Comunhão dos Santos. - Como to hei-de dizer? - Sabes o que são as transfusões de sangue para o corpo? Pois assim vem a ser a Comunhão dos Santos para a alma.
(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 544)
Vivei uma particular Comunhão dos Santos: e cada um sentirá, à hora da luta interior, e à hora do trabalho profissional, a alegria e a força de não estar só.
(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 545)
Filho, que bem viveste a Comunhão dos Santos quando me escrevias: "Ontem 'senti' que pedia por mim"!
(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 546)
Um outro que sabe dessa, "comunicação" de bens sobrenaturais, diz-me: "A sua carta fez--me muito bem; nota-se que vem impregnada das orações de todos!... E eu necessito muito que rezem por mim".
(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 547)
Se sentires a Comunhão dos Santos - se a viveres - serás de bom grado um homem penitente. - E compreenderás que a penitência é "gaudium, etsi laboriosum" - alegria, embora trabalhosa. E sentir-te-ás "aliado" de todas as almas penitentes que foram, são e serão.
(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 548)
Terás mais facilidade em cumprir o teu dever, se pensares na ajuda que te prestam os teus irmãos e na que Ihes deixas de prestar se não fores fiel.
(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 549)
"Ideo omnia sustineo propter electos" - Tudo sofro pelos escolhidos - "ut et ipsi salutem consequantur" - para que eles obtenham a salvação - "quae est in Christo Jesu" - que está em Jesus Cristo.
- Bom modo de viver a Comunhão dos Santos!
- Pede ao Senhor que te dê este espírito de São Paulo.
(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 550)
domingo, 31 de outubro de 2010
S. Josemaría nesta data em 1931
Escreve: “Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-10-5)
Nota de JPR: ao publicar a fotografia do Papa Pio XI, Pontífice à data em que S. Josemaría escreveu a frase publicada, não significa que o seu amor aos papas que se sucederam na sua passagem por este mundo e àqueles eleitos após a sua partida para a Casa do Pai não seja enorme.
Arrisco-me mesmo a afirmar, que S. Josemaría terá certamente intercedido frequentemente por João Paulo I e João Paulo II e que não se passará um dia, um instante que seja, em que não interceda pelo nosso amadíssimo Papa Bento XVI.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-10-5)
Nota de JPR: ao publicar a fotografia do Papa Pio XI, Pontífice à data em que S. Josemaría escreveu a frase publicada, não significa que o seu amor aos papas que se sucederam na sua passagem por este mundo e àqueles eleitos após a sua partida para a Casa do Pai não seja enorme.
Arrisco-me mesmo a afirmar, que S. Josemaría terá certamente intercedido frequentemente por João Paulo I e João Paulo II e que não se passará um dia, um instante que seja, em que não interceda pelo nosso amadíssimo Papa Bento XVI.
Tema para reflexão - Dia do Senhor
A Igreja apostólica que na sua origem desde o próprio dia da Ressurreição de Cristo, celebra o mistério pascal cada oito dias, no dia que com razão é chamado dia do Senhor ou Domingo.
(CONCÍLIO VATICANO II, Constituição Sacrossantum Concilium, 106)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(CONCÍLIO VATICANO II, Constituição Sacrossantum Concilium, 106)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Modéstia por amor paternal
«Tal é o carácter de um amor verdadeiramente paternal: preferir sempre a salvação dos seus discípulos aos interesses da sua reputação e glória pessoal»
(Homília sobre 2 cor, 29 – São João Crisóstomo)
(Homília sobre 2 cor, 29 – São João Crisóstomo)
sábado, 30 de outubro de 2010
Boa noite!
Esta é a chave para abrir a porta e entrar no Reino dos Céus: "qui facit voluntatem Patris mei qui in coelis est, ipse intrabit in regnum coelorum" – quem faz a vontade de meu Pai..., esse entrará!
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 754)
Não te esqueças: muitas coisas grandes dependem de que tu e eu vivamos como Deus quer.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 755)
Nós somos pedras, silhares, que se movem, que sentem, que têm uma libérrima vontade. O próprio Deus é o estatuário que nos tira as esquinas, desbastando-nos, modificando-nos, conforme deseja, a golpes de martelo e de cinzel.
Não queiramos afastar-nos, não queiramos esquivar-nos à sua Vontade, porque, de qualquer modo, não poderemos evitar os golpes. – Sofreremos mais e inutilmente, e, em lugar de pedra polida e apta para edificar, seremos um montão informe de cascalho que os homens pisarão com desprezo.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 756)
A aceitação rendida da Vontade de Deus traz necessariamente a alegria e a paz; a felicidade na Cruz. – Então se vê que o jugo de Cristo é suave e que o seu peso é leve.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 758)
Um raciocínio que conduz à paz e que o Espírito Santo oferece aos que querem a Vontade de Deus: "Dominus regit me, et nihil mihi deerit" – o Senhor é quem me governa; nada me faltará.
Que é que pode inquietar uma alma que repita sinceramente estas palavras?
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 760)
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 754)
Não te esqueças: muitas coisas grandes dependem de que tu e eu vivamos como Deus quer.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 755)
Nós somos pedras, silhares, que se movem, que sentem, que têm uma libérrima vontade. O próprio Deus é o estatuário que nos tira as esquinas, desbastando-nos, modificando-nos, conforme deseja, a golpes de martelo e de cinzel.
Não queiramos afastar-nos, não queiramos esquivar-nos à sua Vontade, porque, de qualquer modo, não poderemos evitar os golpes. – Sofreremos mais e inutilmente, e, em lugar de pedra polida e apta para edificar, seremos um montão informe de cascalho que os homens pisarão com desprezo.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 756)
A aceitação rendida da Vontade de Deus traz necessariamente a alegria e a paz; a felicidade na Cruz. – Então se vê que o jugo de Cristo é suave e que o seu peso é leve.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 758)
Um raciocínio que conduz à paz e que o Espírito Santo oferece aos que querem a Vontade de Deus: "Dominus regit me, et nihil mihi deerit" – o Senhor é quem me governa; nada me faltará.
Que é que pode inquietar uma alma que repita sinceramente estas palavras?
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 760)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Carta 137, à sua irmã Celina (in OC, Cerf DDB 1992, p. 452)
«Zaqueu, desde depressa»
Jesus juntou-nos, se bem que por caminhos diferentes; juntas nos elevou acima de todas as coisas frágeis deste mundo, de todas as coisas que passam; por assim dizer, colocou todas as coisas debaixo dos nossos pés. Como Zaqueu, nós subimos a uma árvore para ver Jesus. Então poderíamos dizer como São João da Cruz: «Tudo é meu, tudo é para mim, a Terra é minha, o Céu é meu, Deus é meu e a Mãe do meu Deus é minha». [...]
Celina, que mistério é a nossa grandeza em Jesus! Eis tudo o que Jesus nos mostrou ao fazer-nos subir à árvore simbólica de que eu falava há pouco. E agora, que ciência irá Ele ensinar-nos? Não nos ensinou já tudo? Ouçamos o que Ele nos diz: «Apressem-se a descer, hoje tenho de ficar em vossa casa». Pois é! Jesus diz-nos para descermos. Mas para onde devemos descer? Celina, sabe-lo melhor do que eu, mas deixa-me dizer-te para onde devemos agora seguir Jesus. Outrora, os judeus perguntaram ao nosso divino Salvador: «Mestre, onde moras?» e Ele respondeu-lhes: «As raposas têm as suas tocas, as aves do céu os seus ninhos e Eu não tenho onde reclinar a cabeça» (Mt 8,20). Eis para onde devemos descer para podermos servir de morada a Jesus: sermos tão pobres que não tenhamos onde reclinar a cabeça.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta 137, à sua irmã Celina (in OC, Cerf DDB 1992, p. 452)
«Zaqueu, desde depressa»
Jesus juntou-nos, se bem que por caminhos diferentes; juntas nos elevou acima de todas as coisas frágeis deste mundo, de todas as coisas que passam; por assim dizer, colocou todas as coisas debaixo dos nossos pés. Como Zaqueu, nós subimos a uma árvore para ver Jesus. Então poderíamos dizer como São João da Cruz: «Tudo é meu, tudo é para mim, a Terra é minha, o Céu é meu, Deus é meu e a Mãe do meu Deus é minha». [...]
Celina, que mistério é a nossa grandeza em Jesus! Eis tudo o que Jesus nos mostrou ao fazer-nos subir à árvore simbólica de que eu falava há pouco. E agora, que ciência irá Ele ensinar-nos? Não nos ensinou já tudo? Ouçamos o que Ele nos diz: «Apressem-se a descer, hoje tenho de ficar em vossa casa». Pois é! Jesus diz-nos para descermos. Mas para onde devemos descer? Celina, sabe-lo melhor do que eu, mas deixa-me dizer-te para onde devemos agora seguir Jesus. Outrora, os judeus perguntaram ao nosso divino Salvador: «Mestre, onde moras?» e Ele respondeu-lhes: «As raposas têm as suas tocas, as aves do céu os seus ninhos e Eu não tenho onde reclinar a cabeça» (Mt 8,20). Eis para onde devemos descer para podermos servir de morada a Jesus: sermos tão pobres que não tenhamos onde reclinar a cabeça.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 31 de Outubro de 2010
São Lucas 19,1-10
1 Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade.2 Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico,3 procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura.4 Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali.5 Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa».6 Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente.7 Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador».8 Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo».9 Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão.10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».
1 Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade.2 Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico,3 procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura.4 Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali.5 Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa».6 Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente.7 Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador».8 Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo».9 Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão.10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».
À BOA MANEIRA DOS CORRUPTOS. UM GRUPO DE 33 MINEIROS PORTUGUESES FICOU ENTERRADO, A 700 METROS DE PROFUNDIDADE, EM PLENA MINA DE ALJUSTREL
1) Cria-se uma comissão para iniciar as tarefas de resgate, integrada por 20 membros do PS e 19 da oposição. Cada membro contará por sua vez com 5 assessores, dois secretários e um motorista. As tarefas demoram porque não se consegue quórum para reunir e logo não há acordo para designar o Presidente e os vogais da Comissão.
2) O Primeiro-Ministro inteira-se desde logo da situação, e fala ao País, na RTP, afirmando que o acidente foi provocado pela crise internacional e pelo nervosismo dos mercados. Ao mesmo tempo, pergunta se não teriam encontrado no fundo da mina o seu certificado de habilitações como Engº Civil, já que ninguém o conseguiu ver até hoje...
3) Uma Informação prestada pelo Ministro Jorge Lacão assegura que a profundidade não é tanta, trata-se da imaginação da oposição para criticar o governo, uma vez que pelos cálculos governamentais são no máximo 200m.
4) Não há fundos para as tarefas de resgate pelo que será criada uma taxa específica para esta operação. Suspeita-se que a taxa seja cobrada nos próximos quinze anos.
5) Para além desta taxa, solicita-se um fundo patriótico para o restante, proveniente do Fundo de Pensões das Companhias de Seguros. Para a boa gestão dos fundos e como o túnel é uma Obra Pública é nomeado Mário Lino.
6) OS EUA emprestam a grua de resgate, que desembarca em Vigo, devido às suas dimensões, mas esta não chega a entrar em Portugal porque, na fronteira, a SCUT está com barreiras de utentes em protesto pelo pagamento de portagens.
7) Uma vez libertada a grua pelo Corpo de Intervenção da PSP, a alfândega dá logo ao fim de 120 dias a autorização para a importação da grua mediante o pagamento prévio de umas caixas de robalo ao Dr. Armando Vara, nomeado pelo Governo como Presidente da Fundação para o Auxílio aos Mineiros.
8) A grua não pode chegar à mina porque o condutor pertence ao sindicato dos operadores portuários e a grua tendo 4 rodas deve ser conduzida por um motorista de pesados e sob a supervisão dos inspectores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT). No entanto, como este Instituto está em reestruturação, não pode nomear os inspectores pois ainda não fazem parte do seu quadro.
9) Entretanto, o Prós e Contras da RTP dá instruções para trazerem um mineiro para o programa, mas a TVI oferece mais para o ter na Casa dos Segredos. Em consequência, gera-se um grande problema entre a Prisa, o Governo e a PT.
