Escreveste-me: "Orar é falar com Deus. Mas de quê?". De quê?! D'Ele e de ti; alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas; e acções de graças e pedidos; e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te – ganhar intimidade!
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 91)
Como fazer oração? Atrevo-me a assegurar, sem temor de me enganar, que há muitas, infinitas maneiras de orar. Mas eu preferia para todos nós a autêntica oração dos filhos de Deus, não o palavreado dos hipócritas que hão-de ouvir de Jesus: nem todo o que me diz, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus.
Os que são movidos pela hipocrisia podem talvez conseguir o ruído da oração – escrevia Santo Agostinho – mas não a sua voz, porque aí falta vida e há ausência de afã por cumprir a Vontade do Pai. Que o nosso clamor – Senhor! – vá unido ao desejo eficaz de converter em realidade essas moções interiores, que o Espírito Santo desperta na nossa alma. (...).
Nunca me cansei e, com a graça de Deus, nunca me cansarei de falar de oração. Por volta de 1930, quando se aproximavam de mim, sacerdote jovem, pessoas de todas as condições – universitários, operários, sãos e doentes, ricos e pobres, sacerdotes e leigos – que procuravam acompanhar mais de perto o Senhor, aconselhava-os sempre: rezai. E se algum me respondia: "não sei sequer como começar", recomendava-lhe que se pusesse na presença do Senhor e lhe manifestasse a sua inquietação, a sua dificuldade, com essa mesma queixa: "Senhor, não sei!" E muitas vezes, naquelas humildes confidências, concretizava-se a intimidade com Cristo, um convívio assíduo com Ele.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 243–244)
domingo, 24 de outubro de 2010
Antes da recitação do Angelus o Papa recorda o tema do Dia Mundial das Missões “ deste Domingo:” a construção da comunhão eclesial é a chave da missão”
Na alocução do Angelus, ao meio-dia, da janela dos seus aposentos, Bento XVI recordou o tema desta assembleia sinodal - “A Igreja Católica no Médio Oriente: comunhão e testemunho”, assim como o tema do Dia Mundial das Missões, celebrado neste domingo - “A construção da comunhão eclesial é a chave da missão”.
“Impressiona a semelhança entre os temas destes dois acontecimentos eclesiais. Ambos convidam a encarar a Igreja como mistério de comunhão que, por sua natureza, é destinado a todo o homem e a todos os homens. O Servo de Deus Papa Paulo VI afirmava: ‘A Igreja existe para evangelizar, vale a pena pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça. Reconciliar os pecadores com Deus, perpetuar o sacrifício de Cristo na Santa Missa, que é o memorial da sua morte e da sua gloriosa ressurreição”.
Por isto mesmo – acrescentou ainda o Papa – a próxima assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos será dedicada à “nova evangelização, para a transmissão da fé cristã”. Em todos os tempos e lugares – também no Médio Oriente – (observou) a Igreja está presente e actua para acolher todos os homens e lhes oferecer, em Cristo, a plenitude da vida.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
“Impressiona a semelhança entre os temas destes dois acontecimentos eclesiais. Ambos convidam a encarar a Igreja como mistério de comunhão que, por sua natureza, é destinado a todo o homem e a todos os homens. O Servo de Deus Papa Paulo VI afirmava: ‘A Igreja existe para evangelizar, vale a pena pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça. Reconciliar os pecadores com Deus, perpetuar o sacrifício de Cristo na Santa Missa, que é o memorial da sua morte e da sua gloriosa ressurreição”.
Por isto mesmo – acrescentou ainda o Papa – a próxima assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos será dedicada à “nova evangelização, para a transmissão da fé cristã”. Em todos os tempos e lugares – também no Médio Oriente – (observou) a Igreja está presente e actua para acolher todos os homens e lhes oferecer, em Cristo, a plenitude da vida.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Será dedicada à “nova evangelização para a transmissão da fé cristã” a próxima assembleia-geral ordinária dos Bispos, em 2012
Anunciou-o Bento XVI, neste domingo de manhã, na basílica de São Pedro, na homilia da Missa de encerramento do Sínodo para o Médio Oriente, que decorreu nas duas últimas semanas.
Comentando antes de mais as leituras do dia, o Papa evocou a parábola do fariseu e do publicano, que subiram ao templo para rezar, advertindo contra a tentação farisaica de recordar a Deus os nossos méritos, quando, pelo contrário, a oração deve ser humilde:
“Para subir ao Céu, a oração deve partir de um coração humilde, pobre. Portanto, também nós, no final deste evento eclesial, queremos antes de mais dar graças a Deus, não pelo nossos méritos, mas pelo dom que Ele nos fez. Reconhecemo-nos pequenos e necessitados de salvação, de misericórdia”.
