segunda-feira, 13 de setembro de 2010
FILHOS SEM MÃE – Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
«Eu e o David estamos à espera de gémeos. Esperamos que a imprensa respeite a nossa privacidade» – eis a declaração pública de Neil Patrick Harris, protagonista da série televisiva «How I met your mother» e, segundo as mesmas fontes, «corajoso» «homossexual assumido».
Tenho duas boas razões para me pronunciar sobre o caso: não só sou gémeo como, por ser trigémeo, fui com essas minhas duas irmãs notícia por esse motivo. Mas, esclareça-se, não por inconfidência familiar, pois os nossos pais teriam preferido manter a novidade no recato da família e dos amigos. Hoje seríamos notícia por mais uma razão: para além do insólito triplo nascimento, sem o truque da fertilização artificial, acresce a proeza de sermos filhos de um pai e de uma mãe, e não de dois homens ou de duas mulheres.
É caricato, se não mesmo absurdo, o anúncio mediático de um acontecimento que se pretende privado: se o interessado não respeita a intimidade da sua vida, que não só «assume» como também exibe, com que direito exige reserva aos meios de comunicação social?! Ao revelar o facto à imprensa, este deixa logicamente de ser do âmbito da sua privacidade, pelo que não faz sentido pedir que se respeite como particular uma notícia que já o não é, precisamente porque foi pelo próprio posta na praça pública. Só tem direito à discrição quem não faz alarde das suas circunstâncias pessoais e familiares.
Não deixa de ser curioso que o principal actor de «How I met your mother» espere, com outro homem, gémeos, porque, pelo menos na minha família, talvez excessivamente conservadora e tradicional, foram sempre as mães que ficaram à espera…
Supõe-se que quem aguarda os filhos são os respectivos pais, biológicos ou adoptivos. Mas não duas pessoas do mesmo sexo, que não são evidentemente os progenitores, nem podem, por esse motivo, fazer as suas vezes. Por isso, é logicamente defensável e eticamente exigível a proibição legal da adopção por dois indivíduos do mesmo sexo. Pode-se ser pai, sem mãe, ou mãe, sem pai, mas dois homens ou duas mulheres, mesmo sendo óptimas pessoas, nunca poderão ser pai e mãe de ninguém. Quanto muito dois «pais», ou duas «mães», mas não pai e mãe, que é o que se exige para o são desenvolvimento de um ser humano. Uma segunda «mãe» não substitui o pai, como um segundo «pai» não supre a ausência materna. Estes gémeos, não obstante os seus dois «pais», têm a desgraça de não serem, desculpe-se o termo, filhos da mãe.
A que título serão então acolhidos, por Neil e pelo seu amigo David, estes gémeos? Tudo leva a crer que mais não são do que um complemento da sua sui generis união, infecunda por natureza, de que não são a continuação natural, mas um artificial apêndice. Obtido, talvez, através de uma «proletária», ou seja, uma mulher anónima cuja maternidade fica reduzida à procriação da «prole», que depois enjeita em benefício de terceiros.
Neil Harris será muito valente ao «assumir» publicamente a sua tendência sexual, mas não o é quando se trata de arcar com uma consequência necessária a essa sua opção: a impossibilidade de geração. Pior: esquece que os «seus» gémeos não assumiram a infelicidade de serem órfãos de mãe viva, cuja identidade seguramente nunca conhecerão; que não escolheram o triste fado de nem sequer terem uma mãe adoptiva; que certamente nunca saberão qual dos seus dois «pais» foi o seu progenitor pois, nesse caso, o outro «pai» deixaria de o ser; que provavelmente nunca poderão ter outros irmãos, filhos dos mesmos progenitores; e que nem sequer tiveram direito à privacidade porque, antes até de nascerem, houve quem fizesse questão de se gabar publicamente da proeza da aquisição dos irmãos em gestação.
É de crer que as duas crianças sejam esperadas com amor, mas foram condenadas à infelicidade de nunca experimentarem a ternura de um colo materno. E, nos bastidores deste drama, é provável que haja uma mulher explorada, uma mãe silenciada, comprada, usada e, por fim, descartada. Esperemos que a Neil Patrick Harris não lhe falte a coragem, quando tiver que explicar aos gémeos «How I met your mother».
Gonçalo Portocarrero de Almada
Tenho duas boas razões para me pronunciar sobre o caso: não só sou gémeo como, por ser trigémeo, fui com essas minhas duas irmãs notícia por esse motivo. Mas, esclareça-se, não por inconfidência familiar, pois os nossos pais teriam preferido manter a novidade no recato da família e dos amigos. Hoje seríamos notícia por mais uma razão: para além do insólito triplo nascimento, sem o truque da fertilização artificial, acresce a proeza de sermos filhos de um pai e de uma mãe, e não de dois homens ou de duas mulheres.
