domingo, 15 de agosto de 2010

Ave mundi spes Maria - Latin


Ave mundi spes Maria, ave mitis, ave pia, ave plena gratia.

Ave virgo singularis, quć per rubum designaris non passus incendia.
Ave rosa speciosa, ave Jesse virgula:
Cujus fructus nostri luctus relaxavit vincula.

Ave cujus viscera contra mortis foedera ediderunt filium.
Ave carens simili, mundo diu flebili reparasti gaudium.
Ave virginum lucerna, per quam fulsit lux superna his quos umbra tenuit.
Ave virgo de qua nasci, et de cujus lacte pasci res cćlorum voluit.

Ave gemma coeli luminarium.
Ave Sancti Spiritus sacrarium.

Oh, quam mirabilis, et quam laudabilis hćc est virginitas!
In qua per spiritum facta paraclitum fulsit foecunditas.

Oh, quam sancta, quam serena, quam benigna, quam amoena esse virgo creditur!
Per quam servitus finitur, posta coeli aperitur, et libertas redditur.
Oh, castitatis lilium, tuum precare filium, qui salus est humilium:
Ne nos pro nostro vitio, in flebili judicio subjiciat supplicio.

Sed nos tua sancta prece mundans a peccati fćce collocet in lucis domo.
Amen dicat omnis homo.

Magnificat - Mina



MAGNIFICAT anima mea Dominum,
et exultavit spiritus meus
in Deo salutari meo;
quia respexit
humilitatem ancillae suae,
ecce enim ex hoc
beatam me dicent
omnes generationes.
MAGNIFICAT anima mea Dominum,
quia fecit mihi magna
qui potens est;
et sanctum nomen eius,
et misericordia eius
a progenie in progenies
timentibus eum.
MAGNIFICAT anima mea Dominum,
fecit potentiam in bracchio suo,
dispersit superbos
mente cordis sui;
deposuit potentes de sede,
et exaltavit humiles;
esurientes implevit bonis,
et divites
dimisit inanes.
MAGNIFICAT anima mea Dominum,
suscepit Israel,
puerum suum,
recordatus misericordiae suae,
sicut locutus est
ad patres nostros,
Abraham et semini eius
in secula.
MAGNIFICAT anima mea Dominum,
et exultavit spiritus meus
in Deo salutari meo;
MAGNIFICAT, MAGNIFICAT,
MAGNIFICAT...MAGNIFICA

Bento XVI no Angelus da Assunção de Nossa Senhora - “Artistas de todas as épocas pintaram e esculpiram a santidade da Mãe do Senhor”


Vídeo em espanhol

Neste Domingo, o meio-dia, juntamente com alguns milhares de pessoas congregadas no pátrio interno do Palácio apostólico de Castelgandolfo o Papa recitou a oração mariana do Angelus precedida de breves palavras sobre a solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

Bento XVI recordou que na historia da Igreja as festas marianas aparecem já no século IV, e que artistas de todas as épocas pintaram e esculpiram a santidade da Mãe do Senhor adornando igrejas e santuários. Poetas, escritores e músicos prestaram honras ás Virgem com hinos e cânticos litúrgicos. Do Oriente ao Ocidente é invocada a Mãe celeste que sustenta nos seus braços o Filho de Deus e sob a sua protecção encontra refugio a humanidade inteira.

Não faltou nesta ocasião uma saudação em língua portuguesa:

Uma calorosa saudação aos peregrinos de língua portuguesa! Nossa Senhora ao ser assunta ao Céu fica mais próxima de seus filhos aqui na terra, intercedendo por eles junto a Jesus, e torna-se um sinal luminoso da vida futura que esperamos. Que Deus vos abençoe! Obrigado pela vossa visita!

(Fonte: site Radio Vaticana)

Bispo emérito de Leiria-Fátima apela à oração e à acção pelo Mundo

D. Serafim Ferreira e Silva exortou esta manhã em Fátima à oração mas também à acção para a melhoria do mundo.

Dirigindo-se aos peregrinos durante a homilia da missa celebrada no recinto de oração, o prelado sublinhou a necessidade de “rezarmos, reflectindo, corrigindo, prometendo e agindo. Não basta ficar na igreja ou aqui no santuário a rezar. O mundo precisa de nós!”.

D. Serafim lembrou ainda as vítimas dos incêndios, a necessária solidariedade, e a solenidade hoje vivida pelos católicos: a Assunção de Nossa Senhora.

