terça-feira, 6 de julho de 2010

São Thomas More foi executado nesta data em 1535

“Morro um fiel servo do Rei, mas de Deus primeiro”. Terão sido estas as últimas palavras de São Tomás More, antes de ser decapitado. A frase traduz, lealmente, a vida deste político, que chegou a ser o braço direito de Henrique VIII e que teria tido uma carreira ainda mais frutuosa, se tivesse fechado os ouvidos ao brado da sua própria consciência.

Nascido em 1478, More destacou-se como erudito homem de letras. Contra a tendência do seu tempo, defendeu que a capacidade intelectual das mulheres era igual à dos homens e deu às suas filhas uma educação rigorosa e rica.

Nomeado chanceler em 1529, foi-se tornando um colaborador cada vez mais próximo do rei. Quando começaram a chegar às ilhas britânicas ecos das revoltas de Lutero contra a Igreja, More redigiu fortes e firmes defesas da Igreja Católica, em nome de Henrique VIII, posições que valeram ao rei o título “Defensor da Fé”, atribuído pelo Papa.

A conhecida polémica resultante da recusa por parte de Roma de reconhecer a anulação do casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão e o consequente afastamento do trono Inglês do poder Papal traduziram-se numa tensão terrível entre duas instituições pelas quais More sentia uma tremenda fidelidade.

O amor à Igreja falou mais alto. More recusou colaborar com as medidas anti-católicas de Henrique VIII. Absteve-se de participar na cerimónia de coroação de Ana Bolena e o Rei decidiu agir judicialmente.

Apresentaram-se falsos testemunhos e os juízes, entre os quais o pai, um irmão e um tio de Bolena, condenaram-no por alta traição.

Maria José Nogueira Pinto, que, enquanto política católica, cultiva um grande interesse e admiração pela figura deste santo, explica que o processo de More tem três vertentes importantes:

“É uma questão de consciência, mas é também o sacrifício de uma amizade, porque Thomas More e o rei tinham uma relação quase filial. E é, finalmente, uma questão de Estado, porque Thomas More percebe o que se está a passar e as repercussões de tudo aquilo que, aliás, ainda hoje se manifesta, no campo religioso”.

Para Maria José Nogueira Pinto, More é uma referência muito actual, porque “na política, continua a haver a tentação do caminho mais fácil. Uma visão pragmática, no pior sentido da palavra. Thomas More representa o oposto disso, elevando o respeito pelas convicções e pela consciência”.

Os relatos que nos chegaram dos seus últimos momentos referem que More manteve sempre a sua dignidade e até uma boa dose de humor. Quando lhe ofereceram ajuda para subir ao cadafalso aceitou, agradecido, mas logo adiantou: “Eu depois desço sozinho”.

A sua firmeza na defesa da fé valeu-lhe a canonização na Igreja Católica em 1935, tendo sido nomeado mais recentemente padroeiro dos políticos.

Filipe d’Avillez

(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença na sua edição de 06.07.2010)

Jogador holandês, Sneijder, havia-se convertido ao catolicismo e baptizado pouco antes de partir para a África do Sul

O diário La Nácion da Argentina revelou que o futebolista holandês Wesley Sneijder, (…), havia-se convertido ao catolicismo e recebido o Baptismo pouco antes de viajar para o Campeonato do Mundo.

Num artigo intitulado “Golo espiritual de um astro do futebol holandês”, o jornalista Mariano de Vedia afirma que Sneijder “chegou totalmente renovado” ao torneio mundial. “Em finais de Maio converteu-se ao catolicismo e baptizou-se numa Capela em Milão, próxima da cidade desportiva do Inter, clube aonde é jogador e aonde o excepcional futebolista já ganhou diversos títulos. Influenciou a sua decisão, a actriz modelo holandesa Yolanthe Cabau, nascida em Ibiza, Espanha, com quem decidiu casar-se pela Igreja logo após o Mundial. Também o motivou a sua amizade com o colega argentino e capitão de equipa Javier Zanetti, católico praticante, que não participou no Mundial, e que celebrou o seu baptismo com a mesma alegria com que ambos celebraram as vitórias desportivas em Itália e na Europa”, explica o articulista.

