Olha o meu tronco, forte, nodoso, retorcido pelos ventos e tempestades mas firme e estável.
Repara nos meus ramos, vê como se estendem á minha volta.
Observa bem a minha folhagem rica, lustrosa.
Dá-te conta da belíssima árvore que sou, frondosa, viva, imponente.
Que queres mais?
A minha sombra proporciona-te refrigério nas tardes de Estio.
Podes abrigar-te debaixo da minha frondosa copa nas tempestades de Inverno.
Ainda não estás satisfeito?
Olha, tenho alguns ramos secos que podes queimar numa fogueira para te aqueceres. Bastar-te-ão umas poucas folhas para fazeres um leito confortável para descansares o teu corpo fatigado.
É fácil subir pelo meu tronco até aos ramos mais altos, dali avistarás o caminho que perdeste e retomar, seguro, a viagem.
Mas... Não me ouves!? Que queres ainda!? Que procuras?
Frutos!!!
Não, não tenho frutos mas, é só por enquanto, logo, depois de crescer um pouco mais, dos meus ramos se estenderem mais longe e mais alto, da minha folhagem ser ainda mais frondosa e bela, então sim, poderei pensar em dar frutos. Serão à minha medida: grandes, suculentos, lustrosos, atraentes. Saciarão a fome, serão um prazer para o paladar.
Mas...queres frutos agora?
Não! Já te disse que, agora, não os tenho!
Mais tarde… talvez…
(AMA, dissertação sobre a Parábola da figueira, 2010.05.28)
sábado, 29 de maio de 2010
Missionários credíveis para reevangelizar
O Cardeal Hummes, enviado especial do Papa, concluiu o Congresso eucarístico brasileiro
Para ser missionários credíveis é preciso saber bem o que anunciar, assim como para testemunhar a própria fé é necessário vivê-la primeiro. Não usa jogos de palavras o Cardeal Cláudio Hummes que, como enviado especial do Papa, concluiu, a 16 de Maio, o décimo sexto Congresso eucarístico brasileiro. "Cada um, segundo o seu estado e profissão, deve fazer a própria parte na missão de anunciar o Evangelho ao homem de hoje", disse o purpurado diante de milhares de pessoas reunidas em Brasília para os três dias do Congresso eucarístico nacional sobre o tema "Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários".
Será o tempo que irá estabelecer se foi alcançado o objectivo do Congresso "de renovar em todos os católicos do Brasil a identidade de discípulos de Jesus e, a partir desta experiência e prática constante, tornar-se seus missionários". Entretanto, segundo o cardeal, é preciso reacender quanto antes uma obra missionária da qual todos são "destinatários", mesmo se o primeiro lugar compete aos mais "pobres". De facto, "os pobres das periferias das cidades e do campo têm necessidade como nunca de sentir a proximidade da Igreja, quer na ajuda para as necessidades mais urgentes, quer na defesa dos seus direitos e na promoção comum de uma sociedade fundada na justiça e na paz". Também eram pobres os mártires brasileiros, assassinados em 1645, precisamente quando participavam na missa dominical: o cardeal indicou-os porque "não pertencem ao passado mas deveriam ser conhecidos melhor precisamente porque nos ajudariam a compreender e valorizar o domingo cristão".
Segundo o enviado do Papa, "o Congresso confirmou mais uma vez que a Eucaristia é fonte e centro da vida da Igreja e de cada cristão. Nestes dias, participando na Eucaristia e na adoração eucarística de modo mais intenso, pedimos a Cristo que desenvolva em cada um de nós a consciência de sermos seus discípulos, para nos tornarmos também seus missionários. De facto, a Eucaristia é a força do discípulo e da nossa acção na sociedade". E recordou também que para os cristãos "um domingo sem missa não é um domingo completo".
A Igreja está sempre em estado de missão, mas "hoje manifesta-se uma nova urgência. E esta nova missão tem como destinatários pessoas e povos que ainda não são cristãos, mas também os baptizados que já não participam da vida das suas comunidades ou que aderiram a outros credos ou até à total descrença".
Portanto, perante esta nova "urgência missionária, para ser bons missionários é preciso ser bons discípulos. E o discípulo só se forma no encontro pessoal e comunitário com Cristo". É esta a base para uma missão que se destina a todos, sem excluir ninguém. "Por vezes ouve-se dizer que não é importante a quantidade mas a qualidade das nossas comunidades. Errado! É verdade que as comunidades devem ser sempre mais preparadas, vivas e coerentes na fé, mas isto não é suficiente. É necessário levar o Evangelho a todos e não é suficiente conservar as comunidades que temos, mesmo se isto é importante".
