Amanhã Domingo, dia 5 de Setembro, a partir das 9 horas, hora portuguesa, graças à Fundação Beta Films, poderá ver em directo a cerimónia em que D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei, conferirá a ordenação sacerdotal a Josep María Viñolas e a Mario Vera.
Links de acesso:
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Para ver a retransmissão através do site do Santuário de Torreciudad aceda a http://torreciudad.org/
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sábado, 4 de setembro de 2010
Ave Maria - Schubert
Ave Maria! Jungfrau mild,
Erhöre einer Jungfrau Flehen,
Aus diesem Felsen starr und wild
Soll mein Gebet zu dir hinwehen.
Wir schlafen sicher bis zum Morgen,
Ob Menschen noch so grausam sind.
O Jungfrau, sieh der Jungfrau Sorgen,
O Mutter, hör ein bittend Kind!
Ave Maria!
Ave Maria! Unbefleckt!
Wenn wir auf diesen Fels hinsinken
Zum Schlaf, und uns dein Schutz bedeckt
Wird weich der harte Fels uns dünken.
Du lächelst, Rosendüfte wehen
In dieser dumpfen Felsenkluft,
O Mutter, höre Kindes Flehen,
O Jungfrau, eine Jungfrau ruft!
Ave Maria!
Ave Maria! Reine Magd!
Der Erde und der Luft Dämonen,
Von deines Auges Huld verjagt,
Sie können hier nicht bei uns wohnen,
Wir woll'n uns still dem Schicksal beugen,
Da uns dein heil'ger Trost anweht;
Der Jungfrau wolle hold dich neigen,
Dem Kind, das für den Vater fleht.
Ave Maria!
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!
Hoje, Jesus indica-nos o lugar que deve ocupar o próximo na nossa hierarquia de amor e fala-nos sobre o seguimento a sua pessoa, que é o que deve caracterizar a vida cristã, um itinerário que transcorre por diferentes períodos no qual acompanhamos Jesus Cristo com nossa cruz: «Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo» (Lc 14,27).
Entra Jesus em conflito com a Lei de Deus, que nos ordena honrar os nossos pais e amar ao próximo, quando diz: «Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo» (Lc 14,26)? Naturalmente que não. Jesus Cristo disse que não veio para derrogar a Lei, mas para levá-la a sua plenitude; por isso Ele lhe dá a interpretação justa. Ao exigir um amor incondicional, próprio de Deus, declara que Ele é Deus, que devemos amá-lo sobre todas as coisas e que devemos ordená-lo em seu amor. Em nosso amor a Deus, que leva-nos a entregar-nos confiadamente a Jesus Cristo, amaremos ao próximo com um amor sincero e justo. Diz Santo Agostinho: «Te arrasta o afã pela verdade de Deus e de perceber sua vontade nas Santas Escrituras».
A vida cristã é uma constante viagem com Jesus. Hoje, muitos acreditam, teoricamente, ser cristãos, mas não viajam com Jesus: ficam no ponto de partida e não começam o caminho, ou o abandonam em seguida, ou fazem outra viagem com outros parceiros. A bagagem para viajar nesta vida com Jesus é a Cruz, cada um com a sua; mas junto à porção de dor que corresponde aos seguidores de Cristo, inclui-se também, o consolo com o qual Deus conforta suas testemunhas em qualquer classe de prova. Deus é a nossa esperança e nele está a fonte de vida.
(Fonte: Evangeli.net)
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!
Hoje, Jesus indica-nos o lugar que deve ocupar o próximo na nossa hierarquia de amor e fala-nos sobre o seguimento a sua pessoa, que é o que deve caracterizar a vida cristã, um itinerário que transcorre por diferentes períodos no qual acompanhamos Jesus Cristo com nossa cruz: «Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo» (Lc 14,27).
Entra Jesus em conflito com a Lei de Deus, que nos ordena honrar os nossos pais e amar ao próximo, quando diz: «Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo» (Lc 14,26)? Naturalmente que não. Jesus Cristo disse que não veio para derrogar a Lei, mas para levá-la a sua plenitude; por isso Ele lhe dá a interpretação justa. Ao exigir um amor incondicional, próprio de Deus, declara que Ele é Deus, que devemos amá-lo sobre todas as coisas e que devemos ordená-lo em seu amor. Em nosso amor a Deus, que leva-nos a entregar-nos confiadamente a Jesus Cristo, amaremos ao próximo com um amor sincero e justo. Diz Santo Agostinho: «Te arrasta o afã pela verdade de Deus e de perceber sua vontade nas Santas Escrituras».
