D. António Vitalino diz que se cometeram «várias desigualdades» no que se refere aos direitos fundamentais
D. António Vitalino, Bispo de Beja, disse que se cometeram “várias desigualdades” no que se refere aos direitos fundamentais quando o Parlamento aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, “igualando aquilo que é, por natureza, desigual, o casamento de pessoas de sexo diferente e a união, digo casamento, de pessoas do mesmo sexo”.
O prelado aponta o dedo aos “jogos políticos dos nossos representantes eleitos, que cedem a pressões de lóbis ou interesses pessoais, mesmo que isso vá contra o senso comum ou o comum sentir da maioria dos cidadãos”.
Na sua nota semanal para a «Rádio Pax», D. António Vitalino lamenta também a recusa a um referendo sobre a matéria, assinalando que “cidadãos que se movimentaram no sentido de cumprir a Constituição para requerer o referendo não são considerados”.
“O facto de os promotores do referendo terem sido postos de parte por uma simples votação no Parlamento, vem desmotivar ainda mais os cidadãos da vida pública. Afinal parece que nem todos estão interessados nessa participação”, acusa.
Falando aos cristãos, apela a que não deixem de lado as suas convicções mais profundas e indica o caminho para o futuro: “Teremos de promover o casamento heterossexual e a família dele resultante, pois só este contribui para o desenvolvimento integral da nossa sociedade e dará segurança, confiança e esperança à geração dos mais velhos, que já não pode voltar atrás, para corrigir eventuais lacunas”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Casamento homossexual
Também as famílias merecem ser tratadas com respeito
A Igreja está radicalmente contra a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais
Em reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, realizada hoje, 12 de Janeiro de 2010 no Santuário de Fátima, os bispos portugueses inseriram na agenda de trabalhos a reflexão sobre a recente aprovação pelo Parlamento do diploma que legaliza o casamento homossexual em Portugal.
Após o encontro de trabalho, os bispos portugueses reafirmaram, em conferência de imprensa, que uma “questão tão profunda e delicada como é o casamento” merecia “mais ponderação, reflexão, tempo para ver quais as consequências” e não uma “precipitação”, que poderá “beliscar a qualidade da democracia”, uma vez que “pôs de lado o pedido de cerca de uma centena de milhar de cidadãos” que solicitava um referendo sobre esta questão.
“Mas se não se considera a possibilidade de um referendo numa questão tão profunda e delicada como é a estrutura familiar baseada no casamento entre um homem e uma mulher, pergunta-se se haverá alguma vez razão para promover um referendo", declarou o porta-voz da CEP.
Interrogado pelos jornalistas, o Padre Manuel Morujão reiterou também que “a Igreja está radicalmente contra a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais”.
Agradecendo às famílias portuguesas e a tantos casais que dão um “óptimo exemplo” na educação dos filhos, os bispos dizem que preferiam assistir a "medidas de protecção à família, para que os casais possam ter os filhos que desejam ter, para que a saúde, a educação, o emprego sejam protegidos e não debilitada a estrutura da família".
"Todas as pessoas merecem ser tratadas com todo o respeito, mas também a família e o casamento devem ser tratados com todo o respeito e esse respeito significa que para casos diferentes deve haver soluções diferentes", disse.
BOLETIM INFORMATIVO, 03/2010, 12 de Janeiro de 2010,17:45 - Santuário de Fátima
A Igreja está radicalmente contra a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais
Em reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, realizada hoje, 12 de Janeiro de 2010 no Santuário de Fátima, os bispos portugueses inseriram na agenda de trabalhos a reflexão sobre a recente aprovação pelo Parlamento do diploma que legaliza o casamento homossexual em Portugal.
Após o encontro de trabalho, os bispos portugueses reafirmaram, em conferência de imprensa, que uma “questão tão profunda e delicada como é o casamento” merecia “mais ponderação, reflexão, tempo para ver quais as consequências” e não uma “precipitação”, que poderá “beliscar a qualidade da democracia”, uma vez que “pôs de lado o pedido de cerca de uma centena de milhar de cidadãos” que solicitava um referendo sobre esta questão.
“Mas se não se considera a possibilidade de um referendo numa questão tão profunda e delicada como é a estrutura familiar baseada no casamento entre um homem e uma mulher, pergunta-se se haverá alguma vez razão para promover um referendo", declarou o porta-voz da CEP.
