quarta-feira, 28 de abril de 2010
Livro de textos de Bento XVI sobre Nossa Senhora apresentado em Fátima
Bento XVI é um Papa mariano
O livro “MARIA Homilias *Orações *Discursos PAPA BENTO XVI”, uma edição da ‘K Editora’ com prefácio do Reitor do Santuário de Fátima e que assume também um cariz solidário, uma vez que 2% das vendas reverte para a Caritas Portuguesa, foi apresentado, ontem, 27 de Abril, no Santuário de Fátima.
Nuno Cordeiro, editor, sublinhou a importância do momento do lançamento da obra decorrer no Santuário de Fátima, “lugar especial para o mundo católico, para os portugueses”, por se tratar de um livro onde que publica alguns dos principais textos escritos por Bento XVI dirigidos ou sobre Nossa Senhora, seja sob a forma de orações seja de homilias ou discursos.
Presente no momento do lançamento, o Reitor do Santuário de Fátima agradeceu à editora o convite para escrever o prefácio de uma publicação de “grandíssima qualidade”, que consegue nas diversas vertentes do seu conteúdo, nomeadamente textos e fotografias, mostrar uma das “maravilhas mais visíveis para os católicos, a beleza humana e espiritual que é Nossa Senhora”.
Para o Padre Virgílio Antunes, o livro sublinha também a figura do Papa “como elo de unidade de toda a Igreja que vai estar diante de Nossa Senhora em Fátima” e reafirma a importância da Eucaristia para os católicos como “símbolo de uma Igreja que reza e celebra unida”.
Tratou-se de «uma belíssima iniciativa que não só desperta interesse, mas ajuda a contextualizar, a dar o pleno enquadramento» da viagem apostólica de Bento XVI, afirmou.
Quanto a Bento XVI, o Reitor do Santuário de Fátima destaca que todos os católicos precisam de ouvir a sua palavra, “uma palavra firme, segura, certa”.
Convidada pela ‘K Editora’ a falar sobre a obra, a jornalista Aura Miguel, sublinhou “o impacto da beleza deste livro”, com uma capa “belíssima” e “uma força que se repercute no seu interior”.
A propósito da publicação na obra da homilia proferida em Fátima em Outubro de 1996, pelo ainda então Cardeal Ratzinger, Aura Miguel relatou uma “peripécia” que lhe foi descrita por um Servita de Nossa Senhora que, ao ser chamado ao quarto de Joseph Ratzinger, encontrou o cardeal a ler, de joelhos, em voz alta, a homilia, para treinar a correcta dicção. Para a jornalista este gesto mostra a simplicidade do actual Papa.
«Se muitas vezes foi dito que João Paulo II era o Papa mariano, com este livro fica provado que Bento XVI também o é», afirmou a jornalista Aura Miguel na apresentação da obra.
(Fonte: Boletim Informativo do Santuário de Fátima 55/2009, de 28 de Abril de 2010)
O livro “MARIA Homilias *Orações *Discursos PAPA BENTO XVI”, uma edição da ‘K Editora’ com prefácio do Reitor do Santuário de Fátima e que assume também um cariz solidário, uma vez que 2% das vendas reverte para a Caritas Portuguesa, foi apresentado, ontem, 27 de Abril, no Santuário de Fátima.
Nuno Cordeiro, editor, sublinhou a importância do momento do lançamento da obra decorrer no Santuário de Fátima, “lugar especial para o mundo católico, para os portugueses”, por se tratar de um livro onde que publica alguns dos principais textos escritos por Bento XVI dirigidos ou sobre Nossa Senhora, seja sob a forma de orações seja de homilias ou discursos.
Presente no momento do lançamento, o Reitor do Santuário de Fátima agradeceu à editora o convite para escrever o prefácio de uma publicação de “grandíssima qualidade”, que consegue nas diversas vertentes do seu conteúdo, nomeadamente textos e fotografias, mostrar uma das “maravilhas mais visíveis para os católicos, a beleza humana e espiritual que é Nossa Senhora”.