A vida cristã é uma constante viagem com Jesus. Hoje, muitos acreditam, teoricamente, ser cristãos, mas não viajam com Jesus: ficam no ponto de partida e não começam o caminho, ou o abandonam em seguida, ou fazem outra viagem com outros parceiros. A bagagem para viajar nesta vida com Jesus é a Cruz, cada um com a sua; mas junto à porção de dor que corresponde aos seguidores de Cristo, inclui-se também, o consolo com o qual Deus conforta suas testemunhas em qualquer classe de prova. Deus é a nossa esperança e nele está a fonte de vida.
(Fonte: Evangeli.net)
O Evangelho de Domingo dia 5 de Setembro de 2010
São Lucas 14,25-33
25 Ia com Ele grande multidão de povo. Jesus, voltando-Se, disse-lhes:26 «Se alguém vem a Mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs, e até a sua vida, não pode ser Meu discípulo.27 Quem não leva a sua cruz e não Me segue não pode ser Meu discípulo.28 Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a acabar?29 Para que, se depois de ter feito as fundações não a puder terminar, não comecem todos os que a virem a troçar dele, dizendo:30 Este homem começou a edificar e não pôde terminar.31 Ou qual é o rei que, estando para entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro a considerar se com dez mil homens pode ir enfrentar-se com aquele que traz contra ele vinte mil?32 Doutra maneira, quando o outro ainda está longe, enviando embaixadores, pede-lhe paz.33 «Assim pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser Meu discípulo.
25 Ia com Ele grande multidão de povo. Jesus, voltando-Se, disse-lhes:26 «Se alguém vem a Mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs, e até a sua vida, não pode ser Meu discípulo.27 Quem não leva a sua cruz e não Me segue não pode ser Meu discípulo.28 Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a acabar?29 Para que, se depois de ter feito as fundações não a puder terminar, não comecem todos os que a virem a troçar dele, dizendo:30 Este homem começou a edificar e não pôde terminar.31 Ou qual é o rei que, estando para entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro a considerar se com dez mil homens pode ir enfrentar-se com aquele que traz contra ele vinte mil?32 Doutra maneira, quando o outro ainda está longe, enviando embaixadores, pede-lhe paz.33 «Assim pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser Meu discípulo.
Religiosos católicos são apresentados num fórum da ONU como "heróis não reconhecidos" na luta contra o SIDA/AIDS
A Ministra para o Desenvolvimento Comunitário de Papua Nova Guiné, Carol Kidu, declarou num fórum das Nações Unidas realizado em Melbourne (Austrália), que as religiosas, sacerdotes e missionários católicos que trabalham no sector sanitário são "heróis não reconhecidos" na luta contra o SIDA/ AIDS.
Conforme informou a agência Fides, em Papua Nova Guiné um grande número de hospitais são administrados pela Igreja e graças ao trabalho católico o número de novos casos do VIH/HIV está sendo controlado e inclusive pode diminuir.
A Fides informou que "o fórum da conferência das Nações Unidas foi apresentado por duas religiosas que trabalham como enfermeiras, obstetrícias e assessoras sobre o VIH/HIV e por um sacerdote que trabalha como cirurgião. Todos trabalham nas zonas mais remotas das Highlands (Zonas montanhosas), onde a difusão do vírus está mais concentrada, e onde a violência tribal e doméstica se encontra em proporção à epidemia".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Conforme informou a agência Fides, em Papua Nova Guiné um grande número de hospitais são administrados pela Igreja e graças ao trabalho católico o número de novos casos do VIH/HIV está sendo controlado e inclusive pode diminuir.