Como Prefeito da Congregação para o Clero, exortou os sacerdotes a serem fiéis à sua missão específica. "Neste Ano sacerdotal disse é bom recordar também quanto são indispensáveis e insubstituíveis os presbíteros neste novo compromisso missionário. É claro que todos os cristãos devem ser missionários, mas os sacerdotes desempenham um papel especial, dando vida à missão no território da sua paróquia, escolhendo um grupo de leigos e leigas e formando-os para evangelizar, visitando as famílias". Dirigindo-se directamente aos sacerdotes brasileiros, disse que "a Igreja espera muito de cada um deles nesta missão urgente. Portanto, podeis ter também a certeza de que a missão vos ajudará a sentir-vos mais sacerdotes, a compreender melhor a vossa identidade e a ser mais felizes no vosso ministério. A missão precisa de todos vós. Sem vós, pouco ou nada acontecerá".
O Cardeal Hummes advertiu em seguida para não considerar o Congresso eucarístico um bonito acontecimento finalizado a si mesmo, que depressa é arquivado. Ao contrário, precisamente pela grande participação popular, tendo em primeira fila um laicado cada vez mais consciente e partícipe, deve constituir a rampa de lançamento para uma renovada e minuciosa acção missionária. "Precisamente a partir da Eucaristia conclusiva deste Congresso afirmou queremos ir resolutamente em missão. Mas estamos ao mesmo tempo conscientes de não poder fazer nada sem Jesus Cristo. Esta certeza tem uma ressonância particular neste momento no qual a Igreja está a viver uma crise difícil". Mas há também a consciência de que "tudo na Igreja se ordena para a Eucaristia e em volta da Eucaristia. É necessário, portanto, retomar com ímpeto a obra apostólica para procurar conduzir muitas outras pessoas para Cristo".
(© L'Osservatore Romano - 29 de Maio de 2010)
Para ser missionários credíveis é preciso saber bem o que anunciar, assim como para testemunhar a própria fé é necessário vivê-la primeiro. Não usa jogos de palavras o Cardeal Cláudio Hummes que, como enviado especial do Papa, concluiu, a 16 de Maio, o décimo sexto Congresso eucarístico brasileiro. "Cada um, segundo o seu estado e profissão, deve fazer a própria parte na missão de anunciar o Evangelho ao homem de hoje", disse o purpurado diante de milhares de pessoas reunidas em Brasília para os três dias do Congresso eucarístico nacional sobre o tema "Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários".
Será o tempo que irá estabelecer se foi alcançado o objectivo do Congresso "de renovar em todos os católicos do Brasil a identidade de discípulos de Jesus e, a partir desta experiência e prática constante, tornar-se seus missionários". Entretanto, segundo o cardeal, é preciso reacender quanto antes uma obra missionária da qual todos são "destinatários", mesmo se o primeiro lugar compete aos mais "pobres". De facto, "os pobres das periferias das cidades e do campo têm necessidade como nunca de sentir a proximidade da Igreja, quer na ajuda para as necessidades mais urgentes, quer na defesa dos seus direitos e na promoção comum de uma sociedade fundada na justiça e na paz". Também eram pobres os mártires brasileiros, assassinados em 1645, precisamente quando participavam na missa dominical: o cardeal indicou-os porque "não pertencem ao passado mas deveriam ser conhecidos melhor precisamente porque nos ajudariam a compreender e valorizar o domingo cristão".
Segundo o enviado do Papa, "o Congresso confirmou mais uma vez que a Eucaristia é fonte e centro da vida da Igreja e de cada cristão. Nestes dias, participando na Eucaristia e na adoração eucarística de modo mais intenso, pedimos a Cristo que desenvolva em cada um de nós a consciência de sermos seus discípulos, para nos tornarmos também seus missionários. De facto, a Eucaristia é a força do discípulo e da nossa acção na sociedade". E recordou também que para os cristãos "um domingo sem missa não é um domingo completo".
A Igreja está sempre em estado de missão, mas "hoje manifesta-se uma nova urgência. E esta nova missão tem como destinatários pessoas e povos que ainda não são cristãos, mas também os baptizados que já não participam da vida das suas comunidades ou que aderiram a outros credos ou até à total descrença".