10) Finalmente consegue-se fazer chegar uma mini câmara de TV ao fundo da mina mas não se conseguem ver os mineiros. A Câmara só transmite Manuel Luís Goucha e Futebol.
11) A grua consegue chegar ao fim de mais dois meses à mina porque a IMTT teve de solicitar vários pareceres externos para definir o procedimento de atribuição da matrícula para a grua poder circular. A GNR-BT tinha-a apreendido por circular sem a documentação necessária, mas entretanto o Governo interpôs uma providência cautelar para libertar a grua em tempo útil.
12) Jerónimo de Sousa anuncia que os mineiros pertencem ao PCP e por isso o governo está a protelar o seu salvamento para não participarem nas eleições para a Presidência da República.
13) O Bloco de Esquerda repudia a grua por ser de fabrico americano, não se podendo tolerar a sua utilização enquanto continuar o massacre americano em Bagdad e Kabul.
14) Finalmente chega a Grua e começa a fazer descer a cápsula mas o cabo parte-se. O DIAP investiga irregularidades na compra do material mas não consegue ouvir os responsáveis. O Tribunal de Contas descobre que se comprou o cabo de pior qualidade mas que se pagou o preço dum modelo revestido a ouro. O dossier chega ao PGR que ordena o urgente arquivamento de todo o processo. O Conselho de Magistratura pede a revisão do arquivamento para oSupremo Tribunal solicitando a destituição do Ministro da Justiça.
15) Chega uma ordem para que se detenha o resgate até que cheguem ao local os gorros e casacos que os mineiros terão de vestir antes de chegar à superfície. Tem escrito a legenda: "Viva José Sócrates!".
16) Finalmente ao fim de dois anos e meio resgata-se o primeiro mineiro.
Surpresa mundial: era o único que ia trabalhar, os restantes 32 eram beneficiários do RSI e tinham ido à mina para justificar o seu recebimento.
17) O mineiro resgatado lê o jornal com as notícias sobre o OE e no final pede que o devolvam aos 700 metros de profundidade.
Afirma que a vida lá em baixo é bastante mais tranquila.
(lamento, mas não sei o nome do autor desta beleza!)
(Fonte: blogue de Patrícia Reis em http://vaocombate.blogs.sapo.pt/)
2) O Primeiro-Ministro inteira-se desde logo da situação, e fala ao País, na RTP, afirmando que o acidente foi provocado pela crise internacional e pelo nervosismo dos mercados. Ao mesmo tempo, pergunta se não teriam encontrado no fundo da mina o seu certificado de habilitações como Engº Civil, já que ninguém o conseguiu ver até hoje...
3) Uma Informação prestada pelo Ministro Jorge Lacão assegura que a profundidade não é tanta, trata-se da imaginação da oposição para criticar o governo, uma vez que pelos cálculos governamentais são no máximo 200m.
4) Não há fundos para as tarefas de resgate pelo que será criada uma taxa específica para esta operação. Suspeita-se que a taxa seja cobrada nos próximos quinze anos.
5) Para além desta taxa, solicita-se um fundo patriótico para o restante, proveniente do Fundo de Pensões das Companhias de Seguros. Para a boa gestão dos fundos e como o túnel é uma Obra Pública é nomeado Mário Lino.
6) OS EUA emprestam a grua de resgate, que desembarca em Vigo, devido às suas dimensões, mas esta não chega a entrar em Portugal porque, na fronteira, a SCUT está com barreiras de utentes em protesto pelo pagamento de portagens.
7) Uma vez libertada a grua pelo Corpo de Intervenção da PSP, a alfândega dá logo ao fim de 120 dias a autorização para a importação da grua mediante o pagamento prévio de umas caixas de robalo ao Dr. Armando Vara, nomeado pelo Governo como Presidente da Fundação para o Auxílio aos Mineiros.
8) A grua não pode chegar à mina porque o condutor pertence ao sindicato dos operadores portuários e a grua tendo 4 rodas deve ser conduzida por um motorista de pesados e sob a supervisão dos inspectores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT). No entanto, como este Instituto está em reestruturação, não pode nomear os inspectores pois ainda não fazem parte do seu quadro.
9) Entretanto, o Prós e Contras da RTP dá instruções para trazerem um mineiro para o programa, mas a TVI oferece mais para o ter na Casa dos Segredos. Em consequência, gera-se um grande problema entre a Prisa, o Governo e a PT.
10) Finalmente consegue-se fazer chegar uma mini câmara de TV ao fundo da mina mas não se conseguem ver os mineiros. A Câmara só transmite Manuel Luís Goucha e Futebol.
11) A grua consegue chegar ao fim de mais dois meses à mina porque a IMTT teve de solicitar vários pareceres externos para definir o procedimento de atribuição da matrícula para a grua poder circular. A GNR-BT tinha-a apreendido por circular sem a documentação necessária, mas entretanto o Governo interpôs uma providência cautelar para libertar a grua em tempo útil.
12) Jerónimo de Sousa anuncia que os mineiros pertencem ao PCP e por isso o governo está a protelar o seu salvamento para não participarem nas eleições para a Presidência da República.
13) O Bloco de Esquerda repudia a grua por ser de fabrico americano, não se podendo tolerar a sua utilização enquanto continuar o massacre americano em Bagdad e Kabul.
14) Finalmente chega a Grua e começa a fazer descer a cápsula mas o cabo parte-se. O DIAP investiga irregularidades na compra do material mas não consegue ouvir os responsáveis. O Tribunal de Contas descobre que se comprou o cabo de pior qualidade mas que se pagou o preço dum modelo revestido a ouro. O dossier chega ao PGR que ordena o urgente arquivamento de todo o processo. O Conselho de Magistratura pede a revisão do arquivamento para oSupremo Tribunal solicitando a destituição do Ministro da Justiça.
15) Chega uma ordem para que se detenha o resgate até que cheguem ao local os gorros e casacos que os mineiros terão de vestir antes de chegar à superfície. Tem escrito a legenda: "Viva José Sócrates!".
16) Finalmente ao fim de dois anos e meio resgata-se o primeiro mineiro.
Surpresa mundial: era o único que ia trabalhar, os restantes 32 eram beneficiários do RSI e tinham ido à mina para justificar o seu recebimento.
17) O mineiro resgatado lê o jornal com as notícias sobre o OE e no final pede que o devolvam aos 700 metros de profundidade.
Afirma que a vida lá em baixo é bastante mais tranquila.
(lamento, mas não sei o nome do autor desta beleza!)
(Fonte: blogue de Patrícia Reis em http://vaocombate.blogs.sapo.pt/)
S. Josemaría nesta data em 1934
“Inaugurou-se o ano lectivo em DYA, e espero que sejam muitos os frutos sobrenaturais, e de cultura e formação apostólica, que se obtenham”, escreve ao Vigário de Madrid, falando de uma residência para estudantes universitários que acabava de pôr em andamento.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
A moral
«O agir moral, nunca é apenas a auto-realização de si mesmo, nem pode, tão pouco, ser reduzido a algo enxertado a partir do exterior. O acto moral genuíno é totalmente dom; todavia, justamente desse modo é inteiramente nosso próprio acto, já porque o que é nosso só se manifesta no dom de amor, já porque o dar, por seu lado, não torna o homem impotente; antes o reconduz a si mesmo.»
(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)
(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)
Bispo anglicano revela como encontrou seu lugar na Igreja Católica
John Broadhurst é o primeiro bispo anglicano a anunciar em público sua demissão e passagem à Igreja Católica. Também é o primeiro pastor anglicano em dar os detalhes de seu novo caminho aos ingleses através de uma emissora de rádio.
Conforme informa o jornal La Razón, Broadhurst é casado e tem filhos, por isso sabe que não poderá ser bispo católico mas guarda a esperança de obter uma dispensa especial para exercer o sacerdócio.
Em declarações ao programa "Sunday" da BBC Radio 4, Brodahurst deu os detalhes de sua decisão.
"A igreja anglicana foi-se separando da católica com suas decisões, e temos todo o assunto do matrimónio gay na Comunhão Anglicana, e as mulheres sacerdote em Inglaterra, e as mulheres bispo, e recentemente chegou a oferta do Papa, muito generosa, em "Anglicanorum Coetibus", que diz a anglicanos como eu: ‘Há um lar para vós, se quiserdes’", indicou.
Perante o novo passo assegura que tem "a esperança de entrar no Ordinariato. Tenho a esperança de ser sacerdote, mas, ao final, se tiver que ser um simples leigo, aceitarei, sem problema. Como dizíamos no debate sobre as mulheres bispo: o ministério não é uma carreira, mas uma vocação. É o que a Igreja nos pede, não o que nós pedimos à Igreja".
Depois de 25 anos no Sínodo da Igreja Anglicana, está convencido que já não há lugar para os que querem preservar o sacerdócio masculino.
Segundo o relatório "Cost of Conscience" de 2002, que entrevistou 2.000 clérigos anglicanos, só uma de cada três sacerdotisas anglicanas acredita na maternidade virginal de Maria, quase a metade nega que Jesus tenha ressuscitado, 30 por cento nega a Trindade e uma de cada quatro não acredita em Deus Pai Todo Poderoso nem em Deus Espírito Santo. E as que hoje são sacerdotisas em seguida serão bispas.
Broadhurst acredita que o Ordinariato católico será pequeno ao princípio, "porque para muitos sacerdotes, com esposa e família, é muito duro passar a uma situação insegura, mas recebi muitos e-mails de leigos perguntando ‘como se entra?’". As respostas chegarão dentro de poucos meses.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Conforme informa o jornal La Razón, Broadhurst é casado e tem filhos, por isso sabe que não poderá ser bispo católico mas guarda a esperança de obter uma dispensa especial para exercer o sacerdócio.
Em declarações ao programa "Sunday" da BBC Radio 4, Brodahurst deu os detalhes de sua decisão.
"A igreja anglicana foi-se separando da católica com suas decisões, e temos todo o assunto do matrimónio gay na Comunhão Anglicana, e as mulheres sacerdote em Inglaterra, e as mulheres bispo, e recentemente chegou a oferta do Papa, muito generosa, em "Anglicanorum Coetibus", que diz a anglicanos como eu: ‘Há um lar para vós, se quiserdes’", indicou.
Perante o novo passo assegura que tem "a esperança de entrar no Ordinariato. Tenho a esperança de ser sacerdote, mas, ao final, se tiver que ser um simples leigo, aceitarei, sem problema. Como dizíamos no debate sobre as mulheres bispo: o ministério não é uma carreira, mas uma vocação. É o que a Igreja nos pede, não o que nós pedimos à Igreja".
Depois de 25 anos no Sínodo da Igreja Anglicana, está convencido que já não há lugar para os que querem preservar o sacerdócio masculino.
Segundo o relatório "Cost of Conscience" de 2002, que entrevistou 2.000 clérigos anglicanos, só uma de cada três sacerdotisas anglicanas acredita na maternidade virginal de Maria, quase a metade nega que Jesus tenha ressuscitado, 30 por cento nega a Trindade e uma de cada quatro não acredita em Deus Pai Todo Poderoso nem em Deus Espírito Santo. E as que hoje são sacerdotisas em seguida serão bispas.
Broadhurst acredita que o Ordinariato católico será pequeno ao princípio, "porque para muitos sacerdotes, com esposa e família, é muito duro passar a uma situação insegura, mas recebi muitos e-mails de leigos perguntando ‘como se entra?’". As respostas chegarão dentro de poucos meses.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Tema para reflexão - Fidelidade
A infidelidade golpeia e frustra a personalidade de muitas vidas próximas. Faz da pessoa um ser estranho a si mesmo e aos outros. As graças que Deus lhe destinara para lhe facilitar o cumprimento de uma missão, e que desperdiça uma após outra, arrastam-nos para uma triste solidão.
