– Minha Mãe! As mães da terra olham com maior predilecção para o filho mais débil, o mais doente, o menos esperto, o pobre defeituoso... Senhora!, eu sei que tu és mais Mãe que todas as mães juntas... E como sou teu filho... E como sou débil, e doente..., e defeituoso..., e feio... (Forja, 234)
As mães não contabilizam os pormenores de carinho que os seus filhos lhes demonstram, não pesam nem medem com critérios mesquinhos. Uma pequena demonstração de amor, saboreiam-na como se fosse mel e acabam por conceder muito mais do que receberam. Se assim fazem as mães boas da terra, imaginai o que poderemos esperar da nossa Mãe, Santa Maria!
Agrada-me voltar, em pensamento, àqueles anos em que Jesus permaneceu junto de sua Mãe e que abarcam quase toda a vida de Nosso Senhor neste mundo. Vê-lo pequeno quando Maria cuida d'Ele e o beija e o entretém... Vê-lo crescer diante dos olhos enamorados de sua Mãe e de José, seu pai na terra... Com quanta ternura e com quanta delicadeza Maria e o Santo Patriarca se preocupariam com Jesus durante a sua infância! E, em silêncio, aprenderiam muito e constantemente d'Ele. As suas almas ir-se-iam afazendo à alma daquele Filho, Homem e Deus. Por isso, a Mãe – e, depois dela, José – conhece como ninguém os sentimentos do coração de Cristo e os dois são o caminho melhor, diria até que o único, para chegar ao Salvador.
Que em cada um de vós, escrevia Santo Ambrósio, esteja a alma de Maria, para louvar o Senhor; que em cada um esteja o espírito de Maria, para se regozijar em Deus.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 280–281)
terça-feira, 18 de maio de 2010
Merkel realça fundamento cristão dos valores alemães
Durante o seu discurso aos delegados das Jornadas Ecuménicas, Angela Merkel afastou-se por momentos do texto preparado para falar sobre a importância do Cristianismo enquanto garante do sistema de valores da Alemanha. “A nossa sociedade está sustentada em premissas que não pode criar sozinha. Sem dúvida, uma das mais importantes premissas é o Cristianismo. O Cristianismo moldou o nosso país”, afirmou Merkel.
A política alemã falou ainda na "liberdade dada por Deus". “Não digo que não poderíamos ter chegado aqui de outra forma, mas na Alemanha é muito claro que foi através do Cristianismo. Quer isso dizer que nós sabemos que a palavra liberdade não significa estarmos livres de algo, significa a liberdade que nos é dada por Deus, pela sua criação, para nos dedicarmos aos outros e a causas. Esta poderá ser a mais importante fonte de coesão social.”
Por não constarem do texto do seu discurso, os comentários de Merkel acabaram por merecer pouca atenção dos meios de comunicação. As jornadas ecuménicas na Alemanha terminaram anteontem. Durante cinco dias, milhares de católicos e protestantes participaram em mais de 3.000 eventos, procurando fortalecer um testemunho cristão conjunto.
Recorde-se que o Papa, que na altura estava em Portugal, enviou uma mensagem para os delegados no dia da inauguração das jornadas.
(Fonte: site Rádio Renascença)
A política alemã falou ainda na "liberdade dada por Deus". “Não digo que não poderíamos ter chegado aqui de outra forma, mas na Alemanha é muito claro que foi através do Cristianismo. Quer isso dizer que nós sabemos que a palavra liberdade não significa estarmos livres de algo, significa a liberdade que nos é dada por Deus, pela sua criação, para nos dedicarmos aos outros e a causas. Esta poderá ser a mais importante fonte de coesão social.”
Por não constarem do texto do seu discurso, os comentários de Merkel acabaram por merecer pouca atenção dos meios de comunicação. As jornadas ecuménicas na Alemanha terminaram anteontem. Durante cinco dias, milhares de católicos e protestantes participaram em mais de 3.000 eventos, procurando fortalecer um testemunho cristão conjunto.
Recorde-se que o Papa, que na altura estava em Portugal, enviou uma mensagem para os delegados no dia da inauguração das jornadas.
(Fonte: site Rádio Renascença)
João Paulo II nasceu há 90 anos
Pontificado de 26 anos e meio ainda marca católicos de todo o mundo
Assinala-se esta terça-feira, 18 de Maio, o 90.º aniversário do nascimento de Karol Wojtyla, que viria a ser o Papa João Paulo II, falecido a 2 de Abril de 2005, aos 84 anos de idade.
O Papa polaco, o primeiro do mundo eslavo, foi uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, e deixa atrás de si a herança de um longo Pontificado de 26 anos e meio (1978-2005) o terceiro mais longo da história da Igreja.
Karol Wojtyla nasceu no dia 18 de Maio de 1920 em Wadowice, no sul da Polónia, filho de Karol Wojtyla, um militar do exército austro-húngaro, e Emília Kaczorowsky, uma jovem de origem lituana.
Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama. Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista.
Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.
Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora- se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética.
No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, D. Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco.
Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes.
No dia 13 de Janeiro de 1964 faleceu D. Baziak e Wojtyla sucedeu-lhe na sede de Cracóvia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em Arquidiocese.
Durante este período como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas.
Representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.
Em Maio de 1967, aos 47 anos, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI.
Em 1978 morre o Papa Paulo VI, e é eleito como novo Papa o Cardeal Albino Luciani de 65 anos que tomou o nome de João Paulo I.
O "Papa do Sorriso", entretanto, falece 33 dias após a sua nomeação e no dia 15 de Outubro de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla é eleito como novo Papa, o primeiro papa não-italiano desde 1522, ano da eleição do holandês Adriano VI.
Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.
“Toda a vida do Venerável João Paulo II decorreu sob o signo da caridade, da capacidade de doar-se com generosidade, sem reservas, sem medida, sem cálculos. O que o movia era o amor a Cristo, ao qual tinha consagrado a vida, um amor super-abundante e incondicionado”, disse Bento XVI, em Março passado, a respeito do seu predecessor.
“Quem teve a alegria de o conhecer e privar com ele, pôde sentir quão viva era a sua certeza de «contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos», que o acompanhou no curso da sua existência”, acrescentou.
Neste momento decorre ainda no Vaticano o processo de beatificação de João Paulo II, iniciado pouco depois da sua morte.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Assinala-se esta terça-feira, 18 de Maio, o 90.º aniversário do nascimento de Karol Wojtyla, que viria a ser o Papa João Paulo II, falecido a 2 de Abril de 2005, aos 84 anos de idade.
O Papa polaco, o primeiro do mundo eslavo, foi uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, e deixa atrás de si a herança de um longo Pontificado de 26 anos e meio (1978-2005) o terceiro mais longo da história da Igreja.