Segundo o diário, Sneijder que foi “à Missa uma vez juntamente com os meus colegas e senti uma força e uma confiança que tocaram” tendo-se seguida a participação na Catequese para adultos com o Capelão do Inter.

Já na África Sul, explicou que todos os dias reza e aos Domingos vai à Missa e comunga com Yolanthe, que lhe ofereceu um Terço que ele sempre usa ao pescoço. “A Fé dá-me forças, as minhas convicções são fortalecidas e enchem-me de determinação. Todos os dias rezo o Pai Nosso com ela. Procuro sempre, antes de iniciar um jogo, um cantinho para rezar”, acresce o futebolista que possivelmente jogará a partida decisiva das meias-finais frente ao Uruguai.

(Fonte: ‘aciprensa’ AQUI com edição, tradução e adaptação de JPR)

Porta voz da Santa Sé fala sobre a viagem do Papa Bento XVI ao Reino Unido

O director da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, assinalou ontem que Bento XVI visitará o Reino Unido no próximo mês de Setembro.

Em declaração de ontem, o Pe. Lombardi assinalou que "acolhendo o convite do Governo de Sua Majestade Isabel II, Rainha do Reino Unido e das Conferências de Bispos Católicos de Inglaterra-Gales e Escócia, Sua Santidade o Papa Bento XVI realizará uma viagem apostólica ao Reino Unido de 16 a 19 de Setembro de 2010".

Na viagem, disse de seguida, "o Santo Padre visitará Majestade a Rainha no Palácio Real de Holyroodhouse, em Edimburgo, presidirá uma celebração eucarística no Bellahouston Park de Glasgow, reunir-se-á com representantes da vida política, cultural e empresarial no Westminster Hall, participará de uma celebração ecuménica na Abadia de Westminster, presidirá ainda a uma Missa na Catedral de Westminster e uma vigília de oração no Hyde Park de Londres".

Ao concluir a sua declaração o Pe. Lombardi indicou que o Papa "presidirá a celebração para o rito de beatificação do Venerável Cardeal John Henry Newman, no Cofton Park de Birmingham".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Inquérito mundial apresenta relação dos padres com a Internet

Agência ECCLESIA divulga resultados sobre padres de Portugal, que mostram atitude mais positiva perante as novas tecnologias do que os do resto do mundo

Os padres católicos de Portugal têm uma perspectiva mais positiva sobre as novas tecnologias da comunicação do que os sacerdotes do resto do mundo.

Os dados, disponibilizados em exclusivo para a Agência ECCLESIA, são revelados pelo inquérito PICTURE, que analisou a utilização das Tecnologias da Comunicação (TIC), e da Internet, em particular, pelos padres da Igreja Católica no mundo.

Daniel Arasa, professor de Comunicação Digital na Universidade Pontifícia da Santa Cruz (Roma), refere à Agência ECCLESIA que “os sacerdotes portugueses que utilizam as tecnologias (denominados ePriests no estudo, ndr) têm uma visão mais positiva e entusiástica” do que os do resto do mundo.

Em Portugal, 64,1% das respostas ao inquérito mostravam discordância em relação à afirmação “os perigos ligados à tecnologia são maiores do que as oportunidades que ela oferece”.

A percentagem é muito superior à média mundial, que se situa nos 38,2%.

Ao contrário da tendência global, são poucos os padres em Portugal que consideram a Internet “quase inútil” ou “inútil” para oferecer conselhos espirituais (apenas 17,6% contra 38,6% no resto do mundo). 47,1% consideram-na “útil” ou muito “útil”.

Além disso, mais de três quartos dos ePriests de Portugal (78,6%) concordam ou concordam fortemente com a afirmação de que "as novas tecnologias permitem a inculturação da fé no mundo de hoje".

95.5% dos ePriests portugueses acedem à Internet diariamente, uma percentagem ligeiramente superior à média mundial (94,7%).

90,9% têm acesso a um portátil e 81,8% têm um PC. O acesso por meio de outras tecnologias móveis varia de 88,6% nos telemóveis a 68,2% das câmaras digitais, 36,4% nos leitores demp3 e 18,2% de outros dispositivos portáteis.

