sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Visita do Papa quer desinstalar católicos
«Contigo caminhamos na esperança - Sabedoria e missão» é o tema da estada de Bento XVI em Portugal
A Igreja pretende que a estadia de Bento XVI em Portugal, marcada para os dias 11 a 14 de Maio, seja capaz de “desinstalar os católicos” e tenha “consequências nos próximos anos”.
O desejo foi manifestado por D. Carlos Azevedo, coordenador da comissão que está a preparar a visita do Papa, durante a conferência de imprensa realizada esta Sexta-feira, em Lisboa. O tema “Contigo caminhamos na esperança – Sabedoria e Missão” orientará as actividades programadas.
A principal motivação da vinda de Bento XVI é a evocação dos 10 anos da beatificação dos Pastorinhos. Os momentos mais “emblemáticos” serão as missas em Lisboa, Fátima e Porto.
“Quando um Papa visita um país, dirige-se com uma proposta humilde e sólida a todos os habitantes, sabendo de antemão que alguns estarão mais receptivos e outros mais desinteressados, como é natural numa sociedade pluralista”, afirmou o prelado.
D. Carlos Azevedo não avançou uma estimativa para o número de participantes que acorrerão às celebrações eucarísticas nas três cidades. Em Lisboa, o Terreiro do Paço e ruas adjacentes têm capacidade para acolher 150 mil pessoas, número que ascende a 250 mil no caso da Avenida dos Aliados, no Porto.
Custos mínimos
Os encargos financeiros da visita de Bento XVI ainda não foram definidos. “Estamos ainda numa fase de recolha de orçamentos para a montagem dos altares em Lisboa e Porto”, disse D. Carlos Azevedo.
A Câmara Municipal do Porto responsabilizou-se pelo altar, o que não acontecerá com a autarquia da capital. Em Lisboa, as despesas vão ser suportadas pelo Patriarcado, em conjunto com mecenas que estão a ser contactados.
A quantia necessária à hospedagem em Lisboa do séquito papal, composto por cerca de 30 pessoas, será dividida entre a diocese e o Estado, dado que se trata de uma visita oficial.
“Queremos que os custos sejam mínimos, simples e sem gastos supérfluos, tendo em conta a actual situação social”, sublinhou o prelado.
Concepção gráfica da imagem da visita
Nas palavras de D. Carlos Azevedo, a fotografia do cartaz “captou a timidez e a amabilidade de Bento XVI”, bem como a “forma sublime como mostra a mão que nos acena, abençoa e saúda”. O prelado sublinhou igualmente a referência à cruz, que está presente como sinal gráfico e na disposição das letras.
“Ao dedicar esta conferência de imprensa à divulgação da imagem, queremos comunicar o sentido da visita”, apontou o bispo auxiliar de Lisboa. A unificação da “gramática visual”, será aplicada ao site oficial, cartaz, estandartes, medalhas, lenços e t-shirts, entre outros meios.
A concepção gráfica foi escolhida entre três propostas. De acordo com a equipa que apresentou o design vencedor, a disposição visual, as formas e as cores procuram induzir uma “experiência espiritual”. Pretende-se, por outro lado, valorizar a missão do Papa como “chefe da Igreja”.
O logótipo, que se aproxima de uma configuração circular, faz referência à forma redonda, representação ancestral do sagrado.
Nova conferência de imprensa marcada para Março
No dia 26 de Março será realizado um novo encontro com os jornalistas, que revelará detalhes sobre os percursos do Papa e informações sobre a segurança da visita. D. Carlos Azevedo sublinhou que, neste domínio, “tem havido um grande empenhamento de todos os intervenientes para que a operação corra muito bem e sem percalços”.
O mês de Março será fundamental para mobilizar e credenciar os participantes que vão estar nos encontros restritos de Bento XVI.
O encontro do Papa com as personalidades do mundo da cultura, que ocorrerá a 12 de Maio, em Lisboa, reunirá participantes de todo o universo artístico, independentemente das suas crenças religiosas.