Karol Wojtyla nasceu no dia 18 de Maio de 1920 em Wadowice, no sul da Polónia, filho de Karol Wojtyla, um militar do exército austro-húngaro, e Emília Kaczorowsky, uma jovem de origem lituana.
Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama. Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista.
Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.
Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora- se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética.
No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, D. Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco.
Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes.
No dia 13 de Janeiro de 1964 faleceu D. Baziak e Wojtyla sucedeu-lhe na sede de Cracóvia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em Arquidiocese.
Durante este período como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas.
Representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.
Em Maio de 1967, aos 47 anos, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI.
Em 1978 morre o Papa Paulo VI, e é eleito como novo Papa o Cardeal Albino Luciani de 65 anos que tomou o nome de João Paulo I.
O "Papa do Sorriso", entretanto, falece 33 dias após a sua nomeação e no dia 15 de Outubro de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla é eleito como novo Papa, o primeiro papa não-italiano desde 1522, ano da eleição do holandês Adriano VI.
Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.
“Toda a vida do Venerável João Paulo II decorreu sob o signo da caridade, da capacidade de doar-se com generosidade, sem reservas, sem medida, sem cálculos. O que o movia era o amor a Cristo, ao qual tinha consagrado a vida, um amor super-abundante e incondicionado”, disse Bento XVI, em Março passado, a respeito do seu predecessor.
“Quem teve a alegria de o conhecer e privar com ele, pôde sentir quão viva era a sua certeza de «contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos», que o acompanhou no curso da sua existência”, acrescentou.
Neste momento decorre ainda no Vaticano o processo de beatificação de João Paulo II, iniciado pouco depois da sua morte.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Presença eclesial nas redes sociais da Internet multiplica «mesas da palavra»
Universidade Católica organizou debate sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais
A presença nas redes sociais da Internet possibilita à Igreja veicular a sua mensagem para além das missas e outros ritos litúrgicos, que até há pouco tempo eram o espaço privilegiado para esse anúncio.
O responsável pela licenciatura em Comunicação Social e Cultural da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da Universidade Católica Portuguesa, Carlos Capucho, fala de uma “diversificação de mesas da palavra” que facilita o acesso à informação.
Por outro lado, o investimento na Internet oferece aos utilizadores “uma cultura gráfica visualmente aliciante” e possibilita um tipo de interactividade que não é possível nas celebrações, nomeadamente através da manifestação de opiniões, colocação de dúvidas, introdução de conteúdos multimédia e agilidade na difusão.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o docente defende que o investimento da Igreja nas redes sociais permite-lhe estar presente “numa multiplicação de espaços, apelos e formas lúdicas que, por serem muito envolventes, são importantes do ponto de vista pedagógico em relação à difusão da palavra”.
O professor universitário moderou esta Segunda-feira uma mesa-redonda sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais, assinalado a 16 de Maio, e que este ano foi dedicado ao tema "O Sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra".
A iniciativa, que ocorreu em Lisboa, contou com a presença de Francisco Martins, um dos responsáveis pelo site “passo-a-rezar.net”, Paulo Rocha, director da Agência Ecclesia, e Juan Ambrosio, professor da Faculdade de Teologia.
Para Carlos Capucho, a intervenção mais surpreendente pertenceu ao jesuíta Francisco Martins, que depois de explicar o funcionamento do site dedicado à promoção da oração pessoal, frisou que a evangelização ultrapassou os espaços físicos e abriu-se às “novas fronteiras”.
“Lançar mão de todos os meios não é um jogo de oportunismo”, mas uma “lucidez” baseada na “experiência de encarnação”, ou seja, no facto de Cristo ter assumido gestos e linguagem humanas para transmitir a sua mensagem, sublinha o responsável.
Juan Ambrosio “situou brevemente os fundamentos teológicos da presença da Igreja nos meios de comunicação”, enquanto que Paulo Rocha explicou a importância da Agência Ecclesia na Igreja portuguesa e também como produtora de informação para os órgãos de comunicação social do país e do estrangeiro.
A iniciativa, organizada pelas Faculdades de Ciências Humanas e de Teologia da Universidade Católica, contou com cerca de quatro dezenas de ouvintes, maioritariamente estudantes.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A presença nas redes sociais da Internet possibilita à Igreja veicular a sua mensagem para além das missas e outros ritos litúrgicos, que até há pouco tempo eram o espaço privilegiado para esse anúncio.
O responsável pela licenciatura em Comunicação Social e Cultural da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da Universidade Católica Portuguesa, Carlos Capucho, fala de uma “diversificação de mesas da palavra” que facilita o acesso à informação.
Por outro lado, o investimento na Internet oferece aos utilizadores “uma cultura gráfica visualmente aliciante” e possibilita um tipo de interactividade que não é possível nas celebrações, nomeadamente através da manifestação de opiniões, colocação de dúvidas, introdução de conteúdos multimédia e agilidade na difusão.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o docente defende que o investimento da Igreja nas redes sociais permite-lhe estar presente “numa multiplicação de espaços, apelos e formas lúdicas que, por serem muito envolventes, são importantes do ponto de vista pedagógico em relação à difusão da palavra”.
O professor universitário moderou esta Segunda-feira uma mesa-redonda sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais, assinalado a 16 de Maio, e que este ano foi dedicado ao tema "O Sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra".
A iniciativa, que ocorreu em Lisboa, contou com a presença de Francisco Martins, um dos responsáveis pelo site “passo-a-rezar.net”, Paulo Rocha, director da Agência Ecclesia, e Juan Ambrosio, professor da Faculdade de Teologia.
Para Carlos Capucho, a intervenção mais surpreendente pertenceu ao jesuíta Francisco Martins, que depois de explicar o funcionamento do site dedicado à promoção da oração pessoal, frisou que a evangelização ultrapassou os espaços físicos e abriu-se às “novas fronteiras”.
“Lançar mão de todos os meios não é um jogo de oportunismo”, mas uma “lucidez” baseada na “experiência de encarnação”, ou seja, no facto de Cristo ter assumido gestos e linguagem humanas para transmitir a sua mensagem, sublinha o responsável.
Juan Ambrosio “situou brevemente os fundamentos teológicos da presença da Igreja nos meios de comunicação”, enquanto que Paulo Rocha explicou a importância da Agência Ecclesia na Igreja portuguesa e também como produtora de informação para os órgãos de comunicação social do país e do estrangeiro.
