domingo, 18 de abril de 2010
“Deus não recusa ninguém. E a Igreja não recusa ninguém… No seu grande amor, Deus desafia cada um de nós a transformar-se e a tornar-se mais perfeito”
O ultimo encontro de Bento XVI nesta sua viagem de cerca de 24 horas a Malta foi no fim da tarde deste Domingo com os jovens no cais do porto de Valletta.
Deus – e assim também a Igreja – não recusa ninguém. Se, como Paulo faz em algumas das suas cartas, usa por vezes uma linguagem exigente, é como expressão de amor, para chamar à conversão de uma vida melhor. Estas algumas das considerações desenvolvidas pelo Papa no encontro com os jovens malteses, partindo precisamente da conversão de Paulo, exemplo claro de um encontro pessoal, amoroso, com Cristo:
“Cada encontro pessoal com Jesus é uma experiência arrebatadora de amor. Primeiro, como o próprio Paulo admite, ele tinha ‘perseguido ferozmente a Igreja de Deus, tentando destruí-la’. Mas o ódio e rancor expressos nestas palavras foram completamente varridos pela potência do amor de Cristo. No resto da sua vida, Paulo teve o ardente desejo de levar até aos confins da terra o anúncio deste amor”.
Alguém poderá dizer que Paulo se manifesta severo em alguns dos seus escritos. Como explicar o facto em alguém que dedicou a sua vida a difundir uma mensagem de amor? Eis a resposta do Papa. “Deus ama cada um de nós com uma profundidade e uma intensidade que nem sequer podemos imaginar. Ele conhece-nos intimamente, conhece as nossas capacidades e os nossos erros. E, porque nos ama, deseja purificar-nos dos nossos erros e reforçar em nós a virtude para podermos ter a vida em abundância”.
“Deus não recusa ninguém. E a Igreja não recusa ninguém. Contudo, no seu grande amor, Deus desafia cada um de nós a transformar-se e a tornar-se mais perfeito”.
Citando São João – “o amor afasta o temor” – Bento XVI encorajou os jovens malteses a porem de lado o medo:
“A todos vós os que desejais seguir a Cristo - como casais, pais, sacerdotes, religiosos ou leigos - que levam ao mundo a mensagem do Evangelho, digo: não tenhais medo!
Sem dúvida que encontrareis oposição à mensagem do Evangelho. A cultura actual, como todas as culturas, promove ideias e valores que por vezes estão em contraste com as que nosso Senhor Jesus Cristo viveu e pregou”.
Em todo o caso – insistiu o Papa – “não tenhais medo!” “Alegrai-vos, isso sim, com o amor que o Senhor vos tem. Confiai n’Ele, correspondei ao seu convite a serdes seus discípulos, procurar alimento e ajuda espiritual nos sacramentos da Igreja”.
“Deus ama cada uma das pessoas deste mundo. Mais ainda: ama cada uma das pessoas de cada época da história do mundo. Na morte e ressurreição de Jesus, que se torna presente cada vez que celebramos a Missa, Ele oferece a todas estas pessoas a vida em abundância. Como cristãos, somos chamados a manifestar o amor de Deus que a todos abrange.
Temos portanto que socorrer o pobre, o débil, o marginalizado. Temos que nos ocupar especialmente dos que se encontram em dificuldade, que sofrem de depressão ou de ansiedade. Temos que cuidar das pessoas com deficiências, tudo fazendo para promover a sua dignidade e qualidade de vida. Temos que prestar atenção às necessidades dos imigrados e dos que procuram asilo nas nossas terras. Temos que estender a mão, com amizade, a crentes e não crentes”.
Quase a concluir a sua alocução aos jovens de Malta e Gozo, Bento XVI, falando em língua maltesa, exortou-os a “não ter medo de ser íntimos amigos de Cristo”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Hoje em Malta o Papa disse...
«Nem tudo o que o mundo de hoje propõe é digno de ser acolhido pelo povo maltês.
Muitas vozes - acrescentou - tentam convencer-nos a deixar de lado a nossa fé em Deus e na sua Igreja, e escolhermos por nós mesmos os valores e as crenças com que havemos de viver. Dizem-nos que não precisamos de Deus nem da Igreja.
Se sentirmos a tentação de lhes dar crédito, temos de recordar o episódio que o Evangelho de hoje nos narra» da pesca milagrosa. «Quando Jesus se pôs do seu lado, conseguiram uma grande quantidade de peixe»
(…)
«Sentimos a tentação de pensar que a tecnologia de ponta actual pode responder a todos os nossos desejos e nos salva de todos os perigos que nos ameaçam. Mas não é assim.
