sábado, 21 de novembro de 2009

Em nome da família humana (Editorial)

Uma denúncia clara e realista de uma situação intolerável: cresce o número de quem sofre a fome, mas não se toma consciência disso. É Bento XVI quem fala nestes termos na FAO, o organismo das Nações Unidas que se ocupa da alimentação e da agricultura o qual reuniu uma cimeira mundial sobre a segurança alimentar. Com um discurso pelo qual o bom senso deveria demonstrar interesse e respostas concretas, pois provém de uma autoridade para a qual olham com confiança muitíssimas pessoas em todas as partes do planeta, também fora do âmbito da Igreja católica.

Em continuidade com a encíclica Caritas in veritate e com o ensinamento dos seus predecessores, o Papa repete que o drama da pobreza do qual "a fome é o sinal mais cruel e concreto" não depende do aumento da população. Este é um dado adquirido e é negado apenas por motivações ideológicas ou pela defesa de interesses e privilégios. Já Paulo VI o disse nas duas encíclicas irmãs em defesa da vida humana (Populorum progressio e Humanae vitae), depois repetiu-o várias vezes João Paulo II e hoje reafirma-o o seu sucessor, encorajado também por um consenso que agora começa a difundir-se até nos organismos internacionais.

O longo discurso do Papa merece atenção porque é realista. Interpela sobretudo as autoridades civis e os componentes da Comunidade internacional. E fá-lo com um olhar lúcido que vê "a debilidade dos actuais mecanismos da segurança alimentar" e sugere mudanças. Em nome da Igreja católica como fez Paulo VI em 1965, quando pela primeira vez um Papa falou diante dos representantes de todos os povos da terra e sem pretensão alguma de interferir nas opções políticas.

Ou seja, em nome de uma realidade mundial preocupada unicamente com a defesa de cada pessoa humana. E o critério da "pertença comum à família humana universal" é o único ressaltou com vigor Bento XVI em nome do qual "se pode exigir que cada povo, e portanto cada país, seja solidário". Com um apelo, portanto, à razão que impõe com urgência uma mudança na agenda internacional: pondo fim à escandalosa destruição de géneros alimentares, modificando os mecanismos das ajudas internacionais e da cooperação, redesenhando as próprias relações entre as Nações e voltando a olhar com atenção para o mundo rural, tutelando o meio ambiente.

Podemos perguntar-nos se o raciocínio lúcido e concreto de Bento XVI será ouvido, se as suas palavras serão consideradas. Talvez muitos as ignorem e neste aspecto é fundamental o papel da media internacional e outros recorrerão aos estereótipos de uma Igreja católica obscurantista face a uma presumível superpopulação mundial. Mas não será fácil: de facto, o Papa reafirmou que a Igreja é "respeitadora do saber e dos resultados das ciências, assim como das opções determinadas pela razão". É em nome da razão, assim como em nome da fé, que ele fala.

Giovanni Maria Vian - Director


(© L'Osservatore Romano - 21 de novembro de 2009)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
A oração, 25; GCS 3, 356 (a partir da trad. do breviário)

«Venha o Teu Reino» (Mt 6, 10)

O reino do pecado é inconciliável com o reino de Deus. Portanto se queremos que Deus reine sobre nós, «que o pecado não reine mais no vosso corpo mortal». Mas «crucifiquemos os nossos membros no que toca à prática de coisas da terra», demos frutos do Espírito. Assim, como num paraíso espiritual, o Senhor passeará em nós, reinando sozinho com o Seu Cristo. Este será entronado em nós «à direita do Todo-Poderoso» que desejamos receber até que todos os Seus inimigos presentes em nós «se tornem estrado para os Seus pés» e seja expulso para longe «todo o principado, toda a dominação e poder».

Tudo isto pode acontecer em cada um de nós até que seja destruído «o último inimigo [...]: a morte» e Cristo diga em nós: «Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» Por isso, desde agora, que tudo o que é «corruptível» em nós se torne santo e «se revista de incorruptibilidade» e o que é «mortal» [...] se «revista da imortalidade» do Pai. Assim, Deus reinará sobre nós e estaremos desde já na alegria do novo nascimento e da ressurreição.

(Referências bíblicas: Rom 6, 12; Col 3, 5; Gn 3, 8; Mt 26, 64; Sl 110, 1; 1Cor 15, 24.26.55.53)

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 22 de Novembro de 2009


São João 18,33-37

Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és rei dos judeus?»
Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?»
Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.»
Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Bento XVI recebeu neste sábado o Primaz Anglicano


Vídeo em espanhol

Este sábado, ao fim da manhã, depois do encontro com os artistas, na Capela Sistina, Bento XVI recebeu em audiência privada o arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, o Primaz da Comunhão Anglicana.

Um colóquio cordial em que foram abordados os desafios que se apresentam a todas as comunidades cristãs neste início de milénio e a necessidade de promover formas de colaboração e de testemunho comum para enfrentar aqueles desafios.

Falou-se também dos últimos acontecimentos que dizem respeito às relações entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana, recordando a vontade comum de prosseguir e consolidar as relações ecuménicas entre Católicos e Anglicanos.