Passando depois à primeira leitura e ao respectivo Salmo responsorial, Bento XVI recordou que “o Senhor está perto dos que têm o coração atribulado e salva os de ânimo abatido”...
“O espírito dirige-se a tantos irmãos e irmãs que vivem na região do Médio Oriente e se encontram em situações difíceis, por vezes graves, ou por privações materiais, ou pelo desânimo, pelo estado de tensão, e porventura de medo. A Palavra de Deus também hoje nos oferece uma luz de esperança consoladora, quando apresenta a oração, personificada, que não desiste até que o Altíssimo intervenha e dê satisfação aos justos, restabelecendo a equidade”.
Este elo entre oração e justiça leva-nos a pensar em tantas situações no mundo, em particular no Médio Oriente - observou o Papa, que comentou também o texto paulino, da segunda Carta a Timóteo. No meio de todo o tipo de dificuldades, o Apóstolo combateu o bom combate, terminou a sua carreira, conservou a fé”. E conclui: “O Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todas as nações a ouvissem”.
“É uma palavra que ressoa com especial vigor neste domingo em que celebramos o Dia Mundial das Missões. Comunhão com Jesus crucificado e ressuscitado, testemunho do seu amor. A experiência do Apóstolo é paradigmática para todos os cristãos, especialmente para nós, Pastores. Partilhámos um momento forte de comunhão eclesial. Despedimo-nos agora para tornar cada um à sua missão, mas sabemos que permanecemos unidos, permanecemos no seu amor”.
“Desde há muito tempo que no Médio Oriente perduram os conflitos, a guerra, a violência, o terrorismo. A paz, que é dom de Deus, é também o resultado dos esforços dos homens de boa vontade, das instituições nacionais e internacionais, em particular dos Estados mais envolvidos na busca da solução dos conflitos”.
“Há que nunca resignar-se à falta de paz. A paz é possível. A paz é urgente. A paz é a condição indispensável para uma vida digna da pessoa humana e da sociedade. A paz é também o melhor remédio para evitar a emigração do Médio Oriente. Pedi a paz para Jerusalém – diz-nos o Salmo. Rezemos pela paz na Terra Santa”.
Bento XVI convidou também a rezar pela paz em todo o Médio Oriente, com um empenho para que tal dom de Deus oferecido aos homens de boa vontade se difunda no mundo inteiro. Mas, para além da promoção da paz – acrescentou o Papa – há um outro contributo que os cristãos estão chamados a dar.
“Um outro contributo que os cristãos podem dar à sociedade é a promoção de uma autêntica liberdade religiosa e de consciência, um dos direitos fundamentais da pessoa humana que todos os Estados deveriam sempre respeitar”.
Em muitos países do Médio Oriente existe liberdade de culto, enquanto que o espaço da liberdade religiosa é tantas vezes bastante limitado – observou o Papa.
“Alargar este espaço de liberdade torna-se uma exigência para garantir a todos os pertencentes às várias comunidades religiosas a verdadeira liberdade de viver e professar a própria fé”.
Uma questão que (acrescentou Bento XVI) poderia vir a ser objecto de diálogo entre cristãos e muçulmanos, diálogo cuja urgência e utilidade foi reafirmada pelos Padres Sinodais.
A concluir, e recordando a recente criação do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, o Santo Padre anunciou o tema da próxima assembleia sinodal, em 2012, decisão tomada após consulta ao episcopado do mundo inteiro: “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Comentando antes de mais as leituras do dia, o Papa evocou a parábola do fariseu e do publicano, que subiram ao templo para rezar, advertindo contra a tentação farisaica de recordar a Deus os nossos méritos, quando, pelo contrário, a oração deve ser humilde:
“Para subir ao Céu, a oração deve partir de um coração humilde, pobre. Portanto, também nós, no final deste evento eclesial, queremos antes de mais dar graças a Deus, não pelo nossos méritos, mas pelo dom que Ele nos fez. Reconhecemo-nos pequenos e necessitados de salvação, de misericórdia”.
Passando depois à primeira leitura e ao respectivo Salmo responsorial, Bento XVI recordou que “o Senhor está perto dos que têm o coração atribulado e salva os de ânimo abatido”...