A iniciativa, organizada pelas Faculdades de Ciências Humanas e de Teologia da Universidade Católica, contou com cerca de quatro dezenas de ouvintes, maioritariamente estudantes.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Concluído em Brasília o Congresso Eucarístico Nacional
Encerrou-se neste domingo em Brasília o XVI Congresso Eucarístico Nacional, que teve como tema “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”, e o lema “Fica connosco Senhor!” O evento, que tinha iniciado quinta-feira à noite, concluiu-se com uma Missa na Esplanada dos Ministérios presidida pelo enviado especial do Papa, o Cardeal D. Cláudio Hummes. Mais de 300 mil pessoas participaram da celebração, provenientes não só de Brasília mas de todo o Brasil: 300 bispos e 1.500 sacerdotes concelebraram a Missa. O coro de mil vozes, composto por fiéis de todas as 122 paróquias de Brasília (DF), e a orquestra da Escola de Música da capital federal enriqueceram a celebração.
Foram dias marcados com actividades de reflexão e estudo sobre temas actuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e actividades culturais. Entre esses os Simpósios Teológico e de Bioética.
Na manhã de sexta-feira, teve lugar um momento importante do Congresso Eucarístico: a celebração da Missa de Solidariedade com os Excluídos e em especial, com os Recolhedores de Materiais Recicláveis e “Moradores de Rua”, no Santuário Nossa Senhora de Fátima. A celebração foi presidida por D. Cláudio Hummes. “Essa celebração – disse o Legado do Papa - é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”, afirmou o purpurado saudando os presentes na Missa.
Sábado de manhã, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, durante uma celebração Eucarística, mais de 1.000 crianças receberam a Primeira Comunhão. Houve ainda missas em Rito Católico Oriental Arménio e Rito Oriental Melquita. De tarde a procissão do Santíssimo Sacramento até a Esplanada dos Ministérios, onde a partir das 19h foi celebrada a Missa com os jovens, seguindo-se uma Vigília de Oração.
Sobre o Simpósio Teológico, declarou o respectivo Coordenador, o Bispo auxiliar de Goiânia, D. Waldemar de Belo: “Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas. Essa realidade que vivemos aqui e acessível à comunidade que se reúne principalmente no domingo na participação da missa, pois a participação da eucaristia comunica o conteúdo que reflectimos aqui e informa porque quem recebe Jesus na eucaristia passa a fazer planos segundo o dom da Eucaristia e assim passamos a andar, a pensar, a rezar e agir como Ele, segundo a realidade eucarística que é Jesus”, disse D. Waldemar.
Um dos intervenientes neste Simpósio Teológico foi o próprio cardeal D. Cláudio Hummes, que abordou o tema do Congresso: “Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Foram dias marcados com actividades de reflexão e estudo sobre temas actuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e actividades culturais. Entre esses os Simpósios Teológico e de Bioética.
Na manhã de sexta-feira, teve lugar um momento importante do Congresso Eucarístico: a celebração da Missa de Solidariedade com os Excluídos e em especial, com os Recolhedores de Materiais Recicláveis e “Moradores de Rua”, no Santuário Nossa Senhora de Fátima. A celebração foi presidida por D. Cláudio Hummes. “Essa celebração – disse o Legado do Papa - é das mais importantes de todo o Congresso Eucarístico Nacional. Hoje, o Congresso está no meio de vocês”, afirmou o purpurado saudando os presentes na Missa.
Sábado de manhã, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, durante uma celebração Eucarística, mais de 1.000 crianças receberam a Primeira Comunhão. Houve ainda missas em Rito Católico Oriental Arménio e Rito Oriental Melquita. De tarde a procissão do Santíssimo Sacramento até a Esplanada dos Ministérios, onde a partir das 19h foi celebrada a Missa com os jovens, seguindo-se uma Vigília de Oração.
Sobre o Simpósio Teológico, declarou o respectivo Coordenador, o Bispo auxiliar de Goiânia, D. Waldemar de Belo: “Estamos reunidos num simpósio para transmitir as verdades eucarísticas. Essa realidade que vivemos aqui e acessível à comunidade que se reúne principalmente no domingo na participação da missa, pois a participação da eucaristia comunica o conteúdo que reflectimos aqui e informa porque quem recebe Jesus na eucaristia passa a fazer planos segundo o dom da Eucaristia e assim passamos a andar, a pensar, a rezar e agir como Ele, segundo a realidade eucarística que é Jesus”, disse D. Waldemar.
Um dos intervenientes neste Simpósio Teológico foi o próprio cardeal D. Cláudio Hummes, que abordou o tema do Congresso: “Eucaristia Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1925
Termina o seu ministério na paróquia de Perdiguera, povoação perto de Saragoça. Anos mais tarde recordará: “Hospedei-me na casa de um camponês muito bom. Tinha um filho que todas as manhãs saía com as suas cabras, e eu tinha pena dele ao ver que passava lá todo o dia com o rebanho. Quis dar-lhe um pouco de catecismo para ele poder fazer a Primeira Comunhão. Um dia lembrei-me de lhe perguntar, para ver como é que ia assimilando as aulas: - Se fosses rico, muito rico, o que gostavas de fazer? – O que é ser rico? Perguntou-me. – Ser rico é ter muito dinheiro, ter um banco…- E… o que é um banco? Expliquei-lhe de um modo simples e continuei: - Ser rico é ter muitas quintas e, em lugar de cabras, umas vacas muito grandes. Depois, ir a reuniões, mudar de fato três vezes por dia… O que é que tu farias se fosses rico? Abriu muito os olhos e por fim disse: - Eu havia de comer cada prato de sopas de vinho!... Todas as ambições são apenas isso; nada vale a pena. É curioso, nunca me esqueci daquilo. Fiquei muito sério e pensei: Josemaría está a falar o Espírito Santo. Foi isto que fez a Sabedoria de Deus para me ensinar que tudo na terra era assim: muito pouca coisa”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Visita do Papa: Impressões
author: JP - Ubi caritas
Já o Papa Bento XVI estava em Portugal, quando me fiz à estrada, juntamente com alguns paroquianos de Monteiras, Cujó, Pendilhe, Moura Morta e Vilar, além da Ass. de Guias e Escuteiros de Portugal, na quarta feira, dia 12 de Maio. A saída foi às 7h30 e o destino era Fátima.
Ao contrário do que estava anunciado, não houve qualquer tipo de confusão ou dificuldade para entrar em Fátima. Conseguimos estacionar no Parque n. 11, mesmo ao lado do Centro Paulo VI.
Depois de ter passado algum tempo a levantar as credenciais para os Encontros que o Santo Padre ia ter, na tarde desse dia, com os Sacerdotes, Religiosas, Seminaristas e membros dos Conselhos Económicos e da Pastoral.
Uma saudação a Nossa Senhora, na Capelinha, e depois a espera para se poder entrar na Igreja da Santíssima Trindade. Foi momento de pôr a conversa em dia com outros Sacerdotes da Diocese de Lamego e seminaristas.
