A Presidente do 31º Simpósio de Teologia "Conversão cristã e evangelização" da Universidade de Navarra (Espanha), Jutta Burggraf, assinalou que "é possível encontrar a felicidade no celibato", questionado ultimamente por diversos meios de comunicação que se encontram em uma frontal campanha difamatória contra o Papa e a Igreja, como resultado de alguns casos de abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero que nunca foram encobertos pelo Santo Padre.
Conforme assinala a nota de imprensa, a professora do centro académico e presidenta desta edição do simpósio que se realizará de 14 a 16 de Abril, assinalou que "a questão chave para a felicidade não acredito que seja, necessariamente, estar solteiro ou casado, mas viver com ou sem amor".
"O celibatário escutou uma chamada específica de Cristo, e apoia-se na ajuda todo-poderosa de Deus, não na própria excelência", precisou.
Do mesmo modo, aludindo ao tema do simpósio, Burggraf recordou que "por conversão podemos entender aquele viragem radical na vida de uma pessoa depois de seu encontro com Jesus Cristo" por isso sublinhou que "a fidelidade ao Evangelho exige mudanças na vida dos cristãos".
"A mensagem cristã sempre resulta actual e fascinante: há um Deus que ama a cada pessoa e nos quer felizes agora e eternamente. Quem acredite nisto, é mais capaz de relativizar as dificuldades do dia a dia", acrescentou.
O 31º Simpósio de Teologia da Universidade da Navarra abordará os temas: O facto da conversão religiosa; Conversão cristã na arte; Credibilidade e testemunho cristão; Caminhos de conversão; entre outros.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Os padres indiquem aos homens o caminho que conduz a Deus: foi o pedido de Bento XVI durante a audiência geral
Texto do primeiro vídeo
«Quando o sacerdote ensina não propõe o seu pensamento mas indica ao homem a realidade e a presença de Deus que vive no mundo. Foi o que reafirmou Bento XVI na catequese realizada durante a audiência geral desta quarta-feira na Praça São Pedro diante de mais de 20 mil pessoas.
O Papa examinou as características do ministério sacerdotal, que são as de ensinar, santificar e governar. O sacerdote tem a tarefa de anunciar a Revelação de Deus ao mundo que a Tradição entregou e que o Magistério autêntico interpreta há dois mil anos.
O padre além do mais deve saber viver as verdades da fé através de um intenso caminho espiritual e deve também viver em harmonia com a Igreja e muitas vezes opondo-se à cultura dominante. Por isso, reafirmou o Papa, neste Ano Sacerdotal deve ser de especial exemplo e estímulo a vida do Santo Cura d’Ars, cuja experiência e testemunho são válidos hoje. E o Povo cristão deve reconhecer que em cada sacerdote fala a voz do Bom Pastor do Evangelho.»
_____________________________________________________________
Depois de ter passado 10 dias em Castelgandolfo o Papa Bento XVI regressou ao Vaticano no fim da tarde desta terça feira e hoje foi saudado na Praça de São Pedro pelas mais de 35 mil pessoas ali congregadas para a audiência geral.
Seguindo o exemplo de Jesus que dizia, “a minha doutrina não é minha, o padre não interpreta uma filosofia, não fala de si mesmo para criar seus admiradores ou um próprio partido; ensina em nome de Cristo presente, propõe a verdade que é o próprio Cristo. Recordou Bento X VI durante a audiência geral. Não proponho as minhas ideias, não digo quanto gosto disto ou daquilo, mas sou boca e voz de Cristo e proponho esta única doutrina, explicou, falando como deveria ser qualquer sacerdote que não anuncia as próprias ideias mas uma doutrina que não é sua porque é de Cristo. Porém tão pouco deveria ser um porta-voz que lê um texto, de facto deve ser ele o primeiro a viver aquilo que anuncia, isto é a genuína doutrina eclesial, expressa no Catecismo da Igreja Católica.
