domingo, 9 de janeiro de 2011

Boa noite!

O baptismo faz-nos "fideles", fiéis, palavra que, como aquela outra "sancti", santos, empregavam os primeiros seguidores de Jesus para se designarem entre si, e que ainda hoje se usa: fala-se dos "fiéis" da Igreja.

- Pensa nisto! O baptismo faz-nos "fideles", fiéis, palavra que, como aquela outra "sancti", santos, empregavam os primeiros seguidores de Jesus para se designarem entre si, e que ainda hoje se usa: fala-se dos "fiéis" da Igreja.

- Pensa nisto!

(São Josemaría Escrivá – Forja, 622)

Então foi Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser baptizado por ele. E eis uma voz do Céu, que dizia: Este é o meu Filho, o amado, no qual pus as minhas complacências (Mt 3, 13.17).

No Baptismo o Nosso Pai, Deus, tomou posse das nossas vidas, incorporou-nos na vida de Cristo e enviou-nos o Espírito Santo.

A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra.

Faremos arder o mundo nas chamas do fogo que vieste trazer à terra!…E a luz da Tua verdade, ó nosso Jesus, iluminará as inteligências por dia sem fim!

(São Josemaría Escrivá – Santo Rosário, 17)

Muitos de nós herdámos dos nossos pais a fé católica e, por graça de Deus, quando recém-nascidos recebemos o Baptismo, começou na alma a vida sobrenatural. Mas temos de renovar ao longo da nossa existência - e mesmo ao longo de cada dia - a determinação de amar a Deus sobre todas as coisas. É cristão, digo, verdadeiro cristão, aquele que se submete ao império do único Verbo de Deus, sem impor condições a esse acatamento, disposto a resistir à tentação diabólica com a mesma atitude de Cristo: Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.


(São Josemaría Escrivá – Amigos de Deus, 27)

Apoiar as famílias na difícil missão de educar na fé: Bento XVI na Missa celebrada na Capela Sistina, com a administração do Baptismo a 21 crianças



Ao meio-dia, ao Angelus, o Papa recordou com afecto a população do Haiti, um ano após o terrível terramoto

No actual contexto social de rápidas transformações culturais, é mais do que nunca necessário que as paróquias apoiem as famílias, pequenas Igrejas domésticas, na missão de educar para a fé: advertiu Bento XVI, na homilia da missa celebrada na Capela Sistina, na festa do Baptismo do Senhor, durante a qual baptizou 21 crianças, filhas de empregados do Estado do Vaticano. Observando que para as crianças agora baptizadas tem início “um caminho de santidade e de conformação com Jesus, uma realidade que neles é depositada como a semente de uma árvore esplêndida, que há que fazer crescer”, o Papa reconheceu que será sem dúvida necessário depois uma adesão livre e consciente a esta vida de fé e de amor.

“Para tal, é necessário que, depois do Baptismo, (estas crianças) sejam educadas na fé, instruídas segundo a sabedoria da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja, para que nelas cresça o gérmen da fé que hoje recebem e possam alcançar a plena maturidade em Cristo”.

A Igreja, juntamente com os pais e padrinhos, tem que assumir a responsabilidade de acompanhar as crianças agora baptizados neste caminho de crescimento – sublinhou Bento XVI.

“A colaboração entre comunidade cristã e família é mais do que nunca necessária no actual contexto social, em que a instituição familiar se encontra ameaçada de várias partes, confrontando-se com múltiplas dificuldades na sua missão de educar na fé. O desaparecer de referências culturais estáveis e a rápida transformação a que a sociedade se encontra continuamente sujeita, tornam realmente árduo o empenho educativo”.

Na primeira parte da homilia, Bento XVI comentou o Evangelho do baptismo de Jesus no rio Jordão, fazendo notar que se tratava de “um sinal de penitência que chamava à conversão do pecado”. Embora designado como “baptismo”, não tinha o valor sacramental do nosso rito baptismal, pois só com a sua morte e ressurreição Jesus instituiu os Sacramentos, fazendo nascer a Igreja.

Sujeitando-se ao rito penitencial do baptismo no rio Jordão, Jesus abaixa-se, fazendo-se um de nós. “O baptismo de Jesus, de que hoje fazemos memória, coloca-se nesta lógica de humildade. Ele, sem pecado, deixa-se tratar como pecador, para carregar aos seus ombros o peso do pecado de toda a humanidade”. Isto para estabelecer plena comunhão com a humanidade, no desejo de realizar uma verdadeira solidariedade com o homem e com a sua condição”.

“O gesto de Jesus antecipa a Cruz, a aceitação da morte pelos pecados do homem. Este acto de abaixamento com que Jesus se quer uniformizar totalmente ao desígnio de amor do Pai, manifesta a plena sintonia de vontade e de intentos que existe entre as pessoas da Santíssima Trindade. Por tal acto de amor, o Espírito de Deus manifesta-se como pomba e desce sobre Ele. Naquele momento, o amor que une Jesus ao Pai é testemunhado… por uma voz do alto, que todos ouvem. (…) Esta palavra do Pai alude também, antecipadamente, à vitória da ressurreição”.

Na alocução dirigida, ao meio-dia, aos fiéis congregados na Praça de São Pedro, Bento XVI reevocou a cena do baptismo de Jesus, com o que representa também de luz e orientação para os cristãos baptizados:

“O Baptismo é o início da vida espiritual, que encontra a sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, ao mesmo tempo que a Comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e padrinhos comprometem-se acolher o neo-baptizado apoiando-o na formação e educação cristã. É uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom! Desejo portanto encorajar todos os fiéis a redescobrirem a beleza de serem baptizados e de dar um testemunho feliz da própria fé, para que esta gere frutos de bem e de concórdia”.

