A Igreja portuguesa está mobilizada na recolha de ajudas para as vítimas do sismo de há uma semana, no Haiti. Além das recolhas nas igrejas, várias contas disponibilizadas pelas principais instituições de solidariedade estão a reunir fundos para reconstruir aquele que já era o país mais pobre das Caraíbas. No terreno, entre a destruição também se encontram sinais de esperança: foram retirados dos escombros mais de 90 sobreviventes até ao momento.
O Patriarcado de Lisboa disponibilizou 20 mil euros para as vítimas do sismo no Haiti. O montante é oriundo do projecto Igreja Solidária e já foi transferido para a conta Caritas Ajuda Haiti.
Com este gesto, o Patriarcado pretende dar um sinal de solidariedade e comunhão fraterna para com os cidadãos daquele país mártir. É um valor a somar aos 25 mil já doados pela Diocese do Porto.
Além desta ajuda, celebra-se hoje, às 19h00, uma missa pelas vítimas da catástrofe, na Igreja de Santa Isabel, em Lisboa.
A celebração, iniciativa da Caritas, será presidida por D. Carlos Azevedo, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social. O dinheiro do ofertório será doado inteiramente às vítimas do sismo.
Em Setúbal, também todos os ofertórios do próximo Domingo serão destinados a este fim.
O Patriarcado lembra, contudo, que a dimensão da catástrofe não permite ficar por aqui e deixa um apelo à generosidade de todos a favor de quem neste momento atravessa uma fase do maior sofrimento, pela perda dos seus entes queridos, de bens e também da esperança.
Além da conta Caritas Ajuda Haiti - NIB 0035 0697 00630007530 53 -, poderá ainda ser utilizada a conta Igreja Solidária – NIB 0007 0000 00738184551 23.
Mais informações estão também disponíveis em http://wwwigreasolidaria.org.
(…)
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença na sua edição de 19.01.2010)
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Dia de oração pelo Haiti
Caritas convida comunidades a rezarem, esta terça-feira, pelo Haiti
A Caritas Portuguesa convida todos a fazerem desta terça-feira um dia de oração pelo Haiti, em sintonia com a missa que D. Carlos Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, celebra na igreja de Santa Isabel, em Lisboa, às 19h00.
A Caritas convida todas as comunidades a rezarem pelas vítimas do sismo no Haiti e pede aos padres que, nas eucaristias a que presidirem nesta terça-feira, tenham presente os que morreram e estão a morrer por causa do terramoto.
A oração é também por aqueles que, permanecendo vivos, procuram forças físicas e psicológicas para sobreviver.
Para além da oração, a Caritas promove uma recolha de fundos para o Haiti, através da conta “Caritas Ajuda Haiti” - NIB 0035 0697 00630007530 53.
A Caritas Portuguesa convida todos a fazerem desta terça-feira um dia de oração pelo Haiti, em sintonia com a missa que D. Carlos Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, celebra na igreja de Santa Isabel, em Lisboa, às 19h00.
A Caritas convida todas as comunidades a rezarem pelas vítimas do sismo no Haiti e pede aos padres que, nas eucaristias a que presidirem nesta terça-feira, tenham presente os que morreram e estão a morrer por causa do terramoto.
A oração é também por aqueles que, permanecendo vivos, procuram forças físicas e psicológicas para sobreviver.
Para além da oração, a Caritas promove uma recolha de fundos para o Haiti, através da conta “Caritas Ajuda Haiti” - NIB 0035 0697 00630007530 53.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934
Escreve: “Que boa coisa é ser criança! – Quando um homem solicita um favor, é preciso que no requerimento junte a folha dos seus méritos. Quando quem pede é um miúdo – como as crianças não têm méritos – basta-lhe dizer: sou filho de Fulano. Ah, Senhor – di-lo com toda a alma! – eu sou filho... filho de Deus!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O AMOR, O PRAZER (Meditação de Joaquim Mexia Alves)
Às 5 horas da manhã abri os olhos.
Mas foi um abrir daqueles que de imediato me disse que já não ia dormir mais.