Responderam ao questionário 4992 sacerdotes - 1,2% do número total dos sacerdotes no mundo – dos quais 44 portugueses, ou seja, 1,1% total. A idade média dos padres cibernautas portugueses está nos 52 anos.

A Internet é um recurso altamente valorizado por estes sacerdotes para preparar as actividades de pregação. 70,0% das respostas admitem a pesquisa de materiais online para a homilia pelo menos uma vez por semana (em comparação com 61,4% na média mundial).

Segundo Daniel Arasa, os sacerdotes portugueses têm uma utilização “semelhante à dos ePriests do resto do mundo”, mas há alguns dados que apontam para um “nível mais alto de tecnologização e familiaridade com as tecnologias digitais”.

Nesse sentido, acrescenta, mostram-se “mais partidário do seu uso para algumas actividades específicas da missão sacerdotal”.

Entre os dados relevados pelo inquérito surge a constatação de que os sacerdotes portugueses usam mais a Internet para rezar: 51,1% fazem-no pelo menos uma vez por semana (35,9% no resto do mundo).

O inquérito PICTURE foi preparado por NewMinE – New Media in Education, e pelo laboratório webatelier.net da Universidade da Suíça italiana (Lugano, Suíça), em colaboração com a Escola para as Comunicações Eclesiais da Universidade Pontifícia da Santa Cruz (Roma), como apoio da Congregação para o Clero (Santa Sé).

Daniel Arasa acredita que o estudo pode “ajudar a pensar e programar planos de estudo e de formação para os sacerdotes e candidatos ao sacerdócio”.

Para o professor de Comunicação Digital na Universidade Pontifícia da Santa Cruz (Roma), a questão não é tanto “oferecer conhecimentos técnicos”, mas “critérios de uso e linhas de actuação para poder melhorar a própria actividade sacerdotal e formar as outras pessoas que estejam sob a sua orientação educativa”.

Ficha técnica:

PICTURE estuda a utilização das Tecnologias da Comunicação (TIC), e da Internet em particular, pelos sacerdotes da Igreja Católica no mundo. PICTURE não pretende ser uma resposta para a pergunta “quantos sacerdotes usam TIC?” O objectivo da pesquisa é oferecer um quadro sobre quais são as actividades religiosas que os sacerdotes fazem online, e qual é o comportamento deles diante das tecnologias digitais. PICTURE estuda somente sacerdotes que tem acesso à Internet, denominados “ePriests”.

PICTURE foi preparado por NewMinE – New Media in Education, e pelo laboratório webatelier.net da Università della Svizzera italiana (Lugano, Suíça), em colaboração com a Escola para as Comunicações Eclesiais da Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma), com o apoio da Congregação para o Clero.

Responderam ao questionário 4992 sacerdotes, 1,2% do número total dos sacerdotes no mundo (fonte: Congregação para o Clero, 2007): 6,6% dos questionários foram preenchidos em papel (328) e 93,4% online (4664). As respostas vieram de 117 países, espalhados em todos os continentes: 54,6% da Europa, 37,3% da América, 3,9% da Ásia, 2,6% da África e 1,6% da Oceânia.

A percentagem das respostas da Europa, América e Oceânia foi superior à percentagem dos sacerdotes presentes naquela área; enquanto que a Ásia e a África foram pouco menos representadas.

A pesquisa pretendia recolher depoimentos de 1% dos sacerdotes católicos, considerados em proporção ao país onde desempenham o seu trabalho pastoral. A recolha dos dados começou a 15 de Novembro de 2009 e terminou a 28 de Fevereiro 2010. O questionário, estava à disposição em 7 línguas (Inglês, Francês, Italiano, Polaco, Português, Espanhol e Alemão), foi preenchido online e em papel.

Para ter uma grande distribuição, os questionários foram difundidos de várias maneiras: todas as Conferências Episcopais do mundo foram contactadas via email e por correio; todas as dioceses dos 50 países com maior número de sacerdotes e religiosos foram contactados também via email.