Portanto, perante esta nova "urgência missionária, para ser bons missionários é preciso ser bons discípulos. E o discípulo só se forma no encontro pessoal e comunitário com Cristo". É esta a base para uma missão que se destina a todos, sem excluir ninguém. "Por vezes ouve-se dizer que não é importante a quantidade mas a qualidade das nossas comunidades. Errado! É verdade que as comunidades devem ser sempre mais preparadas, vivas e coerentes na fé, mas isto não é suficiente. É necessário levar o Evangelho a todos e não é suficiente conservar as comunidades que temos, mesmo se isto é importante".
Como Prefeito da Congregação para o Clero, exortou os sacerdotes a serem fiéis à sua missão específica. "Neste Ano sacerdotal disse é bom recordar também quanto são indispensáveis e insubstituíveis os presbíteros neste novo compromisso missionário. É claro que todos os cristãos devem ser missionários, mas os sacerdotes desempenham um papel especial, dando vida à missão no território da sua paróquia, escolhendo um grupo de leigos e leigas e formando-os para evangelizar, visitando as famílias". Dirigindo-se directamente aos sacerdotes brasileiros, disse que "a Igreja espera muito de cada um deles nesta missão urgente. Portanto, podeis ter também a certeza de que a missão vos ajudará a sentir-vos mais sacerdotes, a compreender melhor a vossa identidade e a ser mais felizes no vosso ministério. A missão precisa de todos vós. Sem vós, pouco ou nada acontecerá".
O Cardeal Hummes advertiu em seguida para não considerar o Congresso eucarístico um bonito acontecimento finalizado a si mesmo, que depressa é arquivado. Ao contrário, precisamente pela grande participação popular, tendo em primeira fila um laicado cada vez mais consciente e partícipe, deve constituir a rampa de lançamento para uma renovada e minuciosa acção missionária. "Precisamente a partir da Eucaristia conclusiva deste Congresso afirmou queremos ir resolutamente em missão. Mas estamos ao mesmo tempo conscientes de não poder fazer nada sem Jesus Cristo. Esta certeza tem uma ressonância particular neste momento no qual a Igreja está a viver uma crise difícil". Mas há também a consciência de que "tudo na Igreja se ordena para a Eucaristia e em volta da Eucaristia. É necessário, portanto, retomar com ímpeto a obra apostólica para procurar conduzir muitas outras pessoas para Cristo".
(© L'Osservatore Romano - 29 de Maio de 2010)
Bento XVI - P. Mateus Ricci missionário falecido em Pequim há 400 anos - "síntese feliz entre o anúncio do Evangelho e o diálogo com a cultura local”
A 11 de Maio de 1610 terminava a vida terrena o “grande missionário, verdadeiro protagonista do anúncio do Evangelho na China” que foi o padre Mateus Ricci. Assinalando este quarto centenário, Bento XVI recebeu neste sábado de manhã, no grande Sala das Audiências, no Vaticano, milhares de peregrinos provenientes da diocese italiana de Macerata, terra - natal do famoso missionário jesuíta.
“A história das missões católicas compreende figuras de grande estatura pelo zelo e pela coragem de levar Cristo a terras novas, distantes, mas o P. Ricci é um caso singular de síntese feliz entre o anúncio do Evangelho e o diálogo com a cultura do povo ao qual o levava, um exemplo de equilíbrio entre clareza doutrinal e prudente acção pastoral”.
Bento XVI observou que a obra deste missionário apresenta “duas vertentes a não separar: a inculturação chinesa do anúncio evangélico e a apresentação à China da cultura e da ciência ocidentais”. Embora frequentemente tenham sido os aspectos científicos a suscitar mais interesse – reconheceu o Papa, contudo "há que não esquecer a perspectiva com a qual Padre Ricci entrou em relação com o mundo e a cultura da China: um humanismo que considera a pessoa inserida no seu contexto, cultivando os respectivos valores morais e espirituais, captando tudo o que de positivo se encontra na tradição chinesa e oferecendo a ocasião de a enriquecer com o contributo da cultura ocidental, mas sobretudo com a sapiência e a verdade de Cristo”.
O Padre Ricci – insistiu Bento XVI – não se desloca à China para ali levar a ciência e a cultura do Ocidente, mas sim para levar o Evangelho e para dar a conhecer Deus. “É precisamente ao mesmo tempo que leva o Evangelho que o P. Ricci encontra nos seus interlocutores o pedido de um confronto mais amplo, de tal modo que o encontro motivado pela fé, torna-se também diálogo entre culturas; um diálogo desinteressado, livre de intentos de poder económico ou político, vivido na amizade, que faz da obra do P. Ricci e dos seus discípulos um dos pontos mais altos e felizes na relação entre a China e o Ocidente”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
Poema «Cantar da alma que folga em conhecer a Deus por fé», Obras completas, Edições Carmelo, 2005 p. 68
«Um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza» (Prefácio)
Que bem sei eu a fonte que mana e corre
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida.