Além de muitas famílias, participaram na celebração eucarística 17 grupos de peregrinos, oriundos de nove países.

De Portugal destaque-se o grupo de jovens das dioceses de Leiria-Fátima e de Santarém. Este jovens tiveram este fim-de-semana em Fátima vários momentos de oração e, no final desta celebração dominical, entregaram a Cruz das Jornadas Mundiais de Juventude e o Ícone mariano que os acompanhou aos jovens da diocese de Coimbra.

Estes símbolos em peregrinação por Portugal propõem, nas palavras do padre Pablo Lima, director do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, “um encontro profundo com Jesus Cristo e Maria; oferecer aos jovens das nossas comunidades o contacto e a experiência com tantos momentos de conversão à volta da mesma Cruz; acolher os jovens do mundo inteiro em nossa casa e criar uma «rampa de lançamento» da JMJ Madrid 2011 em Portugal”.

A propósito desta iniciativa, D. Serafim rezou “para que os jovens encontrem Cristo Salvador”.

Há 56 anos atrás D. Serafim Ferreira e Silva celebrava neste mesmo dia a sua missa nova (a que o neo-sacerdote celebra depois daquela em que foi orde-nado – cf. “Enciclopédia Católica Popular”). De modo especial, por esse motivo, ofereceu a Eucaristia a que presidiu hoje “pelos peregrinos de Fátima, para que possam assumir a cruz da vida e assumir uma vida mais santa e feliz”.

Rezou também “pelos migrantes, pelas vítimas de tantos males, tantas agressões” e vincou que é “preciso protestar, reflectir, ajudar, prevenir, tudo isto é pedir a Deus a força para vencer as contrariedades”.

Recorde-se ainda que a Igreja portuguesa celebra hoje a Jornada Nacional de Solidariedade com a Pastoral da Mobilidade Humana. O ofertório, em todas as Missas no Santuário de Fátima, reverte a favor da Pastoral da Mobilidade Humana. Em 2009, no Santuário, este ofertório totalizou 12104,32 € (doze mil, cento e quatro euros e trinta e dois cêntimos).

Animaram a celebração o Coro do Santuário de Fátima e um Coro do Senegal.

LeopolDina Simões, Sala de Imprensa do Santuário de Fátima

Boletim Informativo do Santuário de Fátima – 15 de Agosto de 2010

Lourdes (roguemos ao Senhor pelo Santuário de Lourdes e pela sua misericórdia para com aqueles que gravemente O ofendem e à Rainha da Paz, Nossa Mãe)

Cerca de 30 mil peregrinos foram hoje, domingo, retirados do Santuário católico de Lourdes, em França, depois de um alerta de bomba, noticiou a AFP.

De acordo com os serviços de imprensa do Santuário, os peregrinos celebravam o Dia da Nossa Senhora da Assunção.

A mesma fonte informa que a polícia recebeu uma chamada telefónica a dizer que quatro bombas iriam explodir no Santuário às 15 horas locais (14 horas em Portugal).

De acordo com os responsáveis, a evacuação do Santuário está a realizar-se "com calma".

Entretanto, as forças de segurança estão à procura dos explosivos.

As duas missas da Nossa Senhora da Assunção, a data que mais peregrinos atrai a Lourdes, já tinham terminado quando se deu início à evacuação do Santuário.

O Papa Bento XVI visitou o Santuário mariano de Lourdes em Setembro de 2008 para comemorar o 150º aniversário das supostas aparições da Virgem à criança Bernadette Soubiruos.

(Fonte: JN online às 13h05m)

Veja imagens em directo neste link http://www.corriere.it/Primo_Piano/Esteri/2010/08/15/pop_lourdes.shtml

Bento XVI - “A Assunção de Nossa Senhora ao Céu é sinal de que Deus não nos abandona”

O Papa Bento XVI que neste período do ano tem a sua residência em Castelgandolfo, deslocou-se na manhã deste Domingo à igreja paroquial local dedicada a São Tomás de Vilanova, onde presidiu a celebração da Missa da festa da Assunção de Nossa Senhora.

“O cristianismo dá uma esperança forte num futuro luminoso e abre o caminho para a realização deste futuro, e nós somos chamados como cristãos a construir este mundo novo.