Para o Padre Virgílio Antunes, o livro sublinha também a figura do Papa “como elo de unidade de toda a Igreja que vai estar diante de Nossa Senhora em Fátima” e reafirma a importância da Eucaristia para os católicos como “símbolo de uma Igreja que reza e celebra unida”.
Tratou-se de «uma belíssima iniciativa que não só desperta interesse, mas ajuda a contextualizar, a dar o pleno enquadramento» da viagem apostólica de Bento XVI, afirmou.
Quanto a Bento XVI, o Reitor do Santuário de Fátima destaca que todos os católicos precisam de ouvir a sua palavra, “uma palavra firme, segura, certa”.
Convidada pela ‘K Editora’ a falar sobre a obra, a jornalista Aura Miguel, sublinhou “o impacto da beleza deste livro”, com uma capa “belíssima” e “uma força que se repercute no seu interior”.
A propósito da publicação na obra da homilia proferida em Fátima em Outubro de 1996, pelo ainda então Cardeal Ratzinger, Aura Miguel relatou uma “peripécia” que lhe foi descrita por um Servita de Nossa Senhora que, ao ser chamado ao quarto de Joseph Ratzinger, encontrou o cardeal a ler, de joelhos, em voz alta, a homilia, para treinar a correcta dicção. Para a jornalista este gesto mostra a simplicidade do actual Papa.
«Se muitas vezes foi dito que João Paulo II era o Papa mariano, com este livro fica provado que Bento XVI também o é», afirmou a jornalista Aura Miguel na apresentação da obra.
(Fonte: Boletim Informativo do Santuário de Fátima 55/2009, de 28 de Abril de 2010)
Humildade
– Senhor, peço-te um presente: Amor..., um Amor que me deixe limpo. E mais outro presente: conhecimento próprio, para me encher de humildade. (Forja, 185)
São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (Forja, 186)
Se os teus erros te fazem mais humilde, se te levam a procurar agarrar com mais força a mão divina, são caminho de santidade: "felix culpa!", bendita culpa!, canta a Igreja. (Forja, 187)
A humildade leva cada alma a não desanimar ante os próprios erros. A verdadeira humildade leva... a pedir perdão! (Forja, 189)
São Josemaría Escrivá
São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (Forja, 186)
Se os teus erros te fazem mais humilde, se te levam a procurar agarrar com mais força a mão divina, são caminho de santidade: "felix culpa!", bendita culpa!, canta a Igreja. (Forja, 187)
A humildade leva cada alma a não desanimar ante os próprios erros. A verdadeira humildade leva... a pedir perdão! (Forja, 189)
São Josemaría Escrivá
Na audiência geral desta quarta feira Bento XVI pediu aos padres coerência com o Sacramento recebido
O dom total da vida aos pobres, aos mais necessitados, aos últimos, mas na profunda convicção de que não é possível exercer a caridade sem viver em Cristo e na Igreja. Este o exemplo que Bento XVI indicou a todos os padres falando na audiência geral de dois santos sacerdotes de Turim. São Leonardo Murialdo e São José Cottolengo.
Estas as palavras do Papa falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Houve dois santos sacerdotes no século dezanove que viveram o seu ministério na dedicação total aos mais pobres. A raiz profunda e a fonte inexaurível da sua actividade estavam na sua relação com Deus, conscientes de que não existe caridade sem viver em Cristo e na Igreja. O primeiro, São Leonardo Murialdo, experimentou a Misericórdia de Deus após uma crise existencial e espiritual na adolescência, e sentiu-se chamado ao sacerdócio, dedicando-se à juventude mais abandonada. Sabendo que a missão do sacerdote é “continuar a obra da redenção, a grande obra de Jesus”, não cessava de recordar a si mesmo e aos seus confrades a coerência com o sacramento recebido. O segundo, São José Cottolengo, foi chamado para dar os últimos sacramentos a uma jovem mulher grávida que morria por falta de cuidados adequados. Foi um sinal de Deus no seu caminho que o transformou: doravante será “o ajudante da divina Providência” ao serviço dos mais necessitados. Nascia, assim, a Pequena Casa da Divina Providência, cujo coração pulsante eram os mosteiros de religiosas contemplativas que ele fundara.