Já dentro da Igreja da Santíssima Trindade, assistimos à chegada do Papa através dos ecrans que ali estavam colocados. Unimo-nos ao Papa na sua primeira saudação a Nossa Senhora, e na entrega da Rosa de Ouro ao Santuário. E foi enorme a emoção quando o Papa se dirigiu ao nosso encontro.
Ao chegar à Igreja da Santíssima Trindade, todos recebemos o Santo Padre com alegria e muita emoção. Tínhamos diante de nós o Sucessor de S. Pedro.
Nesse encontro, ouvimos palavras de encorajamento: "A todos vós que doastes a vida a Cristo, desejo nesta tarde exprimir o apreço e reconhecimento eclesial. Obrigado pelo vosso testemunho muitas vezes silencioso e nada fácil; obrigado pela vossa fidelidade ao Evangelho e à Igreja."
Mas ouvimos, também, palavras de desafio e de exigência: "A fidelidade à própria vocação exige coragem e confiança, mas o Senhor quer também que saibais unir as vossas forças; sede solícitos uns pelos outros, sustentando-vos fraternalmente. Os momentos de oração e estudo em comum, de partilha das exigências da vida e trabalho sacerdotal são uma parte necessária da vossa vida. Como é maravilhoso quando vos acolheis uns aos outros nas vossas casas, com a paz de Cristo nos vossos corações! Como é importante que vos ajudeis mutuamente por meio da oração e com conselhos e discernimentos úteis! Particular atenção vos devem merecer as situações de um certo esmorecimento dos ideais sacerdotais ou a dedicação a actividades que não concordem integralmente com o que é próprio de um ministro de Jesus Cristo." (Bento XVI, Vésperas, 2010.05.12)
O momento mais marcante aconteceu quando o Papa, num absoluto silêncio, se ajoelhou diante do Santíssimo Sacramento, que estava solenemente exposto no altar. Foram uns longos minutos, de intimidade, em que sentimos que o Santo Padre rezava e pedia por cada um de nós, e por todos os sacerdotes, seminaristas, consagrados e todos os fiéis.
Já ao início da noite, começa a chover. O recinto do Santuário estava cada vez mais cheio e nem aquela chuva, um pouco insistente, desmotivou. Era impressionante a quantidade de jovens, portugueses e estrangeiros, que enchiam o recinto. Pessoas que não se conheciam, falavam umas com as outras, trocavam expressões. Esse início de noite fez-me lembrar aqueles encontros de uma família que se reúne para estar mais perto do pai.
Entretanto, chegou a hora do terço e, subitamente, deixa de chover. O recinto, cheio de peregrinos com velas acesas, recebe o Papa no meio de muita alegria. Viam-se pessoas a chorar e dizer: "Eu nunca pensei que amava tanto o Papa".
O Santo Padre chega à Capelinha, cumprimenta a multidão, que quase não permite que Bento XVI comece a recitação do terço. Finalmente, já um pouco depois da hora prevista, começa a oração. Faz-se silêncio, entrecortado com os cânticos, com as admonições. Começa o terço, presidido pelo Papa. Apesar da multidão com velas, há um verdadeiro clima de oração. Impressiona a figura daquele homem de cabelos brancos, que se ajoelha em oração diante da imagem de Nossa Senhora. É a imagem de uma Igreja que sabe que o seu lugar não é nos holofotes deste mundo, mas sim aos pés de Nossa Senhora e de Jesus, que está no sacrário por trás daquela imagem da Nossa Mãe do céu.
Quando termina o terço, o Papa retira-se. O silêncio da oração dá lugar ao entusiasmo e à alegria de termos Bento XVI ao alcance de um olhar. O Papa rompe o protocolo, e beija uma criança. Cai em estilhaços a imagem de um alemão frio e calculista, e abre-se o nosso coração para amar um Papa bondoso e enternecido.
A longa procissão desde a Capelinha até ao altar do recinto com a imagem de Nossa Senhora inclui cerca de 800 sacerdotes, praticamente todos os Bispos portugueses, e o Card. Tarcisio Bertone, que preside à Santa Missa da Vigília. Na homilia, o Cardeal convida-nos a todos a seguir o exemplo de Jacinta, e a tornar-mo-nos simples como as crianças, diante de Deus.
Assim que termina a Missa, começa a chover. Não acredito em coincidências.
A vigília ao longo da noite inclui adoração eucarística na Igreja da Santíssima Trindade, a Via Sacra, uma Oração Mariana e a procissão eucarística.
Amanhece em Fátima e chove, por vezes, abundantemente.
Dirijo-me para o local da paramentação. São tantas as caras conhecidas. Pelo meio, um senhor, ao ver um tipo gordo e ainda meio ensonado vestido de padre, pede-me para se confessar. Vamos para um local um pouco menos confuso e ele ajoelha-se, sem olhar a respeitos humanos. Depois, continuo para onde os sacerdotes se deviam paramentar e sigo para o sítio reservado aos sacerdotes. Continua a chover.
Recebo um telefonema de D. Claudio Girlanda. Pede-me que diga umas palavras em italiano para a Telepace. Agradeço-lhe a amabilidade do convite e vou respondendo ao que me pergunta.
Assim que o Papa entra no recinto do Santuário, pára de chover. Começa a Santa Missa. Vê-se um Papa feliz, que abraça a multidão e é abraçado pela nossa alegria de o termos connosco, e de, com ele, estarmos aos pés da Virgem. Encontro-me no meio de 1400 sacerdotes. Em todos eles, renova-se o entusiasmo.
Na homilia, dizia o Papa: "Iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída. Aqui revive aquele desígnio de Deus que interpela a humanidade desde os seus primórdios: «Onde está Abel, teu irmão? […] A voz do sangue do teu irmão clama da terra até Mim» (Gn 4, 9). O homem pôde despoletar um ciclo de morte e terror, mas não consegue interrompê-lo… Na Sagrada Escritura, é frequente aparecer Deus à procura de justos para salvar a cidade humana e o mesmo faz aqui, em Fátima, quando Nossa Senhora pergunta: «Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele mesmo é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?» (Memórias da Irmã Lúcia, I, 162). Com a família humana pronta a sacrificar os seus laços mais sagrados no altar de mesquinhos egoísmos de nação, raça, ideologia, grupo, indivíduo, veio do Céu a nossa bendita Mãe oferecendo-Se para transplantar no coração de quantos se Lhe entregam o Amor de Deus que arde no seu." (Bento XVI, Homilia, 2010.05.13)
A Santa Missa termina com a procissão do adeus. Lenços brancos e um olhar à Virgem. Rezo pelo povo que me está confiado. Peço, de maneira especial, pelos doentes, pelos que vivem sós e por aqueles que ainda não descobriram a alegria de encontrarem Jesus. Lembro-me daqueles que ainda pensam que a fé cristã se resume à frequência dos ritos e ainda não descobriram a amizade pessoal com Jesus, que se alimenta na oração, nos sacramentos e na adoração eucarística.