A sessão, que deverá durar cerca de uma hora, começará com a saudação do presidente da Comissão Episcopal da Cultura Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. Manuel Clemente. Seguir-se-ão as palavras do cineasta Manoel de Oliveira, antes da intervenção de Bento XVI.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A Igreja pretende que a estadia de Bento XVI em Portugal, marcada para os dias 11 a 14 de Maio, seja capaz de “desinstalar os católicos” e tenha “consequências nos próximos anos”.
O desejo foi manifestado por D. Carlos Azevedo, coordenador da comissão que está a preparar a visita do Papa, durante a conferência de imprensa realizada esta Sexta-feira, em Lisboa. O tema “Contigo caminhamos na esperança – Sabedoria e Missão” orientará as actividades programadas.
A principal motivação da vinda de Bento XVI é a evocação dos 10 anos da beatificação dos Pastorinhos. Os momentos mais “emblemáticos” serão as missas em Lisboa, Fátima e Porto.
“Quando um Papa visita um país, dirige-se com uma proposta humilde e sólida a todos os habitantes, sabendo de antemão que alguns estarão mais receptivos e outros mais desinteressados, como é natural numa sociedade pluralista”, afirmou o prelado.
D. Carlos Azevedo não avançou uma estimativa para o número de participantes que acorrerão às celebrações eucarísticas nas três cidades. Em Lisboa, o Terreiro do Paço e ruas adjacentes têm capacidade para acolher 150 mil pessoas, número que ascende a 250 mil no caso da Avenida dos Aliados, no Porto.
Custos mínimos
Os encargos financeiros da visita de Bento XVI ainda não foram definidos. “Estamos ainda numa fase de recolha de orçamentos para a montagem dos altares em Lisboa e Porto”, disse D. Carlos Azevedo.
A Câmara Municipal do Porto responsabilizou-se pelo altar, o que não acontecerá com a autarquia da capital. Em Lisboa, as despesas vão ser suportadas pelo Patriarcado, em conjunto com mecenas que estão a ser contactados.
A quantia necessária à hospedagem em Lisboa do séquito papal, composto por cerca de 30 pessoas, será dividida entre a diocese e o Estado, dado que se trata de uma visita oficial.
“Queremos que os custos sejam mínimos, simples e sem gastos supérfluos, tendo em conta a actual situação social”, sublinhou o prelado.
Concepção gráfica da imagem da visita
Nas palavras de D. Carlos Azevedo, a fotografia do cartaz “captou a timidez e a amabilidade de Bento XVI”, bem como a “forma sublime como mostra a mão que nos acena, abençoa e saúda”. O prelado sublinhou igualmente a referência à cruz, que está presente como sinal gráfico e na disposição das letras.
“Ao dedicar esta conferência de imprensa à divulgação da imagem, queremos comunicar o sentido da visita”, apontou o bispo auxiliar de Lisboa. A unificação da “gramática visual”, será aplicada ao site oficial, cartaz, estandartes, medalhas, lenços e t-shirts, entre outros meios.
A concepção gráfica foi escolhida entre três propostas. De acordo com a equipa que apresentou o design vencedor, a disposição visual, as formas e as cores procuram induzir uma “experiência espiritual”. Pretende-se, por outro lado, valorizar a missão do Papa como “chefe da Igreja”.
O logótipo, que se aproxima de uma configuração circular, faz referência à forma redonda, representação ancestral do sagrado.
Nova conferência de imprensa marcada para Março
No dia 26 de Março será realizado um novo encontro com os jornalistas, que revelará detalhes sobre os percursos do Papa e informações sobre a segurança da visita. D. Carlos Azevedo sublinhou que, neste domínio, “tem havido um grande empenhamento de todos os intervenientes para que a operação corra muito bem e sem percalços”.
O mês de Março será fundamental para mobilizar e credenciar os participantes que vão estar nos encontros restritos de Bento XVI.
