terça-feira, 20 de outubro de 2009
Para breve a publicação de uma Constituição Apostólica de Bento XVI para o acolhimento de grupos de fiéis e pastores anglicanos
A Santa Sé prepara-se, com uma legislação apropriada, para acolher na Igreja Católica fiéis, padres e bispos Anglicanos que o vinham solicitando desde há tempos. A informação foi fornecida e esclarecida esta manhã, no Vaticano, numa conferência de imprensa presidida pelo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal William Levada. Será proximamente publicada uma Constituição Apostólica que clarificará todos os aspectos doutrinais e canónicos. Naturalmente que estes anglicanos aceitam o Catecismo da Igreja Católica e o ministério petrino.
Segundo o cardeal Levada, as medidas agora adoptadas pretendem dar resposta a “numerosas solicitações” de fiéis e pastores anglicanos de diversas partes do mundo “que desejam entrar na comunhão plena e visível” com a Igreja Católica. Desta iniciativa foi posta ao corrente a Comunhão Anglicana, na pessoa do seu presidente, o arcebispo de Cantuária, que exprimiu parecer positivo. Serão instituídos Ordianriatos pessoais, nos diferentes países onde se tornar necessário, do qual dependerão directamente estes grupos à maneira do que se passa com os Ordianriatos castrenses (dos capelães militares) e como o próprio Opus Dei. Estas comunidades anglicanas integradas na Igreja Católica conservarão o seu património espiritual e litúrgico anglicano e o seu prelado pessoal poderá ser escolhido de entre o clero anglicano entretanto ordenado na Igreja Católica. A Constituição Apostólica contempla a possibilidade de ordenação como padres católicos de clérigos anglicanos mesmo casados (como vinha já acontecendo, desde 1982, em variados casos, por disposição de João Paulo II). Tal não sucederá porém, para o exercício do episcopado, no caso dos bispos anglicanos casados, e isso – explicou o cardeal Levada – por razões históricas e teológicas, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa.
Este passo pode e deve ser visto como um progredir no caminho da concretização daquela plena e visível comunhão na única Igreja de Cristo, que é um dos principais objectivos do movimento ecuménico. A Igreja Católica permanece plenamente empenhada no seu diálogo ecuménico com a Comunhão Anglicana, nomeadamente através da actividade do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos – assegura o Cardeal Levada.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Um gigantesco "SIM" à vida
Mais de dois milhões de pessoas reuniram-se em Madrid, sábado passado, 17 de Outubro, na maior manifestação a favor da vida, da mulher e da maternidade jamais realizada na Espanha.
Sob o lema “Toda vida tem valor”, as 40 associações civis que, unidas, convocaram a manifestação, expressaram desacordo diante da aprovação do projecto da nova "lei do aborto" espanhola que, se aprovada, seria uma das mais agressivas leis abortistas da Europa.
A partir do cenário montado na Porta de Alcalá, em Madrid, sucederam-se testemunhos e discursos a favor da vida, entre os quais se destacaram as palavras de Eduardo Verástegui, o famoso protagonista do filme “Bella”:
O ponto alto da tarde foi a leitura de um Manifesto em defesa da vida, da mulher e da maternidade.
O acto foi encerrado com as palavras de Benigno Blanco, presidente do Foro Espanhol da Família, com uma mensagem de alento e de esperança.
“Toda vida tem valor”, a vida do bebé não nascido, a vida da mãe grávida e a vida do pai responsável pela gravidez. “Toda vida tem valor” é a mensagem deste alegre dia em Madrid.
“Estamos aqui para celebrar a cultura à vida. Hoje, aqui em Madrid 2009 no dia da vida vamos vencer o aborto, porque o aborto já está vencido. Esta lei já está falida. Viemos aqui para festejar. Porque a sociedade está contra o aborto. A sociedade vota a favor da vida”.
“Estamos aqui para gritar um SIM gigante à vida. Para gritar um SIM gigante à maternidade, às mulheres, porque queremos dizer ao governo e à sociedade espanhola que não queremos o aborto”.
“Tem que gritar mais alto do que nunca para que todo o mundo escute o que hoje está pendente em Madrid, que os pais querem defender nossos futuros filhos e que à surpresa de uma gravidez inesperada não queremos acrescentar o trauma de um aborto”.
“Em matéria de aborto, proteger o não nascido como a qualquer outro ser humano e proteger sempre a mulher para que nunca se veja obrigada a abortar".
“Todos os aqui presentes expressamos um compromisso público com a defensa da vida e da que vai nascer e com o apoio solidário da mulher grávida. Compromisso que vamos levar em forma de vida a todos os rincões da Espanha”.