Interrogado pelos jornalistas, o Padre Manuel Morujão reiterou também que “a Igreja está radicalmente contra a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais”.
Agradecendo às famílias portuguesas e a tantos casais que dão um “óptimo exemplo” na educação dos filhos, os bispos dizem que preferiam assistir a "medidas de protecção à família, para que os casais possam ter os filhos que desejam ter, para que a saúde, a educação, o emprego sejam protegidos e não debilitada a estrutura da família".
"Todas as pessoas merecem ser tratadas com todo o respeito, mas também a família e o casamento devem ser tratados com todo o respeito e esse respeito significa que para casos diferentes deve haver soluções diferentes", disse.
BOLETIM INFORMATIVO, 03/2010, 12 de Janeiro de 2010,17:45 - Santuário de Fátima
Visita do Papa Bento XVI a Portugal – Maio 2010 - O Papa falará para todos
Reunidos em Fátima no dia de hoje, 12 de Janeiro de 2010, os bispos portugueses asseguram que, por ocasião da visita de Bento XVI a Portugal, agendada para 11 a 14 de Maio de 2010, o Papa falará para todos, independentemente de serem crentes ou não crentes.
“O Papa falará para todos”, disse o Padre Manuel Morujão, porta-voz e secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que acrescentou, que “a Igreja não fecha a porta a ninguém e abre o seu coração a todos”.
Em conferência de imprensa, esta tarde, após a conclusão dos trabalhos da reunião do Conselho Permanente da CEP, realizados no Santuário de Fátima, o Porta-voz desta estrutura da Igreja Católica em Portugal, informou também que na próxima reunião do Conselho Permanente, a 9 de Fevereiro em Fátima, será apresentada uma Nota Pastoral relacionada com a visita do Papa a Portugal.
A Nota, a ser preparada, “trará vantagem para a qualidade de vida da Igreja e da sociedade”.
Recorde-se que a decisão de o Santo Padre Bento XVI visitar Portugal foi anunciada em Setembro de 2009. No mês de Dezembro, foi anunciado o programa, que contempla a presença do Papa nas cidades de Lisboa, Fátima e Porto.
Bento XVI estará no país em peregrinação e visita oficial, a convite da Conferência Episcopal Portuguesa e da Presidência da República de Portugal.
O programa da Visita Papa está disponível em www.fatima.pt.
LeopolDina Simões, Sala de Imprensa do Santuário de Fátima
“O Papa falará para todos”, disse o Padre Manuel Morujão, porta-voz e secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que acrescentou, que “a Igreja não fecha a porta a ninguém e abre o seu coração a todos”.
Em conferência de imprensa, esta tarde, após a conclusão dos trabalhos da reunião do Conselho Permanente da CEP, realizados no Santuário de Fátima, o Porta-voz desta estrutura da Igreja Católica em Portugal, informou também que na próxima reunião do Conselho Permanente, a 9 de Fevereiro em Fátima, será apresentada uma Nota Pastoral relacionada com a visita do Papa a Portugal.
A Nota, a ser preparada, “trará vantagem para a qualidade de vida da Igreja e da sociedade”.
Recorde-se que a decisão de o Santo Padre Bento XVI visitar Portugal foi anunciada em Setembro de 2009. No mês de Dezembro, foi anunciado o programa, que contempla a presença do Papa nas cidades de Lisboa, Fátima e Porto.
Bento XVI estará no país em peregrinação e visita oficial, a convite da Conferência Episcopal Portuguesa e da Presidência da República de Portugal.
O programa da Visita Papa está disponível em www.fatima.pt.