Bem eu sei onde tem sua guarida,
Mesmo sendo noite!
Sei que não pode haver coisa tão bela
E sei que os céus e a terra bebem dela,
Mesmo sendo noite!
Sua origem não a sei, pois não a tem,
Mas sei que toda a origem dela vem
Mesmo sendo noite!
O fundo dela, sei, não pode achar-se;
Jamais por ela a vau pode passar-se,
Mesmo sendo noite!
É claridade nunca escurecida
E sei que toda a luz dela é nascida,
Mesmo sendo noite!
Tão caudalosas são as suas correntes
Que céus e infernos regam, mais as gentes,
Mesmo sendo noite!
Nascida de tal fonte, esta corrente
Bem sei que é mui capaz e omnipotente,
Mesmo sendo noite!
Das duas a corrente que procede
Sei que nenhuma delas antecede,
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida
Neste pão vivo para dar-nos vida,
Mesmo sendo noite!
Aqui está chamando as criaturas:
Desta água se saciem, e ás escuras,
Porque é de noite!
É esta a viva fonte que desejo
E neste pão de vida é que eu a vejo,
Mesmo sendo noite!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Poema «Cantar da alma que folga em conhecer a Deus por fé», Obras completas, Edições Carmelo, 2005 p. 68
«Um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza» (Prefácio)
Que bem sei eu a fonte que mana e corre
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida.
Bem eu sei onde tem sua guarida,
Mesmo sendo noite!
Sei que não pode haver coisa tão bela
E sei que os céus e a terra bebem dela,
Mesmo sendo noite!
Sua origem não a sei, pois não a tem,
Mas sei que toda a origem dela vem
Mesmo sendo noite!
O fundo dela, sei, não pode achar-se;
Jamais por ela a vau pode passar-se,
Mesmo sendo noite!
É claridade nunca escurecida
E sei que toda a luz dela é nascida,
Mesmo sendo noite!
Tão caudalosas são as suas correntes
Que céus e infernos regam, mais as gentes,
Mesmo sendo noite!
Nascida de tal fonte, esta corrente
Bem sei que é mui capaz e omnipotente,
Mesmo sendo noite!
Das duas a corrente que procede
Sei que nenhuma delas antecede,
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida
Neste pão vivo para dar-nos vida,
Mesmo sendo noite!
Aqui está chamando as criaturas:
Desta água se saciem, e ás escuras,
Porque é de noite!
É esta a viva fonte que desejo
E neste pão de vida é que eu a vejo,
Mesmo sendo noite!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 30 de Maio de 2010
São João 16,12-15
12 Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis compreender agora.13 Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará no caminho da verdade total, porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir.14 Ele Me glorificará, porque receberá do que é Meu e vo-lo anunciará.15 Tudo quanto o Pai tem é Meu. Por isso Eu vos disse que Ele receberá do que é Meu e vo-lo anunciará.
S. Josemaría nesta data em 1933
Depois de conversar com Ricardo Fernández Vallespin, estudante de Arquitectura, oferece-lhe um livro sobre a Paixão do Senhor. Como dedicatória escreve: “Que procures a Cristo, que encontres a Cristo, que ames a Cristo”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O Evangelho do dia 29 de Maio de 2010
São Marcos 11,27-33
27 Voltaram a Jerusalém. E, andando Jesus pelo templo, aproximaram-se d'Ele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos,28 e disseram-Lhe: «Com que autoridade fazes Tu estas coisas? E quem Te deu o direito de as fazer?».29 Jesus disse-lhes: «Eu também vos farei uma pergunta; respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.30 O baptismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-Me».31 Mas eles discorriam entre si: «Se respondermos que era do céu, Ele dirá: “Porque razão, então, não crestes nele?”.32 Responderemos que é dos homens?...». Temiam o povo, porque todos tinham a João como um verdadeiro profeta.33 Então responderam a Jesus: «Não sabemos». E Jesus disse-lhes: «Pois nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas».