“Muito obrigada a todos e um gigantesco SIM à vida”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Eu leio e ouço a Bíblia todos os dias e tu?
No que se refere ao Antigo Testamento, que não leio tão assiduamente, tenho um particular gosto em ler trechos dos Livros Sapienciais, mas os que compõem o Pentateuco (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio) se devidamente contextualizados, são sempre uma fonte de inspiração e permitem-nos louvar e sentir mais próximos de Deus Nosso Senhor e Criador.
Tenho todavia a consciência, e não se trata de falsa humildade, que a minha preparação é rudimentar e que tenho enormíssimas carências a nível de preparação escolástica, mas a Fé e a capacidade de discernimento que o Senhor me ofereceu, permitem-me, certamente que com erros de interpretação, a amá-Lo cada vez mais e mais.
Permitam-me a sugestão, e procurem ler e meditar todos os dias um pouquinho (cinco minutos) da Bíblia e verão que todos os dias serão surpreendidos, mesmo quando já é a enésima vez que lêem certa passagem.
Votos de boa leitura!
JPR
Quem dizes tu que Eu Sou?
«Quem dizes tu que Eu sou?»,
perguntas-me Tu Senhor,
com os Teus olhos fixos nos meus
com esse Teu jeito de amor.
Eu olho-Te então também
e receoso da resposta,
pouco forte e convicta,
respondo-Te muito baixinho:
«Tu és o Filho de Deus,
o meu Deus e meu Senhor.»
Mas Tu olhas-me outra vez,
e com redobrado amor,
perguntas-me novamente:
«Mas quem foi que to revelou?
Foi Meu Pai que está no Céu,
ou foi o teu coração,
que procura a Verdade?»
E eu pequenino respondo-Te,
a voz como num fio,
não fosses Tu ouvir-me:
«Ó Senhor,
eu sou tão fraco!
Como querias Tu meu Senhor
que eu sozinho pudesse,
saber assim toda a Verdade?
Que Tu és o Filho de Deus,
o Messias enviado,
o meu Deus e meu Senhor
que na Cruz crucificado,
se entregou por mim,
por todos nós,
só por simples e puro amor.»
Abre-se o Teu sorriso,
aliás nunca fechado,
e é um sol,
uma luz resplandecente,
que me atinge em todo o ser.
Aclara-se-me então a voz,
torna-se mais forte a fé,
perco o medo o temor,
e grito mais alto que o mundo,
por cima da criação,
com esta voz que Tu enches:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
nascido e feito Homem,
em tudo igual a nós,
excepto no pecado.
Que se entregou por amor,
numa Cruz crucificado,
trespassado o coração,
pela maldade dos homens.
E que tendo sido morto
por fim foi sepultado,
para ressuscitar glorioso,
vencida que foi a morte,
vencido que foi o pecado.
Mas que ficou entre nós,
na humildade do Pão,
para ser alimento e vida,
dos que buscam salvação.»
E nada nem ninguém,
mesmo culto e inteligente,
pode negar e mudar,
esta verdade tão simples,
que nos fala ao coração,
por Ele em todos criado:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
Palavra de eternidade
que nos conduz ao amor
e encerra toda a Verdade.»
Joaquim Mexia Alves
Monte Real, 19 de Outubro de 2009
(Agradecimento: ‘Infovitae’)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/20-10-5)
Cardeal Arcebispo de Madrid compara o aborto ao holocausto nazi: 'O Estado não é dono da vida'
"Não se pode jogar com o direito à vida", porque "a vida é pertença de Deus", e não se pode argumentar que "o Estado é seu proprietário." Dois dias depois da manifestação antiabortista em Madrid, o Cardeal Rouco Varela, presidente da Conferência Episcopal Espanhola, quer projectar o sucesso da mesma.
Daí que tenha aproveitado a abertura dos cursos de formação permanente para sacerdotes, justamente com o lema "A Família e a Vida", para reafirmar, uma vez mais, a sua condenação total e radical da "cultura da morte". Na sua opinião, "a actualidade obriga-nos repensar o passado, aprendendo as lições da história e a constatar que não se pode jogar com o direito à vida, e menos ainda que o Estado seja o proprietário desse direito".
Citou o exemplo concreto da primeira metade do século XX. "Essa maneira de lidar com a vida terminou na Segunda Guerra Mundial, que é provavelmente o capítulo na história de toda a humanidade, em que ocorreram mais milhões de mortes, porque os homens se dedicaram a matar outros homens".
Portanto, para o Cardeal de Madrid, defender como fazem os secularistas, que o Estado possui o direito à vida significa "começar a descer um declive que não se sabe aonde nos poderá levar."