Estas as palavras de Bento XVI falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
No decorrer deste Ano Sacerdotal, gostaria ainda de dedicar algumas reflexões sobre o tema do Ministério Ordenado. O sacerdote, configurado com Cristo cabeça, não o representa como se ele estivesse ausente, mas, ao contrário, actua na mesma Pessoa de Cristo. Assim sendo, as três funções fundamentais do sacerdote – ensinar, santificar e governar -, são na realidade acções do próprio Cristo Ressuscitado. O munus docendi, ou seja, a função de ensinar, deve ser exercido pelo sacerdote não como uma apresentação das suas ideias pessoais, mas como um anúncio daquilo que Deus revelou de si. Estas verdades devem ser, em primeiro lugar, acolhidas e vividas pelo próprio sacerdote. Com efeito, o sacramento da Ordem leva o sacerdote a estar imerso na Verdade, uma Verdade que é muito mais do que um conceito; uma Verdade que é uma pessoa: Jesus Cristo.
Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afecto e alegria, de modo especial a quantos vieram de do Brasil e de Portugal com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. Desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades. Muito obrigado!
(Fonte: site Radio Vaticana)
Vaticanista denuncia preconceito anti-católico dos media: "O-Papa-deve-ser-culpado"
O vaticanista italiano Andrea Tornielli referiu-se à carta apresentada pela agência Associated Press (AP) manipulada para tentar mostrar o Papa Bento XVI, quando era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, como encobridor de um sacerdote acusado de abusos contra menores na Califórnia. Para o perito, esta manobra cojuga-se com um novo preconceito: "O-Papa-deve-ser-culpado".
Tornielli assinala que na referida missiva de 1985, assinada pelo então Cardeal Ratzinger "aconselhava-se prudência sobre a redução ao estado laico solicitada por um sacerdote pedófilo de 38 anos que efectivamente foi demitido dois anos depois, ao cumprir 40 anos. Como já sucedeu há dias, a carta foi apresentada como um caso de ‘encobrimento’ da parte do futuro Papa a favor de um sacerdote pedófilo".
Entretanto, explica o vaticanista, "as coisas não foram assim e no decorrer das horas foi possível verificar o contexto recordando que 1) nessa época a Congregação para a Doutrina da Fé não era competente nos casos de pedofilia e na carta fala-se da demissão do estado laical e não do processo, 2) a demissão do estado clerical não se decidia antes dos 40 anos de idade, 3) o pedido foi apresentado pelo próprio sacerdote envolvido, 4) Ratzinger solicita tempo para aprofundar o caso e dois anos depois chega a demissão do estado clerical, e 5) não houve nenhum encobrimento do culpado".
Para Tornielli, "o que mais chama a atenção não é o fcato de que estas cartas (muitas terá assinado Ratzinger durante os 23 anos à frente do ex-santo Ofício) sejam publicadas, mas sim que sejam lançadas e relançadas sem verificar os contextos e procedimentos, quer dizer sem aprofundar nas circunstâncias para permitir que o leitor tenha uma ideia (da situação). Esta seria a tarefa do jornalista".
"Quem escreve – reconhece o vaticanista falando sobre si mesmo – comete diversos enganos em anos de profissão, não me sinto habilitado a de dar lições ou conselhos a ninguém. Mas me parece, como leitor, que estamos diante de um preconceito já estabelecido: O-Papa-deve-ser-culpado (talvez por isso tentam levá-lo aos tribunais) e com esta óptica buscam testemunhos, documentos".
Para o vaticanista este preconceito se manifesta no fato que "apareçam estes fatos na primeira página sem verificar o caso e sem explicar as circunstâncias".
Depois de ressaltar o grande trabalho do Papa Bento XVI enfrentando os casos de abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero, Tornielli comenta que "é totalmente evidente que estamos ante um encarniçamento consertado que procura deslegitimar a autoridade moral da Igreja, do Papa, para tirar força à sua mensagem. Com isto –conclui– não procuro minimizar os escândalos que estão aos olhos de todos".