LeopolDina Simões, Sala de Imprensa do Santuário de Fátima
Recolha de assinaturas pro-referendo ESCLARECIMENTO
Caros amigos
O comunicado da Plataforma Cidadania e Casamento da passada sexta-feira e as declarações dos nossos porta-vozes (entre os quais eu) afirmando que a reivindicação de um referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo não morreu com a votação desfavorável da passada sexta-feira suscitou em alguns uma dúvida que importa esclarecer:
Tal não significa que devamos continuar a recolher assinaturas. A mesma recolha encontra-se pois suspensa provisória ou definitivamente conforme as decisões que venham a ser tomadas no âmbito de um encontro em Lisboa que terá lugar amanhã e também em outra data próxima com gente do país inteiro. Nestes encontros decidiremos as modalidades concretas com que havemos de intervir no actual processo legislativo (que ainda vai conhecer as fases de especialidade, votação final, envio para o Presidente da República, decisão pelo mesmo, eventual verificação prévia ou sucessiva pelo Tribunal Constitucional, etc.) e também continuar a manter visível aquela que é uma reivindicação da maioria do povo português: um referendo.
Entretanto pedimos a todos nos façam chegar as assinaturas já recolhidas e que entretanto não nos chegaram. Na verdade em modalidades que havemos de decidir (de uma vez ou faseadamente) essas serão por nós entregues na Assembleia da República não só por respeito por quem as angariou ou subscreveu, como por forma a lembrar ao parlamento que a votação de sexta-feira não encerra a discussão de um referendo (conforme as circunstâncias políticas, nesta ou noutra legislatura, este ano ou outro, etc.). Enviem-nas desde já para o Apartado que está indicado no impresso.
Um abraço a todos do
Antonio Pinheiro Torres
O comunicado da Plataforma Cidadania e Casamento da passada sexta-feira e as declarações dos nossos porta-vozes (entre os quais eu) afirmando que a reivindicação de um referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo não morreu com a votação desfavorável da passada sexta-feira suscitou em alguns uma dúvida que importa esclarecer:
Tal não significa que devamos continuar a recolher assinaturas. A mesma recolha encontra-se pois suspensa provisória ou definitivamente conforme as decisões que venham a ser tomadas no âmbito de um encontro em Lisboa que terá lugar amanhã e também em outra data próxima com gente do país inteiro. Nestes encontros decidiremos as modalidades concretas com que havemos de intervir no actual processo legislativo (que ainda vai conhecer as fases de especialidade, votação final, envio para o Presidente da República, decisão pelo mesmo, eventual verificação prévia ou sucessiva pelo Tribunal Constitucional, etc.) e também continuar a manter visível aquela que é uma reivindicação da maioria do povo português: um referendo.
Entretanto pedimos a todos nos façam chegar as assinaturas já recolhidas e que entretanto não nos chegaram. Na verdade em modalidades que havemos de decidir (de uma vez ou faseadamente) essas serão por nós entregues na Assembleia da República não só por respeito por quem as angariou ou subscreveu, como por forma a lembrar ao parlamento que a votação de sexta-feira não encerra a discussão de um referendo (conforme as circunstâncias políticas, nesta ou noutra legislatura, este ano ou outro, etc.). Enviem-nas desde já para o Apartado que está indicado no impresso.
Um abraço a todos do
Antonio Pinheiro Torres
S. Josemaría nesta data em 1938
“Diz-lhe a... esse, que preciso de cinquenta homens que amem a Jesus Cristo sobre todas as coisas”. Este ponto de Caminho nasce de uma anotação semelhante a esta redigida em 1938, poucos dias depois de chegar a Burgos.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/12-1-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/12-1-5)
O PRIMEIRO NEGÓCIO – Mons. Hugo de Azevedo
Costumava S. Josemaría fazer notar aos homens de empresa que o seu primeiro negócio era a família; primeiro «negócio», tanto por constituir a sua primeira responsabilidade, como por ser a principal riqueza a cuidar e o mais importante futuro a construir.
Esta recomendação também a faz o Santo Padre na encíclica «Caritas in Veritate». Se a vida económica se inscreve num tecido de gratuidade, isso é especialmente óbvio nas relações domésticas, de amor e serviço mútuos, sem objectivos de lucro individual. «Os Estados são chamados a instaurar políticas que promovam a centralidade e a integridade da família, fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher, célula primeira e vital da sociedade». (nº 44)
Sendo a família, de facto, a primeira «célula social», não pode deixar de ser a primeira «célula económico-financeira». Do seu bom ou mau «funcionamento» dependem as qualidades do mercado: a laboriosidade, a solidariedade, a sobriedade, a ordem, a distribuição, a poupança. Porque a família não se reduz a um grupo de consumidores do «cabaz de compras», mas começa por ser escola de produção, de aplicação do dinheiro, de prospecção, gestão e contabilidade.