Uma saudação cordial aos peregrinos vindos do Brasil e demais países de língua portuguesa, contando com as vossas orações por todos os sacerdotes para que se dediquem sempre com mais generosidade a Deus e ao rebanho a eles confiado. E que Deus vos abençoe a vós e as vossas famílias. Ide em paz!
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1932
“Diz: Meu Deus, amo-Te, mas... ensina-me a Amar!”, anota nesta data nos seus Apontamentos íntimos.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Comentário «Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»
Lansperge, o Cartuxo (1489-1539), religioso, teólogo
Sermão 5 (Opera omnia 3, 315)
A humildade com que Cristo «Se esvaziou a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fl 2,7) é para nós luz, como é luz também a Sua recusa da glória deste mundo, Ele que preferiu nascer num estábulo em vez de um palácio e sofrer uma morte vergonhosa numa cruz. É graças a esta humildade que somos capazes de ter consciência de quanto é detestável o pecado de alguém que, sendo pó apenas (Gn 2,7), um pobre homenzinho de nada, pelo poder do orgulho se glorifica e recusa a obedecer, ao passo que vemos a Deus infinito humilhado, desprezado e entregue ao bel-prazer dos homens.
A mansidão com que suportou a fome, a sede, o frio, os insultos, os golpes, as feridas, também ela é para nós luz, uma vez que «não abriu a boca, como um cordeiro que é levado ao matadouro ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7). É graças a esta mansidão que somos capazes de ver como a cólera é inútil, assim como a ameaça; então, dispomo-nos a sofrer e a servir a Cristo de todo o coração. É graças a ela que, por fim, compreendemos tudo o que nos é pedido: expiar os nossos pecados na submissão e no silêncio e suportar com paciência o sofrimento quando surgir. Assim Cristo suportou os Seus tormentos com essa brandura e paciência, não pelos Seus próprios pecados, mas pelos dos outros.
Irmãos caríssimos, reflictamos desde já em todas as virtudes que Cristo nos ensinou com a Sua vida exemplar, nos recomenda com o Seu estímulo e nos ajuda a imitar com a fortaleza da Sua graça.
O Papa Bento XVI criaria novo dicastério para re-evangelizar a Europa e os EUA segundo o vaticanista Andrea Tornielli
O vaticanista Andrea Tornielli deu a conhecer hoje através do jornal italiano Il Giornale, que o Papa Bento XVI estaria para publicar uma carta anunciando a criação de um novo dicastério do Vaticano: o Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, que teria como tarefa tornar a evangelizar as sociedades ocidentais como a Europa e Estados Unidos que foram perdendo sua identidade cristã.
Tornielli, que costuma estar bem informado sobre este tipo de temas, escreve: "Bento não cessa de surpreender: na próxima semana a criação de um novo dicastério na Cúria Romana dedicado à evangelização do Ocidente será anunciada, e este será presidido pelo Arcebispo Rino Fisichella".
A nota do Il Giornale assinala que este novo dicastério terá por meta evangelizar "países nos quais o Evangelho foi anunciado há séculos, mas nos quais a vida diária de seus povos se vê perdida. A Europa, os Estados Unidos e a América Latina seriam as áreas de influência da nova estrutura".
Para o vaticanista Tornielli, este novo dicastério seria "a novidade mais importante do pontificado do Papa Bento, um Papa que, segundo as expectativas, supunham que ia reduzir a Cúria Romana".
O jornalista explica de seguida que esta ideia foi proposta pela primeira vez pelo fundador do Movimento Comunhão e Libertação, Dom Luis Giussani ao Papa João Paulo II, mas não prosperou. Para Tornielli, a ideia teria ressurgido a partir do Patriarca de Veneza, Cardeal Angelo Scola, quem como Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense, dedicou-se à reflexão sobre a perda da identidade cristã na Europa e o mundo ocidental.
D. Fisichella, actual Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, sucedeu o Cardeal Scola como Reitor da mencionada casa de estudos e compartilhou as mesmas preocupações de seu predecessor.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Tornielli, que costuma estar bem informado sobre este tipo de temas, escreve: "Bento não cessa de surpreender: na próxima semana a criação de um novo dicastério na Cúria Romana dedicado à evangelização do Ocidente será anunciada, e este será presidido pelo Arcebispo Rino Fisichella".