Andrea Tornielli escreve também um artigo no jornal italiano Il Giornale no qual assinala que o advogado Jeff Anderson está atrás da publicação da carta da AP, quem de facto assinalou a esta mesma agência alguns anos atrás que estava processando a Igreja por tudo o que ela tem e que já ganhou milhões de dólares em processos legais.
O vaticanista indica que "junto ao advogado Anderson, durante a conferência de imprensa em Nova Iorque no passado dia 25 de Março, dedicada ao caso do Padre Murphy, estava presente o dominicano Thomas Doyle, há anos empenhado em favorecer as vítimas de abusos, mas empenhado sobre tudo em demonstrar uma responsabilidade do Vaticano".
Tornielli assinala além que "é necessário recordar que ao início dos casos de pedofilia na Alemanha se deram as denúncias do presidente do Canisius College, Padre Klaus Mertel, quem busca uma revalorização teológica da homossexualidade".
William McGurn, editor do Wall Street Journal, explica com mais profundidade o papel de Jeff Anderson em: www.acidigital.com/noticia.php?id=18661
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Tornielli assinala que na referida missiva de 1985, assinada pelo então Cardeal Ratzinger "aconselhava-se prudência sobre a redução ao estado laico solicitada por um sacerdote pedófilo de 38 anos que efectivamente foi demitido dois anos depois, ao cumprir 40 anos. Como já sucedeu há dias, a carta foi apresentada como um caso de ‘encobrimento’ da parte do futuro Papa a favor de um sacerdote pedófilo".
Entretanto, explica o vaticanista, "as coisas não foram assim e no decorrer das horas foi possível verificar o contexto recordando que 1) nessa época a Congregação para a Doutrina da Fé não era competente nos casos de pedofilia e na carta fala-se da demissão do estado laical e não do processo, 2) a demissão do estado clerical não se decidia antes dos 40 anos de idade, 3) o pedido foi apresentado pelo próprio sacerdote envolvido, 4) Ratzinger solicita tempo para aprofundar o caso e dois anos depois chega a demissão do estado clerical, e 5) não houve nenhum encobrimento do culpado".
Para Tornielli, "o que mais chama a atenção não é o fcato de que estas cartas (muitas terá assinado Ratzinger durante os 23 anos à frente do ex-santo Ofício) sejam publicadas, mas sim que sejam lançadas e relançadas sem verificar os contextos e procedimentos, quer dizer sem aprofundar nas circunstâncias para permitir que o leitor tenha uma ideia (da situação). Esta seria a tarefa do jornalista".
"Quem escreve – reconhece o vaticanista falando sobre si mesmo – comete diversos enganos em anos de profissão, não me sinto habilitado a de dar lições ou conselhos a ninguém. Mas me parece, como leitor, que estamos diante de um preconceito já estabelecido: O-Papa-deve-ser-culpado (talvez por isso tentam levá-lo aos tribunais) e com esta óptica buscam testemunhos, documentos".
Para o vaticanista este preconceito se manifesta no fato que "apareçam estes fatos na primeira página sem verificar o caso e sem explicar as circunstâncias".
Depois de ressaltar o grande trabalho do Papa Bento XVI enfrentando os casos de abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero, Tornielli comenta que "é totalmente evidente que estamos ante um encarniçamento consertado que procura deslegitimar a autoridade moral da Igreja, do Papa, para tirar força à sua mensagem. Com isto –conclui– não procuro minimizar os escândalos que estão aos olhos de todos".
Andrea Tornielli escreve também um artigo no jornal italiano Il Giornale no qual assinala que o advogado Jeff Anderson está atrás da publicação da carta da AP, quem de facto assinalou a esta mesma agência alguns anos atrás que estava processando a Igreja por tudo o que ela tem e que já ganhou milhões de dólares em processos legais.