A Fides informou que "o fórum da conferência das Nações Unidas foi apresentado por duas religiosas que trabalham como enfermeiras, obstetrícias e assessoras sobre o VIH/HIV e por um sacerdote que trabalha como cirurgião. Todos trabalham nas zonas mais remotas das Highlands (Zonas montanhosas), onde a difusão do vírus está mais concentrada, e onde a violência tribal e doméstica se encontra em proporção à epidemia".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
S. Josemaría nesta data em 1942
Começa a pregar um retiro a universitários em Madrid. Fala-lhes sobre a sua tarefa de santificação no meio do mundo: “O nosso fim consiste em nos santificarmos para santificar os outros. Para isso, os únicos meios são a oração, os sacramentos, o sacrifício e o trabalho perseverante e bem feito”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Newman e Josemaría Escrivá
No próximo dia 19 de Setembro, Sua Santidade o Papa Bento XVI presidirá à cerimónia de beatificação do Cardeal John Henry Newman que terá lugar em Inglaterra. O Santo Padre aceitou o amável convite do Governo britânico para realizar aquela que virá a ser a primeira visita oficial de um Pontífice ao Reino Unido, dado que a visita que João Paulo II realizou em 1982 foi uma visita pastoral.
Reproduzimos um artigo publicado no portal Church Forum em que se relacionam as figuras de Newman e a de São Josemaria ao acentuar o importante papel que os leigos são chamados a desempenhar na Igreja:
"A comparação pode parecer muito forçada, muito ténue a relação que existe entre estas duas personagens inovadoras na vida da Igreja, uma do séc. XIX e a outra do séc. XX. O contexto social, cultural e histórico é bastante diferente; um é um convertido, ensaísta e apologista que chegou a ser cardeal, o outro é o fundador de uma instituição da Igreja. Contudo, observando-os com atenção, descobre-se uma grande sintonia espiritual e um projecto pastoral análogo. Menciono alguns exemplos.
Ambos são verdadeiros “profetas” da missão e do importante papel que os leigos são chamados a desempenhar na Igreja. Ambos sofreram devido a esta afirmação, uma vez que, quando a começaram a pregar, parecia uma novidade insustentável. Newman afirmava, por exemplo, que o 'sentir da fé' do povo de Deus devia ser considerado como 'lugar teológico', quer dizer, como uma fonte que se pode consultar para conhecer qual é o conteúdo autêntico da fé.
A Igreja, como depositária da revelação divina, não pode prescindir, na sua determinação, de uma parte importantíssima de si própria: o povo fiel; se o faz, além de perder uma fonte privilegiada, desemboca no clericalismo, uma redução daquilo que é efectivamente a Igreja, restringindo-a aos ministros ordenados e à hierarquia. São Josemaria por seu lado, também teve de sofrer incompreensões por afirmar taxativamente - muito antes do Vaticano II - que os leigos são chamados à plenitude da vida cristã, à santidade, que não são cristãos de segunda e têm uma vocação divina específica, por exemplo, a vocação matrimonial: quer dizer, um modo de abraçar e fazer a vontade de Deus na Igreja e no mundo. Ao 'sentir da fé' newmaniano, São Josemaría chamará, mais coloquialmente, o 'nariz católico' do povo de Deus.
Empenho e formação constantes
Ambos se aperceberam claramente de que pelo mero facto de uma pessoa ser leiga não se converte em porta-voz do Espírito Santo.
É necessária uma profunda formação e um empenho constante por ser coerente com a fé. Newman dedicou todo o seu esforço intelectual e pastoral a esse objectivo: a revista Rambler, a Universidade Católica de Dublin dirigida por ele, a escola do Oratório de Birmingham disso são exemplos eloquentes.
São Josemaría, por sua vez, além da sua riquíssima pregação e dos seus numerosos livros de espiritualidade, que tanto têm ajudado os leigos a encontrar Deus na sua vida quotidiana, fundou – por querer divino - uma instituição que tem como finalidade recordar o chamamento universal à santidade e fazê-la acessível: quer dizer, não só afirmar que devemos ser santos na vida normal, mas mostrar o como, prestando a ajuda adequada para conseguir alcançar esse objectivo. Por isso definia o Opus Dei como"uma grande catequese", onde se dá a formação necessária, particularmente dirigida a fomentar nas pessoas que a recebem a"unidade de vida", conceito que pretende reflectir a árdua, mas necessária, coerência entre aquilo em que se acredita e o que se vive; sem intromissões abusivas nem divórcios escandalosos.
O exemplo dos primeiros cristãos
Ambos tinham consciência de que aquilo que propunham não era, no fundo, uma novidade "é velho como o Evangelho e, como o Evangelho, novo" diria São Josemaria. Ambos tiveram, como fonte de inspiração, a vida dos primeiros cristãos, a quem é necessário recorrer para recuperar a integridade da fé, segundo Newman. Insistiam os dois na necessidade de alcançar uma profunda unidade entre fé e razão, cimentada no estudo das ciências, tanto profanas como eclesiásticas.