Fiquei ali e comecei a rezar, aproveitando o silêncio da noite, a paz do momento.
Ao fim de algum tempo veio ao meu pensamento o episódio de Samuel, que foi chamado durante o sono.
Não fazia em mim qualquer comparação, pobre de mim, mas não deixei de perguntar no meu coração: Queres alguma coisa de mim, Senhor?
Senti-me um pouco envergonhado com a minha jactância de poder sequer pensar que Ele me tinha acordado para falar comigo, para me pedir algo que fosse.
Reza, Joaquim, reza que é o que deves fazer e deixa que Ele te adormeça, porque são horas de dormir, pois dentro em pouco tens de te levantar.
Mas nada, nem um pouco sequer de sonolência!
De mansinho duas palavras começaram a irromper na minha cabeça: o amor, o prazer.
Que queria isto dizer?
Com certeza que o amor é um prazer, um prazer sublime que vai muito para além da sensação física, da experiência de um momento.
O amor é algo que nos constrói, e se nos constrói, dá-nos prazer.
Sim, eu percebo que o amor de Deus nos enche e nos constrói, porque dá sentido ao nosso ser, sobretudo quando abrindo-nos a esse amor, também amamos a Deus, com o amor que Ele nos dá e nos faz experimentar, tornando-se uma delícia, um prazer para as nossas vidas.
Sim, sim, é esse amor que Ele nos dá que nos enche e completa, mas a palavra prazer continuava a surgir, mas com uma insistência de prazer físico.
Sabes, quando amas alguém, com esse amor eros, que se dá e recebe na totalidade da entrega, sentes prazer, o prazer de estares com a pessoa amada, que te faz sorrir, que te faz sentir alegre e em paz, mas que depois e ainda, se completa na união física que te leva a experimentar o prazer sensorial, o prazer que te é próprio da humanidade.
Mas até esse prazer físico, repara que é continuado depois mesmo de acabar, ou seja, passa do sentir físico, para um sentir espiritual, um sentir pensado, porque reside no amor do amado e ao amado.
Repara agora tu, que tantas coisas já experimentaste.
Numa relação fortuita, apenas de um momento, movida mais pela urgência do corpo, do que pela vontade do espírito, alguma vez experimentaste esse prazer continuado, ou pelo contrário, esgotado o prazer físico, nada mais ficou do que uma recordação que às vezes até queres rapidamente apagar?
Mas se assim sentimos, não será tempo de pensarmos, que nessa relação fortuita separámos corpo e espírito, e por isso mesmo o prazer é efémero, e como tal não te completa, não te constrói, porque não é amor?
Não, não queres envolver-te em pensamentos filosóficos, mas apenas e tão só tentares perceber o que te quero dizer.
A fonte do amor é Deus, porque foi Deus quem te amou primeiro e assim te ensinou a amar.
Não podes amar sem que o amor de Deus esteja em ti, porque Ele é o amor e é n’Ele que o amor se completa.
Mas não é, nem podia ser apenas o amor d’Ele por ti, e o teu amor por Ele, mas sim e também, todos os que Ele ama, (e são todos), e todos os que tu amas, porque amas com o Seu amor, porque se permaneces no Seu amor, também amas com o Seu amor.
Então repara, se permaneces no Seu amor, quando amas com esse amor eros, também é com o Seu amor que tu amas e és amado, e por isso esse amor é abençoado pela plenitude de Deus e assim tudo o que vem desse amor não tem fim, ou seja, não é um só momento, mas é toda uma vida, que depois da passagem continua no amor eterno.
E por isso, repara mais uma vez, o prazer mesmo físico é abençoado pelo amor de Deus em ti e no outro, portanto torna-se completo, e projecta-se inteiramente na tua vida e na vida do outro, ultrapassando a barreira do físico, para ser vivido e sentido também no espírito.
Ora se o teu corpo é capaz de um tal prazer que ultrapassa a barreira da tua humanidade física, é porque ele é querido por Deus e por isso mesmo um “sacrário” do amor de Deus em ti, para o outro e do outro para ti.
