… na sua teologia da história das religiões, não toma simplesmente partido pelo religioso, pelo conservador que se confia às regras de jogo das suas instituições herdadas. O «não» cristão aos deuses significa antes uma opção pelo rebelde que arrisca a ruptura com o habitual para obedecer à consciência. Talvez esta faceta revolucionária do Cristianismo tenha ficado escondida durante demasiado tempo por modelos conservadores.»
(Fé-Verdade-Tolerância: O Cristianismo e as Grandes Religiões – Joseph Ratzinger)
sábado, 23 de outubro de 2010
23º DIA DO ROSÁRIO
No Rosário, estamos com Maria em Igreja.
Mas é muito importante sabermos o que nos ensina a Igreja sobre Maria, sobre a devoção a Maria, sobre o culto a Maria.
Para isso devemos servir-nos da Constituição Dogmática Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, que dedica todo o Capítulo VIII à Bem-aventurada Virgem Maria Mãe de Deus.
Aqui vamos citar apenas dois pontos, (66 e 67), mas convido todas e todos a lerem e meditarem a Lumen Gentium, não só o Capítulo dedicado a Maria, mas tudo o que esta Constituição Dogmática, (friso a condição Dogmática), nos ensina sobre a Igreja.
Capítulo VIII
A BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA MÃE DE DEUS NO MISTÉRIO DE CRISTO E DA IGREJA
IV. O CULTO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM NA IGREJA
Natureza e fundamento do culto
66. Exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a seu Filho, acima de todos os anjos e homens, Maria que, como mãe santíssima de Deus, tomou parte nos mistérios de Cristo, é com razão venerada pela Igreja com culto especial. E, na verdade, a Santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de «Mãe de Deus», e sob a sua protecção se acolhem os fiéis, em todos os perigos e necessidades (191). Foi sobretudo a partir do Concílio do Éfeso que o culto do Povo de Deus para com Maria cresceu admiràvelmente, na veneração e no amor, na invocação e na imitação, segundo as suas proféticas palavras: «Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque realizou em mim grandes coisas Aquele que é poderoso» (Luc.1,48). Este culto, tal como sempre existiu na Igreja, embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração, que se presta por igual ao Verbo encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente. Na verdade, as várias formas de piedade para com a Mãe de Deus, aprovadas pela Igreja, dentro dos limites de sã e recta doutrina, segundo os diversos tempos e lugares e de acordo com a índole e modo de ser dos fiéis, têm a virtude de fazer com que, honrando a mãe, melhor se conheça, ame e gloria fique o Filho, por quem tudo existe (cfr. Col. 1, 15-16) e no qual «aprouve a Deus que residisse toda a plenitude» (Col. 1,19), e também melhor se cumpram os seus mandamentos.
Espírito da pregação e do culto
67. Muito de caso pensado ensina o sagrado Concílio esta doutrina católica, e ao mesmo tempo recomenda a todas os filhos da Igreja que fomentem generosamente o culto da Santíssima Virgem, sobretudo o culto litúrgico, que tenham em grande estima as práticas e exercícios de piedade para com Ela, aprovados no decorrer dos séculos pelo magistério, e que mantenham fielmente tudo aquilo que no passado foi decretado acerca do culto das imagens de Cristo, da Virgem e dos santos (192). Aos teólogos e pregadores da palavra de Deus, exorta-os instantemente a evitarem com cuidado, tanto um falso exagero como uma demasiada estreiteza na consideração da dignidade singular da Mãe de Deus (193). Estudando, sob a orientação do magistério, a Sagrada Escritura, os santos Padres e Doutores, e as liturgias das Igrejas, expliquem como convém as funções e os privilégios da Santíssima Virgem, os quais dizem todos respeito a Cristo, origem de toda a verdade, santidade e piedade. Evitem com cuidado, nas palavras e atitudes, tudo o que possa induzir em erro acerca da autêntica doutrina da Igreja os irmãos separados ou quaisquer outros. E os fiéis lembrem-se de que a verdadeira devoção não consiste numa emoção estéril e passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar filialmente a nossa mãe e a imitar as suas virtudes.