Nos próximos dias reunir-se-á a Comissão encarregada de preparar a terceira fase do diálogo teológico internacional entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana.


(Fonte: site Radio Vaticana)

"Recordai-vos que sois os guardiães da beleza no mundo! A fé nada tira ao vosso génio, à vossa arte”


Vídeo em espanhol

Um “convite à amizade, ao diálogo, à colaboração”: foi com estas palavras que Bento XVI definiu o sentido do seu encontro com os Artistas, na Capela Sistina, neste sábado de manhã. Uns 250 artistas, “de países, culturas e religiões diversas, e porventura até mesmo distantes de experiências religiosas”, mas todos “desejosos de manter viva uma comunicação com a Igreja Católica, sem restringir os horizontes da existência à mera materialidade, a uma visão redutiva e banalizante”: pintores e escultores, arquitectos, escritores e poetas, compositores e cantores, e ainda artistas do mundo do cinema, do teatro, da dança, da fotografia.

“Com este encontro desejo exprimir e renovar a amizade da Igreja com o mundo da arte, uma amizade consolidada no tempo, pois o Cristianismo, desde as suas origens, bem compreendeu o valor das artes, utilizando sapientemente as suas multiformes linguagens para comunicar a sua imutável mensagem de salvação”.

Este encontro – recordou Bento XVI – tem lugar a dez anos da Carta que João Paulo II dirigiu aos Artistas, em vésperas do Grande Jubileu do ano 2000. E há 25 anos o mesmo Papa Wojtyla proclamou padroeiro dos artistas o Beato Angélico, como “um modelo de perfeita sintonia entre fé e arte”. Finalmente, e sobretudo, com o encontro de hoje se recorda o “histórico acontecimento” de Maio de 1964, há quarenta e cinco anos, quando o Papa Paulo VI promoveu um idêntico encontro com os artistas, na mesma Capela Sistina, “para reafirmar a amizade entre a Igreja e as artes”.

“Naquela circunstância, Paulo VI assumiu o compromisso de ‘restabelecer a amizade entre a Igreja e os artistas’, e pediu-lhes que fizessem seu [esse empenho], partilhando-o, analisando com seriedade e objectividade os motivos que tinham perturbado tal relação, e assumindo cada um, com coragem e paixão, a responsabilidade de um renovado e aprofundado itinerário de conhecimento e de diálogo, em vista de uma autêntico ‘renascimento’ da arte, no contexto de um novo humanismo”.

A profunda ligação entre beleza e esperança – sublinhou Bento XVI – constituía também o núcleo essencial da sugestiva Mensagem que Paulo VI dirigiu aos artistas no encerramento do Concílio Ecuménico Vaticano II, a 8 de Dezembro de 1965. “A vós todos – proclamou então solenemente – a Igreja do Concílio diz com a nossa voz: se sois amigos da verdadeira arte, sois nossos amigos”. E acrescentava ainda Paulo VI, na mensagem aos artistas, na conclusão do Vaticano II, há 44 anos:

“Este mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não soçobrar no desespero. É a beleza, como a verdade, que infunde alegria no coração dos homens, é aquele fruto precioso que resiste ao desgaste do tempo, que une as gerações e as faz comunicar na admiração. E isto graças às vossas mãos… Recordai-vos que sois os guardiães da beleza no mundo”.

Bento XVI recordou que “infelizmente o momento actual está marcado, não só por fenómenos negativos a nível social e económico, mas também por um enfraquecimento da esperança, por uma certa desconfiança nas relações humanas, razão por que crescem os sinais de resignação, de agressividade, de desespero”. Ora, interrogou-se o Papa, “o que é que pode restituir entusiasmo e confiança, o que é que pode encorajar o espírito humano a reencontrar o caminho, a elevar o olhar sobre o horizonte, a sonhar uma vida digna da sua vocação, senão a beleza?” Neste contexto, Bento XVI recordou que “uma função essencial da verdadeira beleza, já evidenciada por Platão, consiste em comunicar ao homem uma espécie de ‘choque’ que o faz sair de si mesmo, o arranca à resignação, ao acomodamento ao quotidiano, o faz até mesmo sofrer, como um dardo que o fere, mas precisamente por isso o ‘desperta’, abrindo-lhe novamente os olhos do coração e da mente, dando-lhe asas, impulsionando em direcção ao alto”.

“A beleza, desde a que se manifesta no cosmos e na natureza àquela que se exprime através das criações artísticas, precisamente pelas sua característica de abrir e alargar os horizontes da consciência humana, de a lançar para além de si mesma, de a fazer debruçar-se sobre o abismo do Infinito, pode-se tornar um caminho em direcção ao Transcendente, ao Mistério último, em direcção a Deus”.

“Em todas as suas expressões, a arte, no momento em que se confronta com as grandes interrogações da existência, com os temas fundamentais de que deriva o sentimento do viver, pode assumir uma valência religiosa e transformar-se num percurso de profunda reflexão interior e de espiritualidade” – sublinhou ainda o Papa, que evocou a investigação teológica desenvolvida por Hans Urs von Balthasar na sua grande obra “Gloria. Uma estética teológica”, onde escreve nomeadamente: “A via da beleza conduz-nos a captar o Todo no fragmento, o Infinito no finito, Deus na história da humanidade”.

