quarta-feira, 18 de maio de 2011

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1925

Termina o seu ministério na paróquia de Perdiguera, povoação perto de Saragoça. Anos mais tarde recordará: “Hospedei-me na casa de um camponês muito bom. Tinha um filho que todas as manhãs saía com as suas cabras, e eu tinha pena dele ao ver que passava lá todo o dia com o rebanho. Quis dar-lhe um pouco de catecismo para ele poder fazer a Primeira Comunhão. Um dia lembrei-me de lhe perguntar, para ver como é que ia assimilando as aulas: - Se fosses rico, muito rico, o que gostavas de fazer? – O que é ser rico? Perguntou-me. – Ser rico é ter muito dinheiro, ter um banco…- E… o que é um banco? Expliquei-lhe de um modo simples e continuei: - Ser rico é ter muitas quintas e, em lugar de cabras, umas vacas muito grandes. Depois, ir a reuniões, mudar de fato três vezes por dia… O que é que tu farias se fosses rico? Abriu muito os olhos e por fim disse: - Eu havia de comer cada prato de sopas de vinho!... Todas as ambições são apenas isso; nada vale a pena. É curioso, nunca me esqueci daquilo. Fiquei muito sério e pensei: Josemaría está a falar o Espírito Santo. Foi isto que fez a Sabedoria de Deus para me ensinar que tudo na terra era assim: muito pouca coisa”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Desculpem e muito obrigado pela fidelidade e compreensão

Lamento profundamente, mas razões do foro pessoal obrigam-me a SUSPENDER sine die o blogue e a sua cópia no Facebook.

Rogo-vos que peçam a Deus, com a intercessão de Nossa Senhora de Fátima, por este pecador simplório. Obrigado!

(JPR)  ;-(

Boa noite!

No meio do júbilo da festa, em Caná, só Maria nota a falta de vinho... Até aos mais pequenos pormenores de serviço chega a alma quando vive, como Ela, apaixonadamente atenta ao próximo, por Deus.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 631)

Servir, servir, filhos meus, é o que é próprio de nós. Sermos criados de todos, para que nos nossos dias o povo fiel aumente em mérito e número.

Olhai para Maria. Nunca criatura alguma se entregou com mais humildade aos desígnios de Deus. A humildade da ancilla Domini, da escrava do Senhor, é a razão que nos leva a invocá-la como causa nostrae laetitiae, causa da nossa alegria. Eva, depois de pecar por querer, na sua loucura, igualar-se a Deus, escondia-se do Senhor e envergonhava-se: estava triste. Maria, ao confessar-se escrava do Senhor, é feita Mãe do Verbo divino e enche-se de alegria. Que este seu júbilo de boa Mãe se nos pegue a todos nós; que saiamos nisto a Ela – a Santa Maria – e assim nos pareceremos mais com Cristo.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 108–109)

BENTO XVI E O CONCÍLIO VATICANO II

Alguns cristãos católicos decidiram não aceitam o Concílio Vaticano II, afirmando que o mesmo estaria contra a Doutrina e a Tradição da Igreja Católica.

Estão obviamente enganados nessas suas convicções que apenas dividem, porque a Igreja Católica é a mesma desde Pedro a Bento XVI, a Doutrina e a Tradição são as mesmas, porque é o mesmo Espírito Santo que ilumina e conduz a Igreja, desde sempre e para sempre.

Para que não permaneçam dúvidas, basta ler o Discurso do Papa Bento XVI aos membros do Instituto Litúrgico Santo Anselmo por ocasião dos seus 50 anos de fundação, recolhido na Zenit.

Eminência,
Reverendo Padre Abade Primaz,
Reverendo Reitor Magnífico,
Ilustres Professores,
Queridos Estudantes:

Saúdo-vos com alegria por ocasião do IX Congresso Internacional de Liturgia que estais realizando no âmbito da comemoração do cinquentenário da fundação do Pontifício Instituto Litúrgico. Saúdo cordialmente cada um de vós, em especial, o grão-chanceler, Abade Primaz Notker Wolf, e agradeço pelas amáveis ​​palavras que me dirigiu em nome de todos vós.

O Bem-aventurado João XXIII, recolhendo as instâncias do movimento litúrgico que pretendia dar um novo impulso e um novo fôlego à oração da Igreja, pouco antes do Concílio Vaticano II e durante sua realização, quis que a Faculdade dos Beneditinos no Aventino constituísse um centro de estudos e de pesquisa para garantir uma sólida base para a reforma litúrgica conciliar. Na véspera do Concílio, de fato, parecia cada vez mais viva, no campo da liturgia, a urgência de uma reforma, postulada também pelas petições realizadas por diversos episcopados. Além disso, a forte demanda pastoral que motivava o movimento litúrgico requeria que se favorecesse e suscitasse uma participação activa dos fiéis nas celebrações litúrgicas, através do uso de línguas nacionais, e que se aprofundasse na questão da adaptação dos ritos às diversas culturas, especialmente em terra de missão. 

Além disso, mostrou-se clara desde o início a necessidade de um estudo mais aprofundado do fundamento teológico da Liturgia, para evitar cair no ritualismo ou promover o subjectivismo, o protagonismo do celebrante, e para que a reforma estivesse bem justificada no âmbito da Revelação e em continuidade com a tradição da Igreja. O Papa João XXIII, incentivado por sua sabedoria e seu espírito profético, para acolher e responder a estas exigências, criou o Instituto Litúrgico, ao qual quis atribuir imediatamente o título de "Pontifício", para indicar seu vínculo especial com a Sé Apostólica.