Foi uma mensagem de esperança para todos os crentes, aquela que Bento XVI quis tirar dos significados da solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Uma das festas mais importantes do ano litúrgico, disse o Papa na homilia, recordando que a 1 de Novembro deste ano ocorre o 60º aniversario da definição dogmática da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, da parte do Papa Pio XII. E com este dogma – explicou Bento XVI - nós acreditamos que Maria, como Cristo seu filho, já venceu a morte e triunfa na gloria celeste na totalidade do seu ser, em corpo e alma.

O Papa quis deter-se sobre o facto de que todos nós temos bem consciência de que com a palavra céu não nos referimos a um lugar qualquer do universo, a uma estrela ou qualquer outra coisa.

Referimo-nos a algo muito maior e difícil de definir com os nossos conceitos humanos limitados.
“Com a palavra céu queremos afirmar que Deus não nos abandona tão pouco na e para além da morte, mas tem um lugar para nós e dá-nos a eternidade, que em Deus há um lugar para nós”.

Segundo Bento XVI a nossa serenidade, a nossa esperança, a nossa paz fundamentam-se precisamente nisto: em Deus, no seu pensamento e no seu amor não sobrevive apenas a sombra de nós mesmos, mas n'Ele e no seu amor, somos guardados e introduzidos com a nossa vida inteira, com todo o nosso ser, para a eternidade.

É o seu amor que vence a morte e nos dá a eternidade – concluiu . E é este amor que chamamos Céu.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Casamento escandaloso

O casamento recente de um escritor português com o companheiro motivou uma ou outra notícia de jornal, uma ou outra coluna de opinião e uma razoável quantidade de sentimentalismo na Internet. Dado que não se tratou do primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo, que sempre tinha o efeito da novidade, estranhei que tantos órgãos de comunicação e tantos comunicadores individuais imitassem a imprensa dos mexericos. Estranhei sobretudo que a comoção orientasse quase todos os desabafos.

Sobretudo porque, ao contrário do que sucede no jornalismo dito "social", os autores dos desabafos em questão são, ou parecem ser, esquerdistas convictos, daquela esquerda que, não só desde Brecht, gastou décadas a ridicularizar o matrimónio "burguês". Pelos vistos, bastou alterar a orientação sexual para que o que antes era ridículo se transformasse numa celebração do amor puro e irredutível. Num ápice, o formalismo opressor do "papel" passou a atestado indispensável de maioridade cívica e a motivo para lágrimas de alegria.

Que eu saiba, a igualdade não é isto. A igualdade que esteve no centro das reivindicações do casamento gay implicaria, agora que este se consumou em sentido lato, que se alargasse o enxovalho aos gays que cederam às "convenções" e à moralidade "tradicional".

A menos que a igualdade fosse apenas um pretexto para que o casamento, à semelhança das paradas, reforçasse o cliché da homossexualidade enquanto diversão exótica. A menos que se vá a um enlace gay como se vai ao zoo ver os macaquinhos amassarem bananas contra as grades, exercício tonto se praticado pelo cidadão comum mas ternurento quando a cargo dos bichinhos. A menos que o combate à discriminação seja um modo sinuoso, e talvez inconsciente, de discriminar mais.

Alberto Gonçalves

(Fonte: DN online)

Nota de JPR: Querida Mãe, hoje era minha intenção dedicar-Te todas as inserções do ‘Spe Deus’, mas dada a actualidade do tema abordado em Portugal e em muitos países da América Latina, aonde o Senhor concedeu o privilégio a este simples instrumento Seu de ser lido com quotas em Agosto acima dos leitores portugueses que se encontram em legítimo gozo de férias, resolvi abrir esta excepção certo da Tua compreensão.
Louvada sejais Puríssima Mãe nesta data e em todos os dias do ano!

S. Josemaría nesta data em 1931


Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Hoje escreve nos seus Apontamentos íntimos: “Vou fazer, a partir desta tarde, uma novena à nossa Mãe, celebrando a sua assunção em corpo e alma aos céus. Realmente, alegro-me, parecendo-me que estou presente… com a Trindade beatíssima, com os Anjos que recebem a sua Rainha, com todos os Santos, que aclamam a Mãe e Senhora”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A última etapa da peregrinação terrena da Mãe de Deus…