Simone Weil escrevia a este propósito: ‘Em tudo aquilo que suscita em nós o sentimento puro e autêntico do belo, está realmente a presença de Deus. Existe como que uma espécie de incarnação de Deus no mundo, cujo sinal é a beleza. O belo é a prova experimental de que a incarnação é possível. É por isso que toda a arte de primeira ordem é, pode sua essência, religiosa”.

E o Papa concluiu com “um cordial, amistoso e apaixonado apelo”:

“Vós sois guardiães da beleza; vós tendes, graças ao vosso talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e colectiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do empenho humano…
Sede também vós, através da vossa arte, anunciadores e testemunhas de esperança, para a humanidade!”

Bento XVI convidou os artistas presentes na Capela Sistina a “não ter medo de se confrontarem com a nascente primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós (disse), se sente peregrino no mundo e na história em direcção à Beleza infinita!”

“A fé nada tira ao vosso génio, à vossa arte, pelo contrário, exalta-os e alimenta-os, encoraja-os a superar o limiar e a contemplar com olhos comovidos e fascinados a meta última e definitiva, o sol sem ocaso que ilumina e torna belo o presente”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937

Na noite de 21 para 22 de 1937, faz agora 70 anos, Nossa Senhora quis oferecer a São Josemaría um sinal visível de que o acompanhava naqueles dias – tão difíceis - da passagem dos Pirinéus: uma rosa de madeira estofada, que provavelmente teria feito parte de algum dos altares da igreja junto da qual tinha passado a noite. “Unamo-nos, escreve o Prelado do Opus Dei, especialmente ao nosso Fundador nesta efeméride, com uma profunda gratidão a Deus e à nossa Mãe, pela sua constante protecção sobre a Igreja, sobre a Obra, sobre cada um de nós”.

Na fotografia, a rosa de madeira estofada que São Josemaría encontrou na igreja – totalmente destruída por dentro – em Pallerols. Muito provavelmente pertencia ao retábulo de uma imagem de Nossa Senhora do Rosário que existia na igreja antes da guerra civil espanhola. Em 1936 atiraram todas as imagens para o campo e queimaram-nas, a rosa deve ter sido um dos poucos restos desse retábulo.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/21-11-5)

Nota: amanhã dia 22 este acontecimento será desenvolvido com uma fotografia da rosa oferecida pela Nossa Mãe ao Sacerdote Josemaría Escrivá

Apresentação de Nossa Senhora no Templo

A memória da apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria tem importância, não só porque nela é comemorado um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu como Mãe do seu Filho e como Mãe da Igreja, nem só porque nesta apresentação de Maria lembra-se a apresentação de Cristo (ou, melhor, de todos os cristãos) ao Pai celeste , mas também porque ela constitui um gesto concreto de ecumenismo, de diálogo com os nossos irmãos do Oriente. Isto salta à vista seja pela nota de comentário dos redactores do novo calendário, seja pela nota da Liturgia das Horas, que diz: "Neste dia da dedicação (543) da Igreja de Nossa Senhora, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos do Oriente, aquela dedicação que Maria fez de si mesma a Deus, logo desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça tinha sido repleta na sua Imaculada Conceição."

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Paciano de Barcelona (? – c. 390), bispo
Homilia sobre o baptismo, 6-7; PL 13, 1093 (a partir da trad. do breviário)

«Deus não é Deus de mortos, mas de vivos»

«Assim como trouxemos a imagem do homem da terra, assim também levaremos a imagem do homem celeste; [porque] o primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo vem do céu» (1Cor 15,49.47). Se assim agirmos, meus bem-amados, não morreremos no futuro. Mesmo que o nosso corpo se dissolva, viveremos em Cristo, conforme Ele afirma: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá» (Jo 11, 25). Estamos certos, segundo o testemunho do próprio Senhor, de que Abraão, Isaac, Jacob e todos os santos estão vivos. Porque é acerca deles que o Senhor diz: «Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos» (Lc 20,38). E o apóstolo Paulo diz, falando de si próprio: «É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro. [...] Tenho o desejo de partir e de estar com Cristo» (Fil 1, 21.23). Diz ainda: «Estamos sempre confiantes e conscientes de que, permanecendo neste corpo, vivemos exilados, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não pela visão» (2Cor 5, 6-7). Eis aquilo em que acreditamos, irmãos bem-amados. Aliás, o apóstolo diz também: «E se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1Cor 15,19).

A vida neste mundo, como vedes, é igual para os animais, as feras, os pássaros, e para nós próprios, e pode até ser mais longa para eles. Mas o que é próprio do homem, é o que Cristo nos deu pelo Seu Espírito, e que é a vida sem fim, sob condição de não voltarmos a pecar: «É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rom 6, 23).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de Novembro de 2009

São Lucas 20,27-40

Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão.
Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo,
depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos.
Finalmente, morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.»
Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.»
E já não se atreviam a interrogá-Lo sobre mais nada.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)