Caros amigos, o título escolhido para o Congresso do Ano Jubilar é muito significativo: "Instituto Pontifício: entre memória e profecia". Quanto à memória, devemos observar os frutos abundantes suscitados pelo Espírito Santo em meio século de história, e assim devemos agradecer ao Dador de todo bem, apesar também dos mal-entendidos e erros na realização efectiva da reforma. Não podemos deixar de recordar os pioneiros, presentes na fundação da Faculdade: Cipriano Vagaggini, Adrien Nocent, Salvatore Marsili e Burkhard Neunheuser, que, ao acolherem os pedidos do Pontífice fundador, empenharam-se, sobretudo após a promulgação da Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium, em aprofundar na "função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam - e, cada um à sua maneira, realizam - a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral" (n. 7).

Pertence à "memória" a vida do Pontifício Instituto Litúrgico, que ofereceu a sua contribuição para a Igreja comprometida com a recepção do Concílio Vaticano II, através cinquenta anos de formação litúrgica académica - formação oferecida à luz da celebração dos santos mistérios, da liturgia comparada, da Palavra de Deus, das fontes litúrgicas, do magistério, da história das instâncias ecuménicas e de uma sólida antropologia. Graças a este importante trabalho formativo, um grande número de graduados e licenciados já presta seu serviço à Igreja em várias partes do mundo, ajudando o povo santo de Deus a viver a liturgia como expressão da Igreja em oração, como presença de Cristo entre os homens e como actualidade constitutiva da história da salvação. De fato, o documento conciliar evidencia o duplo carácter teológico e eclesiológico da liturgia. A celebração realiza, ao mesmo tempo, uma epifania do Senhor e uma epifania da Igreja, duas dimensões que se conjugam em unidade na assembleia litúrgica, na qual Cristo actualiza o mistério pascal de morte e de ressurreição e o povo baptizado bebe mais abundantemente das fontes da salvação. Na acção litúrgica da Igreja, subsiste a presença activa de Cristo: o que realizou em seu caminho entre os homens, Ele continua tornando operante através de sua acção pessoal sacramental, cujo centro é a Eucaristia.

Com o termo "profecia", o olhar se abre a novos horizontes. A Liturgia da Igreja vai além da própria "reforma conciliar" (cf. Sacrosanctum Concilium, 1), cujo objectivo, de fato, não era principalmente o de mudar os ritos e gestos, mas sim renovar as mentalidades e colocar no centro da vida cristã e da pastoral a celebração do mistério pascal de Cristo. Infelizmente, talvez, também pelos pastores e especialistas, a liturgia foi tomada mais como um objecto a reformar que como um sujeito capaz de renovar a vida cristã, a partir do momento em que "existe um vínculo estreito e orgânico entre a renovação da Liturgia e a renovação de toda a vida da Igreja. A Igreja extrai da liturgia a força para a vida". Quem nos recorda isso é o Beato João Paulo II, na Vicesimus quintus annus, na qual a liturgia é considerada como o coração latente de toda actividade eclesial. E o Servo de Deus Paulo VI, referindo-se ao culto da Igreja, com uma expressão sintética, afirmou: "Da lex credendi passamos à lex orandi, e isso nos leva à lux operandi et vivendi " (Discurso na cerimónia de oferenda de velas, 2 de Fevereiro de 1970).

Cume para o qual tende a acção da Igreja e, ao mesmo tempo, fonte da qual brota a sua força (cf. Sacrosanctum Concilium, 10), a liturgia, com o seu universo celebrativo, torna-se assim a grande educadora na primazia da fé e da graça. A liturgia, testemunha privilegiada da Tradição viva da Igreja, fiel à sua missão original de revelar e tornar presente no hodie das vicissitudes humanas da opus Redemptionisvive de uma relação correcta e consistente entre a sã traditio e a legítima progressio, lucidamente explicitada pela Constituição conciliar no n. 23. Com ambos os termos, os Padres conciliares quiseram gravar seu programa de reforma, em equilíbrio com a grande tradição litúrgica do passado e do futuro. Não raro, contrapõe-se, de maneira desajeitada, tradição e progresso. Na verdade, os dois conceitos estão integrados: tradição é uma realidade viva, que por isso inclui em si o princípio do desenvolvimento, do progresso. É como dizer que o rio da tradição leva em si também sua fonte e tende à desembocadura.

Queridos amigos, espero que esta Faculdade de Sagrada Liturgia continue, com um vigor renovado, seu serviço à Igreja, em plena fidelidade à rica e bela tradição litúrgica e à reforma desejada pelo Concílio Vaticano II, de acordo com as directrizes da Sacrosanctum Concilium e dos pronunciamentos do Magistério. A liturgia cristã é a liturgia da promessa realizada em Cristo, mas também é a liturgia da esperança, da peregrinação rumo à transformação do mundo, que acontecerá quando Deus for tudo em todos (cf. 1 Cor 15, 28). Pela intercessão da Virgem Maria, Mãe da Igreja, em comunhão com a Igreja celeste e com os padroeiros São Bento e Santo Anselmo, invoco sobre cada um a Bênção Apostólica. Obrigado.

Mais palavras não são precisas, julgo eu.
Sublinhados meus.

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/05/bento-xvi-e-o-concilio-vaticano-ii.html

Hoje!

A vida é plena de contradições e às vezes o Senhor indica-nos o caminho, que nós cheios de soberba pomos em causa, só a Fé e o muito amor que Lhe temos, leva-nos a cumprir aquilo que será a Sua vontade tal como pronunciamos na oração que Ele nos ensinou «seja feita a Vossa vontade assim na terra como Céu».

(JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Face ao aumento da perseguição religiosa em Madrid, muda o Santíssimo Sacramento do Patronato dos Doentes para a casa de uns amigos. Pelo caminho, diz ao Senhor, entre lágrimas: “Jesus, que cada incêndio sacrílego aumente o meu incêndio de Amor e Reparação”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. Joaquim MESEGUER García (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)

«Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna»

Hoje, Jesus apresenta-se como o pão da vida. À primeira vista, causa curiosidade e perplexidade a definição que dá de si mesmo; mas, quando aprofundamos, damo-nos conta de que nestas palavras se manifesta o sentido da sua missão: salvar o homem e dar-lhe vida. «E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia» (Jo 6,39). Por esta razão e para perpetuar a sua acção salvadora e a sua presença entre nós, Jesus Cristo fez-se para nós alimento de vida.

Deus torna possível que acreditemos em Jesus Cristo e nos aproximemos dele: «Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou» (Jo 6,37-38). Aproximemo-nos, pois, com a fé Àquele que quis ser nosso alimento, nossa luz e nossa vida, «já que a fé é o princípio da verdadeira vida», como afirma Santo Inácio de Antioquia.

Jesus Cristo convida-nos a segui-lo, a alimentarmo-nos dele, dado que isto é o que significa vê-lo e crer nele, já que nos ensina a realizar a vontade do Pai, tal como Ele a leva a cabo. Ao ensinar aos discípulos a oração dos filhos de Deus, o Pai Nosso, colocou seguidos estes pedidos: «Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje». Este pão não se refere apenas ao alimento material, mas a si mesmo, alimento de vida eterna, com quem devemos permanecer unidos um dia atrás de outro com a coesão profunda que nos dá o Espírito Santo.

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 11 de Maio de 2011

O Evangelho segundo São João (6,35-40)

35 Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não terá jamais fome, e aquele que crê em Mim não terá jamais sede.36 Porém, já vos disse que vós Me vistes e que não credes.37 Tudo o que o Pai Me dá virá a Mim; e aquele que vem a Mim não o lançarei fora.38 Porque desci do céu não para fazer a Minha vontade, mas a vontade d'Aquele que Me enviou.39 Ora a vontade d'Aquele que Me enviou é que Eu não perca nada do que Me deu, mas que o ressuscite no último dia.40 A vontade de Meu Pai que Me enviou é que todo o que vê o Filho e crê n'Ele tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».

terça-feira, 10 de maio de 2011

Boa noite!

Três dias e três noites procura Maria o Filho que se perdeu... Oxalá possamos dizer, tu e eu, que a nossa vontade de encontrar Jesus também não conhece descanso.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 794)

Que dor a de sua Mãe e a de S. José, porque – no regresso de Jerusalém – não vinha entre os parentes e amigos! E que alegria a sua, quando o vêem, já de longe, doutrinando os mestres de Israel! Mas reparai nas palavras, aparentemente duras, que saem da boca do Filho, ao responder a sua Mãe: por que me buscáveis?.

Não era razoável que o procurassem? As almas que sabem o que é perder Cristo e encontrá-lo podem compreender isto... Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai?. Não sabíeis, porventura, que eu devo dedicar totalmente o meu tempo ao meu Pai celestial?

Este é o fruto da oração de hoje: que nos persuadamos de que o nosso caminhar na terra – em todas as circunstâncias e em todos os momentos – é para Deus; que é um tesouro de glória, uma imagem do Céu; que é, nas nossas mãos, uma maravilha que temos de administrar, com sentido de responsabilidade perante os homens e perante Deus, sem necessidade de mudar de estado, no meio da rua, santificando a nossa profissão ou o nosso ofício, a vida de família, as relações sociais e todas as actividades que parecem à primeira vista só terrenas..

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 53–54)

Bach - BWV 147 - 1 - Herz und Mund und Tat und Leben - Direcção de Nikolaus Harnoncourt



Herz und Mund und Tat und Leben
Muß von Christo Zeugnis geben
Ohne Furcht und Heuchelei,
Daß er Gott und Heiland sei.

Hoje!

Confesso que numa atitude pouco cristã há momentos em que não consigo calar a minha indignação que me provoca um aperto no coração, por não poder, nem dever, dizer tudo o que vai na alma. Estou evidentemente a falar do relativismo e da forma como vejo alguns católicos, incluindo sacerdotes, pecarem por omissão.

Não, não se trata de bom senso e não sejamos ingénuos, a verdade é que não amam Jesus Cristo Ressuscitado, respeitam Jesus Cristo humanizado e isso chega-lhes para se darem bem com muita gente, ou seja, são tíbios e hipócritas.

(JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1943





“Cada vez que me detenho a pensar, sinto em mim, pela graça de Deus, maior amor ao Papa, se é possível”, escreve numa carta a uns membros do Opus Dei que vivem em Roma.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Sequência para a festa do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, «Lauda Sion»

«Eu sou o pão da vida»

Louva Sião o Salvador,
louva o teu Pastor e o teu Guia
com hinos e com cantares.

Louva-O o mais que puderes:
supera todo o louvor,
nem bastante O louvarás!

Não há mais sublime assunto,
que nos possa ser proposto: 
o pão vivo que dá a vida!

O mesmo que já foi dado,
ao grupo dos doze Apóstolos,
quando da última Ceia!

Seja perfeito e sonoro
este louvor e alegria
que brota das nossas almas. [...]

Nesta mesa de um Rei novo,
a Páscoa da Nova Lei
fez findar a Páscoa antiga.