Usando o que costuma dizer-se da diferente visão económica entre o sul e o norte («em Lisboa sabe-se o que vale o dinheiro; no Porto sabe-se o que custa»), sem a experiência familiar, não se sabe o que ele custa, mas apenas o que vale, e o ambiente dos negócios torna-se um mundo de valores virtuais, cuja falsidade acaba mais tarde ou mais cedo por desmoronar.
Por isso, tanto os políticos como os empresários devem estar interessados na «saúde» das famílias. É hábito falar-se da «atomização» da sociedade ao tratar das consequências do individualismo, ou egoísmo, que é dizer o mesmo. Mas essa expressão tem contornos mais sinistros do que parece à primeira vista: quando esse núcleo social se rompe, dá-se uma verdadeira explosão atómica, ou literalmente, «nuclear». A sociedade parte-se aos bocados, o mercado torna-se caótico, a riqueza vai parar aonde menos se espera, há feridos e mortos por toda a parte…
A crise actual tem muito a ver com a degradação dos lares. Neles se criam, conservam e transmitem os valores morais, incluindo os sócio-economicos. Não se acredite no fim da crise económico-financeira enquanto não passe a tremenda crise familiar que continua a ser promovida e a agravar-se no mundo.
Pe. Hugo de Azevedo
In Boletim da Capelania, no “site” da AESE – Escola de Direcção e Negócios AQUI
Agradecimento: blogue ‘filosorfico’ AQUI
Esta recomendação também a faz o Santo Padre na encíclica «Caritas in Veritate». Se a vida económica se inscreve num tecido de gratuidade, isso é especialmente óbvio nas relações domésticas, de amor e serviço mútuos, sem objectivos de lucro individual. «Os Estados são chamados a instaurar políticas que promovam a centralidade e a integridade da família, fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher, célula primeira e vital da sociedade». (nº 44)
Sendo a família, de facto, a primeira «célula social», não pode deixar de ser a primeira «célula económico-financeira». Do seu bom ou mau «funcionamento» dependem as qualidades do mercado: a laboriosidade, a solidariedade, a sobriedade, a ordem, a distribuição, a poupança. Porque a família não se reduz a um grupo de consumidores do «cabaz de compras», mas começa por ser escola de produção, de aplicação do dinheiro, de prospecção, gestão e contabilidade.
Usando o que costuma dizer-se da diferente visão económica entre o sul e o norte («em Lisboa sabe-se o que vale o dinheiro; no Porto sabe-se o que custa»), sem a experiência familiar, não se sabe o que ele custa, mas apenas o que vale, e o ambiente dos negócios torna-se um mundo de valores virtuais, cuja falsidade acaba mais tarde ou mais cedo por desmoronar.
Por isso, tanto os políticos como os empresários devem estar interessados na «saúde» das famílias. É hábito falar-se da «atomização» da sociedade ao tratar das consequências do individualismo, ou egoísmo, que é dizer o mesmo. Mas essa expressão tem contornos mais sinistros do que parece à primeira vista: quando esse núcleo social se rompe, dá-se uma verdadeira explosão atómica, ou literalmente, «nuclear». A sociedade parte-se aos bocados, o mercado torna-se caótico, a riqueza vai parar aonde menos se espera, há feridos e mortos por toda a parte…
A crise actual tem muito a ver com a degradação dos lares. Neles se criam, conservam e transmitem os valores morais, incluindo os sócio-economicos. Não se acredite no fim da crise económico-financeira enquanto não passe a tremenda crise familiar que continua a ser promovida e a agravar-se no mundo.
Pe. Hugo de Azevedo
In Boletim da Capelania, no “site” da AESE – Escola de Direcção e Negócios AQUI
Agradecimento: blogue ‘filosorfico’ AQUI
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Boaventura (1221-1274), franciscano, Doutor da Igreja
Sermão «Christus unus omnium magister» (a partir da trad. coll. Maîtres spirituels, Seuil 1963, p. 72)
«Eis um novo ensinamento, e feito com autoridade!»