27 Voltaram a Jerusalém. E, andando Jesus pelo templo, aproximaram-se d'Ele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos,28 e disseram-Lhe: «Com que autoridade fazes Tu estas coisas? E quem Te deu o direito de as fazer?».29 Jesus disse-lhes: «Eu também vos farei uma pergunta; respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.30 O baptismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-Me».31 Mas eles discorriam entre si: «Se respondermos que era do céu, Ele dirá: “Porque razão, então, não crestes nele?”.32 Responderemos que é dos homens?...». Temiam o povo, porque todos tinham a João como um verdadeiro profeta.33 Então responderam a Jesus: «Não sabemos». E Jesus disse-lhes: «Pois nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas».
Banco Alimentar Contra a Fome em campanha este Sábado e Domingo
«Só é precisa uma pequena ajuda para que a ajuda seja enorme», diz Isabel Jonet
“Peço às pessoas que, uma vez mais, sejam solidárias e que apareçam, dando trabalho, produtos e as suas contribuições, porque só é precisa uma pequena ajuda para que a ajuda seja enorme.”
Este é o apelo deixado pela presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, a poucas horas do arranque da campanha de recolha de alimentos que se realiza este Sábado e Domingo.
Mesmo que cada contribuição seja diminuta, o seu alcance “é enorme porque a solidariedade, quando organizada e em comum, pode ter um efeito multiplicador”, salientou a responsável em entrevista à Agência ECCLESIA.
Isabel Jonet considera que a sociedade portuguesa atravessa um “período especialmente difícil”, com especial incidência nos mais necessitados: “As medidas que tornam mais restritivos os acessos a subsídios ou a prestações sociais, e ainda este acréscimo do IVA, vão dificultar a vida de muitas pessoas”.
A presidente dos Bancos Alimentares defende que a solidariedade deve ser um ponto de partida para uma futura emancipação dos beneficiários face às ajudas, mas muitas vezes não é possível encontrar formas de subsistência.
“É certo que se deve promover a autonomização, mas existem muitas pessoas para quem o acesso ao mercado de trabalho está negado pela idade e pela falta de qualificações”, exemplifica Isabel Jonet.
O combate às situações de acomodação à ajuda alimentar tem sido uma “preocupação constante” da instituição, desde a abertura, em 1992, da primeira sede em Portugal.
“Essa é uma das razões que levam os Bancos Alimentares a não entregar nada directamente às pessoas carenciadas”, explica a responsável, que acrescenta: “Seleccionamos e acompanhamos na sua actividade instituições de solidariedade, tornando esta rede tão capilar quanto possível”.
Os alimentos recolhidos são armazenados e entregues a 1750 entidades distribuídas por 17 regiões, beneficiando mais de 275 mil pessoas, o que em 2009 se traduziu em 23 mil toneladas, equivalendo a uma média de mais de 90 toneladas por dia útil.
“Se porventura as coisas correrem mal num dado elo da cadeia, a instituição em causa sabe que pode ser penalizada, mas sobretudo sabe que pode estar a prejudicar muitas pessoas que, de facto, têm carências”, lembra Isabel Jonet.
A campanha de 29 e 30 de Maio vai mobilizar 28 mil voluntários por uma causa que, para a presidente, “é quase nacional”, mas que funciona numa “lógica local”.
“Propomos aos voluntários que ajudem os mais carenciados da sua região para tornar mais efectiva esta cadeia de solidariedade e aproximar as pessoas que podem dar trabalho e produtos com aquelas que precisam de os receber”, refere a responsável.
Em simultâneo com a operação tradicional de recolha, decorre até 6 de Junho, nos principais supermercados, a campanha "A sua ajuda vale", que consiste na disponibilização de cupões que representam uma unidade de um determinado produto - por exemplo, "um litro de azeite".
Os vales, explica Isabel Jonet, têm um código de barras que os identifica como doações para o Banco Alimentar, com a vantagem de os produtos serem entregues a esta instituição pelos supermercados, atenuando a operação de transportes e de logística durante os dias 29 e 30 de Maio.
Outra maneira de contribuir é através das 3800 lojas aderentes à rede “Payshop”, fazendo uma doação em dinheiro que será convertida em leite, dando lugar à emissão de recibo.
Os dias das campanhas de recolha de alimentos junto dos supermercados são habitualmente esgotantes em termos físicos e mentais, mas Isabel Jonet não se deixa inquietar: “Eu estou sempre preparada para aquilo que Deus entende mandar-me”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
“Peço às pessoas que, uma vez mais, sejam solidárias e que apareçam, dando trabalho, produtos e as suas contribuições, porque só é precisa uma pequena ajuda para que a ajuda seja enorme.”