Suplantando os velhos ritos:
dissipa a verdade as sombras 
como a luz dissipa a noite!

O que Cristo fez na Ceia
ordenou que se fizesse
em memória de Si mesmo. [...]

Carne é o pão e vinho é o Sangue (Jo 6,55);
mas sob as duas espécies
palpita Jesus inteiro!

Não se parte nem divide
por aqueles que O recebem:
é tomado tal qual é!

Quer sejam mil, quer um só,
todos recebem o mesmo,
sem por isso O consumir! [...]

Eis aqui o pão dos anjos (Sl 78,25),
dado em viático aos homens;
verdadeiro pão dos filhos,
nunca jamais para os cães! (Mt 15,26)

Foi já predito em figuras:
na imolação de Isaac (Gn 22),
no Cordeiro pascal,
e no maná do deserto.

Ó bom Pastor, pão autêntico!
Ó Jesus, que olhais por nós!
Alimentai-nos! Valei-nos!
Dai-nos ver o bem supremo,
na Terra dos que já vivem! (Sl 26,13)

Tudo sabeis e podeis,
Vós que nos alimentais:
fazei-nos Vossos convivas,
herdeiros e companheiros,
na pátria de Vossos santos!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 10 de Maio de 2011

Evangelho segundo S. João 6,30-35

30 Mas eles disseram-Lhe: «Que milagre fazes Tu, para que o vejamos e acreditemos em Ti? Que fazes Tu?31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo está escrito: “Deu-lhes a comer o pão do céu”».32 Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas Meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu.33 Porque o Pão de Deus é Aquele que desceu do céu e dá a vida ao mundo».34 Então disseram-Lhe: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». 35 Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não terá jamais fome, e aquele que crê em Mim não terá jamais sede.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hoje!

Estamos em Maio mês de Maria, tenhamo-La sempre presente no nosso coração, não nos esqueçamos de lhe proclamar o Regina Caeli diariamente ao meio-dia, mas se por qualquer motivo não o podermos fazer à hora certa, a Nossa Mãe receber-nos-á com um sorriso mais tarde, mesmo que seja bastante mais tarde.

(JPR)

Boa noite!

Como seria o olhar alegre de Jesus! O mesmo que brilharia nos olhos de sua Mãe, que não pôde conter a alegria: – "Magnificat anima mea Dominum!", a sua alma glorifica o Senhor, desde que O traz dentro de si e a seu lado. Ó Mãe!: que a nossa alegria seja como a tua – a de estar com Ele e de O possuir!

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 95)

A nossa fé não é uma carga, nem uma limitação. Que pobre ideia da verdade cristã manifestaria quem assim pensasse! Ao decidirmo-nos por Deus não perdemos nada; ganhamos tudo. Quem, à custa da sua alma, conserva a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim, voltará a achá-la .

Tirámos a carta que ganha, conseguimos o primeiro prémio. Quando alguma coisa nos impedir de ver isto com clareza, examinemos o interior da nossa alma. Talvez haja pouca fé, pouca intimidade pessoal com Deus, pouca vida de oração. Temos de pedir a Nosso Senhor através de sua Mãe e nossa Mãe que aumente em nós o seu amor, que nos conceda saborear a doçura da sua presença; porque só quando se ama se chega à mais plena liberdade: a de jamais querer abandonar, por toda a eternidade, o objecto dos nossos amores.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 38)

O grande Elias - de João César das Neves

Os políticos, como os actores, centram a actividade na representação. A grande diferença é que, depois de terminarem a sua carreira, têm em geral sortes opostas. Enquanto as representações memoráveis dos grandes filmes vão ganhando fama à medida que o tempo passa, as ilusões dos políticos ficam mesquinhas com a distância.

Isso explica a grande distinção entre duas personalidades portuguesas de primeira linha que seguiram trajectórias paralelas na sua carreira. Porque, se virmos bem, o consulado do senhor Primeiro-Ministro José Sócrates (1957-...) acompanhou, passo a passo, as principais personagens da grande estrela do nosso cinema antigo, António Silva (1886-1971).

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

No discurso cerimónia de investidura de Doutores “Honoris Causa” da Universidade de Navarra que preside como Grão Chanceler, diz: “Salvarão este nosso mundo – permiti que o recorde – não os que pretendem narcotizar a vida do espírito, reduzindo tudo a questões económicas ou de bem-estar material, mas os que têm fé em Deus e no destino eterno do homem e sabem receber a verdade de Cristo como luz orientadora para a acção e para a conduta. Porque o Deus da nossa fé não é um ser longínquo, que contempla indiferente a sorte dos homens. É um Pai que ama ardentemente os seus filhos, um Deus Criador que transborda de carinho pelas suas criaturas. E concede ao homem o grande privilégio de poder amá-lo, transcendendo assim o efémero e o transitório”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Existência cristã

«A grande expectativa para a existência cristã continua a ser o facto de ela dar Totalmente Outro, que não se encontra em mais nenhuma parte, a comunhão dos santos, e desse modo a cura, inclusivamente da nossa interioridade».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Hilário (315?-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Tratado sobre a Trindade, I, 37-8; PL 10, 48-9 (trad. do Breviário)

«A obra de Deus é esta: crer n'Aquele que Ele enviou.»

É de Vós, Deus Pai Omnipotente, que depende conceder o que se pede, estar presente quando se procura, abrir a quem bate à porta (Lc 11,9). Quando se trata de compreender as verdades que se referem a Vós, vemo-nos impedidos por um certo entorpecimento preguiçoso da nossa natureza e sentimo-nos limitados pela nossa inevitável ignorância e debilidade; esperamos portanto que façais progredir o nosso tímido esforço inicial, que consolideis o seu desenvolvimento crescente e o leveis à união com o espírito dos Profetas e dos Apóstolos, para que compreendamos o sentido exacto das suas palavras e interpretemos o seu verdadeiro significado.