É caricato, se não mesmo absurdo, o anúncio mediático de um acontecimento que se pretende privado: se o interessado não respeita a intimidade da sua vida, que não só «assume» como também exibe, com que direito exige reserva aos meios de comunicação social?! Ao revelar o facto à imprensa, este deixa logicamente de ser do âmbito da sua privacidade, pelo que não faz sentido pedir que se respeite como particular uma notícia que já o não é, precisamente porque foi pelo próprio posta na praça pública. Só tem direito à discrição quem não faz alarde das suas circunstâncias pessoais e familiares.
Não deixa de ser curioso que o principal actor de «How I met your mother» espere, com outro homem, gémeos, porque, pelo menos na minha família, talvez excessivamente conservadora e tradicional, foram sempre as mães que ficaram à espera…
Supõe-se que quem aguarda os filhos são os respectivos pais, biológicos ou adoptivos. Mas não duas pessoas do mesmo sexo, que não são evidentemente os progenitores, nem podem, por esse motivo, fazer as suas vezes. Por isso, é logicamente defensável e eticamente exigível a proibição legal da adopção por dois indivíduos do mesmo sexo. Pode-se ser pai, sem mãe, ou mãe, sem pai, mas dois homens ou duas mulheres, mesmo sendo óptimas pessoas, nunca poderão ser pai e mãe de ninguém. Quanto muito dois «pais», ou duas «mães», mas não pai e mãe, que é o que se exige para o são desenvolvimento de um ser humano. Uma segunda «mãe» não substitui o pai, como um segundo «pai» não supre a ausência materna. Estes gémeos, não obstante os seus dois «pais», têm a desgraça de não serem, desculpe-se o termo, filhos da mãe.
A que título serão então acolhidos, por Neil e pelo seu amigo David, estes gémeos? Tudo leva a crer que mais não são do que um complemento da sua sui generis união, infecunda por natureza, de que não são a continuação natural, mas um artificial apêndice. Obtido, talvez, através de uma «proletária», ou seja, uma mulher anónima cuja maternidade fica reduzida à procriação da «prole», que depois enjeita em benefício de terceiros.
Neil Harris será muito valente ao «assumir» publicamente a sua tendência sexual, mas não o é quando se trata de arcar com uma consequência necessária a essa sua opção: a impossibilidade de geração. Pior: esquece que os «seus» gémeos não assumiram a infelicidade de serem órfãos de mãe viva, cuja identidade seguramente nunca conhecerão; que não escolheram o triste fado de nem sequer terem uma mãe adoptiva; que certamente nunca saberão qual dos seus dois «pais» foi o seu progenitor pois, nesse caso, o outro «pai» deixaria de o ser; que provavelmente nunca poderão ter outros irmãos, filhos dos mesmos progenitores; e que nem sequer tiveram direito à privacidade porque, antes até de nascerem, houve quem fizesse questão de se gabar publicamente da proeza da aquisição dos irmãos em gestação.
É de crer que as duas crianças sejam esperadas com amor, mas foram condenadas à infelicidade de nunca experimentarem a ternura de um colo materno. E, nos bastidores deste drama, é provável que haja uma mulher explorada, uma mãe silenciada, comprada, usada e, por fim, descartada. Esperemos que a Neil Patrick Harris não lhe falte a coragem, quando tiver que explicar aos gémeos «How I met your mother».
Gonçalo Portocarrero de Almada
S. Josemaría nesta data em 1932
“Tudo o que se faz por Amor adquire formosura e se engrandece”, anota hoje.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Estados Unidos lançam selo em homenagem a Madre Teresa
Por ocasião do centenário do nascimento da Madre Teresa de Calcutá, o Serviço Postal dos Estados Unidos lançou em homenagem à Beata um novo selo que foi apresentado em uma cerimónia especial na Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Concepção na capital norte-americana.
O director-geral dos serviços postais norte-americanos, John Potter, considerou importante dedicar uma homenagem à Madre Teresa, quem acreditava “profundamente no valor e na dignidade inata da humanidade e trabalhou incansavelmente a favor dos pobres, doentes, órfãos e moribundos”.
O responsável dos correios disse estar "muito orgulhoso" de que nos Estados Unidos se ofereça uma lembrança duradoura à Madre Teresa.
Em vida, a religiosa recebeu várias homenagens por parte deste país e não hesitou em criticar contundente o materialismo e a "pobreza espiritual" dos países ocidentais, condições que para ela conduziram a um descuido particular e sistemático dos não nascidos e dos anciãos.