O questionário foi também divulgado através de muitas agências católicas. Para prevenir erros e fraudes, a pesquisa foi difundida somente através da Agências Católicas e todos os acessos na Web foram monitorizados constantemente. O questionário era anónimo, mas muitos sacerdotes escreveram o nome e os seus dados.

(Fonte: site Agência Ecclesia AQUI)

S. Josemaría nesta data em 1974

No Chile, uma jornalista faz-lhe uma pergunta sobre a intimidade com o Espírito Santo, a quem São Josemaría chama com frequência o Grande Desconhecido: “Na tua profissão, o Grande Desconhecido actua como em todas as profissões. Tu sentes, como eu sinto, a vacilação, a dúvida: posso ir para a direita, para a esquerda; posso falar disto ou calar-me. Eu noto-o perfeitamente, neste preciso momento. E tu também, quando escreves ou quando fazes uma reportagem, não é verdade? Pois, deixa-te conduzir pelo Espírito Santo. Decide-te pelo mais árduo, sempre que seja bom e nobre. E então seguirás o impulso do Espírito Santo, e Ele te ajudará, e serás uma boa jornalista, e farás muito bem às pessoas”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Vamos para férias, mas não ponhamos Deus no cabide do esquecimento

Julho sabe a férias, tempo de descanso e de preparação do próximoano laboral.

As suas características especiais fazem-nos lembrar de que há momentos de pausa que devem ser muito bem aproveitados para pôr a nossa vida em ordem.

E isto não é possível sem nos fixarmos em quem devemos lembrar antes de qualquer outra realidade. Para o efeito, recordemos o 1º Mandamento da Lei de Deus: “Adorar e amar a Deus sobre todas as coisas”.

Somos criaturas de Deus. O que significa que a Deus tudo devemos. Não há nada que com Ele não se relacione ou que d’Ele seja autónomo. Por isso, este tempo de descanso e de pausa não terá qualquer significado coerente se não for aproveitado para alcançarmos um melhor relacionamento com Ele, rectificando o que está menos bem – ou mal – e dando graças por tudo aquilo que fizemos de acordo com o que Ele deseja. Fazer a vontade de Deus é sempre fazer o melhor que se pode fazer, porque é cumprir um desejo amoroso de Quem é perfeito em tudo, incluindo naquilo que pede aos outros para levar a cabo.

Tudo o que Deus quer que façamos é orientado pela sua caridade, ou seja, pelo seu amor perfeito pelas criaturas. Inclui a justiça: Deus não nos pede o que não podemos – “Ninguém é tentado acima das suas próprias forças”(1 Cor 10, 13), diz-nos S. Paulo – ou que não é bom para nós – os desígnios de Deus sempre e apenas visam o nosso maior bem. E inclui a misericórdia: Deus compreende as nossas debilidades e é capaz de perdoar, assim como sempre nos ajuda com a sua graça a realizar as tarefas de que nos incumbe. Às vezes podem tornar-se árduas e, aparentemente, inacessíveis às nossas forças e, sobretudo, aos nossos gostos. S. Paulo também sofreu tribulações desse tipo e queixou-se. Interiormente, porém, ouviu uma voz divina que lhe garantia: “Basta-te a minha graça!” (2 Cor 12, 9).

Vamos para férias, mas não ponhamos Deus no cabide do esquecimento, mais ou menos voluntário. Preparemos estes dias com calma e peçamos ajuda ao Senhor para que não só não O esqueçamos, como andemos mais acompanhados por Ele em todas as circunstâncias. Sobretudo, deixemos que Ele entre com facilidade no nosso coração. Levemos connosco algum bom livro de formação, que nos anime a percebê-Lo melhor e a não termos receio de que Ele se abeire de nós. Falemos com Deus como seus filhos que somos, isto é, com inteira confiança e como desejo de ganhar maior intimidade com a sua realidade.

À partida, não devemos ir para férias, escolhendo um local duvidosamente honesto ou onde não sejamos capazes de cumprir o preceito de ouvir Missa inteira aos domingos e nos dias de preceito. Como alguém dizia, pôr de lado Deus neste tempo é esquecer que Ele é omnipresente, ou seja, está em toda a parte e em toda a parte Se pôe à nossa disposição. A questão é que queiramos encontrá-Lo. E haverá lugar mais adequado do que o silêncio de uma igreja, onde Ele, dia e noite, com uma disponibilidade total, se deixa acercar por todos os que O procuram no Sacrário?