Vamos falar do que eles pregaram no sacramento: que Vós sois o Deus eterno, Pai do Unigénito Deus eterno; que só Vós sois sem nascimento; e que há um só Senhor Jesus Cristo, que de Vós procede por nascimento eterno; não afirmamos que Ele seja outro Deus diverso de Vós, mas proclamamos que foi gerado de Vós que sois o único Deus; e confessamos que Ele é Deus verdadeiro, nascido de Vós que sois verdadeiro Deus e Pai.

Abri-nos, portanto, o significado autêntico das palavras, dai-nos a luz da inteligência, a perfeição da linguagem, a verdadeira fé. Fazei que sejamos capazes de exprimir a nossa fé: que Vós sois o único Deus Pai e que há um só Senhor Jesus Cristo, e fazei que saibamos afirmar que Vós sois Deus com o Filho e que proclamemos sem erro a Sua divindade.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 9 de Maio de 2011

Evangelho segundo S. João 6,22-29

22 No dia seguinte, a multidão, que tinha ficado do outro lado do mar, advertiu que não havia ali mais que uma barca e que Jesus não tinha entrado nela com os Seus discípulos, mas que os Seus discípulos tinham partido sós.23 Entretanto, arribaram de Tiberíades outras barcas perto do lugar onde haviam comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.24 Tendo, pois, a multidão visto que lá não estava nem Jesus nem os Seus discípulos, entrou naquelas barcas e foi a Cafarnaum em busca de Jesus.25 Tendo-O encontrado do outro lado do mar, disseram-lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». 26 Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Vós buscais-Me não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados.27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que dura até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Porque n'Ele imprimiu Deus Pai o Seu selo».28 Eles, então, disseram-Lhe: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?».29 Jesus respondeu: «A obra de Deus é esta: Que acrediteis n'Aquele que Ele enviou».

domingo, 8 de maio de 2011

Boa noite!

A Virgem Santa Maria, Mestra da entrega sem limites! Lembras-te? Com um louvor dirigido a Ela, Cristo afirmou: "Quem cumpre a vontade de Meu Pai, esse – essa – é Minha mãe!...". Pede a esta boa Mãe que na tua alma ganhe força – força de amor e de libertação – a sua resposta de generosidade exemplar: "Ecce ancilla Domini!", eis aqui a escrava do Senhor!

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 33)

Queres pensar pela minha parte também farei o meu exame se manténs imutável e firme a tua escolha da Vida? Se, ao ouvires essa voz de Deus, amabilíssima, que te estimula à santidade, respondes livremente que sim? Dirijamos o olhar para o nosso Jesus, quando falava às multidões pelas cidades e campos da Palestina. Não pretende impor-se. Se queres ser perfeito..., diz ao jovem rico. Aquele rapaz rejeitou o convite e o Evangelho conta que abiit tristis , que se retirou entristecido. Por isso, alguma vez lhe chamei a ave triste: perdeu a alegria, porque se negou a entregar a liberdade a Deus.

Consideremos agora o momento sublime em que o Arcanjo São Gabriel anuncia a Santa Maria o desígnio do Altíssimo. A nossa Mãe ouve e interroga para compreender melhor aquilo que Nosso Senhor lhe pede; depois, surge a resposta firme: Fiat! – faça-se em mim segundo a tua palavra! , o fruto da melhor liberdade: a de se decidir por Deus.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 24–25)

Hoje!

Saibamos, mesmo quando muito preocupados, ter confiança Nele, porque no final cumprir-se-á a Sua Vontade e esta mesmo que nos pareça má é certamente muito boa, parafraseando S. Thomas More numa das suas cartas da prisão a Meg (Margareth) sua filha.
Tenhamos nós vontade sincera de tê-Lo connosco e amá-Lo que nunca seremos abandonados.

(JPR)

Homilia do Papa em Mestre: “encarar tudo e todos com os olhos de Deus, à luz do seu amor”

Bento XVI conclui neste domingo em Veneza a visita pastoral efectuada neste fim de semana que também teve etapas em Aquileia e Mestre.

A minha presença no meio de vós deseja ser um apoio vivo aos esforços envidados para favorecer a solidariedade entre as dioceses do nordeste da Itália.

Na Missa celebrada na manhã deste domingo no parque San Giuliano de Mestre, Bento XVI exortou os cristãos do antigo Patriarcado de Aquileia a dar esperança à modernidade e a superar os medos do que é novo nas novas condições sociais e politicas do nosso tempo.

Caso contrário existe o risco de perder a enraizada identidade cristã destas terras. O Papa recordou os exemplos de santidade que vieram do Triveneto: S. Pio X, o beato João XXIII e também o Venerável José Toniolo, sociólogo e economista, expoente do sindicalismo católico, cuja beatificação, disse, já está próxima. 

Na celebração eucarística participaram, para além de mais de 200 mil pessoas, o Presidente da Câmara de Veneza e dois ministro do governo italiano.