“O espírito dirige-se a tantos irmãos e irmãs que vivem na região do Médio Oriente e se encontram em situações difíceis, por vezes graves, ou por privações materiais, ou pelo desânimo, pelo estado de tensão, e porventura de medo. A Palavra de Deus também hoje nos oferece uma luz de esperança consoladora, quando apresenta a oração, personificada, que não desiste até que o Altíssimo intervenha e dê satisfação aos justos, restabelecendo a equidade”.
Este elo entre oração e justiça leva-nos a pensar em tantas situações no mundo, em particular no Médio Oriente - observou o Papa, que comentou também o texto paulino, da segunda Carta a Timóteo. No meio de todo o tipo de dificuldades, o Apóstolo combateu o bom combate, terminou a sua carreira, conservou a fé”. E conclui: “O Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todas as nações a ouvissem”.
“É uma palavra que ressoa com especial vigor neste domingo em que celebramos o Dia Mundial das Missões. Comunhão com Jesus crucificado e ressuscitado, testemunho do seu amor. A experiência do Apóstolo é paradigmática para todos os cristãos, especialmente para nós, Pastores. Partilhámos um momento forte de comunhão eclesial. Despedimo-nos agora para tornar cada um à sua missão, mas sabemos que permanecemos unidos, permanecemos no seu amor”.
“Desde há muito tempo que no Médio Oriente perduram os conflitos, a guerra, a violência, o terrorismo. A paz, que é dom de Deus, é também o resultado dos esforços dos homens de boa vontade, das instituições nacionais e internacionais, em particular dos Estados mais envolvidos na busca da solução dos conflitos”.
“Há que nunca resignar-se à falta de paz. A paz é possível. A paz é urgente. A paz é a condição indispensável para uma vida digna da pessoa humana e da sociedade. A paz é também o melhor remédio para evitar a emigração do Médio Oriente. Pedi a paz para Jerusalém – diz-nos o Salmo. Rezemos pela paz na Terra Santa”.
Bento XVI convidou também a rezar pela paz em todo o Médio Oriente, com um empenho para que tal dom de Deus oferecido aos homens de boa vontade se difunda no mundo inteiro. Mas, para além da promoção da paz – acrescentou o Papa – há um outro contributo que os cristãos estão chamados a dar.
“Um outro contributo que os cristãos podem dar à sociedade é a promoção de uma autêntica liberdade religiosa e de consciência, um dos direitos fundamentais da pessoa humana que todos os Estados deveriam sempre respeitar”.
Em muitos países do Médio Oriente existe liberdade de culto, enquanto que o espaço da liberdade religiosa é tantas vezes bastante limitado – observou o Papa.
“Alargar este espaço de liberdade torna-se uma exigência para garantir a todos os pertencentes às várias comunidades religiosas a verdadeira liberdade de viver e professar a própria fé”.
Uma questão que (acrescentou Bento XVI) poderia vir a ser objecto de diálogo entre cristãos e muçulmanos, diálogo cuja urgência e utilidade foi reafirmada pelos Padres Sinodais.
A concluir, e recordando a recente criação do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, o Santo Padre anunciou o tema da próxima assembleia sinodal, em 2012, decisão tomada após consulta ao episcopado do mundo inteiro: “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría nesta data em 1942
“As contradições, suportadas por amor a Deus, trazem sempre fecundidade”, escreve.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O cristão e a globalização
O Cristianismo proveio desde sempre do mesmo Senhor e do mesmo Pão que quer fazer de nós um só Corpo, com vista à unificação de toda a humanidade. Se nós, precisamente no momento em que se torna efectiva uma unificação exterior da humanidade, outrora impensável, falhamos como cristãos e supomos que não podemos ou não devemos nada mais dar, carregamos sobre nós uma pesada culpa.
(A Caminho de Jesus Cristo – Joseph Ratzinger)
(A Caminho de Jesus Cristo – Joseph Ratzinger)
Tema para reflexão - Amigos de Jesus (1)
Aos Seus amigos mais íntimos e mais queridos Nosso Senhor oferece não uma coroa de rosas, mas de espinhos; não os conduz ao Tabor, mas ao Calvário; não lhes dá riquezas, honras, prazeres, mas um cálice de ignomínia, uma pesada cruz.
(P. João M. DE MARCHI, Era uma Senhora mais brilhante que o Sol, 12ª ed., Missões da Consolata, pg. 69)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(P. João M. DE MARCHI, Era uma Senhora mais brilhante que o Sol, 12ª ed., Missões da Consolata, pg. 69)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/