Antes de receber a cidadania americana honorária, a religiosa disse: "Não tenho nenhum novo ensinamento para os Estados Unidos. Esta nação foi fundada sobre a proposta - muito antiga como preceito moral, mas surpreendente e inovadora como visão política - de que a vida humana é um presente de valor incalculável, e que merece, sempre e em todas partes, ser tratada com a maior dignidade e respeito".
A Madre Teresa também dirigiu uma carta pública ao Supremo Tribunal americano sobre o tema do aborto, que descreveu como uma quebra "imensamente trágica e destrutiva" da visão americana dos direitos humanos.
Hoje em dia o trabalho das Missionárias da Caridade nos Estados Unidos centra-se na atenção nos doentes de SIDA/AIDS e nas mulheres grávidas com problemas.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
O director-geral dos serviços postais norte-americanos, John Potter, considerou importante dedicar uma homenagem à Madre Teresa, quem acreditava “profundamente no valor e na dignidade inata da humanidade e trabalhou incansavelmente a favor dos pobres, doentes, órfãos e moribundos”.
O responsável dos correios disse estar "muito orgulhoso" de que nos Estados Unidos se ofereça uma lembrança duradoura à Madre Teresa.
Em vida, a religiosa recebeu várias homenagens por parte deste país e não hesitou em criticar contundente o materialismo e a "pobreza espiritual" dos países ocidentais, condições que para ela conduziram a um descuido particular e sistemático dos não nascidos e dos anciãos.
Antes de receber a cidadania americana honorária, a religiosa disse: "Não tenho nenhum novo ensinamento para os Estados Unidos. Esta nação foi fundada sobre a proposta - muito antiga como preceito moral, mas surpreendente e inovadora como visão política - de que a vida humana é um presente de valor incalculável, e que merece, sempre e em todas partes, ser tratada com a maior dignidade e respeito".
A Madre Teresa também dirigiu uma carta pública ao Supremo Tribunal americano sobre o tema do aborto, que descreveu como uma quebra "imensamente trágica e destrutiva" da visão americana dos direitos humanos.
Hoje em dia o trabalho das Missionárias da Caridade nos Estados Unidos centra-se na atenção nos doentes de SIDA/AIDS e nas mulheres grávidas com problemas.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
S. João Crisóstomo, bispo, Doutor da Igreja
Nasceu em Antioquia, cerca do ano 349. Depois de ter recebido uma excelente educação, dedicou se à vida ascética; e, tendo sido ordenado sacerdote, consagrou se com grande fruto ao ministério da pregação. Eleito bispo de Constantinopla no ano 397, revelou grande zelo e competência nesse cargo pastoral, atendendo em particular à reforma dos costumes, tanto do clero como dos fiéis. A oposição da corte imperial e de outros inimigos pessoais levou o por duas vezes ao exílio. Perseguido por tantas tribulações, morreu em Comana (Ponto, Ásia Menor) no dia 14 de Setembro do ano 407. A sua notável diligência e competência na arte de falar e escrever, para expor a doutrina católica e formar os fiéis na vida cristã, mereceu lhe o cognome de Crisóstomo, «boca de ouro».
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Correcção fraterna
Devemos corrigir por amor; não com desejo de causar dano, mas com carinhosa intenção de conseguir a sua emenda. Se assim o fizermos, cumpriremos muito bem o preceito: “Se o teu irmão peca contra ti, vai corrige-o entre ti e ele só.” (Mt 18,15). Por que o corriges? Porque te dói ter sido ofendido por ele? Não o queira Deus. Se o fizeres por amor-próprio nada fazes. Se é o amor o que te move, actuas excelentemente. As mesmas palavras ensinam o amor que te deve mover, se é o teu ou o seu. “Se te ouvir, ganhaste o teu irmão” (Ibidem). Logo hás-de actuar para o ganhar a ele.
(Sermo, 82,4 – Santo Agostinho)
(Sermo, 82,4 – Santo Agostinho)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 62 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p.80 rev.)
«Senhor, eu não sou digno»
Na leitura do Evangelho, ouvimos Jesus louvar a nossa fé, associada à humildade. Quando prometeu ir a casa do centurião curar-lhe o servo, este respondeu: «Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, mas diz uma só palavra e o meu servo será curado». Ao considerar-se indigno, revela-se digno – digno não só de que Cristo entre em sua casa, mas também no seu coração. [...]
Pois não teria sido para ele grande alegria se o Senhor Jesus tivesse entrado em sua casa sem estar no seu coração. Com efeito Cristo, Mestre em humildade pelo Seu exemplo e pelas Suas palavras, sentou-Se à mesa em casa de um fariseu orgulhoso chamado Simão (Lc 7, 36ss.). Embora Se sentasse à sua mesa, não entrou no seu coração: aí, «o Filho do Homem não tinha onde reclinar a cabeça» (Lc 9, 58). Pelo contrário, aqui não entra em casa do centurião, mas entra no seu coração. [...]