Que saibamos sempre seguir o que Maria nos diz todos os dias: «Fazei o que Ele vos disser.» Jo 2, 5
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/10/23-dia-do-rosario.html
Mas é muito importante sabermos o que nos ensina a Igreja sobre Maria, sobre a devoção a Maria, sobre o culto a Maria.
Para isso devemos servir-nos da Constituição Dogmática Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, que dedica todo o Capítulo VIII à Bem-aventurada Virgem Maria Mãe de Deus.
Aqui vamos citar apenas dois pontos, (66 e 67), mas convido todas e todos a lerem e meditarem a Lumen Gentium, não só o Capítulo dedicado a Maria, mas tudo o que esta Constituição Dogmática, (friso a condição Dogmática), nos ensina sobre a Igreja.
Capítulo VIII
A BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA MÃE DE DEUS NO MISTÉRIO DE CRISTO E DA IGREJA
IV. O CULTO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM NA IGREJA
Natureza e fundamento do culto
66. Exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a seu Filho, acima de todos os anjos e homens, Maria que, como mãe santíssima de Deus, tomou parte nos mistérios de Cristo, é com razão venerada pela Igreja com culto especial. E, na verdade, a Santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de «Mãe de Deus», e sob a sua protecção se acolhem os fiéis, em todos os perigos e necessidades (191). Foi sobretudo a partir do Concílio do Éfeso que o culto do Povo de Deus para com Maria cresceu admiràvelmente, na veneração e no amor, na invocação e na imitação, segundo as suas proféticas palavras: «Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque realizou em mim grandes coisas Aquele que é poderoso» (Luc.1,48). Este culto, tal como sempre existiu na Igreja, embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração, que se presta por igual ao Verbo encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente. Na verdade, as várias formas de piedade para com a Mãe de Deus, aprovadas pela Igreja, dentro dos limites de sã e recta doutrina, segundo os diversos tempos e lugares e de acordo com a índole e modo de ser dos fiéis, têm a virtude de fazer com que, honrando a mãe, melhor se conheça, ame e gloria fique o Filho, por quem tudo existe (cfr. Col. 1, 15-16) e no qual «aprouve a Deus que residisse toda a plenitude» (Col. 1,19), e também melhor se cumpram os seus mandamentos.
Espírito da pregação e do culto
67. Muito de caso pensado ensina o sagrado Concílio esta doutrina católica, e ao mesmo tempo recomenda a todas os filhos da Igreja que fomentem generosamente o culto da Santíssima Virgem, sobretudo o culto litúrgico, que tenham em grande estima as práticas e exercícios de piedade para com Ela, aprovados no decorrer dos séculos pelo magistério, e que mantenham fielmente tudo aquilo que no passado foi decretado acerca do culto das imagens de Cristo, da Virgem e dos santos (192). Aos teólogos e pregadores da palavra de Deus, exorta-os instantemente a evitarem com cuidado, tanto um falso exagero como uma demasiada estreiteza na consideração da dignidade singular da Mãe de Deus (193). Estudando, sob a orientação do magistério, a Sagrada Escritura, os santos Padres e Doutores, e as liturgias das Igrejas, expliquem como convém as funções e os privilégios da Santíssima Virgem, os quais dizem todos respeito a Cristo, origem de toda a verdade, santidade e piedade. Evitem com cuidado, nas palavras e atitudes, tudo o que possa induzir em erro acerca da autêntica doutrina da Igreja os irmãos separados ou quaisquer outros. E os fiéis lembrem-se de que a verdadeira devoção não consiste numa emoção estéril e passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar filialmente a nossa mãe e a imitar as suas virtudes.