Assim, por exemplo, S. Josemaría exigia aos sacerdotes do Opus Dei que fossem peritos em algum saber profano – todos têm uma licenciatura, muitos um doutoramento civil -, ao mesmo tempo que bastantes leigos por sua vez cultivam as ciências teológicas segundo o seu nível, tendo muitos deles feito um doutoramento eclesiástico. Newman afirmou por sua vez: "Quero que os intelectuais leigos sejam religiosos, e que os eclesiásticos devotos sejam intelectuais".
Liberdade das consciências
Ambos foram profetas da 'liberdade das consciências' dentro da Igreja. Escrivá pregou incansavelmente sobre a liberdade e a autonomia dos leigos em assuntos temporais, indicando que não devia haver nenhuma ingerência eclesiástica nesses assuntos. Deviam, contudo, esforçar-se por ser coerentes com a sua fé e fiéis à sua consciência, evitando qualquer tipo de esquizofrenia oportunista que os desqualificasse moralmente. Newman insistiria no valor da consciência como lugar de encontro com Deus, sacrário do homem e motor de toda a conduta moral.
Podiam salientar-se muitos outros aspectos: necessidade de jejuar, piedade e doutrina no aprofundamento teológico; exercício prudente e responsável, face à Igreja, do trabalho teológico, e uma profunda percepção da Igreja como Mistério, como sacramento, que tendo um elemento humano, conduz à comunhão com o divino. De momento, chegam os aspectos apresentados para justificar a sintonia entre Newman e São Josemaría.".
Padre Mario Arroyo Martínez*
Nota sobre o autor:
*O Pe. Arroyo Martínez é doutorado em Filosofia pela Universidade Pontifícia da Santa Cruz
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Reproduzimos um artigo publicado no portal Church Forum em que se relacionam as figuras de Newman e a de São Josemaria ao acentuar o importante papel que os leigos são chamados a desempenhar na Igreja:
"A comparação pode parecer muito forçada, muito ténue a relação que existe entre estas duas personagens inovadoras na vida da Igreja, uma do séc. XIX e a outra do séc. XX. O contexto social, cultural e histórico é bastante diferente; um é um convertido, ensaísta e apologista que chegou a ser cardeal, o outro é o fundador de uma instituição da Igreja. Contudo, observando-os com atenção, descobre-se uma grande sintonia espiritual e um projecto pastoral análogo. Menciono alguns exemplos.
Ambos são verdadeiros “profetas” da missão e do importante papel que os leigos são chamados a desempenhar na Igreja. Ambos sofreram devido a esta afirmação, uma vez que, quando a começaram a pregar, parecia uma novidade insustentável. Newman afirmava, por exemplo, que o 'sentir da fé' do povo de Deus devia ser considerado como 'lugar teológico', quer dizer, como uma fonte que se pode consultar para conhecer qual é o conteúdo autêntico da fé.
A Igreja, como depositária da revelação divina, não pode prescindir, na sua determinação, de uma parte importantíssima de si própria: o povo fiel; se o faz, além de perder uma fonte privilegiada, desemboca no clericalismo, uma redução daquilo que é efectivamente a Igreja, restringindo-a aos ministros ordenados e à hierarquia. São Josemaria por seu lado, também teve de sofrer incompreensões por afirmar taxativamente - muito antes do Vaticano II - que os leigos são chamados à plenitude da vida cristã, à santidade, que não são cristãos de segunda e têm uma vocação divina específica, por exemplo, a vocação matrimonial: quer dizer, um modo de abraçar e fazer a vontade de Deus na Igreja e no mundo. Ao 'sentir da fé' newmaniano, São Josemaría chamará, mais coloquialmente, o 'nariz católico' do povo de Deus.
Empenho e formação constantes
Ambos se aperceberam claramente de que pelo mero facto de uma pessoa ser leiga não se converte em porta-voz do Espírito Santo.
É necessária uma profunda formação e um empenho constante por ser coerente com a fé. Newman dedicou todo o seu esforço intelectual e pastoral a esse objectivo: a revista Rambler, a Universidade Católica de Dublin dirigida por ele, a escola do Oratório de Birmingham disso são exemplos eloquentes.