Não se pode chegar à certeza da fé revelada senão pelo advento de Cristo no espírito. Cristo vem seguidamente na carne, como palavra que confirma toda a palavra profética. Foi por isso que foi dito aos Hebreus: «Muitas vezes e de muitos modos falou Deus a nossos pais, noutros tempos, pelos profetas; nestes tempos, que são os últimos, Deus falou-nos por meio de Seu Filho» (1, 1-2). Com efeito, Cristo é a Palavra do Pai, cheio de poder, e quem pode dizer-Lhe: «Por que fazes isto?». Cristo é também uma palavra cheia de verdade, mais ainda, é a própria verdade, segundo aquilo que diz São João: «Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade» (17, 17). [...]
Assim, e dado que a autoridade pertence à palavra poderosa e verídica, e que Cristo é o Verbo do Pai, sendo por isso Poder e Sabedoria, assim está Nele fundada e consumida toda a firmeza da autoridade. É por isso que toda a doutrina autêntica e os pregadores desta doutrina se relacionam com Cristo, que veio na carne como fundamento de toda a fé cristã: «Segundo a graça que me foi dada, eu, como sábio arquitecto, coloquei o alicerce [...]. Mas ninguém pode pôr outro fundamento diferente do que foi posto, isto é, Jesus Cristo» (1Cor 3, 10-11). Com efeito, só Ele é o fundamento de toda a doutrina autêntica, quer apostólica, quer profética, de acordo com uma e outra Lei, a nova e a antiga. Foi por isso que foi dito aos Efésios: «Fostes edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, com Cristo por pedra angular» (2, 20). É pois claro que Cristo é o Senhor do conhecimento segundo a fé; Ele é o Caminho, de acordo com a Sua dupla vinda, em espírito e na carne.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão «Christus unus omnium magister» (a partir da trad. coll. Maîtres spirituels, Seuil 1963, p. 72)
«Eis um novo ensinamento, e feito com autoridade!»
Não se pode chegar à certeza da fé revelada senão pelo advento de Cristo no espírito. Cristo vem seguidamente na carne, como palavra que confirma toda a palavra profética. Foi por isso que foi dito aos Hebreus: «Muitas vezes e de muitos modos falou Deus a nossos pais, noutros tempos, pelos profetas; nestes tempos, que são os últimos, Deus falou-nos por meio de Seu Filho» (1, 1-2). Com efeito, Cristo é a Palavra do Pai, cheio de poder, e quem pode dizer-Lhe: «Por que fazes isto?». Cristo é também uma palavra cheia de verdade, mais ainda, é a própria verdade, segundo aquilo que diz São João: «Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade» (17, 17). [...]
Assim, e dado que a autoridade pertence à palavra poderosa e verídica, e que Cristo é o Verbo do Pai, sendo por isso Poder e Sabedoria, assim está Nele fundada e consumida toda a firmeza da autoridade. É por isso que toda a doutrina autêntica e os pregadores desta doutrina se relacionam com Cristo, que veio na carne como fundamento de toda a fé cristã: «Segundo a graça que me foi dada, eu, como sábio arquitecto, coloquei o alicerce [...]. Mas ninguém pode pôr outro fundamento diferente do que foi posto, isto é, Jesus Cristo» (1Cor 3, 10-11). Com efeito, só Ele é o fundamento de toda a doutrina autêntica, quer apostólica, quer profética, de acordo com uma e outra Lei, a nova e a antiga. Foi por isso que foi dito aos Efésios: «Fostes edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, com Cristo por pedra angular» (2, 20). É pois claro que Cristo é o Senhor do conhecimento segundo a fé; Ele é o Caminho, de acordo com a Sua dupla vinda, em espírito e na carne.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 12 de Janeiro de 2010
São Marcos 1,21-28
Entraram em Cafarnaúm. Chegado o sábado, veio à sinagoga e começou a ensinar.
E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei.
Na sinagoga deles encontrava-se um homem com um espírito maligno, que começou a gritar:
«Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.»
Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem.»
Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito.
Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: «Que é isto? Eis um novo ensinamento, e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe!»
E a sua fama logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Entraram em Cafarnaúm. Chegado o sábado, veio à sinagoga e começou a ensinar.
E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei.
Na sinagoga deles encontrava-se um homem com um espírito maligno, que começou a gritar:
«Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.»
Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem.»
Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito.
Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: «Que é isto? Eis um novo ensinamento, e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe!»
E a sua fama logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)