Como podes então tu profanar o teu corpo com um prazer que não vem do amor abençoado por Deus?
Seria o mesmo que servires-te de um sacrário para guardar algo que não fosse o Pão Consagrado! O sacrário deixaria então de ser sacrário!
Teria a forma de sacrário, até lhe podiam chamar sacrário, mas não o era, porque não cumpria a sua “plenitude”, que é guardar o Corpo de Cristo dado como alimento ao homem.
Por isso, quando usas o teu corpo numa relação fortuita, apenas tens um prazer físico, efémero, sem amor, e sem amor o teu corpo não cumpre a sua missão de amar com todo o teu ser, físico e espírito, por isso não te completas, por isso o prazer morre no acto físico e não se projecta mais além.
O teu corpo “separa-se” do teu espírito e é apenas carne, carne que morre sem vida para depois.
É como o sacrário onde colocaram outras coisas que não o Pão Consagrado.
Está lá, mas não existe como sacrário, porque não contém o amor.
Entendes agora porque é que o prazer não pode ser separado do amor, nem o amor do prazer.
Entendes agora porque é que Deus quer que o homem tenha prazer na sua união física com a pessoa amada.
Porque se o amor espírito enche o espírito da pessoa, o prazer físico torna o amor presente no físico da pessoa.
E espírito e físico não podem ser separados!
Se o forem o homem sente-se dividido, e Deus ama o homem todo e não apenas uma parte do homem, e sem Deus o homem não tem amor.
Podia dizer-te ainda que na vivência deste amor completo, espírito e físico, em que Deus está presente e é permanência, o homem é chamado à criação, à multiplicação, é chamado a prosseguir todos os dias a obra de Deus, e que sem o fazer, também não completa o amor que Deus lhe dá, para O amar e amar os outros, mas por agora fica a meditar na extraordinária beleza deste amor humano, que só o é, porque é também divino por vontade de Deus.
Monte Real, 28 de Abril de 2009
Joaquim Mexia Alves
www.queeaverdade.blogspot.com
Mas foi um abrir daqueles que de imediato me disse que já não ia dormir mais.
Fiquei ali e comecei a rezar, aproveitando o silêncio da noite, a paz do momento.
Ao fim de algum tempo veio ao meu pensamento o episódio de Samuel, que foi chamado durante o sono.
Não fazia em mim qualquer comparação, pobre de mim, mas não deixei de perguntar no meu coração: Queres alguma coisa de mim, Senhor?
Senti-me um pouco envergonhado com a minha jactância de poder sequer pensar que Ele me tinha acordado para falar comigo, para me pedir algo que fosse.
Reza, Joaquim, reza que é o que deves fazer e deixa que Ele te adormeça, porque são horas de dormir, pois dentro em pouco tens de te levantar.
Mas nada, nem um pouco sequer de sonolência!
De mansinho duas palavras começaram a irromper na minha cabeça: o amor, o prazer.
Que queria isto dizer?
Com certeza que o amor é um prazer, um prazer sublime que vai muito para além da sensação física, da experiência de um momento.
O amor é algo que nos constrói, e se nos constrói, dá-nos prazer.
Sim, eu percebo que o amor de Deus nos enche e nos constrói, porque dá sentido ao nosso ser, sobretudo quando abrindo-nos a esse amor, também amamos a Deus, com o amor que Ele nos dá e nos faz experimentar, tornando-se uma delícia, um prazer para as nossas vidas.
Sim, sim, é esse amor que Ele nos dá que nos enche e completa, mas a palavra prazer continuava a surgir, mas com uma insistência de prazer físico.
Sabes, quando amas alguém, com esse amor eros, que se dá e recebe na totalidade da entrega, sentes prazer, o prazer de estares com a pessoa amada, que te faz sorrir, que te faz sentir alegre e em paz, mas que depois e ainda, se completa na união física que te leva a experimentar o prazer sensorial, o prazer que te é próprio da humanidade.
Mas até esse prazer físico, repara que é continuado depois mesmo de acabar, ou seja, passa do sentir físico, para um sentir espiritual, um sentir pensado, porque reside no amor do amado e ao amado.