Em cada momento da nossa vida dependemos completamente de Deus, em quem vivemos, nos movemos e existimos. Só ele nos pode proteger do mal, só ele pode guiar-nos através das tempestades da vida, só ele pode levar-nos a um porto seguro, como fez com Paulo e seus companheiros, à deriva nas costas de Malta».
(Fonte: VIS – Vatican Information Service AQUI)
Agradecimento : ‘É o Carteiro’
Muitas vozes - acrescentou - tentam convencer-nos a deixar de lado a nossa fé em Deus e na sua Igreja, e escolhermos por nós mesmos os valores e as crenças com que havemos de viver. Dizem-nos que não precisamos de Deus nem da Igreja.
Se sentirmos a tentação de lhes dar crédito, temos de recordar o episódio que o Evangelho de hoje nos narra» da pesca milagrosa. «Quando Jesus se pôs do seu lado, conseguiram uma grande quantidade de peixe»
(…)
«Sentimos a tentação de pensar que a tecnologia de ponta actual pode responder a todos os nossos desejos e nos salva de todos os perigos que nos ameaçam. Mas não é assim.
Em cada momento da nossa vida dependemos completamente de Deus, em quem vivemos, nos movemos e existimos. Só ele nos pode proteger do mal, só ele pode guiar-nos através das tempestades da vida, só ele pode levar-nos a um porto seguro, como fez com Paulo e seus companheiros, à deriva nas costas de Malta».
(Fonte: VIS – Vatican Information Service AQUI)
Agradecimento : ‘É o Carteiro’
Invocar Maria como Rainha da Família, pediu o Papa em Malta
No final da sua Visita Apostólica a Malta, por ocasião do 1950º aniversário do naufrágio de São Paulo, o Papa Bento XVI rezou a oração Mariana do Regina Caeli após celebrar esta manhã a Santa Missa na Praça dos Celeiros em Floriana. Nas suas palavras prévias o Papa alentou os presentes a invocá-la como Rainha da Família, recordando sua importância como intercessora dos homens ante Deus.
“Quando se dão as graças, quando temos intenções particulares na oração e quando se pede o amparo celestial para os seres queridos, costuma-se recorrer à Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja e nossa Mãe”, disse o Pontífice, acrescentando conhecer “a especial devoção do povo maltês à Mãe de Deus, expressa com o grande ardor à Virgem de Lha’Pinu”, e manifestando sua alegria por poder “ter a oportunidade de orar diante da sua imagem, trazida até aqui desde Gozo para esta ocasião”.
O Santo Padre deu de presente à Virgem uma rosa de ouro como “sinal de nossa filial devoção comum à Mãe de Deus” e pediu aos presentes que a invoquem “com o título de Rainha da Família, um título acrescentado às ladainhas loretanas pelo meu amado predecessor, o Papa João Paulo II, que visitou mais de uma vez estas terras”.
Deste modo agradeceu aos presentes por toda a hospitalidade e acolhimento, destacando “o ardor de sua devoção e o apoio de suas orações por meu ministério como Sucessor de Pedro”.
Mais adiante fez também uma exortação a que o Apóstolo São Paulo seja um “exemplo de fé firme e valente frente às adversidades”.
Depois da oração do Regina Caeli e a entrega da Rosa de Ouro para o Santuário Mariano de Lha’Pinu, Bento XVI repartiu sua bênção apostólica e se dirigiu à Nunciatura Apostólica para um almoço com os Bispos de Malta.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
“Quando se dão as graças, quando temos intenções particulares na oração e quando se pede o amparo celestial para os seres queridos, costuma-se recorrer à Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja e nossa Mãe”, disse o Pontífice, acrescentando conhecer “a especial devoção do povo maltês à Mãe de Deus, expressa com o grande ardor à Virgem de Lha’Pinu”, e manifestando sua alegria por poder “ter a oportunidade de orar diante da sua imagem, trazida até aqui desde Gozo para esta ocasião”.
O Santo Padre deu de presente à Virgem uma rosa de ouro como “sinal de nossa filial devoção comum à Mãe de Deus” e pediu aos presentes que a invoquem “com o título de Rainha da Família, um título acrescentado às ladainhas loretanas pelo meu amado predecessor, o Papa João Paulo II, que visitou mais de uma vez estas terras”.
Deste modo agradeceu aos presentes por toda a hospitalidade e acolhimento, destacando “o ardor de sua devoção e o apoio de suas orações por meu ministério como Sucessor de Pedro”.