Que saibamos sempre seguir o que Maria nos diz todos os dias: «Fazei o que Ele vos disser.» Jo 2, 5
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/10/23-dia-do-rosario.html
A presença de Deus (Editorial)
Ainda há necessidade de santos e sacerdotes? A pergunta é feita por Bento XVI face às canonizações às quais presidiu na Praça de São Pedro e na carta aos seminaristas. E a questão é radical, porque diz respeito à presença de Deus no mundo. Os seis santos proclamados pelo Papa - dos quais quatro são mulheres, uma delas australiana, Mary MacKillop, líder deveras extraordinária e corajosa - compreenderam-no, deixando transparecer e resplandecer esta presença.
Na escuridão da loucura nazista havia quem pensasse que a nova Alemanha não teria mais necessidade de sacerdotes, recordou Bento XVI aos seminaristas. Num texto, directo e importante, que não se destina exclusivamente a quem se está a preparar para o sacerdócio porque fala da fé, como no versículo de Lucas (18, 8) comentado pelo Papa na missa para as canonizações: "Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?".
O tom da carta de Bento XVI é mais uma vez quase confidencial, e deixa transparecer uma experiência pessoal profunda. Face às convicções de que os sacerdotes pertencem ao passado o Papa responde que, ao contrário, também hoje há necessidade deles, ou seja, de "homens que existam para Ele e que o levem aos outros". De facto, se Deus deixa de ser sentido "a vida torna-se vazia". Eis por que vale a pena tornar-se sacerdote. Num caminho que não fazemos sozinhos - eis a sabedoria do seminário - mas em comunidade.
Bento XVI descreve o sacerdote essencialmente como "homem de Deus". Que contudo não é um desconhecido retirado depois do big bang, mas aquele que se mostrou em Jesus, o Deus próximo. E o sacerdote, que não é um administrador qualquer, é o seu mensageiro. Por isso o sacerdote nunca "deve perder o contacto interior com Deus": assim deve ser compreendida - explica o Papa - a exortação do Senhor a rezar "em todos os momentos". Mas concretamente como? Iniciando e concluindo o dia com uma oração, lendo e ouvindo a Escritura, tornando-se sensíveis aos próprios erros mas também ao bom e ao bem. Celebrando a Eucaristia e compreendendo como a liturgia da Igreja cresceu no tempo, formada por numerosas gerações, numa continuidade ininterrupta. Aproximando-se humildemente do sacramento da Penitência para "se opor à degradação da alma".
É deveras uma agenda do sacerdote - mas útil para cada crente - a que Bento XVI descreve na carta, com indicações que se impõem pela sua simplicidade e sabedoria. Recomendando a sensibilidade pela piedade popular e ao mesmo tempo mostrando a importância do estudo, que mais não é do que "conhecer e compreender a estrutura interior da fé": através do conhecimento da Escritura na sua unidade, dos Padres e dos grandes Concílios, no aprofundamento das várias articulações da teologia, numa orientação sobre as grandes religiões, no estudo da filosofia e do direito canónico, definido "condição do amor" com uma coragem contra a corrente.
É de esperar que a atenção da media se concentre mais uma vez sobre quanto o Papa escreve acerca dos abusos sexuais contra crianças e jovens por parte de sacerdotes. Mas Bento XVI olha para longe, ressaltando que a dimensão da sexualidade deve ser integrada na pessoa, porque de outra forma "torna-se banal e destruidora". Como mostram os numerosos exemplos de sacerdotes autênticos - e dos santos - que precisamente por isso são convincentes. Deixando sobretudo transparecer a luz de Deus que ilumina cada homem.
Giovanni Maria Vian – Director
(© L'Osservatore Romano - 23 de Outubro de 2010)
Na escuridão da loucura nazista havia quem pensasse que a nova Alemanha não teria mais necessidade de sacerdotes, recordou Bento XVI aos seminaristas. Num texto, directo e importante, que não se destina exclusivamente a quem se está a preparar para o sacerdócio porque fala da fé, como no versículo de Lucas (18, 8) comentado pelo Papa na missa para as canonizações: "Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?".