O encontro do Papa com as personalidades do mundo da cultura, que ocorrerá a 12 de Maio, em Lisboa, reunirá participantes de todo o universo artístico, independentemente das suas crenças religiosas.
A sessão, que deverá durar cerca de uma hora, começará com a saudação do presidente da Comissão Episcopal da Cultura Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. Manuel Clemente. Seguir-se-ão as palavras do cineasta Manoel de Oliveira, antes da intervenção de Bento XVI.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A força da realidade
A propósito da distracção e superficialidade com que muitos adultos vivem a vida, um amigo meu costuma dizer que, às vezes, há golpes de sorte, como, por exemplo, escapar de um enfarte do miocárdio
E explica que conhece vários homens e mulheres de meia-idade que passaram a tomar a vida a sério quando lhes aconteceu algo inesperado, que os obrigou a considerar a sua fragilidade, reconhecendo, assim, a sua incapacidade para controlarem tudo na vida.
Lembrei-me disto, ao assistir, impotente, à tragédia da Madeira e, nos últimos tempos, também às tragédias no Haiti e em L’Aquilla, na Itália. Uma espécie de “enfarte do miocárdio colectivo”, em que, de um momento para o outro, quando menos se espera, nos sentimos tão impotentes e pequeninos.
Então, percebemos que não controlamos mesmo nada. Achamos que sim, temos essa pretensão, mas quase sempre a realidade impõe-se. Nestas circunstâncias, é um acto de inteligência reconhecer que não somos donos da vida!
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
E explica que conhece vários homens e mulheres de meia-idade que passaram a tomar a vida a sério quando lhes aconteceu algo inesperado, que os obrigou a considerar a sua fragilidade, reconhecendo, assim, a sua incapacidade para controlarem tudo na vida.
Lembrei-me disto, ao assistir, impotente, à tragédia da Madeira e, nos últimos tempos, também às tragédias no Haiti e em L’Aquilla, na Itália. Uma espécie de “enfarte do miocárdio colectivo”, em que, de um momento para o outro, quando menos se espera, nos sentimos tão impotentes e pequeninos.
Então, percebemos que não controlamos mesmo nada. Achamos que sim, temos essa pretensão, mas quase sempre a realidade impõe-se. Nestas circunstâncias, é um acto de inteligência reconhecer que não somos donos da vida!
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
S. Josemaría nesta data em 1966
Sai de Nápoles com D. Álvaro del Portillo rumo à Grécia. Em Atenas e Corinto visitarão os lugares onde, segundo a tradição São Paulo pregou: “o sítio pode ser ou não aquele; nada se ganha ou se perde se o não for. Mas, ao fim e ao cabo, fica a ganhar aquele que sabe aproveitar essa ocasião para se aproximar mais de Deus. Ali rezámos uma comunhão espiritual, orámos por todo o futuro trabalho na Grécia. Se nesse lugar concreto São Paulo esteve, muito bem; se não esteve, muito bem; isso é o que menos importa”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Jornal do Vaticano elogia reconciliação no filme Invictus - Nova produção de Clint Eastwood
O jornal L’Osservatore Romano dedicou um de seus habituais comentários cinematográficos a elogiar o tema da reconciliação e o perdão na produção Invictus, dirigida por Clint Eastwood, aonde através da luta pela obtenção do campeonato mundial de rugby de 1995, mostra Nelson Mandela lutando pela unidade e a pacificação da África do Sul.
O artigo do L’Osservatore Romano assinala ao princípio que "às vezes acontece que um evento desportivo assume significados que vão além do aspecto competitivo. Assim se para a maior parte das pessoas a final da Taça do Mundo de rugby de 1995, disputada no Ellis Park Stadium de Joanesburgo, foi apenas uma vibrante partida com um resultado surpreendente, para a África do Sul representou um momento crucial da história nacional".