Após a recitação do Angelus, e ainda “no contexto da oração mariana”, Bento XVI recordou a população do Haiti, a um ano do terrível terramoto, a que infelizmente se seguiu depois, também, uma grade epidemia de cólera. O Papa informou ter enviado àquele Ilha das Caraíbas o cardeal Robert Sarah, presidente do Conselho Pontifício “Cor Unum”, para exprimir a sua constante proximidade, assim como a de toda a Igreja.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Campanha, calúnias e candidatos

É sabido que nenhum político em nenhuma parte do Mundo ganha um voto usando na campanha eleitoral o ataque pessoal, a insinuação, a calúnia contra os outros candidatos.

A campanha eleitoral para a Presidência da República, como aliás todas as outras para qualquer órgão de soberania, é um momento importante da vida democrática. É mesmo o momento mais importante do exercício de cidadania, pois consagra o direito de eleger e de ser eleito. Votar é um acto responsável e que vai condicionar o futuro de cada um de nós, mas de todos enquanto país.

As campanhas eleitorais existem exactamente para permitir a fundamentação da escolha que vai influenciar determinantemente o futuro. Por isso mesmo, espera-se que a campanha seja exemplar, clara e transparente na forma e no conteúdo das candidaturas e no discurso dos candidatos. É na campanha que se assumem compromissos futuros e se mostram os valores e os princípios que o candidato quer demonstrar ter e ser a sua vida.

Se a campanha eleitoral é transformada num pântano e se limita às tentativas de criar suspeições, de lançar boatos, de ferir a honra e a credibilidade do outro, a política transforma-se num lodaçal insuportável e desinteressante de seguir. Quando há candidatos que o seu único programa, que o que têm para oferecer aos eleitores para ganhar o seu voto, é o ataque pessoal e difamante a outro candidato - perdem todos, a começar por nós eleitores. Perde a democracia, perde a política no seu todo. Em campanha eleitoral, quando se acusa não se tem evidentemente como objectivo o apuramento da verdade. Trata-se, sim, sempre da tentativa de denegrir, caluniar, insinuar, diminuir o outro candidato.

Escrutinar os poderosos, fiscalizar o que fazem e os seus gestos, verificar o seu percurso profissional, conhecer os seus actos e as razões deles, são fundamentais em democracia. Por isso, não há democracia sem liberdade de Imprensa e a liberdade de Imprensa avalia-se pela capacidade de escrutinar os políticos mais poderosos e nos mais importantes cargos de responsabilidade.

O presidente da República, o primeiro-ministro devem ser sempre escrutinados, nos seus gestos pessoais, na sua vida pública e privada, em tudo o que se refere com a verificação do cumprimento do seu dever de responsabilidade para o cargo que desempenham e para o apuramento da verdade. A democracia vive do apuramento da verdade e a verdade que é um direito dos cidadãos conhecer.

Coisa diferente é chegar a um acto eleitoral e um candidato basear a respectiva campanha no lançamento de insinuações pessoais, suspeições, baldes de lama, palavras de ataque pessoal, meias-palavras, tudo somado: limitar-se a transformar a sua campanha num calunioso terreno de atentado à dignidade do outro candidato.

Pessoalmente, que conheço a vida política de Manuel Alegre desde que as coisas da política me motivam, não esperava que o fizesse. O poeta, o resistente antifascista, o homem da liberdade que o país se habituou a respeitar mesmo quando discorda dele, não condiz com a imagem do candidato de dedo em riste, tentando manchar a honorabilidade do seu adversário eleitoral.

Além do mais, não se pode deixar de questionar: por que motivo Manuel Alegre - que na sua longa carreira política sofreu também situações terríveis de ataque e calúnias pessoais e sabe certamente o que isso é para o próprio e para os seus próximos - se envolve directamente? Eu, pessoalmente, não esqueço a campanha que contra Manuel Alegre e outros resistentes fez o PCP, quando do caso do "grupo da Argel" procurou transformar uma divergência política numa calúnia pessoal, como sempre envolvendo fundos, dinheiro.

Mais estranho ainda é que haja mentores de campanha que insistam nestes moldes 30 anos depois dos 33 mil contos lançados contra Sá Carneiro nas eleições que ele ganhou, ou os aviões que aterraram numa campanha do professor Aníbal Cavaco Silva, ou nas obras da marquise da sua casa da Travessa do Possolo.

Os portugueses sabem-no bem.

Zita Seabra

(Fonte: JN online)

O Dom que nos é concedido

«Na Igreja, como comunidade do Povo de Deus guiada pelo Espírito Santo, cada um tem o seu próprio dom, como ensina São Paulo. Este dom, apesar de ser uma vocação pessoal e uma forma de participação na tarefa salvífica da Igreja, serve ao mesmo tempo os outros, constrói a Igreja e as comunidades fraternas, nas várias esferas da existência humana sobre a terra»

(Redemptor hominis, nº 21 – João Paulo II)

S. Josemaría Escrivá - Aconteceu nesta data em 1902

Josemaría nasce em Barbastro, em 1902, no final de um dia de Inverno, por volta das dez da noite:
“Deus Nosso Senhor quis que eu nascesse num lar cristão, como costumam ser os lares do meu país, de pais exemplares que praticavam e viviam a sua fé, dando-me desde pequeno uma liberdade muito grande, mas sabendo ao mesmo tempo, vigiar-me com atenção. Procuravam dar-me uma formação cristã”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Bom Dia!

Um olhar sobre a vida humana


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Festa do Baptismo do Senhor

A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projecto salvador de Deus. No baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/“Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-se pessoa, identificou-se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)