Por conseguinte, é a fé unida à humildade que o Senhor elogia neste centurião. Quando este diz: «Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto», o Senhor responde: «Em verdade vos digo, nem em Israel encontrei tão grande fé». [...] O Senhor veio ao povo de Israel segundo a carne, para procurar primeiramente neste povo a Sua ovelha perdida (cf Lc 15, 4). [...] Nós, como homens, não podemos medir a fé dos homens. Foi Aquele que vê o fundo dos corações, Aquele a Quem ninguém engana, que testemunhou como era o coração deste homem; ao ouvir as suas palavras repletas de humildade, responde-lhe com uma palavra que cura.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 62 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p.80 rev.)
«Senhor, eu não sou digno»
Na leitura do Evangelho, ouvimos Jesus louvar a nossa fé, associada à humildade. Quando prometeu ir a casa do centurião curar-lhe o servo, este respondeu: «Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, mas diz uma só palavra e o meu servo será curado». Ao considerar-se indigno, revela-se digno – digno não só de que Cristo entre em sua casa, mas também no seu coração. [...]
Pois não teria sido para ele grande alegria se o Senhor Jesus tivesse entrado em sua casa sem estar no seu coração. Com efeito Cristo, Mestre em humildade pelo Seu exemplo e pelas Suas palavras, sentou-Se à mesa em casa de um fariseu orgulhoso chamado Simão (Lc 7, 36ss.). Embora Se sentasse à sua mesa, não entrou no seu coração: aí, «o Filho do Homem não tinha onde reclinar a cabeça» (Lc 9, 58). Pelo contrário, aqui não entra em casa do centurião, mas entra no seu coração. [...]
Por conseguinte, é a fé unida à humildade que o Senhor elogia neste centurião. Quando este diz: «Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto», o Senhor responde: «Em verdade vos digo, nem em Israel encontrei tão grande fé». [...] O Senhor veio ao povo de Israel segundo a carne, para procurar primeiramente neste povo a Sua ovelha perdida (cf Lc 15, 4). [...] Nós, como homens, não podemos medir a fé dos homens. Foi Aquele que vê o fundo dos corações, Aquele a Quem ninguém engana, que testemunhou como era o coração deste homem; ao ouvir as suas palavras repletas de humildade, responde-lhe com uma palavra que cura.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 13 de Setembro de 2010
São Lucas 7,1-10
1 Tendo terminado este discurso ao povo, entrou em Cafarnaum.2 Ora um centurião tinha doente, quase a morrer, um servo que lhe era muito querido.3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus a pedir-Lhe que viesse curar o seu servo.4 Eles, tendo ido ter com Jesus, pediam-Lhe instantemente, dizendo: «Ele merece que lhe faças esta graça,5 porque é amigo da nossa nação e até nos edificou a sinagoga».6 Jesus foi com eles. Quando estava já perto da casa, o centurião mandou uns amigos a dizer-Lhe: «Senhor, não Te incomodes, porque eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto.7 Por essa razão nem eu me achei digno de ir ter contigo; mas diz uma só palavra, e o meu servo será curado.8 Porque também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: Vai! e ele vai; e a outro: Vem! e ele vem; e ao meu servo: Faz isto! e ele faz».9 Jesus, ao ouvir isto, ficou admirado e, voltando-Se para a multidão que O seguia, disse: «Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel».10 Voltando para casa os que tinham sido enviados, encontraram o servo curado.
1 Tendo terminado este discurso ao povo, entrou em Cafarnaum.2 Ora um centurião tinha doente, quase a morrer, um servo que lhe era muito querido.3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus a pedir-Lhe que viesse curar o seu servo.4 Eles, tendo ido ter com Jesus, pediam-Lhe instantemente, dizendo: «Ele merece que lhe faças esta graça,5 porque é amigo da nossa nação e até nos edificou a sinagoga».6 Jesus foi com eles. Quando estava já perto da casa, o centurião mandou uns amigos a dizer-Lhe: «Senhor, não Te incomodes, porque eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto.7 Por essa razão nem eu me achei digno de ir ter contigo; mas diz uma só palavra, e o meu servo será curado.8 Porque também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: Vai! e ele vai; e a outro: Vem! e ele vem; e ao meu servo: Faz isto! e ele faz».9 Jesus, ao ouvir isto, ficou admirado e, voltando-Se para a multidão que O seguia, disse: «Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel».10 Voltando para casa os que tinham sido enviados, encontraram o servo curado.