A nota do Il Giornale assinala que este novo dicastério terá por meta evangelizar "países nos quais o Evangelho foi anunciado há séculos, mas nos quais a vida diária de seus povos se vê perdida. A Europa, os Estados Unidos e a América Latina seriam as áreas de influência da nova estrutura".
Para o vaticanista Tornielli, este novo dicastério seria "a novidade mais importante do pontificado do Papa Bento, um Papa que, segundo as expectativas, supunham que ia reduzir a Cúria Romana".
O jornalista explica de seguida que esta ideia foi proposta pela primeira vez pelo fundador do Movimento Comunhão e Libertação, Dom Luis Giussani ao Papa João Paulo II, mas não prosperou. Para Tornielli, a ideia teria ressurgido a partir do Patriarca de Veneza, Cardeal Angelo Scola, quem como Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense, dedicou-se à reflexão sobre a perda da identidade cristã na Europa e o mundo ocidental.
D. Fisichella, actual Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, sucedeu o Cardeal Scola como Reitor da mencionada casa de estudos e compartilhou as mesmas preocupações de seu predecessor.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Testemunhos - Graças ao Papa e a ‘Caminho’
Christian Wilkie trabalha como enfermeiro numa prisão de alta segurança. Vive desde sempre numa região da antiga RDA, no leste da Alemanha. É cooperador do Opus Dei. Até ao dia 19 de Abril de 2005, nunca tinha tido contacto com a Igreja Católica
Até ao dia 19 de Abril de 2005, nunca tinha tido contacto com a Igreja católica. Nesse dia completava os 28 anos, quando às três da tarde um meu tio me telefonou para me felicitar. Depois disse-me que um alemão tinha sido eleito como novo Papa e que o poderia ver na televisão nesse momento. E assim se despediu o meu tio.
Por mera curiosidades liguei a televisão. Nesse momento o novo Papa ’alemão’ disse: “Amados Irmãos e Irmãs: depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!” Estas palavras não me saíram da cabeça durante os dias que se seguiram. Provocaram em mim um impulso interior que me levou a pensar nos meses seguintes sobre o tema da fé e da Igreja.
Pela primeira vez na vida interessei-me pela Igreja Católica e informei-me sobre ela. Comprei um Catecismo da Igreja Católica e dei-me conta de como fiquei surpreendido com as respostas que fui encontrando para as minhas perguntas acerca da fé. Eram também respostas mais complexas que ninguém na Igreja protestante nem no Judaísmo ou noutros grupos me tinha dado,
Um dia estava a procurar na Internet um livro sobre a Igreja Católica. Numa página web descobri um livro que atraiu a minha atenção e que estava classificado como um clássico da espiritualidade: era um livro que tinha como título ‘Caminho’, escrito por um tal Josemaría Escrivá. Não sei porquê, mas pedi o livro. Uns dias depois chegou pelo correio, e imediatamente o folheei. Ao ler a Introdução fiquei com a impressão que tinha sido escrito só para mim: cada palavra, cada frase chegou à minha alma, e desde esse momento soube que o meu Pai do Céu tinha previsto um lugar para mim dentro da sua Igreja, da Igreja Católica.
Nos meses seguintes, pus-me em contacto com a paróquia da terra onde vivo, ensinaram-me o catecismo e decidi ir à Missa sempre que tivesse possibilidade, tendo em conta a minha profissão. No dia 8 de Novembro de 2007 recebi o Crisma. Durante todo este tempo tive a companhia de São Josemaría Escrivá através dos seus livros, que ia comprando a pouco e pouco. Através dos seus livros fui compreendendo algumas coisas da natureza e das actividades do Opus Dei. Na Internet informei-me sobre o Opus Dei e suas iniciativas. Mais tarde, tive conhecimento de que havia meios de formação numa cidade próxima e para ali me dirigi.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Até ao dia 19 de Abril de 2005, nunca tinha tido contacto com a Igreja católica. Nesse dia completava os 28 anos, quando às três da tarde um meu tio me telefonou para me felicitar. Depois disse-me que um alemão tinha sido eleito como novo Papa e que o poderia ver na televisão nesse momento. E assim se despediu o meu tio.