Em conformidade com o lema desta viagem pastoral – “Tu confirma a nossa fé”, Bento XVI sublinhou na homilia, o seu desejo de fortalecer cada um na fidelidade ao Evangelho e num renovado empenho missionário”:

“Vim até ao meio de vós como Bispo de Roma e continuador do ministério de Pedro, para vos confirmar na fidelidade ao Evangelho e na comunhão. Vim para partilhar com os Bispos e Presbíteros a ânsia do anúncio missionário, que nos deve envolver a todos…”

Recordando que os pastores e fiéis presentes na celebração provêem duma extensa zona a nordeste da península italiana, representando “as comunidades eclesiais nascidas da Igreja – mãe de Aquileia”, o Santo Padre sublinhou a necessidade de, hoje como outrora, promover a vitalidade e a unidade da fé, na sua verdade:

“Como no passado, quando aquelas Igrejas se distinguiram pelo fervor apostólico e pelo dinamismo pastoral, também hoje há que promover e defender com coragem a verdade e a unidade da fé”.Há que dar contas ao homem moderno da esperança cristã, tantas vezes enredado em amplas e inquietantes problemáticas que põem em crise os próprios fundamentos do seu ser e do seu agir.

Comentando o Evangelho do dia, Bento XVI observou que, como os discípulos de Emaús, há que “deixar-se instruir por Jesus: antes de mais, escutando e amando a Palavra de Deus, lida à luz do Mistério Pascal, para que aqueça o nosso coração e ilumine a nossa mente, e nos ajude a interpretar os acontecimentos da vida, dando-lhes um sentido”. É preciso também “sentar-se à mesa com o Senhor, tornar-se seus comensais, para que a sua presença humilde no Sacramento do seu Corpo e do seu Sangue nos restitua o olhar da fé, para encarar tudo e todos com os olhos de Deus, à luz do seu amor”.

“Mesmo um povo tradicionalmente católico pode advertir em sentido negativo, ou assimilar quase inconscientemente, o contágio de uma cultura que acaba por insinuar um modo de pensar no qual se recusa abertamente, ou se contrasta indirectamente a mensagem evangélica.”

Recordando, quase a concluir, que à volta de Aquileia se vieram a encontrar unidos povos de línguas e culturas diversas, numa convergência favorecida não só por exigências políticas mas fruto sobretudo da fé em Cristo e da civilização inspirada pelo ensinamento evangélico”, o Papa convidou as Igrejas de toda esta vasta zona, a uma comunhão de vida humana e cristã que supere as fronteiras e se preocupe pelas condições de vida das pessoas, dos povos, das sociedades:

“As igrejas geradas por Aquileia estão hoje em dia chamadas a reforçar aquela antiga unidade espiritual, em particular à luz do fenómeno da imigração e das novas circunstâncias geopolíticas em curso. A fé cristã pode sem dúvida contribuir para a consistência concreta desse programa, que diz respeito ao desenvolvimento harmónico e integral do homem e da sociedade em que se vive.

A minha presença no meio de vós pretende ser um vigoroso apoio aos esforços desenvolvidos para favorecer a solidariedade entre as vossas dioceses… Quer ser um encorajamento a todas as iniciativas que visam superar aquelas divisões que poderiam destruir as aspirações à justiça e à paz”.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1970



Tem uma locução interior em que escuta: Si Deus nobiscum, quis contra nos? [Se Deus está connosco, quem estará contra nós?].

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Bento XVI no nordeste da Itália pede que se testemunhe o amor de Deus pelo homem e se construa juntamente, com todos os homens de boa vontade, uma cidade mais humana, mais justa e solidária

Aquileia, Veneza e Mestre recebem neste fim de semana a visita de Bento XVI. Na tarde deste sábado, o Santo Padre esteve já em Aquileia, encontrando-se agora em Veneza. No domingo, celebrará a missa no Parque São Juliano, em Mestre, regressando, em seguida, a Veneza, de onde no fim da tarde parte para Roma.

Um fim de semana de intensa actividade para o Papa. Visitou o Friuli passados 35 anos do terramoto que destruiu grande parte da região. Em Aquileia, diocese de Gorizia (Nota JPR: fronteira com a Eslovénia), a antiga sede do Patriarcado, recordou diversos povos reunidos pelas suas raízes cristãs. Ali inaugurou a fase preparatória do II Convénio Eclesial do Triveneto (Nota JPR: região que engloba três regiões Na área de Veneza) sobre evangelização e missionários. 

Os bispos do Triveneto esperam de Bento XVI uma luz para o caminho da Igreja na região, uma mensagem que supere as fronteiras italianas e promova um diálogo entre povos, para que encontrem juntos a luz da fé e soluções para os problemas sociais, económicos e culturais.

Na sua saudação à população de Aquileia o Papa explicou o motivo da sua presença nesta região do nordeste da Itália: confirmar na fé profunda dos antepassados: nesta hora da historia – disse – redescobri, professai com calor espiritual esta verdade fundamental. De facto somente de Cristo a humanidade pode receber esperança e futuro; somente dele pode receber o significado e a força do perdão, da justiça e da paz. Procurai manter sempre vivas, com coragem, a fé e as obras das vossas origens. O convite final de Bento XVI foi de ser sempre de novo discípulos do Evangelho, para o traduzir em fervor espiritual, clareza de fé, sincera caridade, uma pronta sensibilidade para com os pobres

Logo a seguir, na Basílica de Aquileia, o Papa introduziu a ultima fase de preparação do segundo encontro eclesial do nordeste da Itália na presença dos bispos do triveneto, dos membros dos conselhos pastorais diocesanos e outros convidados. 

A missão prioritária que o Senhor vos confia hoje - disse Bento XVI - é aquela de testemunhar o amor de Deus pelo homem. Sois chamados a fazê-lo antes de mais com as obras do amor e as opções de vida a favor das pessoas concretas, a partir das mais débeis, frágeis, sem defesa, não auto suficientes, como são os pobres, os idosos, os doentes e os deficientes.