O tom da carta de Bento XVI é mais uma vez quase confidencial, e deixa transparecer uma experiência pessoal profunda. Face às convicções de que os sacerdotes pertencem ao passado o Papa responde que, ao contrário, também hoje há necessidade deles, ou seja, de "homens que existam para Ele e que o levem aos outros". De facto, se Deus deixa de ser sentido "a vida torna-se vazia". Eis por que vale a pena tornar-se sacerdote. Num caminho que não fazemos sozinhos - eis a sabedoria do seminário - mas em comunidade.
Bento XVI descreve o sacerdote essencialmente como "homem de Deus". Que contudo não é um desconhecido retirado depois do big bang, mas aquele que se mostrou em Jesus, o Deus próximo. E o sacerdote, que não é um administrador qualquer, é o seu mensageiro. Por isso o sacerdote nunca "deve perder o contacto interior com Deus": assim deve ser compreendida - explica o Papa - a exortação do Senhor a rezar "em todos os momentos". Mas concretamente como? Iniciando e concluindo o dia com uma oração, lendo e ouvindo a Escritura, tornando-se sensíveis aos próprios erros mas também ao bom e ao bem. Celebrando a Eucaristia e compreendendo como a liturgia da Igreja cresceu no tempo, formada por numerosas gerações, numa continuidade ininterrupta. Aproximando-se humildemente do sacramento da Penitência para "se opor à degradação da alma".
É deveras uma agenda do sacerdote - mas útil para cada crente - a que Bento XVI descreve na carta, com indicações que se impõem pela sua simplicidade e sabedoria. Recomendando a sensibilidade pela piedade popular e ao mesmo tempo mostrando a importância do estudo, que mais não é do que "conhecer e compreender a estrutura interior da fé": através do conhecimento da Escritura na sua unidade, dos Padres e dos grandes Concílios, no aprofundamento das várias articulações da teologia, numa orientação sobre as grandes religiões, no estudo da filosofia e do direito canónico, definido "condição do amor" com uma coragem contra a corrente.
É de esperar que a atenção da media se concentre mais uma vez sobre quanto o Papa escreve acerca dos abusos sexuais contra crianças e jovens por parte de sacerdotes. Mas Bento XVI olha para longe, ressaltando que a dimensão da sexualidade deve ser integrada na pessoa, porque de outra forma "torna-se banal e destruidora". Como mostram os numerosos exemplos de sacerdotes autênticos - e dos santos - que precisamente por isso são convincentes. Deixando sobretudo transparecer a luz de Deus que ilumina cada homem.
Giovanni Maria Vian – Director
(© L'Osservatore Romano - 23 de Outubro de 2010)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
S. João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilias sobre a Conversão, 2 (a partir da trad. da col. Pères dans la Foi, 8, DDB 1978, p. 46)
«Tem piedade de mim, que sou pecador»
Um fariseu e um publicano subiram até ao Templo para a oração. O fariseu começou por enunciar as suas qualidades, e proclamava: «Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos.» Miserável, que te atreves a julgar toda a terra! Porque espezinhas o teu próximo? E ainda sentes necessidade de condenar este publicano! [...] A terra não te foi suficiente? Acusaste todos os homens, sem excepção: «por não ser como o resto dos homens [...] nem como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo». Infeliz! Quanta presunção nestas palavras!
Quanto ao publicano, que ouviu muito bem estas afirmações, podia ter retorquido: «Quem és tu para te atreveres a proferir tais murmurações sobre mim? Donde me conheces? Nunca viveste no meu meio, nem pertences ao grupo dos meus íntimos. Porquê tamanho orgulho? Aliás, quem pode comprovar as tuas boas acções? Porque fazes dessa maneira o teu próprio elogio, e quem te incita a gloriares-te desse modo?» Mas não fez nada disso ― muito pelo contrário! Prostrou-se por terra e disse: «Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.» Porque fez prova de humildade, saiu justificado.