Por mera curiosidades liguei a televisão. Nesse momento o novo Papa ’alemão’ disse: “Amados Irmãos e Irmãs: depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!” Estas palavras não me saíram da cabeça durante os dias que se seguiram. Provocaram em mim um impulso interior que me levou a pensar nos meses seguintes sobre o tema da fé e da Igreja.
Pela primeira vez na vida interessei-me pela Igreja Católica e informei-me sobre ela. Comprei um Catecismo da Igreja Católica e dei-me conta de como fiquei surpreendido com as respostas que fui encontrando para as minhas perguntas acerca da fé. Eram também respostas mais complexas que ninguém na Igreja protestante nem no Judaísmo ou noutros grupos me tinha dado,
Um dia estava a procurar na Internet um livro sobre a Igreja Católica. Numa página web descobri um livro que atraiu a minha atenção e que estava classificado como um clássico da espiritualidade: era um livro que tinha como título ‘Caminho’, escrito por um tal Josemaría Escrivá. Não sei porquê, mas pedi o livro. Uns dias depois chegou pelo correio, e imediatamente o folheei. Ao ler a Introdução fiquei com a impressão que tinha sido escrito só para mim: cada palavra, cada frase chegou à minha alma, e desde esse momento soube que o meu Pai do Céu tinha previsto um lugar para mim dentro da sua Igreja, da Igreja Católica.
Nos meses seguintes, pus-me em contacto com a paróquia da terra onde vivo, ensinaram-me o catecismo e decidi ir à Missa sempre que tivesse possibilidade, tendo em conta a minha profissão. No dia 8 de Novembro de 2007 recebi o Crisma. Durante todo este tempo tive a companhia de São Josemaría Escrivá através dos seus livros, que ia comprando a pouco e pouco. Através dos seus livros fui compreendendo algumas coisas da natureza e das actividades do Opus Dei. Na Internet informei-me sobre o Opus Dei e suas iniciativas. Mais tarde, tive conhecimento de que havia meios de formação numa cidade próxima e para ali me dirigi.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
SACRÁRIOS VIVOS...
Os sacrários são normalmente peças de muita beleza exterior, mesmo aqueles que primam pela simplicidade.
No entanto o seu interior é, normalmente, apenas constituído por paredes nuas, sem qualquer decoração.
Assim poderemos dizer, que os sacrários são muito belos por fora, mas despidos de beleza por dentro.
No entanto tudo se transforma quando no sacrário está Jesus Cristo Sacramentado!
Podemos afirmar então, que a maior beleza do sacrário está no seu interior, e que já não interessa sequer aquilo que ele é por fora.
Aliás os sacrários têm um fim, que é conterem, guardarem dentro de si, Jesus Cristo Sacramentado.
E sabemos que eles estão a cumprir essa missão quando há uma luz, sempre acesa, que nos diz que ali está Jesus Cristo Sacramentado.
Se assim não for, a luz está apagada e os sacrários para nada servem, a não ser para decoração, para museus, e não nos suscitam mais nada, a não ser a apreciação da sua beleza, ou a falta dela.
Enfim não nos detemos neles, e nada acrescentam às nossas vidas!
Nós somos muitas vezes assim, como os sacrários!
Arranjamo-nos exteriormente, não só cuidando do aspecto do corpo e do que vestimos, mas também tantas vezes aparentando uma maneira de ser que nada tem a ver connosco, (com o que nós realmente somos), e no interior somos apenas paredes nuas, sem qualquer beleza, sem luz, porque não nos preocupamos em ser amor para nós e para os outros, porque em nós não mora Jesus Cristo, fonte do Amor.
Podemos conversar com quem quisermos, mas as nossas conversas são apenas palavras, não deixam rasto, nada acrescentam às vidas que por nós passam.