Depois de um almoço frugal na companhia da minha boa mãe, preparo-me para o encontro que o Papa terá com os representantes da pastoral social. Vou à procura do estúdio que a Antena 1 montou na Igreja da Santíssima Trindade. É ali, com a Rosário Lira, que acompanho o Papa. As palmas ressoam quando o Papa, com a sua simplicidade, se refere ao aborto e à riqueza que é o matrimónio como Deus o criou e como a Igreja o defende.
Termina o encontro e esperamos que o Santo Padre discurse aos Bispos. Dou-me conta do intenso trabalho e fadiga que é, também para os jornalistas, acompanharem o Papa. Dou-lhes os parabéns pelo fantástico trabalho que fazem. O Papa fala aos Bispos da necessidade de, também eles, acolherem essa primavera da Igreja que são os novos movimentos e realidades eclesiais.
Regresso a casa e vou repetindo: Obrigado, Senhor! Obrigado, Santo Padre!
(Fonte: blogue recomendado ‘Ubi caritas’ AQUI , veja vídeo com fotografias de Fátima no blogue referido ou no Facebook de ‘Spe Deus’)
Já o Papa Bento XVI estava em Portugal, quando me fiz à estrada, juntamente com alguns paroquianos de Monteiras, Cujó, Pendilhe, Moura Morta e Vilar, além da Ass. de Guias e Escuteiros de Portugal, na quarta feira, dia 12 de Maio. A saída foi às 7h30 e o destino era Fátima.
Ao contrário do que estava anunciado, não houve qualquer tipo de confusão ou dificuldade para entrar em Fátima. Conseguimos estacionar no Parque n. 11, mesmo ao lado do Centro Paulo VI.
Depois de ter passado algum tempo a levantar as credenciais para os Encontros que o Santo Padre ia ter, na tarde desse dia, com os Sacerdotes, Religiosas, Seminaristas e membros dos Conselhos Económicos e da Pastoral.
Uma saudação a Nossa Senhora, na Capelinha, e depois a espera para se poder entrar na Igreja da Santíssima Trindade. Foi momento de pôr a conversa em dia com outros Sacerdotes da Diocese de Lamego e seminaristas.
Já dentro da Igreja da Santíssima Trindade, assistimos à chegada do Papa através dos ecrans que ali estavam colocados. Unimo-nos ao Papa na sua primeira saudação a Nossa Senhora, e na entrega da Rosa de Ouro ao Santuário. E foi enorme a emoção quando o Papa se dirigiu ao nosso encontro.
Ao chegar à Igreja da Santíssima Trindade, todos recebemos o Santo Padre com alegria e muita emoção. Tínhamos diante de nós o Sucessor de S. Pedro.
Nesse encontro, ouvimos palavras de encorajamento: "A todos vós que doastes a vida a Cristo, desejo nesta tarde exprimir o apreço e reconhecimento eclesial. Obrigado pelo vosso testemunho muitas vezes silencioso e nada fácil; obrigado pela vossa fidelidade ao Evangelho e à Igreja."
Mas ouvimos, também, palavras de desafio e de exigência: "A fidelidade à própria vocação exige coragem e confiança, mas o Senhor quer também que saibais unir as vossas forças; sede solícitos uns pelos outros, sustentando-vos fraternalmente. Os momentos de oração e estudo em comum, de partilha das exigências da vida e trabalho sacerdotal são uma parte necessária da vossa vida. Como é maravilhoso quando vos acolheis uns aos outros nas vossas casas, com a paz de Cristo nos vossos corações! Como é importante que vos ajudeis mutuamente por meio da oração e com conselhos e discernimentos úteis! Particular atenção vos devem merecer as situações de um certo esmorecimento dos ideais sacerdotais ou a dedicação a actividades que não concordem integralmente com o que é próprio de um ministro de Jesus Cristo." (Bento XVI, Vésperas, 2010.05.12)
O momento mais marcante aconteceu quando o Papa, num absoluto silêncio, se ajoelhou diante do Santíssimo Sacramento, que estava solenemente exposto no altar. Foram uns longos minutos, de intimidade, em que sentimos que o Santo Padre rezava e pedia por cada um de nós, e por todos os sacerdotes, seminaristas, consagrados e todos os fiéis.
Já ao início da noite, começa a chover. O recinto do Santuário estava cada vez mais cheio e nem aquela chuva, um pouco insistente, desmotivou. Era impressionante a quantidade de jovens, portugueses e estrangeiros, que enchiam o recinto. Pessoas que não se conheciam, falavam umas com as outras, trocavam expressões. Esse início de noite fez-me lembrar aqueles encontros de uma família que se reúne para estar mais perto do pai.
Entretanto, chegou a hora do terço e, subitamente, deixa de chover. O recinto, cheio de peregrinos com velas acesas, recebe o Papa no meio de muita alegria. Viam-se pessoas a chorar e dizer: "Eu nunca pensei que amava tanto o Papa".
O Santo Padre chega à Capelinha, cumprimenta a multidão, que quase não permite que Bento XVI comece a recitação do terço. Finalmente, já um pouco depois da hora prevista, começa a oração. Faz-se silêncio, entrecortado com os cânticos, com as admonições. Começa o terço, presidido pelo Papa. Apesar da multidão com velas, há um verdadeiro clima de oração. Impressiona a figura daquele homem de cabelos brancos, que se ajoelha em oração diante da imagem de Nossa Senhora. É a imagem de uma Igreja que sabe que o seu lugar não é nos holofotes deste mundo, mas sim aos pés de Nossa Senhora e de Jesus, que está no sacrário por trás daquela imagem da Nossa Mãe do céu.
Quando termina o terço, o Papa retira-se. O silêncio da oração dá lugar ao entusiasmo e à alegria de termos Bento XVI ao alcance de um olhar. O Papa rompe o protocolo, e beija uma criança. Cai em estilhaços a imagem de um alemão frio e calculista, e abre-se o nosso coração para amar um Papa bondoso e enternecido.
A longa procissão desde a Capelinha até ao altar do recinto com a imagem de Nossa Senhora inclui cerca de 800 sacerdotes, praticamente todos os Bispos portugueses, e o Card. Tarcisio Bertone, que preside à Santa Missa da Vigília. Na homilia, o Cardeal convida-nos a todos a seguir o exemplo de Jacinta, e a tornar-mo-nos simples como as crianças, diante de Deus.