Mais adiante fez também uma exortação a que o Apóstolo São Paulo seja um “exemplo de fé firme e valente frente às adversidades”.
Depois da oração do Regina Caeli e a entrega da Rosa de Ouro para o Santuário Mariano de Lha’Pinu, Bento XVI repartiu sua bênção apostólica e se dirigiu à Nunciatura Apostólica para um almoço com os Bispos de Malta.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Papa encontrou-se em Malta com vítimas de abuso
Vídeo em espanhol
Um comunicado agora divulgado refere que o Papa recebeu hoje, na Nunciatura Apostólica, um pequeno grupo de vítimas de abuso sexual por elementos do Clero, em Malta.
No documento, pode ler-se que o Papa “ficou profundamente comovido com os seus casos e exprimiu-lhes a sua pena e a sua vergonha pelo que se passou”, manifestando proximidade às vítimas e às suas famílias pelo que sofreram.
Diz o comunicado que Bento XVI manifestou ainda o empenho da Igreja em condenar todos os abusos e prosseguir todos os esforços para salvaguardar e proteger todas as crianças e jovens que frequentam as instituições da Igreja
(Fonte: site Rádio Renascença)
Em cada momento da nossa vida, dependemos inteiramente de Deus, no qual vivemos, nos movemos e temos a nossa existência
Bento XVI conclui neste Domingo á tarde a sua viagem a Malta efectuada por ocasião dos 1950 anos do naufrágio que levou São Paulo ás costas daquela ilha.
Esta manhã na grande esplanada dos grandes celeiros em Floriana, na ilha de Malta, Bento XVI celebrou a Missa do III Domingo de Páscoa, na presença de cerca de 10 mil fiéis.
A homilia do Santo Padre baseou-se, naturalmente, nas leituras da Missa, que eram as deste Domingo, à excepção da primeira, dos Actos dos Apóstolos, substituída pela do episódio do naufrágio que levou São Paulo a desembarcar na Ilha. Agradecendo o acolhimento que lhe foi dispensado, Bento XVI evocou aquele que os malteses dispensaram ao Apóstolo dos Gentios, há 1950 anos, e desde então a muitos viajantes que ali arribaram.
“A riqueza e variedade da cultura de Malta é um sinal de que o vosso povo muito aproveitou do intercâmbio de dons e da hospitalidade com os viajantes vindos do mar. E é significativo que tenhais sabido exercer o discernimento identificando o melhor do que eles tinham para oferecer”.
O Papa convidou os malteses de hoje a seguirem este exemplo, advertindo que nem tudo o que lhes é proposto merece ser acolhido. Passando ao episódio do Evangelho, com a pesca abundante ligada ao encontro com Jesus ressuscitado, Bento XVI sublinhou o facto de que antes de o Senhor se lhes ter manifestado os apóstolos não tinham conseguido qualquer resultado.
“Deixados a si mesmos, os seus esforços eram infrutuosos. Quando Jesus esteve ao lado deles, capturaram uma grande quantidade de peixes. Meus irmãos e irmãs, se pomos a nossa confiança no Senhor e seguimos os seus ensinamentos, recolheremos sempre grandes frutos”.
Passando de novo ao episódio do naufrágio de Paulo, o Papa fez notar que, para poderem sobreviver, os tripulantes do navio se viram obrigados a deitar ao mar a carga, incluindo os instrumentos de bordo e o próprio trigo de que se alimentavam. De facto, Paulo exortou a colocarem só em Deus toda a confiança, no momento em que a barca era batida pelas ondas. Também nós devemos pôr a nossa confiança só em Deus. Tem-se a tentação de pensar que a avançada tecnologia de hoje consegue responder a todos os nossos desejos e salvar-nos dos perigos que nos assaltam.
“Em cada momento da nossa vida, dependemos inteiramente de Deus, no qual vivemos, nos movemos e temos a nossa existência. Só Ele nos pode proteger do mal, só Ele nos pode guiar no meio das tempestades da vida e só Ele nos pode conduzir a um porto seguro, como fez com Paulo e os companheiros que andavam à deriva junto das costas de Malta”.
Quase a concluir, Bento XVI dirigiu-se de modo especial aos padres presentes. No contexto do Ano Sacerdotal, o Papa evocou a figura do Padre Jorge Preca, o primeiro santo maltês canonizado, que se distinguiu por uma catequização incansável, que deixou uma marca profunda nos jovens e nos menos jovens.
“Padre Jorge era um sacerdote de extraordinária humildade, bondade, mansidão e generosidade, profundamente dedicado à oração e com a paixão de comunicar as verdades do Evangelho. Tomai-o como modelo e inspiração para vós, cumprindo a missão que recebestes de apascentar o rebanho do Senhor”.