O vaticanista indica que "junto ao advogado Anderson, durante a conferência de imprensa em Nova Iorque no passado dia 25 de Março, dedicada ao caso do Padre Murphy, estava presente o dominicano Thomas Doyle, há anos empenhado em favorecer as vítimas de abusos, mas empenhado sobre tudo em demonstrar uma responsabilidade do Vaticano".
Tornielli assinala além que "é necessário recordar que ao início dos casos de pedofilia na Alemanha se deram as denúncias do presidente do Canisius College, Padre Klaus Mertel, quem busca uma revalorização teológica da homossexualidade".
William McGurn, editor do Wall Street Journal, explica com mais profundidade o papel de Jeff Anderson em: www.acidigital.com/noticia.php?id=18661
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
S. Josemaría nesta data em 1970
Visita Nossa Senhora de Fátima no seu santuário de Portugal. “Terra de Santa Maria, onde Ela quis deixar rasto do seu amor pelos homens. Venho mais uma vez dizer-lhe que não nos abandone, que se ocupe da sua Igreja, que se ocupe de nós”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bento XVI: Sábado e Domingo de visita a Malta
Como Paulo, Bento XVI virá até nós para nos reforçar na fé que o Apóstolo nos deu. Com essas palavras o Arcebispo de Malta D. Paul Cremona e o Bispo de Gozo, D. Mario Grech, falaram ao povo maltês da viagem que o Papa fará à ilha Sábado e Domingo próximos e que foi apresentada hoje na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo padre Federico Lombardi.
A viagem é por ocasião dos 1950 anos do naufrágio de São Paulo na ilha. João Paulo II havia visitado Malta em 1990 e em 2001 durante a peregrinação realizada seguindo as pegadas de São Paulo que o tinha levado a Atenas e a Damasco. Bento XVI parte sábado à tarde e o primeiro compromisso será a visita de cortesia ao presidente da República no Palácio dos Grandes Mestres em La Valletta. Sucessivamente Bento XVI visitará a gruta de São Paulo em Rabat. No dia seguinte, 18 de Abril, o Papa transferir-se-á para Floriana para a Missa e o Regina Coeli. Na parte da tarde encontra os jovens e depois regressa a Roma.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Escolha…
O Deuteronómio dá-nos uma resposta muita simples: ‘escolhe a vida’ significa ‘escolhe Deus’. Pois Ele é a vida. «Se tu …. Amares o teu Deus, andares nos Seus caminhos e guardares os Seus mandamentos, então terás a vida». (Dt 30,16). Escolha a vida – escolhe Deus!
(A Caminho de Jesus Cristo – Joseph Ratzinger)
(A Caminho de Jesus Cristo – Joseph Ratzinger)
Encobrimento de abusos deve ser tratado com rigor dentro e fora da Igreja Católica, diz Cardeal
O Papa Bento XVI é um exemplo no tratamento deste delicado tema: Nunca encobriu caso algum
O Presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Angelo Bagnasco, reiterou o seu apoio ao Papa Bento XVI ante a campanha difamatória mediática contra a sua pessoa e explicou que ninguém faz tanto como o Santo Padre ante os abusos cometidos por parte de alguns membros do clero e precisou que o encobrimento destes casos deve ser tratado com rigor, dentro e fora da Igreja Católica.
Em entrevista concedida ao Il Sole 24 ore, o purpurado assinalou que "a pedofilia – como tive oportunidade de dizer nestas semanas – é um crime odioso. E é ademais um pecado escandalosamente grave que trai o pacto de confiança inscrito na relação educativa; por isso é sempre algo aberrante e, se é cometido por uma pessoa consagrada, adquire uma gravidade ainda maior".
"Bento XVI, a quem renovo o afecto e a proximidade do Episcopado e de toda a Igreja na Itália pelas acusações gratuitas e infamantes das que é objecto, empreendeu, e não só desde hoje, uma severa acção de auto-exame que conduza à Igreja a purificar-se a si mesma dos membros que ofuscaram dolorosamente sua imagem e credibilidade".