(JAVIER ABAD GÓMEZ, Fidelidade, Quadrante 1989, pg. 91)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(JAVIER ABAD GÓMEZ, Fidelidade, Quadrante 1989, pg. 91)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, § 1306 (a partir da trad. de Eds. Parole et dialogue 2002, p. 440)
«Amigo, vem mais para cima»
Ó humildade, flor da beleza, vejo como são poucas as almas que te possuem – será por seres ao mesmo tempo tão bela e tão difícil de conquistar? Ó sim, tanto por uma coisa como por outra. O próprio Deus tem nela a Sua predileção. Sobre a alma cheia de humildade entreabrem-se as eclusas celestes e derrama-se um oceano de graças. Ó como é bela a alma humilde; do seu coração, como de um turíbulo, sobe todo um perfume agradabilíssimo que atravessa as nuvens e alcança o próprio Deus, enchendo de alegria o Seu coração santíssimo. Deus não recusa nada a esta alma; ela é todo-poderosa e influencia o destino do mundo inteiro. A uma tal alma Deus a eleva até ao Seu trono. Quanto mais ela se humilha, mais Deus se debruça sobre ela, a segue com as Suas graças e a acompanha a cada momento com a Sua omnipotência. Essa alma está profundamente unida a Deus.
Ó humildade, implanta-te profundamente em todo o meu ser. Ó Virgem, a mais pura de todas as virgens e também a mais humilde, ajuda-me a atingir uma humildade profundíssima. Compreendo agora porque é que há tão poucos santos: é que poucas almas são verdadeira e profundamente humildes.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Diário, § 1306 (a partir da trad. de Eds. Parole et dialogue 2002, p. 440)
«Amigo, vem mais para cima»
Ó humildade, flor da beleza, vejo como são poucas as almas que te possuem – será por seres ao mesmo tempo tão bela e tão difícil de conquistar? Ó sim, tanto por uma coisa como por outra. O próprio Deus tem nela a Sua predileção. Sobre a alma cheia de humildade entreabrem-se as eclusas celestes e derrama-se um oceano de graças. Ó como é bela a alma humilde; do seu coração, como de um turíbulo, sobe todo um perfume agradabilíssimo que atravessa as nuvens e alcança o próprio Deus, enchendo de alegria o Seu coração santíssimo. Deus não recusa nada a esta alma; ela é todo-poderosa e influencia o destino do mundo inteiro. A uma tal alma Deus a eleva até ao Seu trono. Quanto mais ela se humilha, mais Deus se debruça sobre ela, a segue com as Suas graças e a acompanha a cada momento com a Sua omnipotência. Essa alma está profundamente unida a Deus.
Ó humildade, implanta-te profundamente em todo o meu ser. Ó Virgem, a mais pura de todas as virgens e também a mais humilde, ajuda-me a atingir uma humildade profundíssima. Compreendo agora porque é que há tão poucos santos: é que poucas almas são verdadeira e profundamente humildes.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 30 de Outubro de 2010
São Lucas 14,1.7-11
1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa:8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa,9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar.10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados;11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado».
1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa:8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa,9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar.10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados;11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado».
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Boa noite!
Católico sem oração?... É como um soldado sem armas.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 453)
Eu aconselho-te a que, na tua oração, intervenhas nas passagens do Evangelho, como um personagem mais. Primeiro, imaginas a cena ou o mistério, que te servirá para te recolheres e meditares. Depois, aplicas o entendimento, para considerar aquele rasgo da vida do Mestre: o seu Coração enternecido, a sua humildade, a sua pureza, o seu cumprimento da Vontade do Pai. Conta-lhe então o que te costuma suceder nestes assuntos, o que se passa contigo, o que te está a acontecer. Mantém-te atento, porque talvez Ele queira indicar-te alguma coisa: surgirão essas moções interiores, o caíres em ti, as admoestações.
(…)Há mil maneiras de rezar, digo-vos de novo. Os filhos de Deus não precisam de um método, quadriculado e artificial, para se dirigirem ao seu Pai. O amor é inventivo, industrioso; se amamos, saberemos descobrir caminhos pessoais, íntimos, que nos levam a este diálogo contínuo com o Senhor. (…)
Se fraquejarmos, recorreremos ao amor de Santa Maria, Mestra de oração; e a S. José, Pai e Senhor nosso, a quem tanto veneramos, que é quem mais intimamente privou neste mundo com a Mãe de Deus e – depois de Santa Maria – com o seu Filho Divino. E eles apresentarão a nossa debilidade a Jesus, para que Ele a converta em fortaleza.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 253. 255)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 453)
Eu aconselho-te a que, na tua oração, intervenhas nas passagens do Evangelho, como um personagem mais. Primeiro, imaginas a cena ou o mistério, que te servirá para te recolheres e meditares. Depois, aplicas o entendimento, para considerar aquele rasgo da vida do Mestre: o seu Coração enternecido, a sua humildade, a sua pureza, o seu cumprimento da Vontade do Pai. Conta-lhe então o que te costuma suceder nestes assuntos, o que se passa contigo, o que te está a acontecer. Mantém-te atento, porque talvez Ele queira indicar-te alguma coisa: surgirão essas moções interiores, o caíres em ti, as admoestações.
(…)Há mil maneiras de rezar, digo-vos de novo. Os filhos de Deus não precisam de um método, quadriculado e artificial, para se dirigirem ao seu Pai. O amor é inventivo, industrioso; se amamos, saberemos descobrir caminhos pessoais, íntimos, que nos levam a este diálogo contínuo com o Senhor. (…)
Se fraquejarmos, recorreremos ao amor de Santa Maria, Mestra de oração; e a S. José, Pai e Senhor nosso, a quem tanto veneramos, que é quem mais intimamente privou neste mundo com a Mãe de Deus e – depois de Santa Maria – com o seu Filho Divino. E eles apresentarão a nossa debilidade a Jesus, para que Ele a converta em fortaleza.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 253. 255)
S. Josemaría nesta data em 1931
“Há já bastantes dias que, por necessidade, pois tenho de escrever no meu quarto e não cabe bem uma cadeira, escrevo as catarinas ajoelhado. E vem-me à ideia que, como são uma meia confissão, será grato a Jesus que as escreva sempre assim, de joelhos: procurando cumprir este propósito”, aponta referindo-se às anotações que faz sobre a sua vida interior.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Um estilo de vida
A Apple e a Google não se conformam em ser as empresas tecnológicas mais rentáveis; conseguiram configurar marcas que ultrapassaram os limites do negócio e converteram -se numa espécie de modo de vida. Para além do esquema ou do benefício do produto, ambas concorrem no ranking do mais cool. Usar um dispositivo da Apple ou acumular aplicações do Google usa-se muito mais que muitas marcas de roupa e é praticamente uma declaração de princípios.
Ambas compartilham a percepção mais complicada para qualquer marca: o sentido de pertença dos seus utilizadores. Estes fazem parte de "tribos" que se definem a si mesmas em função da sua relação com a marca. São parte de uma comunidade que compartilha, quer a sua satisfação de utilizador, quer o seu orgulho de proprietário.
Sem grandes investimentos em publicidade, os membros das tribos, os seus usuários, converteram-se nos principais "apóstolos" destas marcas. De pouco serve a opinião de técnicos, especialistas e defensores dos princípios perante a satisfação de milhões de usuários que, com o megafone da Web 2.0, conformam, de maneira quase uniforme, a opinião pública global. A pergunta é quanto durará esta lua de mel com os seus utilizadores, num contexto em que a mudança é a única que é permanente, e no qual o efeito de bola de neve pode arrastar percepções de marca, mesmo que estejam tão arreigadas como estas.
Rafael Rubio
Aceprensa
Ambas compartilham a percepção mais complicada para qualquer marca: o sentido de pertença dos seus utilizadores. Estes fazem parte de "tribos" que se definem a si mesmas em função da sua relação com a marca. São parte de uma comunidade que compartilha, quer a sua satisfação de utilizador, quer o seu orgulho de proprietário.
Sem grandes investimentos em publicidade, os membros das tribos, os seus usuários, converteram-se nos principais "apóstolos" destas marcas. De pouco serve a opinião de técnicos, especialistas e defensores dos princípios perante a satisfação de milhões de usuários que, com o megafone da Web 2.0, conformam, de maneira quase uniforme, a opinião pública global. A pergunta é quanto durará esta lua de mel com os seus utilizadores, num contexto em que a mudança é a única que é permanente, e no qual o efeito de bola de neve pode arrastar percepções de marca, mesmo que estejam tão arreigadas como estas.
Rafael Rubio
Aceprensa
Tema para reflexão - Amizade (3)
Para seguir Cristo com um coração limpo e para ser apóstolo nas circunstâncias a que cada um lhe tocou viver é necessário exercitar uma série de virtudes humanas e outras sobrenaturais, apoiados na graça, que nunca nos faltará se pomos o que está ao nosso alcance e a pedimos com humildade. (…)
Para trabalhar bem, primeiro é necessário trabalhar com laboriosidade, aproveitando bem as horas, pois é difícil, talvez impossível, que quem não aproveite bem o tempo possa acostumar-se ao sacrifício e que mantenha desperto o seu espírito, que possa viver as virtudes humanas mais elementares. Uma vida sem trabalho corrompe-se e com frequência corrompe o que há à sua volta. (…)
Por desgraça, é grande o número dos que, para não desagradar ou não impressionar alguém que está vivendo os últimos momentos da sua existência terrena, lhe escondem o seu estado real, fazendo-Lhe assim um mal de incalculáveis dimensões. Mas todavia é maior o número dos que vêm os seus amigos no erro ou no pecado, ou a ponto de cair num ou noutro, e permanecem mudos, e não mexem um dedo para lhes evitar esses males. Concederíamos, aos que de tal modo se comportassem connosco, o título de amigos? Certamente, não. E, todavia, costumam fazê-lo para não nos desagradar.
(S. CANALS, Ascética meditada, pg. 170)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Para trabalhar bem, primeiro é necessário trabalhar com laboriosidade, aproveitando bem as horas, pois é difícil, talvez impossível, que quem não aproveite bem o tempo possa acostumar-se ao sacrifício e que mantenha desperto o seu espírito, que possa viver as virtudes humanas mais elementares. Uma vida sem trabalho corrompe-se e com frequência corrompe o que há à sua volta. (…)
Por desgraça, é grande o número dos que, para não desagradar ou não impressionar alguém que está vivendo os últimos momentos da sua existência terrena, lhe escondem o seu estado real, fazendo-Lhe assim um mal de incalculáveis dimensões. Mas todavia é maior o número dos que vêm os seus amigos no erro ou no pecado, ou a ponto de cair num ou noutro, e permanecem mudos, e não mexem um dedo para lhes evitar esses males. Concederíamos, aos que de tal modo se comportassem connosco, o título de amigos? Certamente, não. E, todavia, costumam fazê-lo para não nos desagradar.
(S. CANALS, Ascética meditada, pg. 170)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurado Guerric d'Igny (c. 1080-1157), monge cisterciense
(a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 299)
Jesus à mesa com os fariseus
O Criador eterno e invisível do mundo, dispondo-Se a salvar o género humano que se arrastava ao longo dos tempos sujeito às duras leis da morte, «nestes tempos que são os últimos» (Heb 1, 2) dignou-Se encarnar [...], para resgatar, na Sua clemência, os que na Sua justiça havia condenado. Para mostrar a profundidade do Seu amor por nós, não apenas Se fez homem, mas homem pobre e humilde, para que, ao aproximar-Se de nós na Sua pobreza, nos levasse a ter parte nas Suas riquezas (2 Cor 8, 9). Fez-Se tão pobre por nós, que não tinha onde repousar a cabeça: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» (Mt 8, 20).
Foi por isso que aceitou ir comer uma refeição com os que O convidaram, não pelo gosto imoderado da comida, mas para aí ensinar a salvação e suscitar a fé. E encheu os convivas de luz pelos Seus milagres. E os servos, que estavam ocupados no interior e não tinham a liberdade de chegar perto Dele, ouviram a palavra da salvação. Com efeito, Ele não menosprezava ninguém, ninguém era indigno do Seu amor porque «Vós tendes compaixão de todos, [...] amais tudo o que existe, e não aborreceis nada do que fizestes» (Sab 11, 23-24).