Este é o apelo deixado pela presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, a poucas horas do arranque da campanha de recolha de alimentos que se realiza este Sábado e Domingo.
Mesmo que cada contribuição seja diminuta, o seu alcance “é enorme porque a solidariedade, quando organizada e em comum, pode ter um efeito multiplicador”, salientou a responsável em entrevista à Agência ECCLESIA.
Isabel Jonet considera que a sociedade portuguesa atravessa um “período especialmente difícil”, com especial incidência nos mais necessitados: “As medidas que tornam mais restritivos os acessos a subsídios ou a prestações sociais, e ainda este acréscimo do IVA, vão dificultar a vida de muitas pessoas”.
A presidente dos Bancos Alimentares defende que a solidariedade deve ser um ponto de partida para uma futura emancipação dos beneficiários face às ajudas, mas muitas vezes não é possível encontrar formas de subsistência.
“É certo que se deve promover a autonomização, mas existem muitas pessoas para quem o acesso ao mercado de trabalho está negado pela idade e pela falta de qualificações”, exemplifica Isabel Jonet.
O combate às situações de acomodação à ajuda alimentar tem sido uma “preocupação constante” da instituição, desde a abertura, em 1992, da primeira sede em Portugal.
“Essa é uma das razões que levam os Bancos Alimentares a não entregar nada directamente às pessoas carenciadas”, explica a responsável, que acrescenta: “Seleccionamos e acompanhamos na sua actividade instituições de solidariedade, tornando esta rede tão capilar quanto possível”.
Os alimentos recolhidos são armazenados e entregues a 1750 entidades distribuídas por 17 regiões, beneficiando mais de 275 mil pessoas, o que em 2009 se traduziu em 23 mil toneladas, equivalendo a uma média de mais de 90 toneladas por dia útil.
“Se porventura as coisas correrem mal num dado elo da cadeia, a instituição em causa sabe que pode ser penalizada, mas sobretudo sabe que pode estar a prejudicar muitas pessoas que, de facto, têm carências”, lembra Isabel Jonet.
A campanha de 29 e 30 de Maio vai mobilizar 28 mil voluntários por uma causa que, para a presidente, “é quase nacional”, mas que funciona numa “lógica local”.
“Propomos aos voluntários que ajudem os mais carenciados da sua região para tornar mais efectiva esta cadeia de solidariedade e aproximar as pessoas que podem dar trabalho e produtos com aquelas que precisam de os receber”, refere a responsável.
Em simultâneo com a operação tradicional de recolha, decorre até 6 de Junho, nos principais supermercados, a campanha "A sua ajuda vale", que consiste na disponibilização de cupões que representam uma unidade de um determinado produto - por exemplo, "um litro de azeite".
Os vales, explica Isabel Jonet, têm um código de barras que os identifica como doações para o Banco Alimentar, com a vantagem de os produtos serem entregues a esta instituição pelos supermercados, atenuando a operação de transportes e de logística durante os dias 29 e 30 de Maio.
Outra maneira de contribuir é através das 3800 lojas aderentes à rede “Payshop”, fazendo uma doação em dinheiro que será convertida em leite, dando lugar à emissão de recibo.
Os dias das campanhas de recolha de alimentos junto dos supermercados são habitualmente esgotantes em termos físicos e mentais, mas Isabel Jonet não se deixa inquietar: “Eu estou sempre preparada para aquilo que Deus entende mandar-me”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Salesianos expressam solidariedade com Bento XVI
Numa carta enviada ao Papa Bento XVI em 24 de Maio, Festa de Maria Auxiliadora, o Reitor Maior da Congregação Salesiana, Pe. Pascal Chávez, expressou que os membros da espiritualidade de D. Bosco "compartilhamos as preocupações do momento presente, pedindo ao Senhor, que purifique nossas vidas e purifique a Igreja".
Na missiva, assinada pelo Conselho Geral da Congregação, os perto de cem bispos e cardeais salesianos e enviada ao Santo Padre através do Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone (também salesiano), os membros da congregação manifestam "a Sua Santidade o afecto, a proximidade, a plena disponibilidade que D. Bosco nos ensinou a viver em relação ao Santo Padre e toda a Igreja".
"Compartilhamos as preocupações do momento presente, pedindo ao Senhor que purifique nossas vidas e purifique a Igreja para poder ser anunciadores do Evangelho, sobre tudo aos jovens", acrescentou.