Tende o cuidado – acrescentou o Papa – de colocar no centro da vossa atenção a família, berço do amor e da vida. Célula fundamental da sociedade e da comunidade eclesial, um empenho pastoral que se tornou mais urgente devido á crise cada vez mais difusa da vida conjugal e da diminuição da natalidade. Na vossa acção pastoral reservai um cuidado especial pelos jovens; eles olham hoje para o futuro com grande incerteza, vivem muitas vezes em condições de fragilidade e falta de segurança, mas trazem no coração uma grande fome e sede de Deus que pede uma constante atenção e resposta.

A concluir o seu discurso Bento XVI salientou a necessidade de os cristãos proporem a beleza do acontecimento de Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, a cada homem e mulher, numa relação franca e sincera com os nãos praticantes, com os não crentes e com os crentes de outras religiões. Chamados a viver com aquela atitude cheia de fé, descrita pela Carta a Diogneto "não renegueis nada do Evangelho em que acreditais, mas estai no meio dos outros homens com simpatia, comunicando no vosso estilo de vida, aquele humanismo que afunda as suas raízes no Cristianismo, tendentes a construir juntamente com todos os homens de boa vontade uma cidade mais humana, mais justa e solidária.”

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Fátima e o Mundo - Primeiro episódio exibido na RTP a 11 de Maio



O primeiro episódio da série “Fátima e o Mundo” está concluído e será exibido na RTP 1 na noite de 11 de Maio.

Neste episódio, intitulado “Fátima e a Europa A História”, narra-se, com ritmo, drama, mistério e fascínio, a impressionante ligação de Fátima aos grandes acontecimentos do século XX: a Segunda Guerra Mundial; a Guerra-Fria, o atentado ao Papa João Paulo II, a que se segue a queda do Muro de Berlim.

O episódio testemunha também o nascimento de muitos locais de devoção e santuários dedicados a Nossa Senhora de Fátima, em países em que a palavra de Deus era proibida.

“Fátima é o Mundo” é um projecto televisivo da autoria do escritor e argumentista português Manuel Arouca, desenvolvido com o apoio institucional do Santuário de Fátima, que sente esta iniciativa como uma importante forma de informação e difusão da história e da mensagem de Fátima.

LeopolDina Simões

(Fonte: Boletim informativo 64/2011, de 7 de Maio de 2011)

sábado, 7 de maio de 2011

Boa noite!

O amor à nossa Mãe será sopro que transforme em lume vivo as brasas de virtude que estão ocultas sob o rescaldo da tua tibieza.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 492)

Ama a Senhora. E Ela te obterá graça abundante para venceres nesta luta quotidiana. – E de nada servirão ao maldito essa coisas perversas, que sobem e sobem, fervendo dentro de ti, até quererem sufocar, com a sua podridão bem cheirosa, os grandes ideais, os mandamentos sublimes que o próprio Cristo pôs no teu coração. – "Serviam!" – Servirei!

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 493)

A Jesus sempre se vai e se "torna a ir" por Maria.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 495)

Maria, Mestra da oração.
– Olha como pede a seu Filho em Caná. E como insiste, sem desanimar, com perseverança. – E como consegue.
– Aprende.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 502)

Não se pode levar uma vida limpa sem a ajuda divina. Deus quer a nossa humildade, quer que lhe peçamos a sua ajuda, através da nossa Mãe e sua Mãe.

Tens que dizer a Nossa Senhora, agora mesmo, na solidão acompanhada do teu coração, falando sem ruído de palavras: – Minha Mãe, este meu pobre coração rebela-se algumas vezes... Mas se Tu me ajudares... E ajudar-te-á, para que o conserves limpo e continues pelo caminho a que Deus te chamou: Nossa Senhora facilitar-te-á sempre o cumprimento da Vontade de Deus.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 315)

A fé de Pedro (Editorial)

Nos últimos sessenta anos foram três as cerimónias para a beatificação de um Romano Pontífice. De facto foram elevados às honras dos altares em 1951 Pio X (canonizado logo após três anos), em 1956 Inocêncio XI, e em 2000, juntos, Pio IX e João XXIII. Uma novidade histórica, por causa de uma intensificação hagiográfica que nunca antes se tinha verificado na Igreja de Roma e para a qual eventuais precedentes, aliás muito diversos, se encontram em idade tardio-antiga e depois na Idade Média, não por acaso em relação a Papas reformadores como Leão IX e Gregório VII.

E é preciso remontar precisamente à segunda metade do século XI para encontrar o reconhecimento da santidade de um Pontífice por parte do seu imediato sucessor. Como aconteceu com a solene beatificação - um acontecimento único, num cenário global - de João Paulo II. Unicamente seis anos depois da morte, aquela morte que ainda está no coração de milhões de pessoas crentes e não crentes, como aconteceu com a agonia de João XXIII.

O que explica a unicidade desta beatificação e o interesse que suscitou no mundo não foram contudo apenas a excepcionalidade da decisão papal - "no devido respeito" das normas mas ao mesmo tempo "com discreta rapidez", explicou Bento XVI - e a proximidade temporal ao longuíssimo pontificado de Karol Wojtyla. Certamente tudo isto ajuda a explicar a afluência a Roma de um milhão e meio de pessoas e, em parte, o consenso quase geral com o qual a beatificação foi acolhida. Na superação maturada e convicta, ou num esquecimento apenas superficial e aparente, das críticas duríssimas às quais João Paulo II foi submetido durante o pontificado, tempos dramáticos e exaltantes que agora estão entregues à história.