Portanto, para realizar a Sua obra de salvação, o Senhor entrou, num sábado, na casa de um fariseu importante. Os escribas e os fariseus observavam-No para O poderem repreender, a fim de que, se Ele curasse o hidrópico, O poderem acusar de violar a Lei e, se não o curasse, O acusarem de impiedade ou fraqueza. [...] Pela luz puríssima da Sua palavra de verdade, viram desvanecerem-se todas as trevas da sua mentira.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
(a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 299)
Jesus à mesa com os fariseus
O Criador eterno e invisível do mundo, dispondo-Se a salvar o género humano que se arrastava ao longo dos tempos sujeito às duras leis da morte, «nestes tempos que são os últimos» (Heb 1, 2) dignou-Se encarnar [...], para resgatar, na Sua clemência, os que na Sua justiça havia condenado. Para mostrar a profundidade do Seu amor por nós, não apenas Se fez homem, mas homem pobre e humilde, para que, ao aproximar-Se de nós na Sua pobreza, nos levasse a ter parte nas Suas riquezas (2 Cor 8, 9). Fez-Se tão pobre por nós, que não tinha onde repousar a cabeça: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» (Mt 8, 20).
Foi por isso que aceitou ir comer uma refeição com os que O convidaram, não pelo gosto imoderado da comida, mas para aí ensinar a salvação e suscitar a fé. E encheu os convivas de luz pelos Seus milagres. E os servos, que estavam ocupados no interior e não tinham a liberdade de chegar perto Dele, ouviram a palavra da salvação. Com efeito, Ele não menosprezava ninguém, ninguém era indigno do Seu amor porque «Vós tendes compaixão de todos, [...] amais tudo o que existe, e não aborreceis nada do que fizestes» (Sab 11, 23-24).
Portanto, para realizar a Sua obra de salvação, o Senhor entrou, num sábado, na casa de um fariseu importante. Os escribas e os fariseus observavam-No para O poderem repreender, a fim de que, se Ele curasse o hidrópico, O poderem acusar de violar a Lei e, se não o curasse, O acusarem de impiedade ou fraqueza. [...] Pela luz puríssima da Sua palavra de verdade, viram desvanecerem-se todas as trevas da sua mentira.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de Outubro de 2010
São Lucas 14,1-6
1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O.2 Encontrava-se diante d'Ele um homem hidrópico.3 Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da lei e aos fariseus, disse-lhes: «É lícito ou não fazer curas ao sábado?».4 Eles ficaram calados. Então Jesus, pegando no homem pela mão, curou-o e mandou-o embora.5 Dirigindo-se depois a eles, disse: «Qual de vós, se o seu filho ou seu boi cair num poço, não o tirará imediatamente ainda que seja em dia de sábado?».6 Eles não sabiam que replicar a isto.
1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O.2 Encontrava-se diante d'Ele um homem hidrópico.3 Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da lei e aos fariseus, disse-lhes: «É lícito ou não fazer curas ao sábado?».4 Eles ficaram calados. Então Jesus, pegando no homem pela mão, curou-o e mandou-o embora.5 Dirigindo-se depois a eles, disse: «Qual de vós, se o seu filho ou seu boi cair num poço, não o tirará imediatamente ainda que seja em dia de sábado?».6 Eles não sabiam que replicar a isto.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Boa noite!
A maior parte dos que têm problemas pessoais, "têm-nos" pelo egoísmo de pensar em si próprios.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 310)
Cada um de vós, se quiser, pode encontrar o caminho que lhe for mais propício para este colóquio com Deus. Não me agrada falar de métodos nem de fórmulas, porque nunca fui amigo de espartilhar ninguém; tenho procurado animar todas as pessoas a aproximarem-se do Senhor, respeitando cada alma tal como ela é, com as suas próprias características. Pedi-lhe vós que meta os seus desígnios na nossa vida: e não apenas na nossa cabeça, mas no íntimo do nosso coração e em toda a nossa actividade externa. Garanto-vos que deste modo evitareis grande parte dos desgostos e das penas do egoísmo e sentir-vos-eis com força para propagar o bem à vossa volta. Quantas contrariedades desaparecem, quando interiormente nos colocamos muito próximos deste nosso Deus, que nunca nos abandona! Renova-se com diversos matizes esse amor de Jesus pelos seus, pelos doentes, pelos entrevados, quando pergunta: que se passa contigo? Comigo... E, logo a seguir, luz ou, pelo menos, aceitação e paz.
Ao convidar-te para fazeres essas confidências com o Mestre, refiro-me especialmente às tuas dificuldades pessoais, porque a maioria dos obstáculos para a nossa felicidade nascem de uma soberba mais ou menos oculta. Pensamos que temos um valor excepcional, qualidades extraordinárias. Mas, quando os outros não são da mesma opinião, sentimo-nos humilhados. É uma boa ocasião para recorrer à oração e para rectificar, com a certeza de que nunca é tarde para mudar a rota. Mas é muito conveniente iniciar essa mudança de rumo quanto antes.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 249)
(São Josemaría Escrivá - Forja, 310)
Cada um de vós, se quiser, pode encontrar o caminho que lhe for mais propício para este colóquio com Deus. Não me agrada falar de métodos nem de fórmulas, porque nunca fui amigo de espartilhar ninguém; tenho procurado animar todas as pessoas a aproximarem-se do Senhor, respeitando cada alma tal como ela é, com as suas próprias características. Pedi-lhe vós que meta os seus desígnios na nossa vida: e não apenas na nossa cabeça, mas no íntimo do nosso coração e em toda a nossa actividade externa. Garanto-vos que deste modo evitareis grande parte dos desgostos e das penas do egoísmo e sentir-vos-eis com força para propagar o bem à vossa volta. Quantas contrariedades desaparecem, quando interiormente nos colocamos muito próximos deste nosso Deus, que nunca nos abandona! Renova-se com diversos matizes esse amor de Jesus pelos seus, pelos doentes, pelos entrevados, quando pergunta: que se passa contigo? Comigo... E, logo a seguir, luz ou, pelo menos, aceitação e paz.
Ao convidar-te para fazeres essas confidências com o Mestre, refiro-me especialmente às tuas dificuldades pessoais, porque a maioria dos obstáculos para a nossa felicidade nascem de uma soberba mais ou menos oculta. Pensamos que temos um valor excepcional, qualidades extraordinárias. Mas, quando os outros não são da mesma opinião, sentimo-nos humilhados. É uma boa ocasião para recorrer à oração e para rectificar, com a certeza de que nunca é tarde para mudar a rota. Mas é muito conveniente iniciar essa mudança de rumo quanto antes.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 249)
Descanso
«Abatimento físico. - Estás... esgotado.
- Descansa. Pára com essa actividade exterior. - Consulta o médico. Obedece e despreocupa-te.
Em breve hás-de regressar à tua vida e melhorarás, se fores fiel, os teus trabalhos de apostolado.»
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 706)
- Descansa. Pára com essa actividade exterior. - Consulta o médico. Obedece e despreocupa-te.
Em breve hás-de regressar à tua vida e melhorarás, se fores fiel, os teus trabalhos de apostolado.»
(São Josemaría Escrivá – Caminho, 706)
Papa critica descriminalização do aborto ao receber Bispos brasileiros
Bento XVI diz que os líderes da Igreja se devem pronunciar em matérias políticas quando estão em causa «os direitos fundamentais da pessoa»
Bento XVI manifestou-se hoje, 28 de Outubro, contra os “projectos políticos” que contemplam, “aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia”, recebendo um grupo de Bispos brasileiros.
A posição é assumida a poucos dias da segunda volta das eleições presidenciais no Brasil, marcada para o próximo Domingo, 31 de Outubro.
Segundo o Papa, quando não se defende a vida “o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases”.
A campanha eleitoral no maior país sul-americano tem sido marcada pelas críticas de vários membros da Igreja à candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, pelo seu posicionamento em relação ao tema do aborto.
No discurso, muito centrado na intervenção da Igreja Católica nestas matérias, Bento XVI afirmou que “quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”.
“Seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, económicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural”, defendeu o Papa.
Bento XVI disse mesmo que os Bispos não devem “temer a oposição e a impopularidade” pelo seu empenho em favor dos “mais fracos e os mais indefesos”, como é o caso de “um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal”.
Citando o seu discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em 2007, o Papa sublinhou que “em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum”.
Neste ponto, acrescentou, tocam-se “política e fé”, frisando que “a religião católica é parte integral” da história do Brasil.
Em defesa dos “valores da vida humana e da sua transcendência”, o Papa quis ainda deixar um apelo em favor da “educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado”.
Por outro lado, Bento XVI recordou que “a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito”.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A investigação cientifica seja lugar de dialogo e encontro entre o homem e o seu Criador. Bento XVI aos membros da Academia Pontifícia das Ciências
A ciência tenha sempre como seu objectivo a procura da verdade: esta a exortação de Bento XVI dirigida na manhã desta quinta feira aos participantes na plenária da Academia Pontifícia das Ciências, recebidos em audiência no Vaticano. O Papa pôs em realce os pontos de contacto entre a fé a pesquisa cientifica e reafirmou o encorajamento da Igreja para um progresso cientifico que seja verdadeiramente um beneficio para a humanidade.
A tarefa da ciência – disse o Papa – era e continua a ser uma procura paciente e ao mesmo tempo apaixonada da verdade, acerca do cosmo, da natureza e do ser humano. Uma procura que pode conhecer sucessos e insucessos , e cujo desenvolvimento pode viver momentos de exaltação quando se descobrem aspectos complexos da natureza, mas também de humildade quando teorias que se pensava tivessem descoberto alguns fenómenos se revelam pelo contrario apenas parciais. Bento XVI reafirmou a estima da Igreja pelos investigadores científicos e a gratidão pelos seus esforços que continua a encorajar. No fim de contas – acrescentou – também os cientistas apreciam cada vez mais a necessidade de abrir-se á filosofia para descobrir o fundamento lógico e epistemológico da sua metodologia.
Por seu lado - afirmou - a Igreja está convencida que em definitivo a actividade cientifica recebe benefícios do reconhecimento da dimensão espiritual do homem e da sua procura de respostas ultimas. E a este propósito o Papa auspiciou uma colaboração entre fé e ciência.
Os cientistas – afirmou o Papa – não criam o mundo. Procuram imitar as leis que a natureza nos manifesta. A experiencia dos cientistas como seres humanos, é portanto aquela da percepção de uma lei, de um logos. Isto, observou, leva-nos a admitir a existência de uma Razão omnipotente que sustenta o mundo. Este – salientou Bento XVI – é o ponto de encontro entre a ciência natural e a religião. Como resultado, portanto, a ciência torna-se um lugar de diálogo, de encontro entre o homem e a natureza, e potencialmente, até mesmo entre o homem e o seu Criador.
Com uma referencia á experiencia cientifica do século XX, tema da assembleia plenária da Academia pontifícia das Ciências, o Papa ofereceu uma reflexão ulterior sobre os resultados que a ciência deveria perseguir:
“Antes de mais – constatou – visto que a multiplicação dos desenvolvimentos científicos aumentam a nossa maravilha sobre a complexidade da natureza, é cada vez mais perceptível a necessidade de um contacto interdisciplinar legado a uma reflexão filosófica que leve a uma síntese . Além disso, acrescentou o Papa, o progresso cientifico deve ser sempre realizado em vista da fraternidade e da paz para ajudar a resolver os grandes problemas da humanidade e para dirigir os esforços de cada um para o bem verdadeiro do homem e o desenvolvimento integral dos povos do mundo inteiro. No século XXI, concluiu o Papa , o progresso poderá portanto definir-se positivo se os cientistas conseguirem aplicar as suas descobertas tendo em conta aquilo que é justo e bom .
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría nesta data em 1931
“Julgo que não tenho inimigos. Na minha vida encontrei pessoas que me prejudicaram, positivamente. Não as considero como inimigos: sou muito pouca coisa para os ter. Contudo, desde agora, eles e elas ficam incluídos na categoria de benfeitores, para rezar ao Senhor por eles todos os dias”, anota hoje.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Ave mundi spes Maria - Gregoriano
Ave mundi spes Maria, ave mitis, ave pia, ave plena gratia.
Ave virgo singularis, quć per rubum designaris non passus incendia.
Ave rosa speciosa, ave Jesse virgula:
Cujus fructus nostri luctus relaxavit vincula.
Ave cujus viscera contra mortis foedera ediderunt filium.
Ave carens simili, mundo diu flebili reparasti gaudium.
Ave virginum lucerna, per quam fulsit lux superna his quos umbra tenuit.
Ave virgo de qua nasci, et de cujus lacte pasci res cćlorum voluit.
Ave gemma coeli luminarium.
Ave Sancti Spiritus sacrarium.
Oh, quam mirabilis, et quam laudabilis hćc est virginitas!