Mandela, prossegue o texto, tinha ante si a "um povo dividido entre os brancos – poucos e donos do poder e da riqueza – e os negros, pobres e marginalizados. A impensável convergência dos torcedores ante uma equipe (de rugby), os Springboks, apoiados só pelos afrikaaners e odiada pelos nativos por causa das cores verde e ouro convertidas no símbolo da segregação, ajudou em parte a sanar as feridas do passado e a infundir esperança em um futuro cheio de incógnitas depois da vergonha do apartheid".
O jornal assinala que nesta produção Clint Eastwood prossegue a sua tarefa de "explorar o homem e a sociedade. Seguindo a rota do filme Gran Torino (hino à não-violência e convite à tolerância racial, contra todo preconceito) confronta os delicados tema do perdão e da reconciliação. ‘O perdão – faz dizer a seu Mandela – liberta a alma, cancela o medo. Por isso é uma arma tão potente’".
Morgan Freeman e Matt Damon interpretam, respectivamente, Nelson Mandela e Françoise Pienaar, o líder dos Sprinboks, a equipe nacional de rugby que tem a missão de ganhar o campeonato mundial "que será disputado na mesma África do Sul. Mas o verdadeiro objectivo é a pacificação do país sintetizada no lema ‘uma equipe, um país’. A ocasião é única e irrepetível e, desportivamente, é uma empresa ao limite do possível".
Para obtê-lo, continua o L’Osservatore Romano, a equipe chega a ter o apoio das mais de 60 mil pessoas presentes na final no estádio de Joanesburgo e "mais de 42 milhões de sul africanos brancos e negros, unidos pela primeira vez, diante da televisão e do rádio".
"Uma bela lição da história, levada inteligentemente ao cinema por um grande director para o benefício de um público mais vasto", conclui o artigo.
(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)
O artigo do L’Osservatore Romano assinala ao princípio que "às vezes acontece que um evento desportivo assume significados que vão além do aspecto competitivo. Assim se para a maior parte das pessoas a final da Taça do Mundo de rugby de 1995, disputada no Ellis Park Stadium de Joanesburgo, foi apenas uma vibrante partida com um resultado surpreendente, para a África do Sul representou um momento crucial da história nacional".
Mandela, prossegue o texto, tinha ante si a "um povo dividido entre os brancos – poucos e donos do poder e da riqueza – e os negros, pobres e marginalizados. A impensável convergência dos torcedores ante uma equipe (de rugby), os Springboks, apoiados só pelos afrikaaners e odiada pelos nativos por causa das cores verde e ouro convertidas no símbolo da segregação, ajudou em parte a sanar as feridas do passado e a infundir esperança em um futuro cheio de incógnitas depois da vergonha do apartheid".
O jornal assinala que nesta produção Clint Eastwood prossegue a sua tarefa de "explorar o homem e a sociedade. Seguindo a rota do filme Gran Torino (hino à não-violência e convite à tolerância racial, contra todo preconceito) confronta os delicados tema do perdão e da reconciliação. ‘O perdão – faz dizer a seu Mandela – liberta a alma, cancela o medo. Por isso é uma arma tão potente’".
Morgan Freeman e Matt Damon interpretam, respectivamente, Nelson Mandela e Françoise Pienaar, o líder dos Sprinboks, a equipe nacional de rugby que tem a missão de ganhar o campeonato mundial "que será disputado na mesma África do Sul. Mas o verdadeiro objectivo é a pacificação do país sintetizada no lema ‘uma equipe, um país’. A ocasião é única e irrepetível e, desportivamente, é uma empresa ao limite do possível".
Para obtê-lo, continua o L’Osservatore Romano, a equipe chega a ter o apoio das mais de 60 mil pessoas presentes na final no estádio de Joanesburgo e "mais de 42 milhões de sul africanos brancos e negros, unidos pela primeira vez, diante da televisão e do rádio".
"Uma bela lição da história, levada inteligentemente ao cinema por um grande director para o benefício de um público mais vasto", conclui o artigo.
(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)
"Nunc coepi!"