Anos e obras dos quais já se começa a avaliar e a reconhecer historicamente a quão incisivas foram e a relevância, mencionadas por Bento XVI. De facto, o Papa disse que João Paulo II, herdeiro do Concílio Vaticano II e de Paulo VI, inverteu "com a força de um gigante - força que lhe vinha de Deus - uma tendência que podia parecer a do fechamento em relação a Cristo, único Senhor e salvador do mundo. Dando à Igreja uma orientação renovada: "Aquela carga de esperança que tinha sido cedida de certa forma ao marxismo e à ideologia do progresso, ele reivindicou-a legitimamente para o Cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica". Orientando-a para o futuro de Cristo, o único capaz de responder às expectativas do coração humano e ponto final da história.

Mas além da grandeza de um Papa - e da humanidade ainda maior do seu sucessor, que com comoção visível recordou João Paulo II - o que explica a unicidade da sua beatificação, foi sobretudo a dimensão da fé: a fé de Pedro, tal como foi descrita por Bento XVI. Entre o abanar de bandeiras e o repetir-se dos aplausos, entre lágrimas de alegria irrefreáveis e difundidas, num entusiasmo que depois da proclamação deixou lugar a um silêncio impressionante. Na oração a Deus diante do novo beato. Beato porque, como Maria e como Pedro, acreditou e se entregou ao Senhor.

GIOVANNI MARIA VIAN - Director

(© L'Osservatore Romano - 7 de Maio de 2011)

Regina Caeli, laetare de Tomás Luis de Victoria (Ávila, 1548 / Madrid, 1611)



Regina caeli, laetare, alleluia:
quia quem meruisti portare, alleluia.
Resurrexit, sicut dixit, alleluia.
Ora pro nobis Deum, alleluia.

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Beato João Paulo II
Carta apostólica «Mane nobiscum Domine» §§19-20 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Fica connosco»

Ao pedido dos discípulos de Emaús para que ficasse «com» eles, Jesus responde com um dom muito maior: através do sacramento da Eucaristia, encontrou o modo de permanecer «dentro» deles. Receber a Eucaristia é entrar em comunhão profunda com Jesus. «Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós» (Jo 15,4). Esta relação de íntima e recíproca «permanência» permite-nos antecipar de algum modo o céu na terra. Não é porventura este o maior anseio do homem? Não foi isso mesmo o que Deus Se propôs, ao realizar na história o Seu desígnio de salvação? Ele colocou no coração do homem a «fome» da Sua Palavra (Am 8,11), uma fome que ficará saciada apenas na plena união com Ele. A comunhão eucarística foi-nos dada para «nos saciarmos» de Deus sobre esta terra, à espera da saciedade plena no céu.

Mas esta intimidade especial, que se realiza na «comunhão» eucarística, não pode ser adequadamente compreendida nem plenamente vivida fora da comunhão eclesial. [...] A Igreja é o corpo de Cristo: caminha-se «com Cristo» na medida em que se está em relação «com o seu corpo». Cristo providencia a geração e fomento desta unidade com a efusão do Espírito Santo. E Ele mesmo não cessa de promovê-la através da Sua presença eucarística. Com efeito, é precisamente o único Pão eucarístico que nos torna um só corpo. Afirma-o o apóstolo Paulo: «Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão» (1Cor 10,17).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 8 de Maio de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 24,13-35

13 No mesmo dia, caminhavam dois deles para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.14 Iam falando sobre tudo o que se tinha passado.15 Sucedeu que, quando eles iam conversando e discorrendo entre si, aproximou-Se deles o próprio Jesus e caminhou com eles.16 Os seus olhos, porém, estavam como que fechados, de modo que não O reconheceram.17 Ele disse-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Eles pararam cheios de tristeza.18 Um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Serás tu o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que ali se passou nestes dias?».19 Ele disse-lhes: «Que foi?». Responderam: «Sobre Jesus Nazareno, que foi um profeta, poderoso em obras e em palavras diante de Deus e de todo o povo;20 e de que maneira os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte, e O crucificaram.21 Ora nós esperávamos que Ele fosse o que havia de libertar Israel; depois de tudo isto, é já hoje o terceiro dia, depois que estas coisas sucederam.22 É verdade que algumas mulheres, das que estavam entre nós, nos sobressaltaram porque, ao amanhecer, foram ao sepulcro23 e, não tendo encontrado o Seu corpo, voltaram dizendo que tinham tido a aparição de anjos que disseram que Ele está vivo.24 Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam que era assim como as mulheres tinham dito; mas a Ele não O encontraram».25 Então Jesus disse-lhes: «Ó estultos e lentos do coração para crer tudo o que anunciaram os profetas!26 Porventura não era necessário que o Cristo sofresse tais coisas, para entrar na Sua glória?».27 Em seguida, começando por Moisés e discorrendo por todos os profetas, explicava-lhes o que d'Ele se encontrava dito em todas as Escrituras.28 Aproximaram-se da aldeia para onde caminhavam. Jesus fez menção de ir para mais longe.29 Mas os outros insistiram com Ele, dizendo: «Fica connosco, porque faz-se tarde e o dia já declina». Entrou para ficar com eles.30 Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o, e lho deu.31 Abriram-se os seus olhos e reconheceram-n'O; mas Ele desapareceu da vista deles.32 Disseram então um para o outro: «Não é verdade que nós sentíamos abrasar-se-nos o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?».33 Levantando-se no mesmo instante, voltaram para Jerusalém. Encontraram juntos os onze e os que estavam com eles,34 que diziam: «Na verdade o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão».35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão.