sexta-feira, 25 de junho de 2010
Polícia belga profana túmulos durante buscas que realizaram ontem em Bruxelas
A Santa Sé lamenta a forma como se realizaram as buscas na sede do Arcebispado de Malines-Bruxelas.
O Vaticano através da sua Secretaria de Estado denunciou esta sexta-feira e manifestou a sua "indignação" pela profanação dos túmulos de dois cardeais D. Josef-Ernest Van Roey e D. Léon-Joseph Suenes, que, de acordo com a Santa Sé, ocorreram ontem durante as buscas no Arcebispado de Malines-Bruxelas.
TEXTO EM ESPANHOL DA RADIO VATICANA
Viernes, 25 jun (RV).- La Secretaría de Estado de la Santa Sede ha expresado hoy su estupor por las formas en las que se desarrolló el registro ayer de la sede del arzobispado de Malinas-Bruselas por parte de las autoridades judiciales belgas. Previamente la declaración insiste una vez más en la condena de cualquier acto de abusos de menores por parte de miembros de la Iglesia, y subraya la necesidad de reparar y afrontar tales actos conforme a las exigencias de la justicia y las enseñanzas del Evangelio.
De hecho las quejas de la Secretaría de Estado se refieren a la modalidad en que se produjo el mencionado registro del arzobispado y a la profanación de las tumbas de dos cardenales, ambos arzobispos de Malinas-Bruselas. A la consternación por tales acciones, se añade el pesar por algunas infracciones de la confidencialidad, a la que tienen derecho –se lee en el comunicado- precisamente las víctimas.
Por su parte el portavoz de la Conferencia Episcopal belga explicaba en una declaración que en el registro del arzobispado que se prolongó desde las 10 y media de la mañana hasta las siete y media de la tarde, no se facilitó ninguna explicación por parte de las fuerzas del orden y todos los documentos y teléfonos fueron confiscados. Además se impidió la salida tanto del personal como de los miembros de la Conferencia Episcopal que se encontraban reunidos en su encuentro mensual.
http://www.radiovaticana.org/SPA/Articolo.asp?c=403431
O Vaticano através da sua Secretaria de Estado denunciou esta sexta-feira e manifestou a sua "indignação" pela profanação dos túmulos de dois cardeais D. Josef-Ernest Van Roey e D. Léon-Joseph Suenes, que, de acordo com a Santa Sé, ocorreram ontem durante as buscas no Arcebispado de Malines-Bruxelas.
TEXTO EM ESPANHOL DA RADIO VATICANA
Viernes, 25 jun (RV).- La Secretaría de Estado de la Santa Sede ha expresado hoy su estupor por las formas en las que se desarrolló el registro ayer de la sede del arzobispado de Malinas-Bruselas por parte de las autoridades judiciales belgas. Previamente la declaración insiste una vez más en la condena de cualquier acto de abusos de menores por parte de miembros de la Iglesia, y subraya la necesidad de reparar y afrontar tales actos conforme a las exigencias de la justicia y las enseñanzas del Evangelio.
De hecho las quejas de la Secretaría de Estado se refieren a la modalidad en que se produjo el mencionado registro del arzobispado y a la profanación de las tumbas de dos cardenales, ambos arzobispos de Malinas-Bruselas. A la consternación por tales acciones, se añade el pesar por algunas infracciones de la confidencialidad, a la que tienen derecho –se lee en el comunicado- precisamente las víctimas.
Por su parte el portavoz de la Conferencia Episcopal belga explicaba en una declaración que en el registro del arzobispado que se prolongó desde las 10 y media de la mañana hasta las siete y media de la tarde, no se facilitó ninguna explicación por parte de las fuerzas del orden y todos los documentos y teléfonos fueron confiscados. Además se impidió la salida tanto del personal como de los miembros de la Conferencia Episcopal que se encontraban reunidos en su encuentro mensual.
http://www.radiovaticana.org/SPA/Articolo.asp?c=403431
Os exemplos de Rooney e Kaká
Hoje vou falar de dois futebolistas: Rooney e Káká.
Kaká, numa conferência de imprensa, responde corajosamente às críticas de um comentador da "Folha de São Paulo", um ateu que ataca o jogador por este declarar publicamente a sua fé em Cristo.
O jovem brasileiro disse diante das televisões (e podemos vê-lo agora no YouTube) que, assim como o respeita como ateu, espera que esse colunista o respeite a ele e a milhões de brasileiros que crêem em Deus e em Jesus Cristo.
Noutra conferência de imprensa, Wayne Rooney, o famoso avançado do Manchester United e estrela da selecção inglesa de futebol, declarou-se católico assumido. Há dias, foi fotografado num treino, com um terço ao pescoço. Rooney confirmou que usa, há quatro anos, o terço ao pescoço, durante os treinos, porque é católico. Mas, quando os jornalistas quiseram saber mais detalhes, o responsável pela Federação Inglesa de Futebol mandou-o calar, dizendo "Nos não falamos de religião".
Choveram as críticas, tal como já tinha acontecido quando a British Airways suspendeu uma funcionária do check-in por exibir um crucifixo ao pescoço.
É neste panorama – em que é cada vez mais raro encontrar católicos assumidos - que somos chamados a dar testemunho.
Que belo exemplo o destes dois jogadores do Mundial de futebol.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Kaká, numa conferência de imprensa, responde corajosamente às críticas de um comentador da "Folha de São Paulo", um ateu que ataca o jogador por este declarar publicamente a sua fé em Cristo.
O jovem brasileiro disse diante das televisões (e podemos vê-lo agora no YouTube) que, assim como o respeita como ateu, espera que esse colunista o respeite a ele e a milhões de brasileiros que crêem em Deus e em Jesus Cristo.
Noutra conferência de imprensa, Wayne Rooney, o famoso avançado do Manchester United e estrela da selecção inglesa de futebol, declarou-se católico assumido. Há dias, foi fotografado num treino, com um terço ao pescoço. Rooney confirmou que usa, há quatro anos, o terço ao pescoço, durante os treinos, porque é católico. Mas, quando os jornalistas quiseram saber mais detalhes, o responsável pela Federação Inglesa de Futebol mandou-o calar, dizendo "Nos não falamos de religião".
Choveram as críticas, tal como já tinha acontecido quando a British Airways suspendeu uma funcionária do check-in por exibir um crucifixo ao pescoço.
É neste panorama – em que é cada vez mais raro encontrar católicos assumidos - que somos chamados a dar testemunho.
Que belo exemplo o destes dois jogadores do Mundial de futebol.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Nada justifica o aborto, clarificam Bispos do EUA
O Comité de Doutrina da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) deu a conhecer uma declaração na qual explica que nenhuma circunstância, nenhum facto, em última instância nada nem ninguém justifica o aborto, quer dizer a eliminação directa de um ser humano inocente no ventre materno.
A nota dada a conhecer pelos prelados refere-se ao aborto praticado por um grupo de médicos no St. Joseph’s Hospital and Medical Center em Phoenix, depois do qual o Bispo desta cidade, D. Thomas Olmsted, julgou que o procedimento tinha sido efectivamente isso, um aborto de uma vida humana inocente, o qual é moralmente inadmissível.
Depois do aborto, indicam os bispos na nota com data 23 de Junho de 2010, "alguns argumentaram que o procedimento foi um aborto indirecto e portanto um procedimento médico legítimo. Outros disseram que inclusive o assassinato directo da criança não nascida é permitido em ocasiões pela doutrina católica, e que esta posição é defendida por algumas previsões das Directivas Éticas e Religiosas para os Serviços de Cuidado da Saúde Católicos, um documento emitido pela Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos que se refere aos princípios morais aplicados em tais casos".
Ante a confusão gerada por estas afirmações disseminadas pela comunicação social, os bispos assinalam a necessidade de distinguir "entre os procedimentos que causam o aborto directo e aqueles que podem gerar indirectamente a morte da criança não nascida".
A distinção, explicam, "aparece nos números 45 e 47 das Directivas Éticas e Religiosas para os Serviços de Cuidado da Saúde Católicos. A 45 estabelece: ‘o aborto (quer dizer, a interrupção directa intencional da gravidez antes da viabilidade ou a deliberada destruição de um feto viável) nunca está permitido. Todo procedimento cujo único efeito imediato é acabar a gravidez antes de sua viabilidade é um aborto, que, em seu contexto moral, inclui o intervalo entre a concepção e a implantação do embrião’".
Seguidamente os bispos precisam que "o aborto directo nunca é permissível moralmente. As pessoas não podem matar directamente um ser humano inocente, seja qual for a razão. Em contraste, em algumas situações, poderia permitir-se realizar algum procedimento médico numa mulher grávida que directamente trate um problema sério de saúde mas que como efeito secundário poderia gerar a morte da criança em desenvolvimento".
Por fim, indicam, está estabelecido no numero 47 das mencionadas directivas que estabelece: "as operações, tratamentos e remédios que têm como propósito directo a cura de uma condição patológica proporcionalmente séria de uma mulher grávida estão permitidos quando não podem ser adiadas de maneira segura até que a criança não-nascida seja viável, inclusive se isso pode resultar na morte do criança não-nascida".
Depois de reconhecer que uma mãe que se submete a um aborto não necessariamente actua por egoísmo e que costuma estar em meio de uma situação complicada, além de uma série de complicações mais como as dificuldades económicas, os bispos assinalam que "estas e outras razões similares, sem importar quão sérias ou trágicas que sejam, nunca podem justificar o assassinato deliberado de um ser humano inocente".
Então, concluem os bispos dos Estados Unidos, "nada pode justificar um aborto directo" e concluem sua nota citando uma frase do Papa João Paulo II em sua encíclica Evangelium vitae (nº 63): "Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão e proclamada pela Igreja”.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
A nota dada a conhecer pelos prelados refere-se ao aborto praticado por um grupo de médicos no St. Joseph’s Hospital and Medical Center em Phoenix, depois do qual o Bispo desta cidade, D. Thomas Olmsted, julgou que o procedimento tinha sido efectivamente isso, um aborto de uma vida humana inocente, o qual é moralmente inadmissível.
Depois do aborto, indicam os bispos na nota com data 23 de Junho de 2010, "alguns argumentaram que o procedimento foi um aborto indirecto e portanto um procedimento médico legítimo. Outros disseram que inclusive o assassinato directo da criança não nascida é permitido em ocasiões pela doutrina católica, e que esta posição é defendida por algumas previsões das Directivas Éticas e Religiosas para os Serviços de Cuidado da Saúde Católicos, um documento emitido pela Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos que se refere aos princípios morais aplicados em tais casos".
Ante a confusão gerada por estas afirmações disseminadas pela comunicação social, os bispos assinalam a necessidade de distinguir "entre os procedimentos que causam o aborto directo e aqueles que podem gerar indirectamente a morte da criança não nascida".
A distinção, explicam, "aparece nos números 45 e 47 das Directivas Éticas e Religiosas para os Serviços de Cuidado da Saúde Católicos. A 45 estabelece: ‘o aborto (quer dizer, a interrupção directa intencional da gravidez antes da viabilidade ou a deliberada destruição de um feto viável) nunca está permitido. Todo procedimento cujo único efeito imediato é acabar a gravidez antes de sua viabilidade é um aborto, que, em seu contexto moral, inclui o intervalo entre a concepção e a implantação do embrião’".
Seguidamente os bispos precisam que "o aborto directo nunca é permissível moralmente. As pessoas não podem matar directamente um ser humano inocente, seja qual for a razão. Em contraste, em algumas situações, poderia permitir-se realizar algum procedimento médico numa mulher grávida que directamente trate um problema sério de saúde mas que como efeito secundário poderia gerar a morte da criança em desenvolvimento".
Por fim, indicam, está estabelecido no numero 47 das mencionadas directivas que estabelece: "as operações, tratamentos e remédios que têm como propósito directo a cura de uma condição patológica proporcionalmente séria de uma mulher grávida estão permitidos quando não podem ser adiadas de maneira segura até que a criança não-nascida seja viável, inclusive se isso pode resultar na morte do criança não-nascida".
Depois de reconhecer que uma mãe que se submete a um aborto não necessariamente actua por egoísmo e que costuma estar em meio de uma situação complicada, além de uma série de complicações mais como as dificuldades económicas, os bispos assinalam que "estas e outras razões similares, sem importar quão sérias ou trágicas que sejam, nunca podem justificar o assassinato deliberado de um ser humano inocente".