In qua per spiritum facta paraclitum fulsit foecunditas.
Oh, quam sancta, quam serena, quam benigna, quam amoena esse virgo creditur!
Per quam servitus finitur, posta coeli aperitur, et libertas redditur.
Oh, castitatis lilium, tuum precare filium, qui salus est humilium:
Ne nos pro nostro vitio, in flebili judicio subjiciat supplicio.
Sed nos tua sancta prece mundans a peccati fćce collocet in lucis domo.
Amen dicat omnis homo.
A COMUNIDADE MODELO (6)
«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um.
Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.» Act 2, 42-47
«E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.»
Esta é a missão primária da Igreja, revelar Deus aos homens, levá-los à comunhão com Deus num encontro pessoal com Jesus Cristo, que é o caminho da salvação.
Ou melhor ainda, esta é a missão de todos nós, cristãos católicos, porque a Igreja somos todos nós, Assembleia Santa reunida em Seu Nome, para por Ele, com Ele, e n’Ele caminharmos para a salvação, proclamando a Boa Nova a todos, pelas palavras, pelas acções, enfim, pelo testemunho das nossas vidas.
Porque devemos ter em conta que Deus todos os dias nos pergunta ao coração: «Onde está o teu irmão?»*
E podemos nós responder com verdade, onde está o nosso irmão?
Aquele que ri e aquele que chora, aquele que tem e aquele não tem, aquele que se veste e aquele que anda nu, aquele que se sacia e aquele que tem fome, aquele a quem é feita justiça e aquele que sofre a injustiça, aquele que é livre e aquele que está preso, aquele que conhece a Cristo e aquele que não O conhece, ou conhecendo-O não O segue.
As “instruções” para podermos responder a esta pergunta com um sim verdadeiro, estão perfeitamente contidas e descritas naquela passagem dos Actos dos Apóstolos.
Com efeito temos de ser «assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações» em Igreja, porque se assim formos em comunidade, também o seremos individualmente e se o formos individualmente, também o seremos em comunidade.
Realmente está sem dúvida bem descrito o modo como devem proceder os cristãos católicos, em Igreja e por si mesmos, e os frutos de tal procedimento.
Devemos assim ouvir o ensino da Igreja e dele fazer norma de vida, na privacidade, na família, no trabalho, na sociedade, em todos os momentos e circunstâncias.
Devemos assim viver unidos, amando-nos uns aos outros, percebendo que os nossos bens são graça de Deus, (fruto do nosso trabalho, que também é graça de Deus), e que como tal devem ser partilhados com os outros que nada têm.
Devemos assim «ter uma só alma», como Jesus nos ensina na Sua oração ao Pai:
«…de modo que sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.»*
Devemos assim «frequentar diariamente o templo», não só o “templo” de reunião dos homens, mas também o templo do nosso coração:
«Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.»*
Devemos acercar-nos dos Sacramentos, (da Reconciliação, da Eucaristia, da Comunhão), que são o nosso alimento divino, que devemos celebrar e receber em «alegria e simplicidade», e não como rotina, como obrigação ou como um “peso” que não faz sentido, pois Deus criou-nos livres em tudo, e apenas quer a nossa salvação, apenas quer que a nossa alegria seja completa:
«Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.»*
Devemos ainda louvar a Deus em tudo e em todos, nos momentos bons e nos momentos de provação, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, fazendo da nossa vida uma oração de louvor e entrega a Deus, como nos diz São Paulo:
«Orai sem cessar. Em tudo dai graças. Esta é, de facto, a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo. Não apagueis o Espírito.»*
Então, e se assim procedermos, o Senhor dará a conhecer os frutos de tal procedimento, e acontecerão «inumeráveis prodígios e milagres» e teremos então também a «simpatia de todo o povo».
E por este proceder de todos nós em Igreja, e pelos frutos que o Senhor dará a conhecer, consequência pela graça de Deus deste procedimento, «o Senhor aumentará, todos os dias, o número dos que hão-de entrar no caminho da salvação» .
Sim, será o Senhor que chamará e aumentará o número daqueles que entrarão no caminho da salvação, porque essa será a recompensa maior de quem assim proceder, a alegria da salvação aqueles que ainda se encontram fora do Caminho, da Verdade e da Vida.
«Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»*
Parece utópico, irrealizável, afastado do nosso tempo e do nosso lugar?
Não, não é, porque quando nos entregamos a Ele, quando estamos com Ele, n’Ele e por Ele, Ele mesmo se encarrega de fazer tudo em nós, para que tudo seja feito segundo a Sua vontade.
Assim seja.
* Gn 4, 9; Jo 17, 22-23; Mt 6, 6; Jo 15, 11; 1 Ts 5, 17-19; Lc 15, 7
Monte Real, 27 de Outubro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/10/comunidade-modelo-6.html
Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.» Act 2, 42-47
«E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.»
Esta é a missão primária da Igreja, revelar Deus aos homens, levá-los à comunhão com Deus num encontro pessoal com Jesus Cristo, que é o caminho da salvação.
Ou melhor ainda, esta é a missão de todos nós, cristãos católicos, porque a Igreja somos todos nós, Assembleia Santa reunida em Seu Nome, para por Ele, com Ele, e n’Ele caminharmos para a salvação, proclamando a Boa Nova a todos, pelas palavras, pelas acções, enfim, pelo testemunho das nossas vidas.
Porque devemos ter em conta que Deus todos os dias nos pergunta ao coração: «Onde está o teu irmão?»*
E podemos nós responder com verdade, onde está o nosso irmão?
Aquele que ri e aquele que chora, aquele que tem e aquele não tem, aquele que se veste e aquele que anda nu, aquele que se sacia e aquele que tem fome, aquele a quem é feita justiça e aquele que sofre a injustiça, aquele que é livre e aquele que está preso, aquele que conhece a Cristo e aquele que não O conhece, ou conhecendo-O não O segue.
As “instruções” para podermos responder a esta pergunta com um sim verdadeiro, estão perfeitamente contidas e descritas naquela passagem dos Actos dos Apóstolos.
Com efeito temos de ser «assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações» em Igreja, porque se assim formos em comunidade, também o seremos individualmente e se o formos individualmente, também o seremos em comunidade.
Realmente está sem dúvida bem descrito o modo como devem proceder os cristãos católicos, em Igreja e por si mesmos, e os frutos de tal procedimento.
Devemos assim ouvir o ensino da Igreja e dele fazer norma de vida, na privacidade, na família, no trabalho, na sociedade, em todos os momentos e circunstâncias.
Devemos assim viver unidos, amando-nos uns aos outros, percebendo que os nossos bens são graça de Deus, (fruto do nosso trabalho, que também é graça de Deus), e que como tal devem ser partilhados com os outros que nada têm.
Devemos assim «ter uma só alma», como Jesus nos ensina na Sua oração ao Pai:
«…de modo que sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.»*
Devemos assim «frequentar diariamente o templo», não só o “templo” de reunião dos homens, mas também o templo do nosso coração:
«Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.»*
Devemos acercar-nos dos Sacramentos, (da Reconciliação, da Eucaristia, da Comunhão), que são o nosso alimento divino, que devemos celebrar e receber em «alegria e simplicidade», e não como rotina, como obrigação ou como um “peso” que não faz sentido, pois Deus criou-nos livres em tudo, e apenas quer a nossa salvação, apenas quer que a nossa alegria seja completa:
«Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.»*
Devemos ainda louvar a Deus em tudo e em todos, nos momentos bons e nos momentos de provação, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, fazendo da nossa vida uma oração de louvor e entrega a Deus, como nos diz São Paulo:
«Orai sem cessar. Em tudo dai graças. Esta é, de facto, a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo. Não apagueis o Espírito.»*
Então, e se assim procedermos, o Senhor dará a conhecer os frutos de tal procedimento, e acontecerão «inumeráveis prodígios e milagres» e teremos então também a «simpatia de todo o povo».
E por este proceder de todos nós em Igreja, e pelos frutos que o Senhor dará a conhecer, consequência pela graça de Deus deste procedimento, «o Senhor aumentará, todos os dias, o número dos que hão-de entrar no caminho da salvação» .
Sim, será o Senhor que chamará e aumentará o número daqueles que entrarão no caminho da salvação, porque essa será a recompensa maior de quem assim proceder, a alegria da salvação aqueles que ainda se encontram fora do Caminho, da Verdade e da Vida.
«Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»*
Parece utópico, irrealizável, afastado do nosso tempo e do nosso lugar?
Não, não é, porque quando nos entregamos a Ele, quando estamos com Ele, n’Ele e por Ele, Ele mesmo se encarrega de fazer tudo em nós, para que tudo seja feito segundo a Sua vontade.
Assim seja.
* Gn 4, 9; Jo 17, 22-23; Mt 6, 6; Jo 15, 11; 1 Ts 5, 17-19; Lc 15, 7
Monte Real, 27 de Outubro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/10/comunidade-modelo-6.html
S. Simão e S. Judas Tadeu, apóstolos
Simão e Judas aparecem juntos nas diversas listas dos "doze". Na lista dos doze, Simão vem no undécimo lugar em Marcos e Mateus e no décimo em Lucas; Judas no undécimo em Lucas e no décimo em Marcos e Mateus. Dão a este o cognome de Tadeu. O lugar no fim da lista leva a pensar nos trabalhadores contratados às cinco horas da tarde. (Mt 20,6). "São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, também chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, o filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu ..." (Mateus 10,1ss.). A respeito de Simão, apenas sabemos que era originário de Caná e era chamado Zelota. Certamente Simão teria pertencido ao partido radical e nacionalista dos zelotas, opositores intransigentes do domínio romano na Palestina. Quanto a Judas, chamado Tadeu, sabemos pelo Evangelho que, na Última Ceia, perguntou a Jesus: "'Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?' Respondeu-lhe Jesus: “Se alguém me ama, guardará minha palavra e o meu Pai o amará, e a ele viremos e nele estabeleceremos morada. Quem não me ama não guarda minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou”.
Segundo S. Jerónimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa). Terá evangelizado a Mesopotâmia. S. Paulino de Nola tinha-o como apóstolo na Líbia. Fortunato de Poitiers julgava-o enterrado na Pérsia. Os martirológios latinos conservam esta notícia, utilizando uma narração que o reúne a Simão.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Segundo S. Jerónimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa). Terá evangelizado a Mesopotâmia. S. Paulino de Nola tinha-o como apóstolo na Líbia. Fortunato de Poitiers julgava-o enterrado na Pérsia. Os martirológios latinos conservam esta notícia, utilizando uma narração que o reúne a Simão.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Liberdade
Deus podia ter-nos criado sem liberdade, de modo que Lhe déssemos glória como Lhe dão glória os animais e as plantas, que se movem pelas leis necessárias da sua natureza, dos seus instintos, submetidos à servidão de uns estímulos externos ou internos. Podia ter-nos feito como animais mais aperfeiçoados, mas sem liberdade. Todavia Deus quis criar-nos livres para que, por amor, queiramos reconhecer a nossa dependência dele.
(Francisco Fernández CARVAJAL, Falar com Deus, Tempo comum, 3ª Semana, 4ª F)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(Francisco Fernández CARVAJAL, Falar com Deus, Tempo comum, 3ª Semana, 4ª F)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Papa Bento XVI
Audiência geral de 11/10/2006 (trad. DC 2368, p. 1003 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
A unidade dos Doze, unidade da Igreja
Hoje tomamos em consideração dois dos doze Apóstolos: Simão o Cananeu e Judas Tadeu (que não se deve confundir com Judas Iscariotes). Consideramo-los juntos, não só porque nas listas dos Doze são sempre mencionados um ao lado do outro (cf. Mt 10, 4; Mc 3, 18; Lc 6, 15; Act 1, 13), mas também porque as notícias que a eles se referem não são muitas, excepto o facto de o cânone neo-testamentário conservar uma carta atribuída a Judas Tadeu.
Simão recebe um epíteto que varia nas quatro listas: Mateus qualifica-o como «cananeu», Lucas define-o como «zelote». Na realidade, as duas qualificações equivalem-se, porque significam a mesma coisa; de facto, na língua hebraica, o verbo qanà' significa «ser zeloso», «ser dedicado» [...]. Portanto, é possível que este Simão, se não pertencia exactamente ao movimento nacionalista dos Zelotes, tivesse pelo menos como característica um fervoroso zelo pela identidade judaica, por conseguinte, por Deus, pelo seu povo e pela Lei divina. Sendo assim, Simão coloca-se nos antípodas de Mateus que, ao contrário, sendo publicano, provinha de uma actividade considerada totalmente impura.