Do mesmo modo, os membros asseguram ao Supremo Pontífice "cultivar na Congregação e na pessoa de nossos irmãos Bispos, uma profunda renovação espiritual e o compromisso da Família Salesiana na educação e evangelização dos jovens que frequentemente aparecem como ovelhas sem pastor".
A carta foi enviada ao concluir o encontro dos 90 bispos salesianos de todo o mundo em Turim com o Reitor Maior da Congregação e os membros de seu Conselho. O encontro se realizou com ocasião do 150° aniversário da fundação da Congregação Salesiana, o centenário da morte do primeiro Sucessor de D. Bosco, o Beato Miguel Rúa e o 125° aniversário da ordenação Episcopal do primeiro Bispo salesiano, D. Juan Cagliero.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Na missiva, assinada pelo Conselho Geral da Congregação, os perto de cem bispos e cardeais salesianos e enviada ao Santo Padre através do Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone (também salesiano), os membros da congregação manifestam "a Sua Santidade o afecto, a proximidade, a plena disponibilidade que D. Bosco nos ensinou a viver em relação ao Santo Padre e toda a Igreja".
"Compartilhamos as preocupações do momento presente, pedindo ao Senhor que purifique nossas vidas e purifique a Igreja para poder ser anunciadores do Evangelho, sobre tudo aos jovens", acrescentou.
Do mesmo modo, os membros asseguram ao Supremo Pontífice "cultivar na Congregação e na pessoa de nossos irmãos Bispos, uma profunda renovação espiritual e o compromisso da Família Salesiana na educação e evangelização dos jovens que frequentemente aparecem como ovelhas sem pastor".
A carta foi enviada ao concluir o encontro dos 90 bispos salesianos de todo o mundo em Turim com o Reitor Maior da Congregação e os membros de seu Conselho. O encontro se realizou com ocasião do 150° aniversário da fundação da Congregação Salesiana, o centenário da morte do primeiro Sucessor de D. Bosco, o Beato Miguel Rúa e o 125° aniversário da ordenação Episcopal do primeiro Bispo salesiano, D. Juan Cagliero.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Temas para reflexão
Espírito Santo, Sua actuação na alma
A actuação do Espírito Santo na alma é suave a aprazível, a Sua experiência é agradável e prazenteira. A Sua vinda traz consigo a bondade genuína do protector, pois vem salvar, curar ensinar, aconselhar, fortalecer e consolar.
(S. CIRILO DE JERUSALÉM, Catequese 16, sobre o Espírito Santo, 1)
MÊS DE NOSSA SENHORA
Santo Rosário: Mistérios Luminosos
3º Mistério: A apresentação do reino de Deus
O que agora quisesse consultar Deus, ou quisesse alguma visão ou revelação, não só cometeria uma estupidez, mas faria agravo a Deus, não pondo os olhos totalmente em Cristo, sem querer alguma outra coisa ou novidade. Porque lhe iria, dizendo: 'Se te falei poderia responder Deus desta maneira, dizendo: 'Se te falei já de todas as coisas na Minha Palavra, que é o Meu Filho, e não tenho outra, que te posso Eu agora responder ou revelar que seja mais que isso') Põe os olhos apenas nele, porque nele to disse e revelei, e acharás nele mais ainda do pedes e desejas (...) ouvi-o a Ele, porque já não tenho mais fé que revelar, nem mais coisas que manifestar.
(S. JOÃO DA CRUZ, Subida ao Monte Carmelo, liv. 2, cap. 22, nº 5)
A actuação do Espírito Santo na alma é suave a aprazível, a Sua experiência é agradável e prazenteira. A Sua vinda traz consigo a bondade genuína do protector, pois vem salvar, curar ensinar, aconselhar, fortalecer e consolar.
(S. CIRILO DE JERUSALÉM, Catequese 16, sobre o Espírito Santo, 1)
MÊS DE NOSSA SENHORA
Santo Rosário: Mistérios Luminosos
3º Mistério: A apresentação do reino de Deus
O que agora quisesse consultar Deus, ou quisesse alguma visão ou revelação, não só cometeria uma estupidez, mas faria agravo a Deus, não pondo os olhos totalmente em Cristo, sem querer alguma outra coisa ou novidade. Porque lhe iria, dizendo: 'Se te falei poderia responder Deus desta maneira, dizendo: 'Se te falei já de todas as coisas na Minha Palavra, que é o Meu Filho, e não tenho outra, que te posso Eu agora responder ou revelar que seja mais que isso') Põe os olhos apenas nele, porque nele to disse e revelei, e acharás nele mais ainda do pedes e desejas (...) ouvi-o a Ele, porque já não tenho mais fé que revelar, nem mais coisas que manifestar.