"Nunc coepi!" - agora começo! É o grito da alma apaixonada que, a cada instante, tanto se foi fiel como se lhe faltou generosidade, renova o seu desejo de servir - de amar! - com inteira lealdade o nosso Deus.
(S. Josemaría Escrivá – Sulco, 161)
(S. Josemaría Escrivá – Sulco, 161)
10 ANOS...
Neste mês de Novembro (2007) que agora vai começar, passarão 10 anos que participei pela primeira vez numa Assembleia do Renovamento Carismático Católico, em Fátima, facto que mudou totalmente a minha vida, ou melhor, que confirmou e deu rumo à mudança, muito tímida então, que estava a acontecer em mim.
Depois de muito pensar e colocar nas mãos de Deus o que pretendia fazer, já não tive mais dúvidas em concretizar o que vinha ao meu coração: Dar testemunho do que nestes 10 anos se passou, bem como o que me levou ao inicio destes anos de conversão, nunca acabada.
Sei que vou expor-me, que vou expor partes da minha vida, mas sei também que o testemunho das maravilhas que o Senhor opera em nós, é uma das missões das nossas vidas de cristãos.
Para que ninguém diga que é tarde e já não vale a pena a conversão, para que ninguém pense que foram tantos os erros que já não têm perdão.
Deus é infinitamente maior que o tempo, (pois para Ele é sempre hoje), e o Seu perdão não tem limites!
Acredito que junto dEle, na glória eterna, estarão muitos que na nossa concepção humana pensaríamos condenados, mas que na última hora, tocados pelo infinito amor de Deus se arrependeram e alcançaram a graça da salvação.
Não contarei, obviamente, pormenores, até porque envolvem terceiros, aos quais me sinto obrigado a proteger a sua intimidade.
Darei sim uma ideia geral do que foi, era e é a minha vida, para que possam comigo e sobretudo com Ele alegrar-se, pela ovelha perdida que foi encontrada e regressou ao redil.
Assim, e durante este mês de Novembro, darei a conhecer o que aqui me proponho, bem como, cartas e “escritos” que nestes anos marcaram a minha vida.
«Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.» Lc 15, 32
ESCLARECIMENTO...
Em mails e comentários, preocupam-se algumas amigas e amigos que ganhei nestes espaços dos blogues, com o testemunho de vida que me proponho dar.
Do fundo do coração: Obrigado!
Sinto-vos tão perto, (e nem sequer vos conheço pessoalmente), que só posso dar graças a Deus por vós.
Deus fala-nos de muitas maneiras e uma delas é com certeza, através das pessoas que vão passando nas nossas vidas, muito especialmente as amigas, os amigos, que por nós se interessam, que nos protegem, que connosco se preocupam.
Se nunca foi minha intenção expor a minha vida passada, (com tudo o que ela teve de “inenarrável”), pensava no entanto revelar certas coisas, (para dar mais força ao testemunho, julgava eu), o que já não farei, porque vos ouvi, porque vos escutei, porque acredito que o Senhor me quis alertar e encaminhar servindo-se de vós.
Que bondoso e grande é este Deus que se serve de nós para nos ajudarmos mutuamente a conhecê-Lo melhor, para melhor O amarmos.
Este testemunho, que irá sendo escrito à medida que for sentido no meu coração, basear-se-á sobretudo no caminho do encontro pessoal com Cristo e tudo aquilo que Ele foi mudando na minha vida.
Faço-o porque me lembro de alguns testemunhos que ouvi e me ajudaram a caminhar, me deram forças para acreditar.
Faço-o, colocando-o nas mãos de Deus, para que Ele, dele se sirva, tocando os corações que quiser tocar, ou se deixarem tocar.
Faço-o para que aqueles que já não acreditam, saibam que há sempre tempo para acreditar.
Faço-o para que aqueles que apenas praticam o preceito, a prática religiosa, possam perceber que estão a perder um manancial de graças que o Senhor derrama naqueles que para além de praticar, procuram viver a fé no seu dia a dia e em tudo.