Recordando o diálogo entre Jesus e Pedro, proposto na parte final do Evangelho deste domingo, o Santo Padre encorajou os padres a “acolherem com gratidão de coração a magnífica tarefa que lhes foi confiada”. “A missão confiada aos padres é verdadeiramente um serviço à alegria, à alegria de Deus que aspira a irromper no mundo”.
No final da celebração, antes do canto da antífona mariana do tempo pascal, “Regina Coeli”, Bento XVI recordou a devoção dos malteses à Mãe de Deus invocada como “Mãe da Igreja e nossa Mãe”, especialmente no santuário mariano da ilha de Gozo, ao qual o Papa oferece, nesta ocasião, uma Rosa de Ouro. O pontífice pediu aos fiéis que de agora em diante passassem a invocar Nossa Senhora também como “Rainha da Família”, título acrescentado por João Paulo II à ladainha mariana.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI fala em Igreja ferida pelos pecados e diz que os «naufrágios» podem obedecer a um projecto divino
Bento XVI admitiu que o “corpo” da Igreja está "ferido" pelos “pecados” dos seus membros, numa alusão indirecta aos recentes casos de pedofilia envolvendo membros do clero.
A confirmação da referência a esses casos foi dada pelo próprio porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi.
No avião que o levou até Malta, este Sábado, o Papa deixou a certeza de que “o Senhor ama esta Igreja e o seu Evangelho é a verdadeira força que purifica e cura”.
A curta intervenção papal - Bento XVI não respondeu a perguntas, mas proferiu uma intervenção com base em pergunta escritas previamente enviadas - começou por lembrar a “nuvem escura” que cobre parte da Europa, perturbando seriamente as ligações aéreas em vários países.
Bento XVI disse que a viagem a Malta é uma ocasião para “lembrar a grande figura” do Apóstolo Paulo, que há 1950 anos ali naufragou.
“Também nós podemos pensar que os naufrágios da vida faem parte do projecto de Deus para nós e podem ser úteis para novos inícios na nossa vida”, afirmou.
A mensagem transmitida por S. Paulo no primeiro século cristão, indicou o Papa, continua a ser válida ainda hoje: “a fé, a relação com Deus, que se transforma depois em caridade”.
Bento XVI destacou a vivacidade da Igreja em Malta, “plena de fé”, que responde “aos desafios do nosso tempo”.
Num último ponto, o Papa disse que na Ilha mediterrânica é importante recordar as “correntes de refugiados que chegam de África e batem à porta da Europa”.
“Todos devemos responder a este desafio, trabalhar para que todos possam, na sua terra, viver uma vida digna e, por outro lado, fazer os possíveis para que estes refugiados encontrem aqui, onde chegam, um espaço de vida digna”, declarou
(Fonte: site Radio Vaticana)
A confirmação da referência a esses casos foi dada pelo próprio porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi.
No avião que o levou até Malta, este Sábado, o Papa deixou a certeza de que “o Senhor ama esta Igreja e o seu Evangelho é a verdadeira força que purifica e cura”.
A curta intervenção papal - Bento XVI não respondeu a perguntas, mas proferiu uma intervenção com base em pergunta escritas previamente enviadas - começou por lembrar a “nuvem escura” que cobre parte da Europa, perturbando seriamente as ligações aéreas em vários países.
Bento XVI disse que a viagem a Malta é uma ocasião para “lembrar a grande figura” do Apóstolo Paulo, que há 1950 anos ali naufragou.
“Também nós podemos pensar que os naufrágios da vida faem parte do projecto de Deus para nós e podem ser úteis para novos inícios na nossa vida”, afirmou.
A mensagem transmitida por S. Paulo no primeiro século cristão, indicou o Papa, continua a ser válida ainda hoje: “a fé, a relação com Deus, que se transforma depois em caridade”.
Bento XVI destacou a vivacidade da Igreja em Malta, “plena de fé”, que responde “aos desafios do nosso tempo”.
Num último ponto, o Papa disse que na Ilha mediterrânica é importante recordar as “correntes de refugiados que chegam de África e batem à porta da Europa”.
“Todos devemos responder a este desafio, trabalhar para que todos possam, na sua terra, viver uma vida digna e, por outro lado, fazer os possíveis para que estes refugiados encontrem aqui, onde chegam, um espaço de vida digna”, declarou
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1933
Escreve: “Tu..., soberba? - De quê?”. Virá a ser o ponto 600 de Caminho.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)