"Vamos impedir que nos empurrem por esse declive", insistiu o Cardeal. E para consegui-lo pediu aos padres que são "testemunhas do Senhor e mestres do mistério de Cristo, que ajudam os fiéis, para que todos, partindo de uma boa reflexão teológica, do bom pensamento filosófico e cultural, afirmemos que a vida só pertence a Deus, a cada um de nós e a todos nós ".
Àqueles que criticam sua atitude beligerante perante o Governo, Rouco disse: "A Igreja responde a um dos desafios e dos problemas mais graves que afectam a sociedade do nosso tempo, de forma muito mais vital e entranhada na nossa existência diária do que posamos imaginar... considerando o contexto da experiência quotidiana das famílias."
Total satisfação
Nos ambientes eclesiásticos espanhóis, e especialmente no Arcebispado de Madrid, respira-se um clima de satisfação que alguns chegam a descrever como "euforia". Primeiro, pelo grande sucesso da manifestação contra o aborto. Em segundo lugar e sobretudo, porque ficou provado que os leigos são capazes de se unir e levar os católicos à rua, não sendo necessário que sejam os Bispos carregar a bandeira. A Igreja Católica registou, que em Espanha foi virada a página do catolicismo envergonhado e que os crentes estão dispostos a demonstrar a sua fé publicamente.
Está especialmente feliz Cardeal Rouco, porque há anos que vem apostando em alguns dos líderes dos movimentos católicos mais comprometidos. E "viu frutificar a sua aposta”, como se diz nos círculos eclesiásticos de Madrid. Entre os líderes leigos da Igreja Católica, surgem extremamente reforçados, o triunvirato composto por Benigno Blanco, presidente do Fórum da Família, Alfredo Dagnino, presidente da Associação Católica de Propagandistas e do CEU, e Arsuaga Ignacio, Presidente da Plataforma HazteOir. Rouco já tem o seu "braço longo" e três "capitães de Deus".
(Fonte: ‘El Mundo’ online AQUI com tradução e adaptação de JPR)
Dar uma nova esperança a África
Desenvolver uma nova forma de colaboração com África. Sobre este tema realizou-se no Capitólio, em Roma, um encontro público organizado em colaboração com a Secretaria do Sínodo, a Rádio Vaticano e a Comunidade de Santo Egídio, nos dias em que se realiza o Sínodo dos Bispos para África.
O Padre Federico Lombardi, director-geral da Rádio Vaticano, introduzindo os trabalhos destacou como hoje sejam necessárias diversas formas de parceria. Sobre os temas da formação, do desenvolvimento económico e de novas formas de cooperação capazes de impulsionar e dar voz à sociedade civil, falaram diversos bispos africanos, entre os quais Polycarp Pengo, da Tanzânia, e expoentes de organismos, instituições e movimentos, como o sub-director-geral da FAO, e Mons. Matteo Zuppi, da comunidade de Santo Egídio.
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
12º Sermão sobre Salmo 118; CSEL 62, 258 (a partir da trad. Solesmes, Lectionnaire, t. 3, p. 1033 rev.)
«Para lhe abrirem a porta quando ele chegar e bater»
O Verbo sacode o preguiçoso e desperta o dorminhoco. Com efeito, Aquele que vem bater à porta quer sempre entrar. Mas depende apenas de nós que entre ou não, que Se demore ou não. Que a tua porta esteja aberta Àquele que vem; abre a tua alma, alarga as capacidades do teu espírito, a fim de descobrires a riqueza da simplicidade, o tesouro da paz, a doçura da graça. Dilate-se o teu coração; corre ao encontro do sol da luz eterna que «ilumina todo o homem» (Jo 1, 9). É certo que esta luz verdadeira brilha para todos; mas se alguém fecha as suas janelas, privar-se-á da luz eterna.
Por conseguinte, até Cristo permanece de fora, se fechares a porta da tua alma. Certamente que poderia entrar, mas não quer introduzir-Se à força, não quer forçar quem O recusa. Nascido da Virgem, saído do seu seio, irradia todo o universo, a fim de resplandecer para todos. Os que desejam receber a luz que brilha com um esplendor perpétuo acolhem-No; nenhuma noite virá impedi-Lo. Com efeito, o sol que vemos cada dia cede o lugar às trevas da noite; mas o Sol da justiça (Mal 3, 20) não conhece ocaso, porque a Sabedoria não é vencida pelo mal.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 20 de Outubro de 2009
«Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas.
Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor ao voltar da boda, para lhe abrirem a porta quando ele chegar e bater.
Felizes aqueles servos a quem o senhor, quando vier, encontrar vigilantes! Em verdade vos digo: Vai cingir-se, mandará que se ponham à mesa e há-de servi-los.
E, se vier pela meia-noite ou de madrugada, e assim os encontrar, felizes serão eles.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)