Mas esta "vigorosa obra de limpeza", prossegue o Cardeal, "que compreende obviamente uma leal e correcta cooperação com a magistratura, não pode cancelar o sofrimento e o desencanto das vítimas: crianças e jovens que foram traídos em sua confiança espontânea. Para cada uma das pessoas violadas, a suas famílias, expresso vergonha e amargura, especialmente nos casos nos que não foram escutados por aqueles que deviam ter intervindo imediatamente".
O também Arcebispo de Génova disse também que "os casos esclarecidos de desgoverno e de menosprezo dos factos, quando não de encobrimento, devem ser rigorosamente seguidos dentro e fora da Igreja e, como já aconteceu em alguns casos, devem ter como efeito o afastamento e a demissão das pessoas envolvidas".
(Fonte: ‘ACI Digital’)
O Presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Angelo Bagnasco, reiterou o seu apoio ao Papa Bento XVI ante a campanha difamatória mediática contra a sua pessoa e explicou que ninguém faz tanto como o Santo Padre ante os abusos cometidos por parte de alguns membros do clero e precisou que o encobrimento destes casos deve ser tratado com rigor, dentro e fora da Igreja Católica.
Em entrevista concedida ao Il Sole 24 ore, o purpurado assinalou que "a pedofilia – como tive oportunidade de dizer nestas semanas – é um crime odioso. E é ademais um pecado escandalosamente grave que trai o pacto de confiança inscrito na relação educativa; por isso é sempre algo aberrante e, se é cometido por uma pessoa consagrada, adquire uma gravidade ainda maior".
"Bento XVI, a quem renovo o afecto e a proximidade do Episcopado e de toda a Igreja na Itália pelas acusações gratuitas e infamantes das que é objecto, empreendeu, e não só desde hoje, uma severa acção de auto-exame que conduza à Igreja a purificar-se a si mesma dos membros que ofuscaram dolorosamente sua imagem e credibilidade".
Mas esta "vigorosa obra de limpeza", prossegue o Cardeal, "que compreende obviamente uma leal e correcta cooperação com a magistratura, não pode cancelar o sofrimento e o desencanto das vítimas: crianças e jovens que foram traídos em sua confiança espontânea. Para cada uma das pessoas violadas, a suas famílias, expresso vergonha e amargura, especialmente nos casos nos que não foram escutados por aqueles que deviam ter intervindo imediatamente".
O também Arcebispo de Génova disse também que "os casos esclarecidos de desgoverno e de menosprezo dos factos, quando não de encobrimento, devem ser rigorosamente seguidos dentro e fora da Igreja e, como já aconteceu em alguns casos, devem ter como efeito o afastamento e a demissão das pessoas envolvidas".
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Nossa Senhora de Laus, refúgio dos pecadores
Nossa Senhora de Laus, nos Alpes franceses, é um Santuário único no seu género, porque Maria, nos 54 anos de aparições a Benoîte Rencurel, jamais deixou de apelar à conversão, recebendo assim o título de "refúgio dos pecadores".
Em Maio de 1664, a jovem pastora de 17 anos vê São Maurício, um santo muito amado na região dos Alpes, o qual anuncia que em breve verá a Virgem Maria, em um vale próximo. Benoîte, confiante e simples, dirige-se com seu rebanho de cabras à gruta chamada "dos fornos", onde, durante a oração do Terço, aparece Maria.
As aparições prosseguem por quatro meses. Maria tem em seus braços o seu filho, o Menino Jesus, que veio para trazer a reconciliação ao mundo. Esta é a mensagem que transmitirá a Benoîte algum tempo depois, em outro lugar, na pequena capela do vilarejo de Le Laus. Este oratório, dedicado a Nossa Senhora do Encontro, em pouco tempo acolhe uma igreja maior. De facto, Maria havia pedido que se construísse um local de oração destinado à conversão dos pecadores e uma casa para padres.