(S. JOÃO DA CRUZ, Subida ao Monte Carmelo, liv. 2, cap. 22, nº 5)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
De Trinitate, VII, 26-27
«Com que autoridade fazes estas coisas?»
É de facto como Seu Pai, este Filho que Se Lhe assemelha. D'Ele procede, este Filho que podemos comparar ao Pai, pois que Lhe é semelhante. É-lhe igual, este Filho que realiza as mesmas obras que o Pai (Jo 5, 19). [...] Sim, o Filho cumpre as obras do Pai; por isso, pede-nos que acreditemos que é o Filho de Deus. Com isto não Se arroga um título que não Lhe fosse devido; não é com base nas Suas próprias obras que Ele sustenta tal reivindicação. Não! Ele dá testemunho de que as obras que faz não são Suas, mas do Pai. E assim atesta que o esplendor das Suas acções Lhe vem do Seu nascimento divino. Mas como teriam os homens podido reconhecer n'Ele o Filho de Deus, no mistério desse corpo que Ele assumira, nesse homem nascido de Maria? Era para fazer penetrar no coração dos homens a fé n'Ele que o Senhor fazia todas aquelas obras: «Mas se as faço, embora não queirais acreditar em Mim, acreditai nas obras!» (Jo 10, 38).
Se a humilde condição do Seu corpo se afigura um obstáculo a que acreditemos na Sua palavra, Ele pede-nos para ao menos acreditarmos nas Suas obras. Com efeito, por que haveria o mistério do Seu nascimento humano de nos impedir a percepção do Seu nascimento divino ? [...] «Embora não queirais acreditar em Mim, acreditai nas obras, e assim vireis a saber e ficareis a compreender que o Pai está em Mim e Eu no Pai». [...]
Tal é a natureza que por nascimento Ele possui; tal é o mistério de uma fé que nos há-de assegurar a salvação: não dividir Os que são Um, não privar o Filho da Sua natureza, e proclamar a verdade do Deus Vivo nascido do Deus Vivo [...]. «Assim como o Pai que Me enviou vive [...], Eu vivo pelo Pai» (Jo 6, 57). «Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, também deu ao Filho o poder de ter a vida em Si mesmo» (Jo 5, 26).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
De Trinitate, VII, 26-27
«Com que autoridade fazes estas coisas?»
É de facto como Seu Pai, este Filho que Se Lhe assemelha. D'Ele procede, este Filho que podemos comparar ao Pai, pois que Lhe é semelhante. É-lhe igual, este Filho que realiza as mesmas obras que o Pai (Jo 5, 19). [...] Sim, o Filho cumpre as obras do Pai; por isso, pede-nos que acreditemos que é o Filho de Deus. Com isto não Se arroga um título que não Lhe fosse devido; não é com base nas Suas próprias obras que Ele sustenta tal reivindicação. Não! Ele dá testemunho de que as obras que faz não são Suas, mas do Pai. E assim atesta que o esplendor das Suas acções Lhe vem do Seu nascimento divino. Mas como teriam os homens podido reconhecer n'Ele o Filho de Deus, no mistério desse corpo que Ele assumira, nesse homem nascido de Maria? Era para fazer penetrar no coração dos homens a fé n'Ele que o Senhor fazia todas aquelas obras: «Mas se as faço, embora não queirais acreditar em Mim, acreditai nas obras!» (Jo 10, 38).
Se a humilde condição do Seu corpo se afigura um obstáculo a que acreditemos na Sua palavra, Ele pede-nos para ao menos acreditarmos nas Suas obras. Com efeito, por que haveria o mistério do Seu nascimento humano de nos impedir a percepção do Seu nascimento divino ? [...] «Embora não queirais acreditar em Mim, acreditai nas obras, e assim vireis a saber e ficareis a compreender que o Pai está em Mim e Eu no Pai». [...]
Tal é a natureza que por nascimento Ele possui; tal é o mistério de uma fé que nos há-de assegurar a salvação: não dividir Os que são Um, não privar o Filho da Sua natureza, e proclamar a verdade do Deus Vivo nascido do Deus Vivo [...]. «Assim como o Pai que Me enviou vive [...], Eu vivo pelo Pai» (Jo 6, 57). «Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, também deu ao Filho o poder de ter a vida em Si mesmo» (Jo 5, 26).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)