Então, concluem os bispos dos Estados Unidos, "nada pode justificar um aborto directo" e concluem sua nota citando uma frase do Papa João Paulo II em sua encíclica Evangelium vitae (nº 63): "Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão e proclamada pela Igreja”.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Bento XVI - Paz estável para a Terra Santa, Iraque e Médio Oriente e votos de que os cristãos não abandonem as suas terras de origem
Vídeo em espanhol
Nesta sexta-feira o Papa Bento XVI recebeu em audiência no Vaticano os participantes na assembleia da Reunião das Obras de ajuda ás Igrejas Orientais. O Santo Padre desejou antes de mais, para a Terra Santa, o Iraque e o Médio Oriente, o dom de uma paz estável e de um convívio sólido, salientando:
Nascem do respeito dos direitos da pessoa, das família, das comunidades e dos povos, e da superação de toda a descriminação religiosa, cultural ou social.
Confio a Deus, e a vós igualmente – acrescentou o Papa – o apelo lançado em Chipre a favor do Oriente cristão.
Enquanto instrumentos da caridade eclesial, possais colaborar sempre antes de mais na construção da justiça na liberdade e na paz!
Bento XVI encorajou depois todos aqueles que partilham o dom inestimável do Baptismo a perseverar na fé e, não obstante os numerosos sacrifícios, a permanecer ali onde nasceram. Ao mesmo tempo exortou as migrantes orientais a não esqueceram as suas origens, especialmente religiosas. A sua fidelidade e a sua coerência humanas e cristãs daí dependem. O Santo Padre prestou uma homenagem particular aos cristãos que sofrem violência por causa do Evangelho, confiando-os ao Senhor.
“Conto sempre – salientou Bento XVI a concluir - com os Responsáveis das Nações para que garantam de maneira real, sem distinção e em todo o lado, a profissão publica e comunitária das convicções religiosas de cada um.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1944
Ordenação dos três primeiros sacerdotes do Opus Dei: Álvaro del Portillo, José Luis Músquiz e José María Hernández de Garnica. Neste dia comenta com os seus filhos: “Irão perguntar: o que dizia o Padre no dia da ordenação dos três primeiros? E hão-de responder-lhes: disse-nos: sede homens de oração; homens de oração e homens de oração”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Laicidade não implica excluir símbolos religiosos como o crucifixo, diz Presidente da Conferência Episcopal Italiana
O Arcebispo de Génova e Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, assinalou que "a laicidade não comporta a exclusão dos símbolos religiosos" como o crucifixo "dos lugares públicos como escolas, tribunais, prisões", em referência à próxima decisão do Tribunal de Estrasburgo sobre este tema que se espera para o 30 de Junho.
Na sua mensagem enviada ao presidente da organização "Humanismo cristão", Claudio Zucchelli, em ocasião da mesa redonda organizada em Roma por esta instituição sobre o tema "Valores e direito: O caso do crucifixo", o Cardeal indicou que "reconhecer a legitimidade e o valor da exposição do crucifixo significa garantir o respeito da liberdade religiosa e das tradições dos povos, em harmonia com o princípio de subsidiariedade que preside a relação entre os estados e as instituições europeias".
Ante a próxima decisão do Tribunal de Estrasburgo, o Cardeal Bagnasco indicou que é oportuno "reclamar a atenção da opinião pública sobre a importância que reveste a exposição do crucifixo nas escolas em relação aos sentimentos religiosos e às tradições das nações da Europa".
Sobre este tema, a presidência da CEI pronunciou-se recentemente ressaltando que a exposição do crucifixo "não se traduz em uma imposição e não tem valor de exclusão, mas expressa uma tradição que todos conhecem e reconhecem em seu alto valor espiritual, e como sinal de uma identidade aberta ao diálogo com todo homem de boa vontade, a favor dos necessitados e dos que sofrem sem distinção de fé, etnia ou nacionalidade".
O Cardeal Bagnasco cita ainda na sua mensagem Bento XVI, quem na sua mensagem aos participantes do 56° Congresso Nacional de Juristas Católicos Italianos recordou que "a sã laicidade comporta que o Estado não considere a religião como um simples sentimento individual, que poderia ser confinado apenas ao âmbito privado em vez de considerá-lo como presença comunitária pública".
O Santo Padre também recordava naquela oportunidade que "não é certa a expressão de laicidade, a não ser no sua degeneração no laicismo, a hostilidade a toda forma de relevância política ou cultural da religião, à presença em particular, de qualquer símbolo religioso nas instituições públicas".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Na sua mensagem enviada ao presidente da organização "Humanismo cristão", Claudio Zucchelli, em ocasião da mesa redonda organizada em Roma por esta instituição sobre o tema "Valores e direito: O caso do crucifixo", o Cardeal indicou que "reconhecer a legitimidade e o valor da exposição do crucifixo significa garantir o respeito da liberdade religiosa e das tradições dos povos, em harmonia com o princípio de subsidiariedade que preside a relação entre os estados e as instituições europeias".
Ante a próxima decisão do Tribunal de Estrasburgo, o Cardeal Bagnasco indicou que é oportuno "reclamar a atenção da opinião pública sobre a importância que reveste a exposição do crucifixo nas escolas em relação aos sentimentos religiosos e às tradições das nações da Europa".
Sobre este tema, a presidência da CEI pronunciou-se recentemente ressaltando que a exposição do crucifixo "não se traduz em uma imposição e não tem valor de exclusão, mas expressa uma tradição que todos conhecem e reconhecem em seu alto valor espiritual, e como sinal de uma identidade aberta ao diálogo com todo homem de boa vontade, a favor dos necessitados e dos que sofrem sem distinção de fé, etnia ou nacionalidade".
O Cardeal Bagnasco cita ainda na sua mensagem Bento XVI, quem na sua mensagem aos participantes do 56° Congresso Nacional de Juristas Católicos Italianos recordou que "a sã laicidade comporta que o Estado não considere a religião como um simples sentimento individual, que poderia ser confinado apenas ao âmbito privado em vez de considerá-lo como presença comunitária pública".
O Santo Padre também recordava naquela oportunidade que "não é certa a expressão de laicidade, a não ser no sua degeneração no laicismo, a hostilidade a toda forma de relevância política ou cultural da religião, à presença em particular, de qualquer símbolo religioso nas instituições públicas".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
A Via-Sacra da JMJ 2011
A Jornada Mundial da Juventude segue avançando nos preparativos. A 15 de Junho, realizou-se uma conferência de imprensa sobre a Via-Sacra, que terá lugar pelas ruas de Madrid em Agosto de 2011.
"As duas palavras que se cruzaram para a escolha das estações têm sido a fé que se faz cultura, e a beleza em que a fé se plasmou. Ou seja, transmitir algo aos jovens através dessas obras, pois muitos deles têm pouca formação cultural, religiosa e, digamos, não conhecem nada de arte sacra”.
Ela será composta por objectos da Semana Santa espanhola, são peças de altíssimo valor artístico, provenientes de 10 cidades do país. Pe. Javier Cremades é o director dos actos centrais.
“E provêm de toda a Espanha, especialmente dos lugares onde a Semana Santa tem mais tradição, e de outros tem menos tradição, e representam um pouco as milhares procissões que cruzam a nossa geografia durante a Semana Santa.
Todavia, não é correcto pensar que a Via-Sacra seja como uma colecção de obras de arte expostas aos grande público para admirar e poder rezar diante dessas mostras maravilhosas da religiosidade popular”.
De Málaga a Zamora, de Valladolid a Murcia, Igrejas e confrarias cederam generosamente seus bens para as 14 estações da Via-Sacra, que sairão em procissão em Agosto de 2011, no “Paseo de Recoletos” de Madrid. O percurso previsto sairá da Praça de Cibeles até chegar à Praça de Colón. A Via-Sacra é um dos actos principais da Jornada Mundial da Juventude, já que recorda de maneira gráfica os últimos passos de Jesus pela Terra.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
NAQUELE TEMPO, NESTE TEMPO
“Naquele tempo”, escreveram assim os evangelistas que nos deram a conhecer os passos de Jesus Cristo, quando, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, esteve entre nós ensinando e revelando o Deus de amor que nos criou, seguido por multidões que avidamente O escutavam.
