Governo espanhol pede 100 mil euros a juiz que negou adopção de menina a “casal” de lésbicas

No próximo dia 5 de Agosto, o ex-juiz Fernando Ferrín Calamita deverá pagar ao Estado 100 mil euros por ter sido expulso da carreira judicial ao ter negado a adopção de uma menina a um “casal” de lésbicas.

Ferrín, casado e pai de sete filhos, exerceu como juiz nas localidades de Huesca, Béjar (Salamanca) e Chiclana (Cádiz). Desde 1999 era juiz de família em Murcia onde em 2008 o Tribunal Superior de Justiça o condenou a dois anos e três meses de suspensão por negar a polémica adopção.

O juiz limitou-se a aplicar a legislação protectora do menor e solicitar um relatório a um perito sobre as consequências que tal adopção podia conduzir no desenvolvimento da menina.

Em Dezembro de 2009 o Tribunal Supremo condenou a 10 anos de inabilitação. Além disso, impôs-lhe uma multa de 720 euros e o obrigou a indemnizar com 6.000 euros a pessoa que o processou.

Conforme informa a organização Profissionais pela Ética "o poderoso lobby homossexual espanhol, com o acordo ou a passividade de todas as instituições, decidiu castigar Ferrín de maneira exemplar. Assim começou seu calvário: condenação por ‘atraso malicioso’ no trâmite da adopção, pressões e chantagens, marcos de um processo judicial com numerosos pontos obscuros, sem descartar a possível prevaricação de um magistrado".

"Este processo teve como fim a expulsão da carreira judicial de Fernando Ferrín, um juiz justo que se vê obrigado, depois de uma trajectória impecável, a exercer a docência e a advocacia. Mas isso não é tudo. Agora as Finanças reclamam o pagamento de € 100. 000 correspondentes ao salário cobrado pelo juiz enquanto estava suspenso provisoriamente. Embora Ferrín vá recorrer desta medida, está obrigado a pagar essa importância antes do próximo 5 de Agosto", acrescenta o grupo.

Fabián Fernández del Alarcón, secretário geral da plataforma cidadã Profissionais pela Ética, lamenta esta "manifesta injustiça já que se aplica uma política de dois pesos para a mesma medida: ao juiz Garzón lhe comutaram os € 75.000 que cobrou indevidamente do Estado enquanto dava uns cursos em Nova Iorque (e não exercia como juiz mas cobrava pelos cursos) e a Ferrín reclamam o legitimamente rcebido conforme ao artigo 363.1 da Lei Orgânica do Poder Judicial: a suspensão provisória terá direito a perceber suas retribuições básicas".

Profissionais pela Ética anima aos que desejam ajudar o juiz Ferrín a enfrentar a reclamação da Fazenda realizando uma contribuição no BARCLAYS Bank S.A.E., conta 0065-0036-71-0001089147.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1932

Recolhe por escrito: “Tem confiança com o teu Anjo da Guarda. – Trata-o como amigo íntimo – é-o efectivamente – e ele saberá prestar-te mil e um serviços nos assuntos correntes de cada dia”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Panis Angelicus


Panis Angelicus
fit panis hominum;
dat panis caelicus
figuris terminum;
O res mirabilis:
manducat Dominum
pauper,servus et humilis.

Te,trina Deitas
unaque,poscimus:sic nos tu visita,
sicut te colimus;
per tuas semitas
duc nos quo tendimus,
ad lucem quam inhabitas. Amen.

Santa Maria Madalena

Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:

"Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demónios..." (Lc 8,1-2).

Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d'Ele:

"Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena" (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:

"Então, Jesus falou: 'Maria!' Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: 'Rabûni!' (que quer dizer: Mestre)" (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.

Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.

O culto a Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.

Santa Maria Madalena, rogai por nós!

Tema para reflexão - Efeitos do recolhimento

A minha estada na Grande Cartuxa (Alpes da Sabóia) tinha, forçosamente, de chegar a um termo. Quan¬do me despedi dos bons monges e desci à planície em baixo, senti uma estranha tristeza no coração.

Mas percebi, claramente, que a minha subida ao convento não tinha sido vã e aprendi a lição da Grande Car¬tuxa.

A sua mensagem era, manifes¬tamente, esta: que de vez em quando devemos tomar um pouco de tempo - às múltiplas preocupações do nosso trabalho e de nossas distracções para reajustar o nosso senso de valores, para relegar ao seu lugar próprio os nossos desejos materiais. Banindo da nossa boca a inevitável desculpa, "Eu bem quisera se pudesse, mas não disponho de um momento", deve¬mos fazer o tempo - cinco, dez, vinte minutos ao fim do dia, uma hora em cada tarde de domingo consagrado a um passeio de meditação, um fim-de-semana de onde em onde passado inteiramente em recolhimento.

En¬tão veremos como são de pouca monta as coisas que perseguimos com tamanho afã; então, talvez, pudésse¬mos descobrir não só a consciência de nós mesmos, mas - o que é muito mais importante - a existência da nossa própria consciência.

(A J. CRONIN, O que aprendi na Grande Cartuxa, Reader’s Digest, Abril de 1950)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, nº 121, 3; PL 35,1955-1959
Tocar Cristo espiritualmente

«Jesus disse-lhe: Não Me detenhas, pois ainda não subi para o Pai.» Estas palavras contêm uma verdade que devemos examinar com muita atenção. Jesus ensina a fé a esta mulher que O tinha reconhecido como mestre e Lhe dera esse título. O divino jardineiro semeou uma semente de mostarda no coração de Maria Madalena, como num jardim. [...] Que significa pois: «Não Me detenhas, pois ainda não subi para o Pai»? [...]

Com estas palavras, Jesus quis que a fé que se tem Nele, fé pela qual Lhe tocamos espiritualmente, chegue a ponto de acreditarmos que Ele e o Pai são um (Jo 10, 30). Porque aquele que progride Nele até reconhecer que é igual ao Pai sobe de algum modo até ao Pai no segredo da sua alma. De outro modo, não se toca Cristo como Ele quer, quer dizer, não se tem Nele a fé que Ele pede.

Maria podia acreditar Nele pensando que não era igual ao Pai; mas Ele proíbe-lho com estas palavras: «Não Me detenhas», quer dizer: «Não acredites em Mim no entendimento em que te encontras ainda. Nem fiques a pensar no que Eu fiz por ti, sem pensares Naquele por Quem foste feita.» Como podia ela deixar de acreditar ainda de modo totalmente humano Naquele por Quem chorava como por um homem? «Ainda não subi para o Pai.» «Tocar-Me-ás quando acreditares que sou Deus, e que sou totalmente igual ao Pai.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de Julho de 2010

São João 20,1-2.11-18

1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro.2 Correu então, e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
11 Entretanto, Maria estava da parte de fora do sepulcro a chorar. Enquanto chorava, inclinou-se para o sepulcro12 e viu dois anjos vestidos de branco, sentados no lugar onde fora posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.13 Eles disseram-lhe: «Mulher, porque choras?». Respondeu-lhes: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram».14 Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, mas não sabia que era Jesus.15 Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? A quem procuras?». Ela, julgando que era o hortelão, disse-Lhe: «Senhor, se tu O levaste, diz-me onde O puseste; eu irei buscá-l'O».16 Jesus disse-lhe: «Maria!». Ela, voltando-se, disse-Lhe em hebreu: «Rabboni!»,17 Jesus disse-lhe: «Não Me retenhas, porque ainda não subi para Meu Pai; mas vai a Meus irmãos e diz-lhes que subo para Meu Pai e vosso Pai, para Meu Deus e vosso Deus».