No entanto, quando nos abrimos a Ele, e deixamos que Ele faça em nós morada, o aspecto exterior conta pouco ou nada, porque a expressão que transmitimos é a beleza do amor, há uma luz acesa em nós, e as conversas que possamos ter, o testemunho de vida, deixa sempre uma impressão indelével, que leva muitas vezes os outros a deterem-se e pensarem nas suas próprias vidas.
Tal como os sacrários também nós temos um fim!
Esse fim é sermos sacrários vivos, ou seja, enquanto os sacrários na igreja “apenas” contêm Jesus Cristo Sacramentado, mas estão ali, estáticos, sem nada nos transmitirem de si próprios, nós poderemos ser sacrários vivos, ou seja, levarmos Jesus Cristo aos outros, transmitirmos tudo o que Ele faz em nós, dar testemunho da Sua presença viva em nós e no meio de nós.
Os sacrários na igreja podem “conter” Jesus Cristo Sacramentado, mas não mudam, são sempre do modo como foram feitos.
Nós se formos sacrários vivos vamos sendo moldados, aperfeiçoados, pela presença de Jesus Cristo em nós, e essa mudança reflecte-se em nós e de nós para os outros.
Enquanto nos sacrários na igreja, a luz indica a presença de Jesus Cristo Sacramentado no seu interior, em nós, quando somos sacrários vivos, a luz é o Próprio Jesus Cristo que brilha em nós!
Faz do teu coração um Sacrário vivo, onde more sempre Jesus Cristo!
Joaquim Mexia Alves
21.09.2007
Bento XVI Domingo em Turim em peregrinação junto do Santo Sudário
Bento XVI vai a Turim no próximo Domingo, para uma visita pastoral à cidade nos dias em que se realiza a Exposição pública do Sudário. A visita a Turim será uma ocasião muito propícia – disse o Papa no ano passado – para contemplar aquela misteriosa Face, que silenciosamente fala ao coração dos homens, convidando-os a reconhecerem a face de Deus, que tanto amou o mundo que deu o seu Filho unigénito para que todo aquele que n’Ele crê não morra, mas tenha a vida eterna.
O Sudário, disse João Paulo II em 1988, durante a Exposição pública daquele ano, não somente nos impulsiona a sair do nosso egoísmo, mas leva-nos a descobrir o mistério da dor que, santificado pelo sacrifício de Cristo, gera salvação para toda a humanidade, porque através desta imagem de dor chegamos a contemplar o Mistério da Ressurreição.
(Fonte: H2O News)
Tema para reflexão
Tema: Evangelium Vitae 35 b-c
A origem divina deste espírito de vida explica a perene insatisfação que acompanha o homem, ao longo dos seus dias. Obra plasmada pelo Senhor e trazendo em si mesmo um traço indelével de Deus, o homem tende naturalmente para Ele. Quando escuta o anseio profundo do coração, não pode deixar de fazer sua esta afirmação de Santo Agostinho: «Criastes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Vós».
Como é eloquente aquela insatisfação que se apodera da vida do homem no Éden, quando lhe resta como única referência o mundo vegetal e animal! Somente a aparição da mulher, isto é, de um ser que é carne da sua carne e osso dos seus ossos e no qual vive igualmente o espírito de Deus Criador, pode satisfazer a exigência de diálogo interpessoal, tão vital para a existência humana. No outro, homem ou mulher, reflecte-Se o próprio Deus, abrigo definitivo e plenamente feliz de toda a pessoa.
(JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 35, b-c)
Doutrina: Santíssima Trindade 2
A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada "pai dos deuses e dos homens". Em Israel, Deus é chamado Pai enquanto Criador do mundo. Deus é Pai, mais ainda, em razão da Aliança, e do dom da Lei a Israel, seu "filho primogénito" (Ex 4,22). É também chamado Pai do rei de Israel. Muito particularmente Ele é "o Pai dos pobres", do órfão e da viúva que estão sob sua protecção de amor.
Jesus revelou que Deus é "Pai" num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que só é eternamente Filho em relação a seu Pai: "Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece O Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).
É por isso que os apóstolos confessam Jesus como "o Verbo" que "no início estava junto de Deus" e que "é Deus" (Jo 1,1), como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1,15), como "o resplendor de sua glória e a expressão do seu ser" (Hb 1,3).