São Josemaría, por sua vez, além da sua riquíssima pregação e dos seus numerosos livros de espiritualidade, que tanto têm ajudado os leigos a encontrar Deus na sua vida quotidiana, fundou – por querer divino - uma instituição que tem como finalidade recordar o chamamento universal à santidade e fazê-la acessível: quer dizer, não só afirmar que devemos ser santos na vida normal, mas mostrar o como, prestando a ajuda adequada para conseguir alcançar esse objectivo. Por isso definia o Opus Dei como"uma grande catequese", onde se dá a formação necessária, particularmente dirigida a fomentar nas pessoas que a recebem a"unidade de vida", conceito que pretende reflectir a árdua, mas necessária, coerência entre aquilo em que se acredita e o que se vive; sem intromissões abusivas nem divórcios escandalosos.
O exemplo dos primeiros cristãos
Ambos tinham consciência de que aquilo que propunham não era, no fundo, uma novidade "é velho como o Evangelho e, como o Evangelho, novo" diria São Josemaria. Ambos tiveram, como fonte de inspiração, a vida dos primeiros cristãos, a quem é necessário recorrer para recuperar a integridade da fé, segundo Newman. Insistiam os dois na necessidade de alcançar uma profunda unidade entre fé e razão, cimentada no estudo das ciências, tanto profanas como eclesiásticas.
Assim, por exemplo, S. Josemaría exigia aos sacerdotes do Opus Dei que fossem peritos em algum saber profano – todos têm uma licenciatura, muitos um doutoramento civil -, ao mesmo tempo que bastantes leigos por sua vez cultivam as ciências teológicas segundo o seu nível, tendo muitos deles feito um doutoramento eclesiástico. Newman afirmou por sua vez: "Quero que os intelectuais leigos sejam religiosos, e que os eclesiásticos devotos sejam intelectuais".
Liberdade das consciências
Ambos foram profetas da 'liberdade das consciências' dentro da Igreja. Escrivá pregou incansavelmente sobre a liberdade e a autonomia dos leigos em assuntos temporais, indicando que não devia haver nenhuma ingerência eclesiástica nesses assuntos. Deviam, contudo, esforçar-se por ser coerentes com a sua fé e fiéis à sua consciência, evitando qualquer tipo de esquizofrenia oportunista que os desqualificasse moralmente. Newman insistiria no valor da consciência como lugar de encontro com Deus, sacrário do homem e motor de toda a conduta moral.
Podiam salientar-se muitos outros aspectos: necessidade de jejuar, piedade e doutrina no aprofundamento teológico; exercício prudente e responsável, face à Igreja, do trabalho teológico, e uma profunda percepção da Igreja como Mistério, como sacramento, que tendo um elemento humano, conduz à comunhão com o divino. De momento, chegam os aspectos apresentados para justificar a sintonia entre Newman e São Josemaría.".
Padre Mario Arroyo Martínez*
Nota sobre o autor:
*O Pe. Arroyo Martínez é doutorado em Filosofia pela Universidade Pontifícia da Santa Cruz
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
MORAS EM TODO O LADO, SENHOR
Levanto os olhos para o céu
e pergunto-Te em oração:
onde moras Tu, Senhor?
Fico assim a olhar,
para cima,
para o alto,
ouvidos à escuta,
coração aberto,
mas nada me responde,
nada me aponta,
o caminho certo.
Mas eu não desisto,
nem se cansa o meu esperar,
quero ser paciente,
disponível,
todo aberto para Ti,
o coração e a mente,
o corpo,
todo o meu ser,
porque sei,
e acredito,
que Tu me vais responder.
Passa o tempo,
(para mim claro),
porque Tu não tens tempo,
ou melhor,
Tu és o tempo,
que se faz sempre presente,
e cheio do Teu amor,
pergunto mais uma vez:
onde moras Tu, Senhor?
É então que me recordo,
daqueles vestidos de branco,
que disseram aos Teus Apóstolos:
«porque estais assim a olhar para o céu?» *
Percebo a Tua resposta!
Procuro-Te inacessível,
quando Tu estás disponível.
Procuro-te no mais longe,
quando Tu és o mais perto.
Falo para Ti no exterior,
quando Te devia ouvir,
no interior.
Procuro-Te no fim,
quando Tu caminhas comigo.
Procuro-Te em todo o lado,
quando afinal estás em mim.