Assim que termina a Missa, começa a chover. Não acredito em coincidências.
A vigília ao longo da noite inclui adoração eucarística na Igreja da Santíssima Trindade, a Via Sacra, uma Oração Mariana e a procissão eucarística.
Amanhece em Fátima e chove, por vezes, abundantemente.
Dirijo-me para o local da paramentação. São tantas as caras conhecidas. Pelo meio, um senhor, ao ver um tipo gordo e ainda meio ensonado vestido de padre, pede-me para se confessar. Vamos para um local um pouco menos confuso e ele ajoelha-se, sem olhar a respeitos humanos. Depois, continuo para onde os sacerdotes se deviam paramentar e sigo para o sítio reservado aos sacerdotes. Continua a chover.
Recebo um telefonema de D. Claudio Girlanda. Pede-me que diga umas palavras em italiano para a Telepace. Agradeço-lhe a amabilidade do convite e vou respondendo ao que me pergunta.
Assim que o Papa entra no recinto do Santuário, pára de chover. Começa a Santa Missa. Vê-se um Papa feliz, que abraça a multidão e é abraçado pela nossa alegria de o termos connosco, e de, com ele, estarmos aos pés da Virgem. Encontro-me no meio de 1400 sacerdotes. Em todos eles, renova-se o entusiasmo.
Na homilia, dizia o Papa: "Iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída. Aqui revive aquele desígnio de Deus que interpela a humanidade desde os seus primórdios: «Onde está Abel, teu irmão? […] A voz do sangue do teu irmão clama da terra até Mim» (Gn 4, 9). O homem pôde despoletar um ciclo de morte e terror, mas não consegue interrompê-lo… Na Sagrada Escritura, é frequente aparecer Deus à procura de justos para salvar a cidade humana e o mesmo faz aqui, em Fátima, quando Nossa Senhora pergunta: «Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele mesmo é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?» (Memórias da Irmã Lúcia, I, 162). Com a família humana pronta a sacrificar os seus laços mais sagrados no altar de mesquinhos egoísmos de nação, raça, ideologia, grupo, indivíduo, veio do Céu a nossa bendita Mãe oferecendo-Se para transplantar no coração de quantos se Lhe entregam o Amor de Deus que arde no seu." (Bento XVI, Homilia, 2010.05.13)
A Santa Missa termina com a procissão do adeus. Lenços brancos e um olhar à Virgem. Rezo pelo povo que me está confiado. Peço, de maneira especial, pelos doentes, pelos que vivem sós e por aqueles que ainda não descobriram a alegria de encontrarem Jesus. Lembro-me daqueles que ainda pensam que a fé cristã se resume à frequência dos ritos e ainda não descobriram a amizade pessoal com Jesus, que se alimenta na oração, nos sacramentos e na adoração eucarística.
Depois de um almoço frugal na companhia da minha boa mãe, preparo-me para o encontro que o Papa terá com os representantes da pastoral social. Vou à procura do estúdio que a Antena 1 montou na Igreja da Santíssima Trindade. É ali, com a Rosário Lira, que acompanho o Papa. As palmas ressoam quando o Papa, com a sua simplicidade, se refere ao aborto e à riqueza que é o matrimónio como Deus o criou e como a Igreja o defende.
Termina o encontro e esperamos que o Santo Padre discurse aos Bispos. Dou-me conta do intenso trabalho e fadiga que é, também para os jornalistas, acompanharem o Papa. Dou-lhes os parabéns pelo fantástico trabalho que fazem. O Papa fala aos Bispos da necessidade de, também eles, acolherem essa primavera da Igreja que são os novos movimentos e realidades eclesiais.
Regresso a casa e vou repetindo: Obrigado, Senhor! Obrigado, Santo Padre!
(Fonte: blogue recomendado ‘Ubi caritas’ AQUI , veja vídeo com fotografias de Fátima no blogue referido ou no Facebook de ‘Spe Deus’)
Susceptibilidade, pensa bem e acertarás
As pessoas susceptíveis carregam una pesada desgraça: a de ser retorcidos. Complicam o simples e esgotam o mais paciente. Vivem sempre com a guarda ao alto, apesar do cansaço que isso resulta.
São capazes de encontrar intenções secretas, conjuras ou planos malévolos nas coisas mais simples. Imaginam nos olhos dos outros olhares cheios de censura. Uma pergunta qualquer é interpretada como uma indirecta ou uma condenação, como uma alusão a um possível defeito pessoal. Com eles há que medir bem as palavras e andar com pés de chumbo, para não feri-los quando menos se pense.
A susceptibilidade tem a sua raiz no egocentrismo e na complicação interior. "Que não me tratam como mereço..., que esse em que se acreditou..., que não têm consideração por mim..., que não se preocupam comigo..., que não se dão conta...", e assim afogam a confiança e tornam realmente difícil a convivência com eles.
Vejamos alguns exemplos de ideias para afastar esse perigo:
• Guardar-se da suspeita contínua, que é um forte veneno contra a amizade e as boas relações familiares;
• não querer ver segundas intenções em tudo o que os outros fazem ou dizem;
• não ser tão ácidos, tão críticos, tão cáusticos, tão demolidores: não se pode ir pela vida dando safanões à esquerda e à direita;
• considerar sempre a boa intenção dos outros: não tolerar em casa, críticas sobre familiares, vizinhos, companheiros ou professores dos filhos;
• confiar em que todas as pessoas são boas enquanto não se demonstre o contrario: qualquer ser humano, visto suficientemente de perto e com bons olhos, terminará por nos parecer, no fundo, uma pessoa encantadora (Plotino dizia tudo é belo para o que tem a alma bela); é questão de vê-lo com bons olhos, de não etiquetá-lo por detalhes de pouca importância nem o julgar pela primeira impressão externa;
• não remexer em feridas antigas, ressuscitando velhos agravos ou alimentando ânsias de desforra;
• ser leal e, antes, fazer chegar a nossa crítica ao interessado: dar-lhe a oportunidade de rectificar antes de o condenar, e não justificar-nos com um simples "se já lho disse e não faz o menor caso...", porque muitas vezes não é verdade.
• Suportar-se a si mesmo, porque muitos que parecem ressentidos contra as pessoas que o rodeiam, o que na verdade lhes sucede é que não conseguem lutar com desportivismo contra seus próprios defeitos.
(ALFONSO ALGILÓ, in Fluvium, 2007, citação e trad. de AMA)
São capazes de encontrar intenções secretas, conjuras ou planos malévolos nas coisas mais simples. Imaginam nos olhos dos outros olhares cheios de censura. Uma pergunta qualquer é interpretada como uma indirecta ou uma condenação, como uma alusão a um possível defeito pessoal. Com eles há que medir bem as palavras e andar com pés de chumbo, para não feri-los quando menos se pense.