Na esteira deles, seguindo a Tradição apostólica, a Igreja, no ano de 325, no primeiro Concílio Ecuménico de Niceia, confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, isto é, um só Deus com Ele. O segundo Concílio Ecuménico, reunido em Constantinopla em 381, conservou esta expressão em sua formulação do Credo de Niceia e confessou "o Filho Único de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai".
(Catecismo da Igreja Católica, § 238, 240-242)
Festa: S. Luís Maria Grignion de Monfort
Nota Histórica
Luís Maria Grignion nasceu em Monfort, na região da Bretanha, e foi ordenado sacerdote em Paris. Nomeado missionário apostólico pelo papa Clemente XI, percorreu as regiões ocidentais de França, anunciando a Sabedoria eterna, Cristo encarnado e crucificado, e ensinando o caminho da santidade por Maria a Jesus. Para a sua obra missionária fundou várias associações religiosas de Sacerdotes, de Irmãos e, com a colaboração da bem-aventurada Maria Luísa Trichet (Maria Luísa de Jesus), associações de Irmãs. Morreu na cidade de Saint-Laurent-sur-Sèvre, diocese de Luçon, a 28 de Abril de 1716, deixando muitos escritos, principalmente sobre espiritualidade mariana.
(SNL)
Agradecimento: António Mexia Alves
A origem divina deste espírito de vida explica a perene insatisfação que acompanha o homem, ao longo dos seus dias. Obra plasmada pelo Senhor e trazendo em si mesmo um traço indelével de Deus, o homem tende naturalmente para Ele. Quando escuta o anseio profundo do coração, não pode deixar de fazer sua esta afirmação de Santo Agostinho: «Criastes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Vós».
Como é eloquente aquela insatisfação que se apodera da vida do homem no Éden, quando lhe resta como única referência o mundo vegetal e animal! Somente a aparição da mulher, isto é, de um ser que é carne da sua carne e osso dos seus ossos e no qual vive igualmente o espírito de Deus Criador, pode satisfazer a exigência de diálogo interpessoal, tão vital para a existência humana. No outro, homem ou mulher, reflecte-Se o próprio Deus, abrigo definitivo e plenamente feliz de toda a pessoa.
(JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 35, b-c)
Doutrina: Santíssima Trindade 2
A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada "pai dos deuses e dos homens". Em Israel, Deus é chamado Pai enquanto Criador do mundo. Deus é Pai, mais ainda, em razão da Aliança, e do dom da Lei a Israel, seu "filho primogénito" (Ex 4,22). É também chamado Pai do rei de Israel. Muito particularmente Ele é "o Pai dos pobres", do órfão e da viúva que estão sob sua protecção de amor.
Jesus revelou que Deus é "Pai" num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que só é eternamente Filho em relação a seu Pai: "Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece O Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).
É por isso que os apóstolos confessam Jesus como "o Verbo" que "no início estava junto de Deus" e que "é Deus" (Jo 1,1), como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1,15), como "o resplendor de sua glória e a expressão do seu ser" (Hb 1,3).
Na esteira deles, seguindo a Tradição apostólica, a Igreja, no ano de 325, no primeiro Concílio Ecuménico de Niceia, confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, isto é, um só Deus com Ele. O segundo Concílio Ecuménico, reunido em Constantinopla em 381, conservou esta expressão em sua formulação do Credo de Niceia e confessou "o Filho Único de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai".
(Catecismo da Igreja Católica, § 238, 240-242)
Festa: S. Luís Maria Grignion de Monfort
Nota Histórica
Luís Maria Grignion nasceu em Monfort, na região da Bretanha, e foi ordenado sacerdote em Paris. Nomeado missionário apostólico pelo papa Clemente XI, percorreu as regiões ocidentais de França, anunciando a Sabedoria eterna, Cristo encarnado e crucificado, e ensinando o caminho da santidade por Maria a Jesus. Para a sua obra missionária fundou várias associações religiosas de Sacerdotes, de Irmãos e, com a colaboração da bem-aventurada Maria Luísa Trichet (Maria Luísa de Jesus), associações de Irmãs. Morreu na cidade de Saint-Laurent-sur-Sèvre, diocese de Luçon, a 28 de Abril de 1716, deixando muitos escritos, principalmente sobre espiritualidade mariana.