E quando afinal eu percebo,
que estás em mim e comigo,
também perceber me é dado,
que reconhecendo-Te Senhor,
já sei onde Tu moras:
afinal moras em todos,
moras no céu e na terra,
moras em todo o lado.
*Act 1,11
Monte Real, 1 de Setembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/moras-em-todo-o-lado-senhor.html
e pergunto-Te em oração:
onde moras Tu, Senhor?
Fico assim a olhar,
para cima,
para o alto,
ouvidos à escuta,
coração aberto,
mas nada me responde,
nada me aponta,
o caminho certo.
Mas eu não desisto,
nem se cansa o meu esperar,
quero ser paciente,
disponível,
todo aberto para Ti,
o coração e a mente,
o corpo,
todo o meu ser,
porque sei,
e acredito,
que Tu me vais responder.
Passa o tempo,
(para mim claro),
porque Tu não tens tempo,
ou melhor,
Tu és o tempo,
que se faz sempre presente,
e cheio do Teu amor,
pergunto mais uma vez:
onde moras Tu, Senhor?
É então que me recordo,
daqueles vestidos de branco,
que disseram aos Teus Apóstolos:
«porque estais assim a olhar para o céu?» *
Percebo a Tua resposta!
Procuro-Te inacessível,
quando Tu estás disponível.
Procuro-te no mais longe,
quando Tu és o mais perto.
Falo para Ti no exterior,
quando Te devia ouvir,
no interior.
Procuro-Te no fim,
quando Tu caminhas comigo.
Procuro-Te em todo o lado,
quando afinal estás em mim.
E quando afinal eu percebo,
que estás em mim e comigo,
também perceber me é dado,
que reconhecendo-Te Senhor,
já sei onde Tu moras:
afinal moras em todos,
moras no céu e na terra,
moras em todo o lado.
*Act 1,11
Monte Real, 1 de Setembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/moras-em-todo-o-lado-senhor.html
Tema para reflexão - A vontade de Deus
Os teólogos distinguem duas vontades em Deus: a vontade expressa e a vontade de gosto ou de desejo.
A vontade expressa compreende os mandamentos da lei de Deus e da Igreja; os conselhos, as inspirações, as regras e as constituições. (...)
A vontade de gosto ou de desejo é a que está presente em todos os acontecimentos, isto é, em tudo o que nos suceder, quer seja próspero ou adverso, na doença ou na saúde, na consolação ou na aflição, na morte e na vida, em tudo o que não for previsto, com tanto que não seja contra a vontade expressa que deve prevalecer a tudo. Devemos estar sempre prestes a submeter-nos à vontade de gosto, assim como à vontade expressa.
(S. FRANCISCO DE SALES, Pensamentos consoladores, Livro I, Cap. XVI, I)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
A vontade expressa compreende os mandamentos da lei de Deus e da Igreja; os conselhos, as inspirações, as regras e as constituições. (...)
A vontade de gosto ou de desejo é a que está presente em todos os acontecimentos, isto é, em tudo o que nos suceder, quer seja próspero ou adverso, na doença ou na saúde, na consolação ou na aflição, na morte e na vida, em tudo o que não for previsto, com tanto que não seja contra a vontade expressa que deve prevalecer a tudo. Devemos estar sempre prestes a submeter-nos à vontade de gosto, assim como à vontade expressa.
(S. FRANCISCO DE SALES, Pensamentos consoladores, Livro I, Cap. XVI, I)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Fr. Austin Chukwuemeka IHEKWEME (, )
O Filho do Homem é Senhor também do sábado
Hoje, frente a acusação dos fariseus, Jesus explica o sentido correcto do descanso sabático, invocando um exemplo de Antigo Testamento (cf. Dt 23,26): «Nunca lestes o que fez David (...) pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu aos seus companheiros esses pães, que só aos sacerdotes era permitido comer» (Lc 6,3-4).
A conduta de David antecipou a doutrina que Cristo ensina nesta passagem. Já no Antigo Testamento, Deus tinha estabelecido uma ordem nos preceitos da Lei, de forma que os de menor hierarquia cedem frente aos principais.
À luz disto, explica-se que um preceito cerimonial (como o que comentamos) cedesse ante um preceito de lei natural. Igualmente, o preceito do sábado não está por cima das necessidades elementares de subsistência.
