhum pai, nenhuma mãe, incute medo ao seu filho para que ele os ame!
Quando muito esse filho, assim, poderá afirmar pela boca um amor, que afinal é só medo também.

O amor de Deus pelo homem não se consubstancia de modo algum apenas na vontade de Deus proteger o homem dos ataques do maligno, mas sim na vontade de Deus, expressa no Seu infinito amor pelo homem, amor que tudo perdoa, para que, pela graça da salvação, o homem possa gozar da felicidade eterna na e da presença do Criador.

Porque a resposta pelo homem ao amor de Deus, tem de ser sempre o amor do homem a Deus, e só nesta comunhão de amor o homem está protegido do mal, pelo amor de Deus, não só dando-lhe forças para vencer as tentações, mas também e sobretudo pelo infinito perdão de Deus ao homem, sempre que este se deixa cair em tentação.

Não dão um pai e uma mãe as suas vidas por um filho em perigo?

Então que medo podemos nós ter, se o nosso Deus de amor já deu a vida por nós?

Ao dar a Sua vida por nós e ao ressuscitar, Jesus Cristo, Nosso Deus e Senhor, venceu o mal, venceu a morte, e por isso mesmo, quem permanece em Cristo, Cristo permanece nele, e se Cristo permanece nele, quem pode alguma coisa contra ele, em quem Cristo permanece.

Conforme afirma São Paulo:

«Que mais havemos de dizer? Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós? Ele, que nem sequer poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não havia de nos oferecer tudo juntamente com Ele?

Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?
A tribulação, a angústia,
a perseguição,
a fome, a nudez,
o perigo, a espada?
De acordo com o que está escrito:
Por causa de ti, estamos expostos à morte o dia inteiro,
fomos tratados como ovelhas destinadas ao matadouro.
Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores,
graças àquele que nos amou.
Estou convencido de que nem a morte nem a vida,
nem os anjos nem os principados,
nem o presente nem o futuro,
nem as potestades,
nem a altura, nem o abismo,
nem qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus
que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.» Rm 8, 31-39

Outra coisa que se revela de importância decisiva, é a nossa constante, permanente, vigilância sobre as nossas fraquezas, para que não caiamos em tentação e para que caindo, não cortemos da nossa parte a aliança com Deus, pois da parte d’Ele, a aliança permanece intacta, porque Ele é sempre fiel, mesmo quando somos infiéis.

«Se formos infiéis, Ele permanecerá fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.» 2 Tm 2,13

Monte Real, 13 de Janeiro de 2011

(continua)

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/01/o-medo-do-demonio.html

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de São Mateus 8, 5 (a partir da trad. SC 254, p. 199, rev.)

«Levanta-te, pega no teu catre e vai para tua casa.»

O Evangelho do dia 14 de Janeiro de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 2,1-12

1 Passados alguns dias, Jesus entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que Ele estava em casa.2 Juntou-se muita gente, de modo que não se cabia, nem mesmo à porta. E Ele pregava-lhes a Palavra.3 Nisto chegaram alguns conduzindo um paralítico que era transportado por quatro homens.4 Como não pudessem levá-lo junto d'Ele por causa da multidão, descobriram o tecto na parte debaixo da qual estava Jesus e, tendo feito uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.5 Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, são-te perdoados os pecados».6 Estavam ali sentados alguns escribas que diziam nos seus corações:7 «Como é que Ele fala assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?».8 Jesus, conhecendo logo no Seu espírito que eles pensavam desta maneira dentro de si, disse-lhes: «Porque pensais isto nos vossos corações?9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: “São-te perdoados os pecados” ou dizer: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”?10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados,11 - disse ao paralítico -: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa».12 Imediatamente ele se levantou e, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, de maneira que se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa semelhante».