A susceptibilidade tem a sua raiz no egocentrismo e na complicação interior. "Que não me tratam como mereço..., que esse em que se acreditou..., que não têm consideração por mim..., que não se preocupam comigo..., que não se dão conta...", e assim afogam a confiança e tornam realmente difícil a convivência com eles.
Vejamos alguns exemplos de ideias para afastar esse perigo:
• Guardar-se da suspeita contínua, que é um forte veneno contra a amizade e as boas relações familiares;
• não querer ver segundas intenções em tudo o que os outros fazem ou dizem;
• não ser tão ácidos, tão críticos, tão cáusticos, tão demolidores: não se pode ir pela vida dando safanões à esquerda e à direita;
• considerar sempre a boa intenção dos outros: não tolerar em casa, críticas sobre familiares, vizinhos, companheiros ou professores dos filhos;
• confiar em que todas as pessoas são boas enquanto não se demonstre o contrario: qualquer ser humano, visto suficientemente de perto e com bons olhos, terminará por nos parecer, no fundo, uma pessoa encantadora (Plotino dizia tudo é belo para o que tem a alma bela); é questão de vê-lo com bons olhos, de não etiquetá-lo por detalhes de pouca importância nem o julgar pela primeira impressão externa;
• não remexer em feridas antigas, ressuscitando velhos agravos ou alimentando ânsias de desforra;
• ser leal e, antes, fazer chegar a nossa crítica ao interessado: dar-lhe a oportunidade de rectificar antes de o condenar, e não justificar-nos com um simples "se já lho disse e não faz o menor caso...", porque muitas vezes não é verdade.
• Suportar-se a si mesmo, porque muitos que parecem ressentidos contra as pessoas que o rodeiam, o que na verdade lhes sucede é que não conseguem lutar com desportivismo contra seus próprios defeitos.
(ALFONSO ALGILÓ, in Fluvium, 2007, citação e trad. de AMA)
DECENÁRIO DO ESPÍRITO SANTO
6º Dia
Dons do Espírito Santo
Conselho
O Dom de Conselho constitui uma grande ajuda para manter uma consciência recta, sem deformações, pois se somos dóceis a essas luzes e conselhos com que o Espírito Santo ilumina a nossa consciência, a alma não se evade nem autojustifica ante as faltas e os pecados, antes reage com a contrição, com uma maior dor por ter ofendido a Deus.
(Francisco Fernández CARVAJAL, Hablar con Dios, Páscoa, 7ª Sem, 2ª F.)
(citado e trad. por AMA)
Dons do Espírito Santo
Conselho
O Dom de Conselho constitui uma grande ajuda para manter uma consciência recta, sem deformações, pois se somos dóceis a essas luzes e conselhos com que o Espírito Santo ilumina a nossa consciência, a alma não se evade nem autojustifica ante as faltas e os pecados, antes reage com a contrição, com uma maior dor por ter ofendido a Deus.
(Francisco Fernández CARVAJAL, Hablar con Dios, Páscoa, 7ª Sem, 2ª F.)
(citado e trad. por AMA)
Meditações de Maio por António Mexia Alves
18
SALVE RAINHA
A VÓS BRADAMOS OS DEGREDADOS FILHOS DE EVA
Houve o nosso clamor, nós que perdemos a visão de Deus e queremos recuperá-la sem demora.
(AMA, 6ª meditação sobre a Salve Rainha)
SALVE RAINHA
A VÓS BRADAMOS OS DEGREDADOS FILHOS DE EVA
Houve o nosso clamor, nós que perdemos a visão de Deus e queremos recuperá-la sem demora.
(AMA, 6ª meditação sobre a Salve Rainha)
Credo - Canto Gregoriano
Credo in unum Deum, Patrem omnipotentem, factorem caeli et terrae, visibilium omnium et invisibilium.
Et in unum Dominum Jesum Christum Filium Dei unigenitum.
Et ex Patre natum ante omnia saecula.
Deum de Deo, lumen de lumine, Deum verum de Deo vero.
Genitum, non factum, consubstantialem Patri : per quem omnia facta sunt.
Qui propter nos homines, et propter nostram salutem decendit de caelis.
Et incarnatus est de Spiritu sancto ex Maria Virgine : Et homo factus est.
Crucifixus etiam pro nobis : sub Pontio Pilato passus, et sepultus est.
Et resurrexit tertia die, secundum Scripturas.
Et ascendit in caelum : sedet ad dexteram Patris.
Et iterum venturus est cum gloria, judicare vivos et mortuos : cujus regni non erit finis.
Et in Spiritum sanctum, Dominum, et vivificantem : qui ex Patre Filioque procedit.
Qui cum Patre et Filio simul adoratur, et conglorificatur : qui locutus est per Prophetas.
Et unam, sanctam, catholicam, et apostolicam Ecclesiam.
Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum.
Et expecto resurrectionem mortuorum. Et vitam venturi saeculi.
Tema para reflexão
TEMA: MÊS DE NOSSA SENHORA
Santo Rosário: Mistérios Dolorosos
2º Mistério: A flagelação de Jesus
Os evangelistas contentam-se em mencionar este episódio, um dos mais cruéis, porque todos os seus contemporâneos sabiam o que significava o suplício infamante dos açoites. (...) Quando a vítima estava destinada à pena capital, a lei abandonava-a a todos os caprichos e a todas as violências.
(PEREZ DE URBEL, Vida de Cristo, Éfeso, 1978 pg 344)
(citação AMA)
DOUTRINA: A elevação sobrenatural e o pecado original
A elevação sobrenatural 1 – c
Isto ensina-nos que, embora não convenha conceber o desígnio divino em compartimentos estanques (como se Deus criasse primeiro um homem “completo” e depois “a seguir” o elevasse), hão-de distinguir-se, dentro do único projecto divino, diversas ordens . Baseada no facto de que o homem com o pecado perdeu alguns dons, mas conservou outros, a tradição cristã distinguiu a ordem sobrenatural (a chamada à amizade divina, cujos dons se perdem com o pecado) da ordem natural (o que Deus concedeu ao homem ao criá-lo e que permanece também, apesar do seu pecado). Não são duas ordens justapostas ou independentes, pois de facto o natural está, desde o princípio, enxertado e orientado para o sobrenatural; e o sobrenatural aperfeiçoa o natural sem o anular. Ao mesmo tempo distinguem-se, pois a história da salvação mostra que a gratuidade do dom divino da graça e da redenção é distinta da gratuidade do dom divino da criação, sendo aquela uma manifestação imensamente superior da misericórdia e do amor de Deus .