Faço-o, em último lugar, porque sinto que o devo fazer agora.
Nada é meu, porque tudo pertence ao Senhor da vida.
Reconciliado com o meu passado, (que assumo com alegria no Seu perdão), agradeço-o a Deus, entendendo-o como uma “escola” que Ele permitiu na minha vida, para melhor perceber que sem Ele a vida não tem sentido.
Que não haja orgulho em mim, mas apenas vontade de O servir, disponibilizando-me para os outros.
Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/
Depois de muito pensar e colocar nas mãos de Deus o que pretendia fazer, já não tive mais dúvidas em concretizar o que vinha ao meu coração: Dar testemunho do que nestes 10 anos se passou, bem como o que me levou ao inicio destes anos de conversão, nunca acabada.
Sei que vou expor-me, que vou expor partes da minha vida, mas sei também que o testemunho das maravilhas que o Senhor opera em nós, é uma das missões das nossas vidas de cristãos.
Para que ninguém diga que é tarde e já não vale a pena a conversão, para que ninguém pense que foram tantos os erros que já não têm perdão.
Deus é infinitamente maior que o tempo, (pois para Ele é sempre hoje), e o Seu perdão não tem limites!
Acredito que junto dEle, na glória eterna, estarão muitos que na nossa concepção humana pensaríamos condenados, mas que na última hora, tocados pelo infinito amor de Deus se arrependeram e alcançaram a graça da salvação.
Não contarei, obviamente, pormenores, até porque envolvem terceiros, aos quais me sinto obrigado a proteger a sua intimidade.
Darei sim uma ideia geral do que foi, era e é a minha vida, para que possam comigo e sobretudo com Ele alegrar-se, pela ovelha perdida que foi encontrada e regressou ao redil.
Assim, e durante este mês de Novembro, darei a conhecer o que aqui me proponho, bem como, cartas e “escritos” que nestes anos marcaram a minha vida.
«Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.» Lc 15, 32
ESCLARECIMENTO...
Em mails e comentários, preocupam-se algumas amigas e amigos que ganhei nestes espaços dos blogues, com o testemunho de vida que me proponho dar.
Do fundo do coração: Obrigado!
Sinto-vos tão perto, (e nem sequer vos conheço pessoalmente), que só posso dar graças a Deus por vós.
Deus fala-nos de muitas maneiras e uma delas é com certeza, através das pessoas que vão passando nas nossas vidas, muito especialmente as amigas, os amigos, que por nós se interessam, que nos protegem, que connosco se preocupam.
Se nunca foi minha intenção expor a minha vida passada, (com tudo o que ela teve de “inenarrável”), pensava no entanto revelar certas coisas, (para dar mais força ao testemunho, julgava eu), o que já não farei, porque vos ouvi, porque vos escutei, porque acredito que o Senhor me quis alertar e encaminhar servindo-se de vós.
Que bondoso e grande é este Deus que se serve de nós para nos ajudarmos mutuamente a conhecê-Lo melhor, para melhor O amarmos.
Este testemunho, que irá sendo escrito à medida que for sentido no meu coração, basear-se-á sobretudo no caminho do encontro pessoal com Cristo e tudo aquilo que Ele foi mudando na minha vida.
Faço-o porque me lembro de alguns testemunhos que ouvi e me ajudaram a caminhar, me deram forças para acreditar.
Faço-o, colocando-o nas mãos de Deus, para que Ele, dele se sirva, tocando os corações que quiser tocar, ou se deixarem tocar.
Faço-o para que aqueles que já não acreditam, saibam que há sempre tempo para acreditar.
Faço-o para que aqueles que apenas praticam o preceito, a prática religiosa, possam perceber que estão a perder um manancial de graças que o Senhor derrama naqueles que para além de praticar, procuram viver a fé no seu dia a dia e em tudo.