Sinal evidente de que Jesus chama os Seus discípulos e colaboradores das camadas sociais e religiosas mais diversas, sem exclusão alguma. Ele interessa-Se pelas pessoas, não pelas categorias ou pelas actividades sociais! E o mais belo é que no grupo dos Seus seguidores, todos, mesmo que diversos, coexistiam, superando as imagináveis dificuldades; de facto, o motivo de coesão era o próprio Jesus, no qual todos se reencontravam unidos. Isto constitui claramente uma lição para nós, com frequência propensos a realçar as diferenças e talvez as contraposições, esquecendo que em Jesus Cristo nos é dada a força para superarmos os nossos conflitos. Tenhamos também presente que o grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na qual devem ter espaço todos os carismas, povos e raças, todas as qualidades humanas, que encontram a sua composição e a sua unidade na comunhão com Jesus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Audiência geral de 11/10/2006 (trad. DC 2368, p. 1003 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
A unidade dos Doze, unidade da Igreja
Hoje tomamos em consideração dois dos doze Apóstolos: Simão o Cananeu e Judas Tadeu (que não se deve confundir com Judas Iscariotes). Consideramo-los juntos, não só porque nas listas dos Doze são sempre mencionados um ao lado do outro (cf. Mt 10, 4; Mc 3, 18; Lc 6, 15; Act 1, 13), mas também porque as notícias que a eles se referem não são muitas, excepto o facto de o cânone neo-testamentário conservar uma carta atribuída a Judas Tadeu.
Simão recebe um epíteto que varia nas quatro listas: Mateus qualifica-o como «cananeu», Lucas define-o como «zelote». Na realidade, as duas qualificações equivalem-se, porque significam a mesma coisa; de facto, na língua hebraica, o verbo qanà' significa «ser zeloso», «ser dedicado» [...]. Portanto, é possível que este Simão, se não pertencia exactamente ao movimento nacionalista dos Zelotes, tivesse pelo menos como característica um fervoroso zelo pela identidade judaica, por conseguinte, por Deus, pelo seu povo e pela Lei divina. Sendo assim, Simão coloca-se nos antípodas de Mateus que, ao contrário, sendo publicano, provinha de uma actividade considerada totalmente impura.
Sinal evidente de que Jesus chama os Seus discípulos e colaboradores das camadas sociais e religiosas mais diversas, sem exclusão alguma. Ele interessa-Se pelas pessoas, não pelas categorias ou pelas actividades sociais! E o mais belo é que no grupo dos Seus seguidores, todos, mesmo que diversos, coexistiam, superando as imagináveis dificuldades; de facto, o motivo de coesão era o próprio Jesus, no qual todos se reencontravam unidos. Isto constitui claramente uma lição para nós, com frequência propensos a realçar as diferenças e talvez as contraposições, esquecendo que em Jesus Cristo nos é dada a força para superarmos os nossos conflitos. Tenhamos também presente que o grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na qual devem ter espaço todos os carismas, povos e raças, todas as qualidades humanas, que encontram a sua composição e a sua unidade na comunhão com Jesus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de Outubro de 2010
São Lucas 6,12-19
12 Naqueles dias Jesus retirou-se para o monte a orar, e passou toda a noite em oração a Deus.13 Quando se fez dia, chamou os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos:14 Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro, seu irmão André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu,15 Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Simão, chamado o Zelote,16 Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. 17 Descendo com eles, parou numa planície. Estava lá um grande número dos Seus discípulos e uma grande multidão de povo de toda a Judeia, de Jerusalém, do litoral de Tiro e de Sidónia,18 que tinham vindo para O ouvir, e para ser curados das suas doenças. Os que eram atormentados pelos espíritos imundos ficavam também curados.19 Todo o povo procurava tocá-l'O, porque saía d'Ele uma virtude que os curava a todos.
12 Naqueles dias Jesus retirou-se para o monte a orar, e passou toda a noite em oração a Deus.13 Quando se fez dia, chamou os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos:14 Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro, seu irmão André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu,15 Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Simão, chamado o Zelote,16 Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. 17 Descendo com eles, parou numa planície. Estava lá um grande número dos Seus discípulos e uma grande multidão de povo de toda a Judeia, de Jerusalém, do litoral de Tiro e de Sidónia,18 que tinham vindo para O ouvir, e para ser curados das suas doenças. Os que eram atormentados pelos espíritos imundos ficavam também curados.19 Todo o povo procurava tocá-l'O, porque saía d'Ele uma virtude que os curava a todos.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Boa noite!
Um remédio contra essas tuas inquietações: ter paciência, rectidão de intenção e olhar as coisas com perspectiva sobrenatural..
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 853)
Procuremos, portanto, nunca perder o ponto de mira sobrenatural, vendo Deus por detrás de cada acontecimento, seja ele agradável ou desagradável, quer nos cause satisfação... ou desconsolo pela morte de um ser querido. Antes de mais, a conversa com o nosso Pai Deus, procurando o Senhor no centro da nossa alma. Não é coisa que possa considerar-se como uma miudeza, de pouca monta: é uma manifestação clara de vida interior constante, de um autêntico diálogo de amor. Será uma prática que não nos produzirá nenhuma deformação psicológica, porque – para um cristão – deve ser tão natural como o bater do coração.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 247)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 853)
Procuremos, portanto, nunca perder o ponto de mira sobrenatural, vendo Deus por detrás de cada acontecimento, seja ele agradável ou desagradável, quer nos cause satisfação... ou desconsolo pela morte de um ser querido. Antes de mais, a conversa com o nosso Pai Deus, procurando o Senhor no centro da nossa alma. Não é coisa que possa considerar-se como uma miudeza, de pouca monta: é uma manifestação clara de vida interior constante, de um autêntico diálogo de amor. Será uma prática que não nos produzirá nenhuma deformação psicológica, porque – para um cristão – deve ser tão natural como o bater do coração.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 247)
A Europa saiba alimentar-se das suas raízes cristãs. Bento XVI durante a audiência geral dedicada a Santa Brígida da Suécia
Bento XVI dedicou a audiência geral desta quarta feira a Santa Brígida da Suécia, co-padroeira da Europa. Uma Santa – disse o Papa – que mostra como na grande tradição cristã, á mulher é reconhecida uma dignidade própria, e seguindo o exemplo de Maria Rainha dos Apóstolos – um lugar próprio na Igreja, que sem coincidir com os sacerdócio ordenado, é da mesma maneira importante para o crescimento espiritual da Comunidade. Brígida - acrescentou o Papa – testemunha como o cristianismo permeou profundamente a vida de todos os povos deste continente - Declarando-a co-padroeira da Europa, o Papa João Paulo II auspiciou que a Santa, que viveu no século XIV, quando a cristandade ocidental ainda não estava ferida pela divisão – possa interceder eficazmente junto de Deus, para obter a graça tão esperada da plena unidade de todos os cristãos.
Estas as palavras de Bento XVI em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Co-padroeira da Europa, Santa Brígida testemunha como o cristianismo permeou profundamente a vida de todos os povos deste continente. Sua vida pode ser dividida em dois períodos. O primeiro corresponde à sua experiência de mãe e esposa, vivida segundo uma autêntica espiritualidade conjugal. Por vinte e oito anos, esteve casada com o governador de um importante distrito do Reino da Suécia; tiveram oito filhos. Guiada pela Sagrada Escritura, fez de sua família uma igreja doméstica, sendo, de modo particular para seu marido, um instrumento para o crescimento na fé. O segundo período da sua vida inicia com a sua viuvez e consequente dedicação ao Senhor através da oração, penitência e caridade. Neste período, teve numerosas revelações divinas, um carisma que soube colocar ao serviço da edificação da Igreja, na plena fidelidade ao Magistério, particularmente ao Sucessor de Pedro. Deixando a sua terra natal, veio para Roma; queria tomar parte no Jubileu de 1350 e obter do Papa a aprovação de uma Ordem Religiosa que havia de nascer em honra do Santíssimo Salvador.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, queridos fiéis brasileiros de Itatiba, França, Paciência, São Paulo e peregrinos vindos de Portugal: a todos dou as boas vindas, feliz e agradecido pela vossa visita amiga. O Pai do Céu derrame os seus dons sobre vós e vossas famílias, que de coração abençoo. Obrigado!
No final da audiência Bento XVI lançou um apelo à solidariedade internacional para com as populações atingidas por catástrofes naturais na Indonésia e no Benim.
“Peço à comunidade internacional que se esforce para oferecer o necessário auxílio e aliviar as penas de quantos sofrem com estas devastações”.
O Papa manifestou a sua “proximidade e oração” a todos os afectados, lembrando os que ficaram sem casa e os que perderam a vida.
O tsunami causado na Segunda-feira à noite por um sismo de 7,7 na escala de Richter, nas ilhas indonésias do oceano Índico, matou pelo menos 154 pessoas, estando ainda 400 desaparecidas, segundo um novo balanço.
A Indonésia enfrenta ainda a catástrofe de Mentawai, com a erupção, desde Terça-feira, do vulcão Merapi, um dos mais activos no mundo. Pelo menos 13 pessoas morreram devido a gases tóxicos libertados pelo vulcão.
Na África Central e Ocidental, o Benim é o país mais atingido pelas inundações dos últimos dias, com mais de 700 mil pessoas afectadas pela tragédia.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Estas as palavras de Bento XVI em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Co-padroeira da Europa, Santa Brígida testemunha como o cristianismo permeou profundamente a vida de todos os povos deste continente. Sua vida pode ser dividida em dois períodos. O primeiro corresponde à sua experiência de mãe e esposa, vivida segundo uma autêntica espiritualidade conjugal. Por vinte e oito anos, esteve casada com o governador de um importante distrito do Reino da Suécia; tiveram oito filhos. Guiada pela Sagrada Escritura, fez de sua família uma igreja doméstica, sendo, de modo particular para seu marido, um instrumento para o crescimento na fé. O segundo período da sua vida inicia com a sua viuvez e consequente dedicação ao Senhor através da oração, penitência e caridade. Neste período, teve numerosas revelações divinas, um carisma que soube colocar ao serviço da edificação da Igreja, na plena fidelidade ao Magistério, particularmente ao Sucessor de Pedro. Deixando a sua terra natal, veio para Roma; queria tomar parte no Jubileu de 1350 e obter do Papa a aprovação de uma Ordem Religiosa que havia de nascer em honra do Santíssimo Salvador.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, queridos fiéis brasileiros de Itatiba, França, Paciência, São Paulo e peregrinos vindos de Portugal: a todos dou as boas vindas, feliz e agradecido pela vossa visita amiga. O Pai do Céu derrame os seus dons sobre vós e vossas famílias, que de coração abençoo. Obrigado!
No final da audiência Bento XVI lançou um apelo à solidariedade internacional para com as populações atingidas por catástrofes naturais na Indonésia e no Benim.
“Peço à comunidade internacional que se esforce para oferecer o necessário auxílio e aliviar as penas de quantos sofrem com estas devastações”.
O Papa manifestou a sua “proximidade e oração” a todos os afectados, lembrando os que ficaram sem casa e os que perderam a vida.
O tsunami causado na Segunda-feira à noite por um sismo de 7,7 na escala de Richter, nas ilhas indonésias do oceano Índico, matou pelo menos 154 pessoas, estando ainda 400 desaparecidas, segundo um novo balanço.
A Indonésia enfrenta ainda a catástrofe de Mentawai, com a erupção, desde Terça-feira, do vulcão Merapi, um dos mais activos no mundo. Pelo menos 13 pessoas morreram devido a gases tóxicos libertados pelo vulcão.
Na África Central e Ocidental, o Benim é o país mais atingido pelas inundações dos últimos dias, com mais de 700 mil pessoas afectadas pela tragédia.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Os falsos deuses – Mons. Hugo de Azevedo
Na primeira sessão do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente, a 11 de Outubro, o Santo Padre referiu-se ao vasto drama religioso da História, que consiste na sucessiva e incessante queda dos «falsos deuses», isto é, das potências terrenas que vão surgindo e caindo em luta com o verdadeiro Deus; falsos deuses que identificou hoje com os capitais anónimos, as ideologias terroristas, a droga e a vida (des)orientada pela mera opinião pública.