(in News Letter, O.D., temas doutrinais)
(citação AMA)
Agradecimento: António Mexia Alves
Santo Rosário: Mistérios Dolorosos
2º Mistério: A flagelação de Jesus
Os evangelistas contentam-se em mencionar este episódio, um dos mais cruéis, porque todos os seus contemporâneos sabiam o que significava o suplício infamante dos açoites. (...) Quando a vítima estava destinada à pena capital, a lei abandonava-a a todos os caprichos e a todas as violências.
(PEREZ DE URBEL, Vida de Cristo, Éfeso, 1978 pg 344)
(citação AMA)
DOUTRINA: A elevação sobrenatural e o pecado original
A elevação sobrenatural 1 – c
Isto ensina-nos que, embora não convenha conceber o desígnio divino em compartimentos estanques (como se Deus criasse primeiro um homem “completo” e depois “a seguir” o elevasse), hão-de distinguir-se, dentro do único projecto divino, diversas ordens . Baseada no facto de que o homem com o pecado perdeu alguns dons, mas conservou outros, a tradição cristã distinguiu a ordem sobrenatural (a chamada à amizade divina, cujos dons se perdem com o pecado) da ordem natural (o que Deus concedeu ao homem ao criá-lo e que permanece também, apesar do seu pecado). Não são duas ordens justapostas ou independentes, pois de facto o natural está, desde o princípio, enxertado e orientado para o sobrenatural; e o sobrenatural aperfeiçoa o natural sem o anular. Ao mesmo tempo distinguem-se, pois a história da salvação mostra que a gratuidade do dom divino da graça e da redenção é distinta da gratuidade do dom divino da criação, sendo aquela uma manifestação imensamente superior da misericórdia e do amor de Deus .
(in News Letter, O.D., temas doutrinais)
(citação AMA)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja
Comentário ao evangelho de João, 11, 7; Pg 74, 497-499 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent)
«Pai, tenho manifestado o Teu nome aos homens»
O Filho não manifestou o nome do Pai apenas revelando-o e dando-nos uma instrução exacta sobre a Sua divindade, uma vez que que tudo isso tinha sido proclamado antes da vinda do Filho, pela Escritura inspirada. O Filho também nos ensinou, não só que Ele é verdadeiramente Deus, mas que é também verdadeiramente Pai, e que é assim verdadeiramente chamado, pois tem em Si mesmo e produz para fora de Si mesmo o Filho, que é co-eterno com a Sua natureza.
O nome de Pai é mais apropriado a Deus do que o nome de Deus: este é um nome de dignidade, aquele significa uma propriedade substancial. Porque quem diz Deus diz o Senhor do universo. Mas quem nomeia o Pai específica a característica da pessoa: mostra que é Ele que gera. Que o nome de Pai é mais verdadeiro e mais apropriado que o de Deus mostra-no-lo o próprio Filho pelo modo como o usa. Pois Ele não dizia: «Eu e Deus», mas: «Eu e o Pai somos um» (Jo 10, 30). E dizia também: «Foi a Ele, ao Filho, que Deus marcou com o Seu selo» (Jo 6, 27).
Mas, quando mandou os seus discípulos baptizarem todos os povos, ordenou expressamente que o fizessem, não em nome de Deus, mas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao evangelho de João, 11, 7; Pg 74, 497-499 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent)
«Pai, tenho manifestado o Teu nome aos homens»
O Filho não manifestou o nome do Pai apenas revelando-o e dando-nos uma instrução exacta sobre a Sua divindade, uma vez que que tudo isso tinha sido proclamado antes da vinda do Filho, pela Escritura inspirada. O Filho também nos ensinou, não só que Ele é verdadeiramente Deus, mas que é também verdadeiramente Pai, e que é assim verdadeiramente chamado, pois tem em Si mesmo e produz para fora de Si mesmo o Filho, que é co-eterno com a Sua natureza.
O nome de Pai é mais apropriado a Deus do que o nome de Deus: este é um nome de dignidade, aquele significa uma propriedade substancial. Porque quem diz Deus diz o Senhor do universo. Mas quem nomeia o Pai específica a característica da pessoa: mostra que é Ele que gera. Que o nome de Pai é mais verdadeiro e mais apropriado que o de Deus mostra-no-lo o próprio Filho pelo modo como o usa. Pois Ele não dizia: «Eu e Deus», mas: «Eu e o Pai somos um» (Jo 10, 30). E dizia também: «Foi a Ele, ao Filho, que Deus marcou com o Seu selo» (Jo 6, 27).
Mas, quando mandou os seus discípulos baptizarem todos os povos, ordenou expressamente que o fizessem, não em nome de Deus, mas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 18 de Maio de 2010
São João 17,1-11
1 Assim falou Jesus; depois, levantando os olhos ao céu, disse: «Pai, chegou a hora: Glorifica o Teu Filho, para que Teu Filho Te glorifique a Ti2 e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, dê a vida eterna a todos os que lhe deste.3 Ora a vida eterna é esta: Que Te conheçam a Ti como o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a Quem enviaste.4 Glorifiquei-Te sobre a terra; acabei a obra que Me deste a fazer.5 E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo, com aquela glória que tinha em Ti antes que houvesse mundo. 6 «Manifestei o Teu nome aos homens que Me deste do meio do mundo. Eram Teus e Tu Mos deste; e guardaram a Tua palavra.7 Agora sabem que todas as coisas que Me deste vêm de Ti,8 porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste; eles as receberam, e conheceram verdadeiramente que Eu saí de Ti e creram que Me enviaste.9 «É por eles que Eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus.10 Todas as Minhas coisas são Tuas e todas as Tuas coisas são Minhas; e neles sou glorificado.11 Já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste para que sejam um, assim como Nós.
1 Assim falou Jesus; depois, levantando os olhos ao céu, disse: «Pai, chegou a hora: Glorifica o Teu Filho, para que Teu Filho Te glorifique a Ti2 e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, dê a vida eterna a todos os que lhe deste.3 Ora a vida eterna é esta: Que Te conheçam a Ti como o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a Quem enviaste.4 Glorifiquei-Te sobre a terra; acabei a obra que Me deste a fazer.5 E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo, com aquela glória que tinha em Ti antes que houvesse mundo. 6 «Manifestei o Teu nome aos homens que Me deste do meio do mundo. Eram Teus e Tu Mos deste; e guardaram a Tua palavra.7 Agora sabem que todas as coisas que Me deste vêm de Ti,8 porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste; eles as receberam, e conheceram verdadeiramente que Eu saí de Ti e creram que Me enviaste.9 «É por eles que Eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus.10 Todas as Minhas coisas são Tuas e todas as Tuas coisas são Minhas; e neles sou glorificado.11 Já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste para que sejam um, assim como Nós.