(SNL)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Anselmo (1033-1109), monge, bispo, Doutor da Igreja
Meditações (a partir da trad. Maredsous 1923, p. 142 rev. Tournay)
«Eu vim ao mundo para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»
Ó bom Mestre, Jesus Cristo, estava eu sem amparo, não pedia nada, nem sequer pensava nisso, e a Tua luz iluminou a minha noite. [...] Afastaste de mim a carga que me esmagava, afastaste os que me assaltavam, chamaste-me com um novo nome (Ap 2, 17), emprestando-me o Teu, o nome de cristão. Sentia-me oprimido e Tu reergueste-me. Tu disseste-me: «Tem confiança, Eu resgatei-te, dei a Minha vida por ti. Se quiseres unir-te a Mim, escaparás ao mal e ao abismo para onde corres, e conduzir-te-ei ao Meu Reino.»
Sim, Senhor, fizeste tudo por mim! Estava nas trevas e não sabia nada [...], descia para o abismo da injustiça, tinha caído na miséria dos tempos para descer ainda mais baixo. Quando me encontrava desamparado, iluminaste-me. Sem eu To ter pedido, iluminaste-me. Na Tua luz, vi quem eram os outros e aquilo que eu sou [...]; deste-me confiança e a salvação, Tu que deste a Tua vida por mim [...]. Reconheço-o, ó Cristo, entrego-me inteiramente ao Teu amor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Meditações (a partir da trad. Maredsous 1923, p. 142 rev. Tournay)
«Eu vim ao mundo para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»
Ó bom Mestre, Jesus Cristo, estava eu sem amparo, não pedia nada, nem sequer pensava nisso, e a Tua luz iluminou a minha noite. [...] Afastaste de mim a carga que me esmagava, afastaste os que me assaltavam, chamaste-me com um novo nome (Ap 2, 17), emprestando-me o Teu, o nome de cristão. Sentia-me oprimido e Tu reergueste-me. Tu disseste-me: «Tem confiança, Eu resgatei-te, dei a Minha vida por ti. Se quiseres unir-te a Mim, escaparás ao mal e ao abismo para onde corres, e conduzir-te-ei ao Meu Reino.»
Sim, Senhor, fizeste tudo por mim! Estava nas trevas e não sabia nada [...], descia para o abismo da injustiça, tinha caído na miséria dos tempos para descer ainda mais baixo. Quando me encontrava desamparado, iluminaste-me. Sem eu To ter pedido, iluminaste-me. Na Tua luz, vi quem eram os outros e aquilo que eu sou [...]; deste-me confiança e a salvação, Tu que deste a Tua vida por mim [...]. Reconheço-o, ó Cristo, entrego-me inteiramente ao Teu amor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de Abril de 2010
São João 12,44-50
44 Jesus levantou a voz e disse: «Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas n'Aquele que Me enviou.45 Quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou.46 Eu vim ao mundo como uma luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas.47 Se alguém ouvir as Minhas palavras e não as guardar, Eu não o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.48 Quem Me despreza e não recebe as Minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que anunciei, essa o julgará no último dia.49 Com efeito, Eu não falei por Mim mesmo, mas o Pai que Me enviou, Ele mesmo Me prescreveu o que Eu devia dizer e ensinar.50 Eu sei que o Seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que digo, digo-as como Meu Pai Me disse».
44 Jesus levantou a voz e disse: «Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas n'Aquele que Me enviou.45 Quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou.46 Eu vim ao mundo como uma luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas.47 Se alguém ouvir as Minhas palavras e não as guardar, Eu não o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.48 Quem Me despreza e não recebe as Minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que anunciei, essa o julgará no último dia.49 Com efeito, Eu não falei por Mim mesmo, mas o Pai que Me enviou, Ele mesmo Me prescreveu o que Eu devia dizer e ensinar.50 Eu sei que o Seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que digo, digo-as como Meu Pai Me disse».