Como vemos, é só uma questão de boa vontade. Apliquemo-la. Não façamos das nossas férias um espaço sem sentido, onde o egoísmo se contrapõe e sobrepõe a tudo o que é digno na nossa condição de filhos de Deus, que mereceu que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade dignificasse a nossa natureza com a sua Encarnação. E não de uma forma etérea ou confusa. Cristo foi um de nós, exactamente igual – salvo no pecado. Exceptuando a sua concepção miraculosa, por obra do Espírito Santo, cresceu no seio materno de Nossa Senhora como qualquer bebé. Nasceu ao fim do tempo de gravidez habitual. E teve de ser tratado pelos seus pais de forma carinhosa e constante, nos primeiros anos da sua vida, sob pena de não poder sobreviver como toda a criança que dá os primeiros passos aqui na terra. Deus fez-Se homem verdadeiro para nos dizer que vale a pena ser homem! Mas só o vale se, como Jesus Cristo, nós pudermos dizer – decerto com uma veemência muito mais frouxa: “O meu alimento é fazer a vontade de meu Pai”!

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Julho, título da responsabilidade do autor do blogue)

Tema para reflexão - Semear com urgência

Também o agricultor, quando caminha sulcando o campo com o arado ou espalhando a semente, padece frio, suporta os incómodos da chuva, olha o céu e vê-o triste, e, todavia, continua semeando. O que teme é deter-se considerando as tristezas da vida presente e que depois passe o tempo e não encontre nada para ceifar. Não o deixeis para mais tarde. Semeai agora.

(S. AGOSTINHO, Comentário Sobre o Salmo 125, 5, Pl. 36, 164)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

João Paulo II
Mensagem para a 38ª Jornada de oração pelas vocações, 6 de Maio 2001 (trad. © copyright Librerie Editrice Vaticana)

«Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a Sua messe.»

Pai santo, fonte inesgotável da existência e do amor,
Que mostras no homem vivo o esplendor da Tua glória,
E que depositas no seu coração a semente do Teu apelo,
Faz com que ninguém, por negligência nossa, ignore ou perca esse dom,
Mas que todos possam caminhar com grande generosidade
Para a realização do Teu Amor.

Senhor Jesus, que durante a Tua peregrinação nas estradas da Palestina,
Escolheste e chamaste os apóstolos
E lhes confiaste a missão de pregar o Evangelho,
De apascentar os fiéis, de celebrar o culto divino,
Faz com que, também hoje, a Tua Igreja não tenha falta
De padres santos que levem a todos
Os frutos da Tua morte e da Tua ressurreição.

Espírito Santo, Tu que santificas a Igreja
Com a constante efusão dos Teus dons,
Põe no coração dos escolhidos à vida consagrada
Uma íntima e forte paixão pelo Teu Reino,
Para que, com um «sim» generoso e incondicional,
Eles coloquem a sua existência ao serviço do Evangelho.

Virgem Santíssima, tu que sem hesitar
Te ofereceste a ti própria ao Todo-Poderoso
Para a realização do Seu desejo de salvação,
Suscita a confiança no coração dos jovens
Para que haja sempre pastores zelosos,
Que guiem o povo cristão no caminho da vida,
E almas consagradas capazes de testemunhar
Pela castidade, a pobreza e a obediência,
A presença libertadora do teu Filho ressuscitado.
Ámen.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de Julho de 2010

São Mateus 9,32-38

32 Logo que estes se retiraram, apresentaram-Lhe um mudo possesso do demónio.33 Expulso o demónio, falou o mudo, e admiraram-se as multidões, dizendo: «Nunca se viu coisa assim em Israel».34 Os fariseus, porém, diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios».35 Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando toda a doença e toda a enfermidade.36 Vendo aquelas multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.37 Então disse a Seus discípulos: «A messe é verdadeiramente grande, mas os operários são poucos.38 Rogai pois ao Senhor da messe, que mande operários para a Sua messe»