Um convite à conversão e ao reconhecimento pela Misericórdia de Deus, a ponto que Benoite Rancurel designou ela mesma o local como refúgio dos pecadores.
Rapidamente, a notícia dessas aparições se espalhou na região e os peregrinos começaram a afluir. Entre 1664 e 1666, verificaram-se 60 curas milagrosas, segundo o advogado que estudou esses fenómenos, Grimaud. As curas aconteciam depois da unção com o óleo da lâmpada do santuário, aplicado com fé, segundo o conselho que a Virgem Maria tinha dado a Benoîte. A primeira dessas curas, a de Catherine Vial em 1665, deu lugar ao reconhecimento jurídico das aparições, em 18 de Setembro do mesmo ano. Todavia, somente em 4 de Maio de 2008 a Igreja reconheceu oficialmente o carácter sobrenatural dessas aparições.
A pastora, da qual está em andamento o processo de beatificação, jamais pediu graças particulares para si, mas pediu sim provas. Por toda a vida, foi repleta de graças espirituais, recebendo aparições até a sua morte, aos 71 anos. Ao entrar na terceira ordem dominicana, Benoîte Rancurel levou avante até o fim a sua missão a serviço dos peregrinos do santuário de Laus.
As peregrinações, que sempre se mantiveram estáveis, começaram logo no início, ou seja, no século XVII, e foram interrompidas somente durante o período da Revolução Francesa. Depois desta fase, os peregrinos retornaram e o fazem ainda hoje.
O apelo à conversão, que é o coração da mensagem de Maria a Benoîte, é vivido através dos sacramentos da reconciliação e da eucaristia. Os ensinamentos de Maria a Benoîte permanecem válidos ainda hoje: não há conversão sem o encorajamento que provém da doçura da Misericórdia.
No santuário de Laus, a presença materna de Maria, "Refúgio dos pecadores", atua nesse sentido com uma força palpável.
Oração:
Rainha de Laus, gentil e doce Mãe,
Dai ouvidos aos nossos devotos necessitados.
O seu Filho realiza a sua oração
Responda sempre às suas crianças!
Sem cansar-se, Virgem pura,
Vigie sobre o nosso coração a partir do Céu
Não permita que a inferior impureza
Possa cancelar o celeste candor.
Seja o nosso apoio, Virgem poderosa
Na virtude guie os nossos passos fracos.
Se escorregarmos, Mãe de compaixão,
Com bondade nos acolha em seus braços.
Dê-nos reparo sob suas asas,
Quando a tempestade irromper com fúria,
Poupe-nos das angústias cruéis,
Os remorsos que turbam o pecador.
Conceda-nos até a última hora,
De dormir em paz sobre seu seio materno.
E que ao despertar, reabrindo as pálpebras,
podemos ver-lhe no esplendor do céu.
Nossa Senhora de Laus, refúgio dos pecadores,
Rezai por nós que nos dirigimos a vós.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Tema para reflexão
Imaginação e preocupações
Um simples raciocínio natural fá-los ia desaparecer (preocupações com perigos futuros): uma vez que estes perigos não são actuais e estes temores todavia não se verificaram, é obvio que não tens a graça de Deus necessária para os vencer e aceitar. Se os teus temores se verificassem, então não te faltará a graça divina, e com ela e a tua correspondência terás a vitória e a paz.
É natural que agora não tenhas a graça de Deus para vencer uns obstáculos e aceitar umas cruzes que só existem na tua imaginação. É necessário apoiar a própria vida espiritual sobre um sereno e objectivo realismo.
(S. CANALS, Ascética meditada, Rialp, 14ª Ed., Madrid 1980, pg.)
Doutrina: Evangelium Vitae 42a
"Defender e promover, venerar e amar a vida é tarefa que Deus confia a cada homem, ao chamá-lo enquanto sua imagem viva a participar no domínio que Ele tem sobre o mundo: «Abençoando-os, Deus disse: "Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra"».
(JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 42a)
Agradecimento: António Mexia Alves
Um simples raciocínio natural fá-los ia desaparecer (preocupações com perigos futuros): uma vez que estes perigos não são actuais e estes temores todavia não se verificaram, é obvio que não tens a graça de Deus necessária para os vencer e aceitar. Se os teus temores se verificassem, então não te faltará a graça divina, e com ela e a tua correspondência terás a vitória e a paz.
É natural que agora não tenhas a graça de Deus para vencer uns obstáculos e aceitar umas cruzes que só existem na tua imaginação. É necessário apoiar a própria vida espiritual sobre um sereno e objectivo realismo.
(S. CANALS, Ascética meditada, Rialp, 14ª Ed., Madrid 1980, pg.)
Doutrina: Evangelium Vitae 42a
"Defender e promover, venerar e amar a vida é tarefa que Deus confia a cada homem, ao chamá-lo enquanto sua imagem viva a participar no domínio que Ele tem sobre o mundo: «Abençoando-os, Deus disse: "Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra"».
(JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 42a)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Gregório Nazianzo (330-390), bispo e Doutor da Igreja
Hino 32; PG 37, 511-512
Vir à luz
Nós Te bem dizemos, Pai da Luz,
Cristo, Verbo de Deus, Esplendor do Pai,
Luz da Luz, e fonte de Luz,
Espírito de fogo, sopro do Filho e do Pai
Trindade Santa, Luz indivisa,
Tu dissipaste as trevas para criar
Um mundo luminoso, de ordem e beleza,
Feito à Tua semelhança.
De razão e de sabedoria iluminaste o homem,
Iluminaste-o com o selo da Tua Imagem,
De modo que, na Tua luz, veja a luz (Sl 36,10),
E todo ele se torne luz.
Fizeste brilhar no céu inúmeras estrelas,
Ordenaste ao dia e à noite
que se entendessem e partilhassem o tempo
Alternadamente, pacificamente.
A noite põe termo ao trabalho do corpo cansado,
O dia chama às obras que Te agradam,
Ensina-nos a fugir das trevas, a apressar-nos
Para esse dia que não terá ocaso.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Hino 32; PG 37, 511-512
Vir à luz
Nós Te bem dizemos, Pai da Luz,
Cristo, Verbo de Deus, Esplendor do Pai,
Luz da Luz, e fonte de Luz,
Espírito de fogo, sopro do Filho e do Pai
Trindade Santa, Luz indivisa,
Tu dissipaste as trevas para criar
Um mundo luminoso, de ordem e beleza,
Feito à Tua semelhança.
De razão e de sabedoria iluminaste o homem,
Iluminaste-o com o selo da Tua Imagem,
De modo que, na Tua luz, veja a luz (Sl 36,10),
E todo ele se torne luz.
Fizeste brilhar no céu inúmeras estrelas,
Ordenaste ao dia e à noite
que se entendessem e partilhassem o tempo
Alternadamente, pacificamente.
A noite põe termo ao trabalho do corpo cansado,
O dia chama às obras que Te agradam,
Ensina-nos a fugir das trevas, a apressar-nos
Para esse dia que não terá ocaso.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 14 de Abril de 2010
São João 3,16-21
16 «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.18 Quem n'Ele acredita, não é condenado, mas quem não acredita, já está condenado, porque não acredita no nome do Filho Unigénito de Deus.19 A condenação é por isto: A luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de que não sejam reprovadas as suas obras;21 mas aquele que procede segundo a verdade, chega-se para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas segundo Deus».
16 «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.18 Quem n'Ele acredita, não é condenado, mas quem não acredita, já está condenado, porque não acredita no nome do Filho Unigénito de Deus.19 A condenação é por isto: A luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de que não sejam reprovadas as suas obras;21 mas aquele que procede segundo a verdade, chega-se para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas segundo Deus».