São deuses transitórios certamente, mas que envenenam o mundo enquanto duram, dando lugar a outros e a outros, sem parar, com o que se há-de contar até ao fim dos séculos. As ideologias materialistas e ateias que cobriram o mundo de sangue, e a cuja queda já assistimos, são o mais recente exemplo desta realidade. Aliás, como Chesterton afirmava em 1927 a propósito do comunismo, instalado dez anos antes na Rússia, não há maior certeza do fracasso de uma utopia do que pondo-a em prática. Para ele, o grande perigo seguinte seria o da sobreprodução e do consumismo, que deixaria o homem cego e surdo para os valores maiores da vida. E assim aconteceu.
Mas eis que a sobreprodução cambaleia e cai estrepitosamente diante dos nossos olhos. Porque preferimos as coisas ao homem, aos homens, à vida humana. A pirâmide populacional engrossou, desequilibrou-se, e a economia perdeu todo o seu élan.
De facto, os nossos modelos económicos baseiam-se no crescimento de população, na previsão de desenvolvimento geracional e crescentes necessidades humanas; e eis que se fecham as escolas e se multiplicam os asilos… O presente é desastroso quando se perde o futuro. Sentimo-lo agora na pele. O próprio deus do capital vai perdendo força, pois não tem onde aplicar-se. «Vagueia por lugares áridos», como diz Cristo do demónio, «em busca de repouso, e não o encontra»... Correrá para os outros deuses, do terrorismo, da droga, da exploração mediática? O provável é que se deixe arrastar, mais do que governar o mundo.
O Santo Padre não queria ser pessimista; queria avisar-nos simplesmente de que esta fuga de Deus é perene; e de que o cristão sabe por onde deve caminhar, sem sustos nem desfalecimento.
Pe. Hugo de Azevedo
Fonte: Capelania da AESE em http://www.aese.pt/AESE_P06.aspx?cmnu=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade&cat=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade_ParaumaFormacaoIntegral_BoletimdaCapelania&prod=A000000000026882
São deuses transitórios certamente, mas que envenenam o mundo enquanto duram, dando lugar a outros e a outros, sem parar, com o que se há-de contar até ao fim dos séculos. As ideologias materialistas e ateias que cobriram o mundo de sangue, e a cuja queda já assistimos, são o mais recente exemplo desta realidade. Aliás, como Chesterton afirmava em 1927 a propósito do comunismo, instalado dez anos antes na Rússia, não há maior certeza do fracasso de uma utopia do que pondo-a em prática. Para ele, o grande perigo seguinte seria o da sobreprodução e do consumismo, que deixaria o homem cego e surdo para os valores maiores da vida. E assim aconteceu.
Mas eis que a sobreprodução cambaleia e cai estrepitosamente diante dos nossos olhos. Porque preferimos as coisas ao homem, aos homens, à vida humana. A pirâmide populacional engrossou, desequilibrou-se, e a economia perdeu todo o seu élan.
De facto, os nossos modelos económicos baseiam-se no crescimento de população, na previsão de desenvolvimento geracional e crescentes necessidades humanas; e eis que se fecham as escolas e se multiplicam os asilos… O presente é desastroso quando se perde o futuro. Sentimo-lo agora na pele. O próprio deus do capital vai perdendo força, pois não tem onde aplicar-se. «Vagueia por lugares áridos», como diz Cristo do demónio, «em busca de repouso, e não o encontra»... Correrá para os outros deuses, do terrorismo, da droga, da exploração mediática? O provável é que se deixe arrastar, mais do que governar o mundo.
O Santo Padre não queria ser pessimista; queria avisar-nos simplesmente de que esta fuga de Deus é perene; e de que o cristão sabe por onde deve caminhar, sem sustos nem desfalecimento.
Pe. Hugo de Azevedo
Fonte: Capelania da AESE em http://www.aese.pt/AESE_P06.aspx?cmnu=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade&cat=Root_SeminarioseSessoesdeContinuidade_ParaumaFormacaoIntegral_BoletimdaCapelania&prod=A000000000026882
S. Josemaría nesta data em 1932
“Não tomes uma decisão sem te deteres a considerar o assunto diante de Deus”, escreve.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Maria
«A veneração de Maria é o caminho mais seguro e curto para nos levar à intimidade com Cristo. Na meditação da sua vida em todas as suas fases aprendemos o que significa viver para Cristo e com Cristo, no quotidiano, de uma forma concreta que não comporta qualquer exaltação mas que introduz a uma intimidade perfeita. Contemplando a existência de Maria, nós pomo-nos à disposição, mesmo na obscuridade infligida à nossa fé, mas aprendemos como se deve estar a postos quando Jesus subitamente pede algo.»
(…)
«Maria sabe (…), ao louvar no Magnificat os grandes feitos de Deus nela, feitos, que de então em diante, serão reconhecidos por todas as gerações de tal forma que ela, Maria, se dita pura e simplesmente a Bem-aventurada.»
(…)
«Mas será difícil encontrar nela os traços de mulher lutadora: ela vive inteiramente para o serviço de seu Filho e deve deixá-lo dispor dela, como ele quer e é necessário. Um tal serviço é, contudo, coisa de todas as épocas cristãs, como quer que nelas a imagem da mulher se vá transformando.»
(…)
«Venerar Maria à distância seria inútil, se a atitude de Maria não encorajasse directamente à imitação e, mesmo, em certo sentido, a um seguimento que lhe caminhe no encalço. Aqui poderia levantar-se a objecção de só devermos seguir Cristo e – como Paulo diz – também imitá-lo, e que a imitação de uma outra pessoa se interporia aí como factor de perturbação. Mas não é assim. Na medida em que em Maria tudo repousa no “sim” a Deus e, a partir de então, tudo se lhe segue como consequência.»
(…)
«Porque o “sim” de Maria é tão imaculado e perfeito, a sua imitação e veneração não constitui qualquer espécie de espiritualidade separada. É o contrário que há que dizer: nenhuma espiritualidade aprovada na Igreja pode permitir-se chegar a Deus passando ao lado deste modelo de perfeição cristã e não sendo também mariana.»
(…)
«Por certo que para a imitação do “sim” de Maria existe, mais uma vez, um espectro largo, pois Maria vem ao nosso encontro em muitas situações diferentes: como a mulher corajosa na fuga para o Egipto, como dona de casa activa mas apagada, como a contemplativa que no silêncio, como a Escritura sublinha por duas vezes, passa e repassa no seu coração todos os acontecimentos relativos ao Filho (Lc 2, 19.51), como intercessora pelos pobres que já não têm vinho, como a que acompanha a acção do Filho no seu ministério com oração atenta e dolorosa, como a que, no auge da dor, é transformada na Igreja primordial (aqui se afirma na visão da mulher que grita com as dores do parto do Apocalipse), como aquela que, desaparecendo, se interna na oração e na acção da Igreja. Por todo o lado há portas de entrada, cada indivíduo e cada grupo na Igreja pode escolher a sua: todas conduzem ao mesmo centro.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
(…)
«Maria sabe (…), ao louvar no Magnificat os grandes feitos de Deus nela, feitos, que de então em diante, serão reconhecidos por todas as gerações de tal forma que ela, Maria, se dita pura e simplesmente a Bem-aventurada.»
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«Mas será difícil encontrar nela os traços de mulher lutadora: ela vive inteiramente para o serviço de seu Filho e deve deixá-lo dispor dela, como ele quer e é necessário. Um tal serviço é, contudo, coisa de todas as épocas cristãs, como quer que nelas a imagem da mulher se vá transformando.»
(…)
«Venerar Maria à distância seria inútil, se a atitude de Maria não encorajasse directamente à imitação e, mesmo, em certo sentido, a um seguimento que lhe caminhe no encalço. Aqui poderia levantar-se a objecção de só devermos seguir Cristo e – como Paulo diz – também imitá-lo, e que a imitação de uma outra pessoa se interporia aí como factor de perturbação. Mas não é assim. Na medida em que em Maria tudo repousa no “sim” a Deus e, a partir de então, tudo se lhe segue como consequência.»
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«Porque o “sim” de Maria é tão imaculado e perfeito, a sua imitação e veneração não constitui qualquer espécie de espiritualidade separada. É o contrário que há que dizer: nenhuma espiritualidade aprovada na Igreja pode permitir-se chegar a Deus passando ao lado deste modelo de perfeição cristã e não sendo também mariana.»
(…)
«Por certo que para a imitação do “sim” de Maria existe, mais uma vez, um espectro largo, pois Maria vem ao nosso encontro em muitas situações diferentes: como a mulher corajosa na fuga para o Egipto, como dona de casa activa mas apagada, como a contemplativa que no silêncio, como a Escritura sublinha por duas vezes, passa e repassa no seu coração todos os acontecimentos relativos ao Filho (Lc 2, 19.51), como intercessora pelos pobres que já não têm vinho, como a que acompanha a acção do Filho no seu ministério com oração atenta e dolorosa, como a que, no auge da dor, é transformada na Igreja primordial (aqui se afirma na visão da mulher que grita com as dores do parto do Apocalipse), como aquela que, desaparecendo, se interna na oração e na acção da Igreja. Por todo o lado há portas de entrada, cada indivíduo e cada grupo na Igreja pode escolher a sua: todas conduzem ao mesmo centro.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Tema para breve reflexão - Amigos (1)
Bem disse do seu amigo o que lhe chamou a “metade da sua alma”.
(S. Tomás DE AQUINO, Suma Teológica, 2-2, q. 28, a. 1.)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(S. Tomás DE AQUINO, Suma Teológica, 2-2, q. 28, a. 1.)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia:
Missal Romano
Oração eucarística II das missas da reconciliação
«Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus»
Celebrando o memorial da morte e Ressurreição do vosso Filho,
nós Vos oferecemos, Senhor, o sacrifício de reconciliação
que Ele nos deixou como sinal do Seu amor
e Vós confiastes às nossas mãos.
Aceitai-nos também a nós, Pai santo,
com a oblação do Vosso filho
e, neste banquete sagrado,
dai-nos o Vosso Espírito,
para que se afaste de nós toda a divisão e discórdia
e nos conserve em comunhão com o Papa Bento XVI
nosso bispo N., os bispos do mundo inteiro
e todo o povo cristão;
e assim a Igreja resplandeça no meio dos homens
como sinal de unidade e instrumento da Vossa paz.
Vós que nos reunistes à Vossa mesa
para participarmos no pão da vida e no cálice da salvação,
congregai um dia na unidade perfeita
os homens de todos os povos e línguas
com a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus,
os Apóstolos e todos os santos,
Para que, no banquete da nova Jerusalém,
gozem eternamente a plenitude da paz.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Oração eucarística II das missas da reconciliação
«Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus»
Celebrando o memorial da morte e Ressurreição do vosso Filho,
nós Vos oferecemos, Senhor, o sacrifício de reconciliação
que Ele nos deixou como sinal do Seu amor
e Vós confiastes às nossas mãos.
Aceitai-nos também a nós, Pai santo,
com a oblação do Vosso filho
e, neste banquete sagrado,
dai-nos o Vosso Espírito,
para que se afaste de nós toda a divisão e discórdia
e nos conserve em comunhão com o Papa Bento XVI
nosso bispo N., os bispos do mundo inteiro
e todo o povo cristão;
e assim a Igreja resplandeça no meio dos homens
como sinal de unidade e instrumento da Vossa paz.
Vós que nos reunistes à Vossa mesa
para participarmos no pão da vida e no cálice da salvação,
congregai um dia na unidade perfeita
os homens de todos os povos e línguas
com a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus,
os Apóstolos e todos os santos,
Para que, no banquete da nova Jerusalém,
gozem eternamente a plenitude da paz.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 27 de Outubro de 2010
São Lucas 13,22-30
22 Ia pelas cidades e aldeias ensinando, e caminhando para Jerusalém.23 Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu-lhes:24 «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão.25 Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, vós, estando fora, começareis a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos. Ele vos responderá: Não sei donde sois.26 Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças.27 Ele vos dirá: Não sei donde sois; “afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniquidade”.28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob, e todos os profetas no reino de Deus, e vós serdes expulsos para fora.29 Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa do reino de Deus.30 Então haverá últimos que serão os primeiros, e primeiros que serão os últimos».