Repara agora tu, que tantas coisas já experimentaste.
Numa relação fortuita, apenas de um momento, movida mais pela urgência do corpo, do que pela vontade do espírito, alguma vez experimentaste esse prazer continuado, ou pelo contrário, esgotado o prazer físico, nada mais ficou do que uma recordação que às vezes até queres rapidamente apagar?
Mas se assim sentimos, não será tempo de pensarmos, que nessa relação fortuita separámos corpo e espírito, e por isso mesmo o prazer é efémero, e como tal não te completa, não te constrói, porque não é amor?
Não, não queres envolver-te em pensamentos filosóficos, mas apenas e tão só tentares perceber o que te quero dizer.
A fonte do amor é Deus, porque foi Deus quem te amou primeiro e assim te ensinou a amar.
Não podes amar sem que o amor de Deus esteja em ti, porque Ele é o amor e é n’Ele que o amor se completa.
Mas não é, nem podia ser apenas o amor d’Ele por ti, e o teu amor por Ele, mas sim e também, todos os que Ele ama, (e são todos), e todos os que tu amas, porque amas com o Seu amor, porque se permaneces no Seu amor, também amas com o Seu amor.
Então repara, se permaneces no Seu amor, quando amas com esse amor eros, também é com o Seu amor que tu amas e és amado, e por isso esse amor é abençoado pela plenitude de Deus e assim tudo o que vem desse amor não tem fim, ou seja, não é um só momento, mas é toda uma vida, que depois da passagem continua no amor eterno.
E por isso, repara mais uma vez, o prazer mesmo físico é abençoado pelo amor de Deus em ti e no outro, portanto torna-se completo, e projecta-se inteiramente na tua vida e na vida do outro, ultrapassando a barreira do físico, para ser vivido e sentido também no espírito.
Ora se o teu corpo é capaz de um tal prazer que ultrapassa a barreira da tua humanidade física, é porque ele é querido por Deus e por isso mesmo um “sacrário” do amor de Deus em ti, para o outro e do outro para ti.
Como podes então tu profanar o teu corpo com um prazer que não vem do amor abençoado por Deus?
Seria o mesmo que servires-te de um sacrário para guardar algo que não fosse o Pão Consagrado! O sacrário deixaria então de ser sacrário!
Teria a forma de sacrário, até lhe podiam chamar sacrário, mas não o era, porque não cumpria a sua “plenitude”, que é guardar o Corpo de Cristo dado como alimento ao homem.
Por isso, quando usas o teu corpo numa relação fortuita, apenas tens um prazer físico, efémero, sem amor, e sem amor o teu corpo não cumpre a sua missão de amar com todo o teu ser, físico e espírito, por isso não te completas, por isso o prazer morre no acto físico e não se projecta mais além.
O teu corpo “separa-se” do teu espírito e é apenas carne, carne que morre sem vida para depois.
É como o sacrário onde colocaram outras coisas que não o Pão Consagrado.
Está lá, mas não existe como sacrário, porque não contém o amor.
Entendes agora porque é que o prazer não pode ser separado do amor, nem o amor do prazer.
Entendes agora porque é que Deus quer que o homem tenha prazer na sua união física com a pessoa amada.
Porque se o amor espírito enche o espírito da pessoa, o prazer físico torna o amor presente no físico da pessoa.
E espírito e físico não podem ser separados!
Se o forem o homem sente-se dividido, e Deus ama o homem todo e não apenas uma parte do homem, e sem Deus o homem não tem amor.
Podia dizer-te ainda que na vivência deste amor completo, espírito e físico, em que Deus está presente e é permanência, o homem é chamado à criação, à multiplicação, é chamado a prosseguir todos os dias a obra de Deus, e que sem o fazer, também não completa o amor que Deus lhe dá, para O amar e amar os outros, mas por agora fica a meditar na extraordinária beleza deste amor humano, que só o é, porque é também divino por vontade de Deus.