“Neste tempo” poderia escrever alguém, sobre este tempo em que Jesus Cristo entre nós, não visível aos olhos humanos, mas presente na vida e no coração de cada um, nos interpela, nos chama, nos quer continuar a ensinar e a guiar no caminho da salvação.
E “neste tempo”, talvez seja assim!
«Pára um pouco, homem, quero-te falar do mundo que criei para ti e para todos.»
Desculpa, não tenho tempo! Estou muito ocupado com o meu trabalho, ajudando a construir o mundo e retirando dele todas as coisas de que necessito para a minha vida.
«Mas repara, não é melhor parares um pouco para reflectires sobre o que vais fazendo no mundo e ao mundo? É que sabes, ele não me parece melhor e mais harmonioso!»
Não há problema, temos agora que retirar do mundo tudo o que precisamos, mesmo que seja em excesso, e depois logo se vê! Os que vierem ainda terão muito com certeza. E o mundo tem tanto para dar!
«Deixa-me então falar-te da vida, do sentido da vida, da vida que Eu te dou.»
Agora não, estou muito ocupado em gerir a minha vida à minha vontade.
E depois ando também muito empenhado em criar a vida, porque não duvides, nós homens também somos capazes de criar vida!
«Mas e a alma, também consegues criar a alma?»
O que é isso de alma? É algo que se possa ver com os nossos olhos ou tocar com as nossas mãos?
Se não é, não existe, não interessa, não tem sentido porque não pode ser experimentado e provado.
«Não te entendo, homem, dei-te a vida, tu dizes-me que queres e podes criar vida e no entanto fazes leis e mais leis para destruir a vida!»
«Pelo menos, deixa-me falar-te do amor.»
Do amor? O amor é coisa passageira! Experimenta-se, e se dá resultado tudo bem, se não parte-se para outra!
«Mas ouve, espera, o amor não é uma experiência. É antes um doar-se, um dar-se a conhecer, um partilhar e viver as coisas boas e as coisas más, num projecto de vida em comum, que Eu abençôo.»
Doar-se, dar-se a conhecer, partilhar? Nem pensar. Era o que mais faltava! Isso era colocar-me à disposição do outro e ficar dependente dele. Nem pensar. O que é preciso é retirar duma relação tudo o que me interessa, e quando estiver esgotada, arranja-se outra. E o outro se quiser que faça a mesma coisa!
«Mas, homem, isso não é amor, é individualismo e egoísmo! Então e a ajuda aos outros, o amor pelos outros, aqueles que mais precisam?»
Para isso também não tenho tempo, mas de vez em quando lá dou umas moedas a algum pedinte e já faço muito!
Isto é como todas as coisas, uns nasceram do lado certo e outros do lado errado, o que se há-de fazer!
Eu não tenho culpa nenhuma que assim seja, e o que tenho custou-me muito a ganhar, é meu! Uns têm e outros não, é a vida!
«Então e Deus?»
O que é que tem Deus? Deus está lá e nós estamos cá, se é que Ele existe.
Ele trata das coisas d’Ele e nós das nossas! Agora é assim, separação total, cada um sabe de si, e depois elegemos uns de nós que tratam de tudo o que é preciso. Não precisamos que Deus interfira nas coisas dos homens.
E já Te dei muito tempo afinal, por isso vou-me embora que tenho mais que fazer!
E enquanto se afastava de Deus, o homem ia ouvindo no seu coração:
«Em verdade, em verdade te digo, mesmo que te afastes de Mim, mesmo que não me queiras, Eu amar-te-ei sempre com amor eterno, e estarei sempre à tua espera para te receber e acolher. É que sabes, sem Mim, sem o amor que Eu sou, a tua vida não tem sentido.»
Monte Real, 24 de Junho de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/06/naquele-tempo-neste-tempo.html
“Neste tempo” poderia escrever alguém, sobre este tempo em que Jesus Cristo entre nós, não visível aos olhos humanos, mas presente na vida e no coração de cada um, nos interpela, nos chama, nos quer continuar a ensinar e a guiar no caminho da salvação.
E “neste tempo”, talvez seja assim!
«Pára um pouco, homem, quero-te falar do mundo que criei para ti e para todos.»
Desculpa, não tenho tempo! Estou muito ocupado com o meu trabalho, ajudando a construir o mundo e retirando dele todas as coisas de que necessito para a minha vida.