22 Ia pelas cidades e aldeias ensinando, e caminhando para Jerusalém.23 Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu-lhes:24 «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão.25 Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, vós, estando fora, começareis a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos. Ele vos responderá: Não sei donde sois.26 Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças.27 Ele vos dirá: Não sei donde sois; “afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniquidade”.28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob, e todos os profetas no reino de Deus, e vós serdes expulsos para fora.29 Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa do reino de Deus.30 Então haverá últimos que serão os primeiros, e primeiros que serão os últimos».
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Boa noite!
A verdadeira oração, a que absorve todo o indivíduo, não a favorece tanto a solidão do deserto como o recolhimento interior.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 460)
Eu, enquanto tiver alento, não cessarei de pregar a necessidade primordial de ser alma de oração – sempre! – em qualquer ocasião e nas circunstâncias mais díspares, porque Deus nunca nos abandona. Não é cristão pensar na amizade divina exclusivamente como um recurso extremo. Pode parecer-nos normal ignorar ou desprezar as pessoas que amamos? Evidentemente que não. Para os que amamos dirigimos constantemente as palavras, os desejos, os pensamentos: há como que uma presença contínua. Pois, o mesmo com Deus.
Com esta busca do Senhor, toda a nossa jornada se converte numa única conversa, íntima e confiada. Afirmei-o e escrevi-o tantas vezes, mas não me importo de o repetir, porque Nosso Senhor faz-nos ver – com o seu exemplo – que este é o comportamento certo: oração constante, de manhã à noite e da noite até de manhã. Quando tudo sai com facilidade: obrigado, meu Deus! Quando chega um momento difícil: Senhor, não me abandones! E esse Deus, manso e humilde de coração, não esquecerá os nossos rogos nem permanecerá indiferente, porque Ele afirmou: pedi e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 247)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 460)
Eu, enquanto tiver alento, não cessarei de pregar a necessidade primordial de ser alma de oração – sempre! – em qualquer ocasião e nas circunstâncias mais díspares, porque Deus nunca nos abandona. Não é cristão pensar na amizade divina exclusivamente como um recurso extremo. Pode parecer-nos normal ignorar ou desprezar as pessoas que amamos? Evidentemente que não. Para os que amamos dirigimos constantemente as palavras, os desejos, os pensamentos: há como que uma presença contínua. Pois, o mesmo com Deus.
Com esta busca do Senhor, toda a nossa jornada se converte numa única conversa, íntima e confiada. Afirmei-o e escrevi-o tantas vezes, mas não me importo de o repetir, porque Nosso Senhor faz-nos ver – com o seu exemplo – que este é o comportamento certo: oração constante, de manhã à noite e da noite até de manhã. Quando tudo sai com facilidade: obrigado, meu Deus! Quando chega um momento difícil: Senhor, não me abandones! E esse Deus, manso e humilde de coração, não esquecerá os nossos rogos nem permanecerá indiferente, porque Ele afirmou: pedi e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 247)
A Tese de Doutoramento de Luís Alberto Casimiro, docente de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), recebeu prémio atribuído pelo Vaticano
O trabalho de investigação subordinado ao tema “A anunciação do Senhor na pintura Quinhentista Portuguesa” (1500-1550). Análise geométrica, iconográfica e significado iconológico” foi galardoado com o prémio anual das “Pontificie Accademie in Mariologia 2010”.
A Tese teve como orientador Científico o Professor Fausto Sanches Martins, CSsR, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Submetida à apreciação e discussão do Júri, presidido pela Professora Maria de Lurdes Correia Fernandes, Vice-Reitora da Universidade do Porto e constituído pelos Professores Vítor Serrão da Universidade de Lisboa, Nelson Correia Borges da Universidade de Coimbra, Natália Marinho Ferreira-Alves, Joaquim Jaime Ferreira-Alves, Agostinho Marques Araújo, Fausto Sanches Martins e Lúcia Cardoso Rosas da Universidade do Porto, foi aprovada, por unanimidade, em provas públicas, que decorreram no edifício da Faculdade de Letras do Porto, no dia 30 de Março de 2005.”
Dividido em dois volumes, num total de 2144 páginas, trata, de forma inédita, o tema da Anunciação na pintura portuguesa, na primeira metade do século XVI. O autor procura comprovar a existência de um esquema geométrico de composição que esteve na génese estrutural das pinturas, o qual terá sido utilizado, também, com a finalidade de reforçar a mensagem subjacente ao tema. Para tal, propõe a aplicação do que designou por “Método Geométrico”, como complemento do “Método Iconográfico e Iconológico”, desenvolvido por Erwin Panofsky.
Luís Alberto Casimiro, começa por esclarecer as questões teológicas mais importantes que se prendem com o tema da Anunciação. Para isso, analisa a perícopa do Evangelho de S. Lucas e as suas relações com certas passagens do Antigo Testamento; expõe comentários e sermões dos Padres da Igreja; sintetiza um estudo sobre angelologia, completamente inédito entre nós, bem como apresenta diversas reflexões dos teólogos do Renascimento. Neste debruçar-se sobre as fontes foram, também, incluídos vários textos apócrifos do Antigo e do Novo Testamento, bem como escritos de importantes figuras da Igreja com destaque para S. Tomás de Aquino e S. Bernardo de Claraval. A finalidade desta primeira fase era esclarecer a variedade e complexidade dos elementos simbólicos presentes nas pinturas, permitindo, pois, uma análise iconográfica mais aprofundada.
Numa segunda etapa, é explicado o modo como se pretende utilizar o “Método Geométrico”. Para tal efectua um estudo sobre a perspectiva linear, as suas origens e as respectivas leis internas, apresentando e analisando os tratados mais importantes do Renascimento relacionados com a perspectiva. É desenvolvido, de forma exaustiva, um estudo sobre os rectângulos, usados como «marco» das pinturas, e as regras geométricas que permitem definir, no seu interior, um conjunto variado de linhas de força e de espaços privilegiados, tal como eram entendidos na época em estudo. Assim, se garante o necessário rigor científico na aplicação das respectivas leis geométricas sobre as pinturas.
A utilização desta metodologia sobre as cerca de 50 pinturas portuguesas da Anunciação da primeira metade do século XVI, veio comprovar o conhecimento das leis da perspectiva por parte dos pintores bem como a tese da existência de um esquema geométrico de composição, em muitas pinturas analisadas, confirmando, portanto, a sua utilização como forma de proporcionar os diversos elementos pictóricos e reforçar a respectiva mensagem iconográfica.
Trata-se, pois, de uma obra de grande valor para a Historiografia da Arte Portuguesa não só pelo facto de analisar exaustivamente a iconografia da Anunciação, mas porque introduz, nesse estudo, a vertente geométrica, numa dimensão nunca antes ensaiada.
O Professor Luís Alberto Casimiro é natural de Vilar Formoso, Guarda, frequentou o curso de Engenharia Electrotécnica e de Computadores na FEUP, licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Actualmente é professor auxiliar convidado da FLUP e regente das disciplinas de Iconografia, História da Pintura em Portugal, História da Arte e Cultura I e História Urbana.
O prémio será entregue pelo Secretário de Estado, Sua Eminência o Cardeal Tarcisio Bertone, durante uma sessão pública das Academias Pontifícias no dia 16 de Dezembro, pelas 17h, na Aula Magna do “Pontificio Consiglio della Cultura".
Imagem: Anunciação. Jorge Afonso (atr. 1520-1525)
Museu de Setúbal/ Convento de Jesus
Justificação Geométrica para a colocação e dimensão da auréola da Pomba do Espírito Santo
(Fonte: site ‘noticia.up.pt’ em http://noticias.up.pt/catalogo_noticias.php?ID=5938&intSelectedMenu=4)
A Tese teve como orientador Científico o Professor Fausto Sanches Martins, CSsR, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Submetida à apreciação e discussão do Júri, presidido pela Professora Maria de Lurdes Correia Fernandes, Vice-Reitora da Universidade do Porto e constituído pelos Professores Vítor Serrão da Universidade de Lisboa, Nelson Correia Borges da Universidade de Coimbra, Natália Marinho Ferreira-Alves, Joaquim Jaime Ferreira-Alves, Agostinho Marques Araújo, Fausto Sanches Martins e Lúcia Cardoso Rosas da Universidade do Porto, foi aprovada, por unanimidade, em provas públicas, que decorreram no edifício da Faculdade de Letras do Porto, no dia 30 de Março de 2005.”
Dividido em dois volumes, num total de 2144 páginas, trata, de forma inédita, o tema da Anunciação na pintura portuguesa, na primeira metade do século XVI. O autor procura comprovar a existência de um esquema geométrico de composição que esteve na génese estrutural das pinturas, o qual terá sido utilizado, também, com a finalidade de reforçar a mensagem subjacente ao tema. Para tal, propõe a aplicação do que designou por “Método Geométrico”, como complemento do “Método Iconográfico e Iconológico”, desenvolvido por Erwin Panofsky.
Luís Alberto Casimiro, começa por esclarecer as questões teológicas mais importantes que se prendem com o tema da Anunciação. Para isso, analisa a perícopa do Evangelho de S. Lucas e as suas relações com certas passagens do Antigo Testamento; expõe comentários e sermões dos Padres da Igreja; sintetiza um estudo sobre angelologia, completamente inédito entre nós, bem como apresenta diversas reflexões dos teólogos do Renascimento. Neste debruçar-se sobre as fontes foram, também, incluídos vários textos apócrifos do Antigo e do Novo Testamento, bem como escritos de importantes figuras da Igreja com destaque para S. Tomás de Aquino e S. Bernardo de Claraval. A finalidade desta primeira fase era esclarecer a variedade e complexidade dos elementos simbólicos presentes nas pinturas, permitindo, pois, uma análise iconográfica mais aprofundada.
Numa segunda etapa, é explicado o modo como se pretende utilizar o “Método Geométrico”. Para tal efectua um estudo sobre a perspectiva linear, as suas origens e as respectivas leis internas, apresentando e analisando os tratados mais importantes do Renascimento relacionados com a perspectiva. É desenvolvido, de forma exaustiva, um estudo sobre os rectângulos, usados como «marco» das pinturas, e as regras geométricas que permitem definir, no seu interior, um conjunto variado de linhas de força e de espaços privilegiados, tal como eram entendidos na época em estudo. Assim, se garante o necessário rigor científico na aplicação das respectivas leis geométricas sobre as pinturas.
A utilização desta metodologia sobre as cerca de 50 pinturas portuguesas da Anunciação da primeira metade do século XVI, veio comprovar o conhecimento das leis da perspectiva por parte dos pintores bem como a tese da existência de um esquema geométrico de composição, em muitas pinturas analisadas, confirmando, portanto, a sua utilização como forma de proporcionar os diversos elementos pictóricos e reforçar a respectiva mensagem iconográfica.
Trata-se, pois, de uma obra de grande valor para a Historiografia da Arte Portuguesa não só pelo facto de analisar exaustivamente a iconografia da Anunciação, mas porque introduz, nesse estudo, a vertente geométrica, numa dimensão nunca antes ensaiada.
O Professor Luís Alberto Casimiro é natural de Vilar Formoso, Guarda, frequentou o curso de Engenharia Electrotécnica e de Computadores na FEUP, licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Actualmente é professor auxiliar convidado da FLUP e regente das disciplinas de Iconografia, História da Pintura em Portugal, História da Arte e Cultura I e História Urbana.
O prémio será entregue pelo Secretário de Estado, Sua Eminência o Cardeal Tarcisio Bertone, durante uma sessão pública das Academias Pontifícias no dia 16 de Dezembro, pelas 17h, na Aula Magna do “Pontificio Consiglio della Cultura".
Imagem: Anunciação. Jorge Afonso (atr. 1520-1525)
Museu de Setúbal/ Convento de Jesus
Justificação Geométrica para a colocação e dimensão da auréola da Pomba do Espírito Santo
(Fonte: site ‘noticia.up.pt’ em http://noticias.up.pt/catalogo_noticias.php?ID=5938&intSelectedMenu=4)