Faço-o, em último lugar, porque sinto que o devo fazer agora.
Nada é meu, porque tudo pertence ao Senhor da vida.
Reconciliado com o meu passado, (que assumo com alegria no Seu perdão), agradeço-o a Deus, entendendo-o como uma “escola” que Ele permitiu na minha vida, para melhor perceber que sem Ele a vida não tem sentido.
Que não haja orgulho em mim, mas apenas vontade de O servir, disponibilizando-me para os outros.
Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/
Falando de Conversão
Permitam-me que agradeça a Joaquim Mexia Alves pela autenticidade e amor do seu testemunho no qual me revejo em grande parte.
Se no canto superior esquerdo deste blogue em ‘busca’ introduzirem – Joaquim Mexia Alves – e clicarem em cima da imagem de uma ‘lupa’ encontrarão diversos textos seus que além de lindíssimos são de uma grande profundidade espiritual e que o Spe Deus teve o privilégio de publicar.
JPR
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 357
«Se te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti»
«Deus faz que o sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5, 45). Ele mostra a sua paciência; não lamenta o Seu poder. Também tu [...], renuncia à provocação, não aumentes a tribulação dos que semeiam o tumulto. És amigo da paz? Mantém-te tranquilo dentro de ti mesmo. [...] Deixa de lado as querelas, e volta-te para a oração. Não respondas à injúria com a injúria, mas reza por esse homem.
Queres opor-te a ele: fala a Deus por ele. Não digo que te cales: escolhe o meio conveniente, e vê Aquele a quem falas, em silêncio, com um grito do coração. Onde o teu adversário não te vê, aí mesmo, sê bom para ele. A esse adversário da paz, a esse amigo da disputa, responde tu, amigo da paz: «Diz tudo o que quiseres, porque, seja qual for a tua inimizade, tu és meu irmão» [...].
«Bem me podes odiar e repelir: tu és meu irmão! Reconhece em ti o sinal do meu Pai; é esta a Palavra do meu Pai: és um irmão quezilento, mas és meu irmão, porque tu dizes tal como eu: «Pai nosso que estais nos céus». Se invocamos um único Pai, por que não somos um só? Peço-te, reconhece o que dizes comigo e reprova o que fazes contra mim. [...] Temos uma única voz diante do Pai; por que não havemos de ter juntos uma única paz?»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 357
«Se te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti»
«Deus faz que o sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5, 45). Ele mostra a sua paciência; não lamenta o Seu poder. Também tu [...], renuncia à provocação, não aumentes a tribulação dos que semeiam o tumulto. És amigo da paz? Mantém-te tranquilo dentro de ti mesmo. [...] Deixa de lado as querelas, e volta-te para a oração. Não respondas à injúria com a injúria, mas reza por esse homem.
Queres opor-te a ele: fala a Deus por ele. Não digo que te cales: escolhe o meio conveniente, e vê Aquele a quem falas, em silêncio, com um grito do coração. Onde o teu adversário não te vê, aí mesmo, sê bom para ele. A esse adversário da paz, a esse amigo da disputa, responde tu, amigo da paz: «Diz tudo o que quiseres, porque, seja qual for a tua inimizade, tu és meu irmão» [...].
«Bem me podes odiar e repelir: tu és meu irmão! Reconhece em ti o sinal do meu Pai; é esta a Palavra do meu Pai: és um irmão quezilento, mas és meu irmão, porque tu dizes tal como eu: «Pai nosso que estais nos céus». Se invocamos um único Pai, por que não somos um só? Peço-te, reconhece o que dizes comigo e reprova o que fazes contra mim. [...] Temos uma única voz diante do Pai; por que não havemos de ter juntos uma única paz?»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 26 de Fevereiro de 2010
São Mateus 5,20-26
Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.»
«Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo.
Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil’ será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco’ será réu da Geena do fogo.
Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta.
Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão.
Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.»
«Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo.
Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil’ será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco’ será réu da Geena do fogo.
Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta.
Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão.
Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)