«Mas repara, não é melhor parares um pouco para reflectires sobre o que vais fazendo no mundo e ao mundo? É que sabes, ele não me parece melhor e mais harmonioso!»
Não há problema, temos agora que retirar do mundo tudo o que precisamos, mesmo que seja em excesso, e depois logo se vê! Os que vierem ainda terão muito com certeza. E o mundo tem tanto para dar!
«Deixa-me então falar-te da vida, do sentido da vida, da vida que Eu te dou.»
Agora não, estou muito ocupado em gerir a minha vida à minha vontade.
E depois ando também muito empenhado em criar a vida, porque não duvides, nós homens também somos capazes de criar vida!
«Mas e a alma, também consegues criar a alma?»
O que é isso de alma? É algo que se possa ver com os nossos olhos ou tocar com as nossas mãos?
Se não é, não existe, não interessa, não tem sentido porque não pode ser experimentado e provado.
«Não te entendo, homem, dei-te a vida, tu dizes-me que queres e podes criar vida e no entanto fazes leis e mais leis para destruir a vida!»
«Pelo menos, deixa-me falar-te do amor.»
Do amor? O amor é coisa passageira! Experimenta-se, e se dá resultado tudo bem, se não parte-se para outra!
«Mas ouve, espera, o amor não é uma experiência. É antes um doar-se, um dar-se a conhecer, um partilhar e viver as coisas boas e as coisas más, num projecto de vida em comum, que Eu abençôo.»
Doar-se, dar-se a conhecer, partilhar? Nem pensar. Era o que mais faltava! Isso era colocar-me à disposição do outro e ficar dependente dele. Nem pensar. O que é preciso é retirar duma relação tudo o que me interessa, e quando estiver esgotada, arranja-se outra. E o outro se quiser que faça a mesma coisa!
«Mas, homem, isso não é amor, é individualismo e egoísmo! Então e a ajuda aos outros, o amor pelos outros, aqueles que mais precisam?»
Para isso também não tenho tempo, mas de vez em quando lá dou umas moedas a algum pedinte e já faço muito!
Isto é como todas as coisas, uns nasceram do lado certo e outros do lado errado, o que se há-de fazer!
Eu não tenho culpa nenhuma que assim seja, e o que tenho custou-me muito a ganhar, é meu! Uns têm e outros não, é a vida!
«Então e Deus?»
O que é que tem Deus? Deus está lá e nós estamos cá, se é que Ele existe.
Ele trata das coisas d’Ele e nós das nossas! Agora é assim, separação total, cada um sabe de si, e depois elegemos uns de nós que tratam de tudo o que é preciso. Não precisamos que Deus interfira nas coisas dos homens.
E já Te dei muito tempo afinal, por isso vou-me embora que tenho mais que fazer!
E enquanto se afastava de Deus, o homem ia ouvindo no seu coração:
«Em verdade, em verdade te digo, mesmo que te afastes de Mim, mesmo que não me queiras, Eu amar-te-ei sempre com amor eterno, e estarei sempre à tua espera para te receber e acolher. É que sabes, sem Mim, sem o amor que Eu sou, a tua vida não tem sentido.»
Monte Real, 24 de Junho de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/06/naquele-tempo-neste-tempo.html
Tema para reflexão
Liberdade e entrega
Cristo, e só Ele é o Salvador, que Se entrega em completa liberdade por nós; mas os homens só podem beneficiar plenamente da salvação que Cristo nos consegue, se, livremente, nos unimos a Ele com a nossa entrega pessoal, que se manifesta na oração vigilante.
(D. Javier ECHEVARRIA, Getsemani, Planeta, 3ª Ed. Pg. 1149)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Cristo, e só Ele é o Salvador, que Se entrega em completa liberdade por nós; mas os homens só podem beneficiar plenamente da salvação que Cristo nos consegue, se, livremente, nos unimos a Ele com a nossa entrega pessoal, que se manifesta na oração vigilante.
(D. Javier ECHEVARRIA, Getsemani, Planeta, 3ª Ed. Pg. 1149)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Hino 30 (a partir da trad. de SC 174, p. 357)
«Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica purificado!»»
Antes que brilhasse a luz divina,
Não me conhecia a mim mesmo.