O fariseu abandonou o Templo privado de qualquer absolvição, enquanto o publicano se foi embora com o coração renovado pela justiça reencontrada. [...] E, no entanto, não havia nele ponta de humildade, no sentido em que usamos este termo quando algum nobre desce do seu estado. No caso do publicano, portanto, não era de humildade que se tratava, mas de simples verdade, porque ele dizia a verdade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 24 de Outubro de 2010
São Lucas 18,9-14
9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros:10 «Subiram dois homens ao templo a fazer oração: um era fariseu e o outro publicano.11 O fariseu, de pé, orava no seu interior desta forma: Graças Te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano.12 Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo o que possuo.13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, pecador.14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa e o outro não; porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros:10 «Subiram dois homens ao templo a fazer oração: um era fariseu e o outro publicano.11 O fariseu, de pé, orava no seu interior desta forma: Graças Te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano.12 Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo o que possuo.13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, pecador.14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa e o outro não; porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
S. Josemaría nesta data em 1966
Enquanto celebra a Santa Missa, passa por uma experiência mística que, com grande simplicidade, conta no dia seguinte: “Com os meus sessenta e cinco anos, fiz uma descoberta maravilhosa. Encanta-me celebrar a Santa Missa, mas ontem custou-me muito. Que esforço! Vi que a Missa é verdadeiramente Opus Dei, trabalho, como foi um trabalho para Jesus Cristo a sua primeira Missa: a Cruz. Vi que o ofício do sacerdote, a celebração da Santa Missa, é um trabalho para confeccionar a Eucaristia; que se experimenta dor, e alegria, e cansaço. Senti na minha carne o esgotamento de um trabalho divino”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Tema para reflexão - Pureza (7)
A purificação exige oração, a prática da castidade, a pureza de intenções e do olhar.
(CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, nr. 2532)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, nr. 2532)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Cipriano (c. 200-258), Bispo de Cartago e mártir
Os benefícios da paciência, 7 (a partir da trad. de SC 291, p. 199 rev.)
«Talvez venha a dar frutos no futuro»: imitar a paciência de Deus
Irmãos bem-amados, Jesus Cristo, Nosso Senhor e Deus, não Se contentou em ensinar a paciência por palavras; também a demonstrou pelos Seus actos. [...] Na hora da paixão e da cruz, quantos sarcasmos ultrajantes escutados com paciência, quanta troça injuriosa suportada, ao ponto de ser cuspido, Ele que, com a Sua própria saliva, tinha aberto os olhos a um cego (Jo 9, 6) [...]; de Se ver coroado de espinhos, Ele que coroa os mártires com flores eternas; de Lhe baterem na face com as palmas das mãos, a Ele que concede palmas verdadeiras aos vencedores; despojado das Suas vestes, Ele que reveste os outros de imortalidade; alimentado com fel, Ele que dá o alimento celeste; dessedentado com vinagre, Ele que dá a beber o cálice da salvação. Ele, o inocente, Ele, o justo, ou antes, Ele, que é a própria inocência e a justiça, é contado entre os malfeitores; falsos testemunhos esmagam a Verdade; Aquele que deverá ser o juiz é submetido a julgamento; a Palavra de Deus é conduzida ao sacrifício, calando-Se. A seguir, quando os astros se eclipsam, quando os elementos se perturbam, quando a terra treme, [...] Ele não fala, não Se mexe, não revela a Sua majestade. Suporta tudo até ao fim com uma constância inesgotável, para que a paciência completa e perfeita tenha o seu auge em Cristo.
E, depois de tudo isto, ainda acolhe os Seus carrascos, se se converterem e se se voltarem para Ele; graças à Sua paciência [...], Ele não fecha a Sua Igreja a ninguém. Aos adversários, aos blasfemos, eternos inimigos do Seu nome, não apenas lhes concede o perdão, se se arrependerem das suas faltas, mas ainda os recompensa com o Reino dos Céus. Quem poderíamos indicar de mais paciente, de mais benevolente? A mesma pessoa que derramou o sangue de Cristo é vivificada pelo sangue de Cristo. Tal é a paciência de Cristo, e se não fosse tão grande como realmente é, a Igreja não teria o Apóstolo Paulo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Os benefícios da paciência, 7 (a partir da trad. de SC 291, p. 199 rev.)