… convida-nos a olhar para o modo como Ela percorreu o seu caminho rumo à meta da eternidade gloriosa.
(…)
Então, em Maria que subiu aos céus nós contemplamos Aquela que, por um privilégio singular, com a alma e com o corpo, se tornou partícipe da vitória definitiva de Cristo sobre a morte. "Terminando o curso da sua vida terrena — diz o Concílio Vaticano II — foi levada à glória celeste em corpo e alma, e exaltada pelo Senhor como Rainha do Universo, para que se parecesse mais com o seu Filho, Senhor dos Senhores" (cf. Ap 19, 16) e vencedor do pecado e da morte"(Lumen gentium, 59). Na Virgem da Assunção ao céu contemplamos a coroação da sua fé, daquele caminho de fé que Ela indica à Igreja e a cada um de nós: Aquela que em cada momento acolheu a Palavra de Deus, subiu ao céu, ou seja, Ela mesma foi acolhida pelo Filho naquela "morada", que nos preparou com a sua morte e ressurreição (cf. Jo 14, 2-3).
(…)
Com São Bernardo, místico cantor da Virgem Santa, assim a invocamos: "Suplicamos-te, ó bendita, pela graça que Tu encontraste, por aquelas prerrogativas que Tu mereceste, pela Misericórdia que Tu deste à luz, faz com que Aquele que por ti se dignou tornar-se partícipe da nossa miséria e enfermidade, graças à sua intercessão, nos torne partícipes das suas graças, da sua bem-aventurança e da sua glória eterna, Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que está acima de todas as coisas, Deus bendito nos séculos dos séculos. Amém" (Sermo 2 de Adventu, 5: pl 183, 43).


(Bento XVI – Excerto homilia da Santa Missa na Solenidade de Nossa Senhora da Assunção na Paróquia de São Tomás de Vilanova, Castelgandolfo - Sábado, 15 de Agosto de 2009)

Ave Maria - Canto gregoriano


Ave Maria,

gratia plena,

Dominus tecum,

benedicta tu in muliéribus,

et benedictus fructus ventris tui Iesus.

Sancta Maria, Mater Dei,

ora pro nobis peccatoribus,

nunc et in ora mortis nostrae.

Amen.

Tema para reflexão - Magnificat

O Magnificat — um retrato, por assim dizer, da sua alma — é inteiramente tecido com fios da Sagrada Escritura, com fios tirados da Palavra de Deus. Desta maneira se manifesta que Ela Se sente verdadeiramente em casa na Palavra de Deus, dela sai e a ela volta com naturalidade. Fala e pensa com a Palavra de Deus; esta torna-se palavra Dela, e a sua palavra nasce da Palavra de Deus. Além disso, fica assim patente que os seus pensamentos estão em sintonia com os de Deus, que o Dela é um querer juntamente com Deus. Vivendo intimamente permeada pela Palavra de Deus, Ela pôde tornar-se mãe da Palavra encarnada.

Enfim, Maria é uma mulher que ama. E como poderia ser de outro modo? Enquanto crente que, na fé, pensa com os pensamentos de Deus e quer com a vontade de Deus, Ela não pode ser senão uma mulher que ama. Isto mesmo o intuímos nós nos gestos silenciosos que nos referem os relatos evangélicos da infância. Vemo-lo na delicadeza com que, em Caná, se dá conta da necessidade em que se acham os esposos e a apresenta a Jesus. Vemo-lo na humildade com que aceita ser esquecida no período da vida pública de Jesus, sabendo que o Filho deve fundar uma nova família e que a hora da Mãe chegará apenas no momento da cruz, que será a verdadeira hora de Jesus (cf. Jo 2, 4; 13, 1). Então, quando os discípulos tiverem fugido, Maria permanecerá junto da cruz (cf. Jo 19, 25-27); mais tarde, na hora de Pentecostes, serão eles a juntar-se ao redor Dela à espera do Espírito Santo (cf. Act 1, 14).

(BENTO XVI, Encíclica 'Deus Caritas est', § 41)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Assunção de Nossa Senhora

A morte da Virgem Maria chama-se dormição, porque foi sonho de amor. Não foi triste nem doloroso; foi o cumprimento dum desejo. É probabilíssimo e hoje bastante comum a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos apóstolos. A tradição antiga localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu filho celebrara os mistérios da Eucaristia e onde, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os apóstolos.

Hoje, sobre a parte da área que a Basílica de Constantinopla ocupou, levanta-se a "igreja da Dormição", magnífica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém. É lugar preferido por fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra. Assim vê-se rodeada de cemitérios católico, grego, arménio e protestante anglicano.

Por meio da Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", definiu Pio XII esta doutrina como dogma de fé. Dada em Roma, junto de S. Pedro, no ano do grande Jubileu, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de todos os Santos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)