Vendo-me então nas trevas e na prisão,
Preso num lamaçal,
Coberto de sujidade, ferido, com a minha carne inchada [...],
Caí aos pés d'Aquele que me iluminara.
E Aquele que me iluminara tocou com as Suas mãos
Nas minhas cadeias e nas minhas feridas;
Do sítio onde a sua mão tocou e aonde o Seu dedo se chegou,
No mesmo momento me caíram as cadeias,
Desapareceram as feridas e toda a sujidade.
A mácula da minha carne desapareceu [...]
E Ele tornou-a semelhante à Sua mão divina.
Estranha maravilha: a minha carne, a minha alma e o meu corpo
Participam da glória divina.
Assim que fui purificado e desembaraçado das minhas cadeias,
Ei-Lo que me estende uma mão divina,
Retira-me completamente do lamaçal,
Abraça-me, lança-se-me ao pescoço,
Cobre-me de beijos (Lc 15, 20).
E a mim, que estava completamente exausto,
E tinha perdido as forças,
Pôs-me aos ombros (Lc 15, 5),
E levou-me para fora do meu inferno. [...]
É a luz que me leva e me sustenta;
Conduz-me para uma grande luz. [...]
Permite-me contemplar através de que estranha renovação
Ele próprio me tornou a formar (Gn 2, 7) e me arrancou à corrupção.
Concedeu-me o dom da vida imortal
E revestiu-me com uma túnica imaterial e luminosa
E deu-me sandálias, um anel e uma coroa
Incorruptíveis e eternos (Lc 15, 22).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Hino 30 (a partir da trad. de SC 174, p. 357)
«Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica purificado!»»
Antes que brilhasse a luz divina,
Não me conhecia a mim mesmo.
Vendo-me então nas trevas e na prisão,
Preso num lamaçal,
Coberto de sujidade, ferido, com a minha carne inchada [...],
Caí aos pés d'Aquele que me iluminara.
E Aquele que me iluminara tocou com as Suas mãos
Nas minhas cadeias e nas minhas feridas;
Do sítio onde a sua mão tocou e aonde o Seu dedo se chegou,
No mesmo momento me caíram as cadeias,
Desapareceram as feridas e toda a sujidade.
A mácula da minha carne desapareceu [...]
E Ele tornou-a semelhante à Sua mão divina.
Estranha maravilha: a minha carne, a minha alma e o meu corpo
Participam da glória divina.
Assim que fui purificado e desembaraçado das minhas cadeias,
Ei-Lo que me estende uma mão divina,
Retira-me completamente do lamaçal,
Abraça-me, lança-se-me ao pescoço,
Cobre-me de beijos (Lc 15, 20).
E a mim, que estava completamente exausto,
E tinha perdido as forças,
Pôs-me aos ombros (Lc 15, 5),
E levou-me para fora do meu inferno. [...]
É a luz que me leva e me sustenta;
Conduz-me para uma grande luz. [...]
Permite-me contemplar através de que estranha renovação
Ele próprio me tornou a formar (Gn 2, 7) e me arrancou à corrupção.
Concedeu-me o dom da vida imortal
E revestiu-me com uma túnica imaterial e luminosa
E deu-me sandálias, um anel e uma coroa
Incorruptíveis e eternos (Lc 15, 22).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 25 de Junho de 2010
São Mateus 8,1-4
1 Tendo Jesus descido do monte, seguiu-O uma grande multidão.2 E eis que, aproximando-se um leproso, se prostrou, dizendo: «Senhor, se Tu quiseres, podes curar-me».3 Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo-lhe: «Quero, sê curado». E logo ficou curado da sua lepra.4 E Jesus disse-lhe: «Vê, não o digas a ninguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e faz a oferta que Moisés preceituou em testemunho da tua cura».
1 Tendo Jesus descido do monte, seguiu-O uma grande multidão.2 E eis que, aproximando-se um leproso, se prostrou, dizendo: «Senhor, se Tu quiseres, podes curar-me».3 Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo-lhe: «Quero, sê curado». E logo ficou curado da sua lepra.4 E Jesus disse-lhe: «Vê, não o digas a ninguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e faz a oferta que Moisés preceituou em testemunho da tua cura».