Monte Real, 28 de Abril de 2009
Joaquim Mexia Alves
www.queeaverdade.blogspot.com
Comentário ao Evangelho dia feito por:
Balduíno de Ford (?- c. 1190), abade cistercience
O Sacramento do altar, 3, 2 (a partir da trad. SC 94, p. 523 rev.)
«O sábado foi feito para o homem»
O que faz a verdadeira beatitude é o santo repouso e a santa saciedade dos quais o sábado e o maná são símbolos. Após ter dado ao seu povo repouso e saciedade com o sábado e o maná que prefiguravam a verdadeira beatitude que dará aos que obedecem, o Senhor censura-lhes a sua desobediência, que pode fazê-lo perder os bens mais desejáveis: «Até quando se recusarão a cumprir os Meus mandamentos e a Minha lei?» (Ex 16, 28) [...]. Após esta pergunta do Senhor, Moisés convida os seus irmãos a considerarem as graças de Deus: «Pensem que o Senhor vos deu o sábado e o dobro de maná no sexto dia para consentirem em servi-Lo.» Esta advertência significa que Deus dará aos Seus eleitos o repouso da sua labuta e os consolos da vida presente e também da vida futura.
Mas, para além disso, são-nos sugeridas duas vidas nesta passagem: a vida activa na qual precisamos agora de trabalhar, e a vida contemplativa para a qual trabalhamos e na qual nos dedicaremos unicamente à contemplação de Deus. Embora pertença sobretudo ao mundo que está para vir, a vida contemplativa deve estar, no entanto, representada já desde esta vida pelo santo repouso do sábado. A propósito deste repouso, Moisés acrescenta: «Que todos fiquem em suas casas; ninguém deve sair no dia do sábado.» Dito de outro modo: Que todos repousem nas suas casas e não saiam para fazer qualquer trabalho nesse dia. Isto ensina-nos que, na altura da contemplação devemos ficar em casa, não sair por desejos interditos, mas reunir toda a nossa intenção «pela pureza do coração» [como diz São Bento], para pensar somente em Deus e amá-Lo somente a Ele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Sacramento do altar, 3, 2 (a partir da trad. SC 94, p. 523 rev.)
«O sábado foi feito para o homem»
O que faz a verdadeira beatitude é o santo repouso e a santa saciedade dos quais o sábado e o maná são símbolos. Após ter dado ao seu povo repouso e saciedade com o sábado e o maná que prefiguravam a verdadeira beatitude que dará aos que obedecem, o Senhor censura-lhes a sua desobediência, que pode fazê-lo perder os bens mais desejáveis: «Até quando se recusarão a cumprir os Meus mandamentos e a Minha lei?» (Ex 16, 28) [...]. Após esta pergunta do Senhor, Moisés convida os seus irmãos a considerarem as graças de Deus: «Pensem que o Senhor vos deu o sábado e o dobro de maná no sexto dia para consentirem em servi-Lo.» Esta advertência significa que Deus dará aos Seus eleitos o repouso da sua labuta e os consolos da vida presente e também da vida futura.
Mas, para além disso, são-nos sugeridas duas vidas nesta passagem: a vida activa na qual precisamos agora de trabalhar, e a vida contemplativa para a qual trabalhamos e na qual nos dedicaremos unicamente à contemplação de Deus. Embora pertença sobretudo ao mundo que está para vir, a vida contemplativa deve estar, no entanto, representada já desde esta vida pelo santo repouso do sábado. A propósito deste repouso, Moisés acrescenta: «Que todos fiquem em suas casas; ninguém deve sair no dia do sábado.» Dito de outro modo: Que todos repousem nas suas casas e não saiam para fazer qualquer trabalho nesse dia. Isto ensina-nos que, na altura da contemplação devemos ficar em casa, não sair por desejos interditos, mas reunir toda a nossa intenção «pela pureza do coração» [como diz São Bento], para pensar somente em Deus e amá-Lo somente a Ele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 19 de Janeiro de 2010
São Marcos 2,23-28
Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas, os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?»
Ele disse: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?»
E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas, os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?»
Ele disse: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?»
E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)