Nesta passagem, Cristo ensina qual era o sentido da instituição divina do sábado: Deus o tinha instituído no bem do homem, para que pudesse descansar e se dedicar com paz e alegria ao culto divino. A interpretação dos fariseus tinha convertido esse dia em ocasião de angustia e preocupação a causa da quantia das prescrições e proibições.
O sábado tinha sido feito não só para que o homem descansasse, mas também para que desse glória a Deus: este é o autêntico sentido da expressão «o sábado foi feito para o homem» (Mc 2,27).
Adicionalmente, ao declarar-se senhor também do sábado (cf. Lc 6,5), manifesta abertamente que Ele é o mesmo Deus que deu o preceito ao povo de Israel, afirmando assim a sua divindade e o seu poder universal. Por essa razão, pode estabelecer outras leis, ao igual que Javé no Antigo Testamento. Jesus bem pode chamar-se senhor do sábado, porque é Deus.
Peçamos ajuda à Virgem para acreditar e entender que o sábado pertence a Deus e é uma forma — adaptado à natureza humana — de render glória e honra ao Todo-Poderoso. Como tem escrito João Paulo II, «o descanso é uma coisa sagrada» e ocasião para «tomar consciência de que tudo é obra de Deus».
(Fonte: Evangeli.net)
O Filho do Homem é Senhor também do sábado
Hoje, frente a acusação dos fariseus, Jesus explica o sentido correcto do descanso sabático, invocando um exemplo de Antigo Testamento (cf. Dt 23,26): «Nunca lestes o que fez David (...) pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu aos seus companheiros esses pães, que só aos sacerdotes era permitido comer» (Lc 6,3-4).
A conduta de David antecipou a doutrina que Cristo ensina nesta passagem. Já no Antigo Testamento, Deus tinha estabelecido uma ordem nos preceitos da Lei, de forma que os de menor hierarquia cedem frente aos principais.
À luz disto, explica-se que um preceito cerimonial (como o que comentamos) cedesse ante um preceito de lei natural. Igualmente, o preceito do sábado não está por cima das necessidades elementares de subsistência.
Nesta passagem, Cristo ensina qual era o sentido da instituição divina do sábado: Deus o tinha instituído no bem do homem, para que pudesse descansar e se dedicar com paz e alegria ao culto divino. A interpretação dos fariseus tinha convertido esse dia em ocasião de angustia e preocupação a causa da quantia das prescrições e proibições.
O sábado tinha sido feito não só para que o homem descansasse, mas também para que desse glória a Deus: este é o autêntico sentido da expressão «o sábado foi feito para o homem» (Mc 2,27).
Adicionalmente, ao declarar-se senhor também do sábado (cf. Lc 6,5), manifesta abertamente que Ele é o mesmo Deus que deu o preceito ao povo de Israel, afirmando assim a sua divindade e o seu poder universal. Por essa razão, pode estabelecer outras leis, ao igual que Javé no Antigo Testamento. Jesus bem pode chamar-se senhor do sábado, porque é Deus.
Peçamos ajuda à Virgem para acreditar e entender que o sábado pertence a Deus e é uma forma — adaptado à natureza humana — de render glória e honra ao Todo-Poderoso. Como tem escrito João Paulo II, «o descanso é uma coisa sagrada» e ocasião para «tomar consciência de que tudo é obra de Deus».
(Fonte: Evangeli.net)
O Evangelho do dia 4 de Setembro de 2010
São Lucas 6,1-5
1 Num sábado, passando Jesus pelas searas, os Seus discípulos colhiam espigas e debulhando-as nas mãos, as comiam.2 Alguns dos fariseus disseram-lhes: «Porque fazeis o que não é permitido aos sábados?».3 Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?4 Como entrou na casa de Deus, tomou os pães da proposição, comeu deles e deu aos seus companheiros, embora não fosse permitido comer deles senão aos sacerdotes?».5 Depois acrescentou: «O Filho do Homem é Senhor também do sábado».
1 Num sábado, passando Jesus pelas searas, os Seus discípulos colhiam espigas e debulhando-as nas mãos, as comiam.2 Alguns dos fariseus disseram-lhes: «Porque fazeis o que não é permitido aos sábados?».3 Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?4 Como entrou na casa de Deus, tomou os pães da proposição, comeu deles e deu aos seus companheiros, embora não fosse permitido comer deles senão aos sacerdotes?».5 Depois acrescentou: «O Filho do Homem é Senhor também do sábado».