«Talvez venha a dar frutos no futuro»: imitar a paciência de Deus
Irmãos bem-amados, Jesus Cristo, Nosso Senhor e Deus, não Se contentou em ensinar a paciência por palavras; também a demonstrou pelos Seus actos. [...] Na hora da paixão e da cruz, quantos sarcasmos ultrajantes escutados com paciência, quanta troça injuriosa suportada, ao ponto de ser cuspido, Ele que, com a Sua própria saliva, tinha aberto os olhos a um cego (Jo 9, 6) [...]; de Se ver coroado de espinhos, Ele que coroa os mártires com flores eternas; de Lhe baterem na face com as palmas das mãos, a Ele que concede palmas verdadeiras aos vencedores; despojado das Suas vestes, Ele que reveste os outros de imortalidade; alimentado com fel, Ele que dá o alimento celeste; dessedentado com vinagre, Ele que dá a beber o cálice da salvação. Ele, o inocente, Ele, o justo, ou antes, Ele, que é a própria inocência e a justiça, é contado entre os malfeitores; falsos testemunhos esmagam a Verdade; Aquele que deverá ser o juiz é submetido a julgamento; a Palavra de Deus é conduzida ao sacrifício, calando-Se. A seguir, quando os astros se eclipsam, quando os elementos se perturbam, quando a terra treme, [...] Ele não fala, não Se mexe, não revela a Sua majestade. Suporta tudo até ao fim com uma constância inesgotável, para que a paciência completa e perfeita tenha o seu auge em Cristo.
E, depois de tudo isto, ainda acolhe os Seus carrascos, se se converterem e se se voltarem para Ele; graças à Sua paciência [...], Ele não fecha a Sua Igreja a ninguém. Aos adversários, aos blasfemos, eternos inimigos do Seu nome, não apenas lhes concede o perdão, se se arrependerem das suas faltas, mas ainda os recompensa com o Reino dos Céus. Quem poderíamos indicar de mais paciente, de mais benevolente? A mesma pessoa que derramou o sangue de Cristo é vivificada pelo sangue de Cristo. Tal é a paciência de Cristo, e se não fosse tão grande como realmente é, a Igreja não teria o Apóstolo Paulo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 23 de Outubro de 2010
São Lucas 13,1-9
1 Neste mesmo tempo chegaram alguns a dar-Lhe a notícia de certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o dos sacrifícios deles.2 Jesus respondeu-lhes: «Vós julgais que aqueles galileus eram maiores pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido tal sorte?3 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo.4 Assim como também aqueles dezoito homens sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou; julgais que eles também foram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?5 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo». 6 Dizia também esta parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi buscar fruto e não o encontrou.7 Então disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho buscar fruto a esta figueira e não o encontro; corta-a; para que está ela inutilmente a ocupar terreno?8 Ele, porém, respondeu-lhe: Senhor, deixa-a ainda este ano, enquanto eu a cavo em volta e lhe deito estrume;9 se com isto der fruto, bem está; senão, cortá-la-ás depois».
1 Neste mesmo tempo chegaram alguns a dar-Lhe a notícia de certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o dos sacrifícios deles.2 Jesus respondeu-lhes: «Vós julgais que aqueles galileus eram maiores pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido tal sorte?3 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo.4 Assim como também aqueles dezoito homens sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou; julgais que eles também foram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?5 Não, Eu vo-lo digo; mas, se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo». 6 Dizia também esta parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi buscar fruto e não o encontrou.7 Então disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho buscar fruto a esta figueira e não o encontro; corta-a; para que está ela inutilmente a ocupar terreno?8 Ele, porém, respondeu-lhe: Senhor, deixa-a ainda este ano, enquanto eu a cavo em volta e lhe deito estrume;9 se com isto der fruto, bem está; senão, cortá-la-ás depois».